Autor Tópico: Tópico sobre Educação  (Lida 33644 vezes)

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Offline Magyar

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Tópico sobre Educação
« Online: Novembro 09, 2011, 05:27:05 pm »
Não é de hoje que se fala que, para resolver grande partes do problema de uma sociedade, basta investir em educação. Porém, a mesma sofre de paradigmas que ainda não acompanham o desenvolvimento tecnológico, mudanças de valores de uma sociedade, dentre outros.

Minha proposta desse tópico é discutir sobre o que poderia ser feito para melhorar a educação em si. Não só infraestrutura, aumento do salário dos professores, mas também em alternativas mais amplas, como didática, informática na educação, inclusão/exclusão de matérias, carga horária etc.

O que poderia e deveria mudar no modelo atual de educação para um melhor desenvolvimento dos cidadãos? Quais matérias seriam dispensáveis? Quais seriam essenciais? O que poderia ser incluso? Qual deveria ser o máximo de aluno por sala de aula para um melhor aproveitamento? Qual duração de aula?

Assim que tiver tempo (e disposição) pretendo montar o que, ao meu ver, seria um modelo ideal de educação (respondendo a maioria das questões acima). Por isso gostaria de juntar as idéias dos demais spellianos, visto que muitos trabalham na área e podem opinar cada um com o seu ponto de vista. Penso também em focar meu TCC  nisso (ano que vem) e quem tiver algum material disponível, poderia compartilhar aqui, se possível.

Creio ser um assunto pertinente, porque é fácil falar, por exemplo, que você precisa comprar um carro... o difícil é correr atrás dos orçamentos para um que se encaixe a sua pessoa, no preço mais acessível.

Então fica aqui esse tópico. O que vocês acham que seria o ideal de investimentos em educação no Brasil, para uma melhora significativa futuramente?

EDIT: segue um conto sobre o tema: http://spellrpg.net/home/contos/mundo-da-razao-(repostagem)/new/#new
« Última modificação: Novembro 09, 2011, 05:43:47 pm por Magyar »
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Offline Metal Sonic

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #1 Online: Novembro 09, 2011, 05:45:30 pm »
Será que dar mais poder aos professores? Porque atualmente é um desrespeito tremendo dos alunos e pais aos nossos profissionais da educação...
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #2 Online: Novembro 09, 2011, 07:48:50 pm »
Vídeo obrigatório sobre o assunto:

Vendo meus mangás
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #3 Online: Novembro 10, 2011, 01:18:03 am »
Para começar, é necessária a diminuição do número de alunos por sala. Como pode um professor conseguir enfrentar as dificuldades específicas ou incentivar o potencial específico de cada aluno numa turma com 40? Isso faz com que muitos alunos fiquem "invisíveis" ao professor, sobretudo por ele ser obrigado a dar aula para 10 outras turmas, no mínimo, para se sustentar.

ALém disso, o tempo de aulas é muito pequeno, resultanto numa jornada escolar curta demais para a quantidade absurda de matéria que o estudante deve aprender - ainda mais se considerarmos a tendência a inclusão de novas disciplinas (Filosofia, Sociologia, Informática, etc) e de novos conteúdos (História da África). Ao meu ver, seria necessário um aumento do tempo que o aluno passa em sala de aula.

Magyar, se me permite um palpite, acho que a problemática é muito ampla para um TCC. Não seria melhor pegar um aspecto especifíco e trabalhar nele?

p.s.: sou licenciado em História, já dei aula em pré-vest. comunitário e estagiei no CEFET-RJ.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #4 Online: Novembro 10, 2011, 01:44:47 am »
Eu dei minhas sugestões no outro tópico, mas se resumem a: incluir disciplinas amplas que preparem melhor o jovem para o convívio na sociedade moderna e seus problemas: ensinar tópicos básicos de direito e administração . Deixar de lado (diminuir carga horária) aulas de literatura, portugues, e exatas no geral. Dentro das exatas, incluir (possivelmente como conteúdo de matemática) lógica e (esse como disciplina nova) projetos (científicos), além de levar mais vezes os alunos de física e química para o laboratório.

Até aí a maior dificuldade seria o planejamento, treinamento, burocracia e adaptação por parte das escolas. Medidas um pouco mais complicadas (porque envolvem um significativo aumento do custo da educação) envolveriam diminuição do tamanho de turmas e criação de disciplinas eletivas (ao estilo eua) no turno contrário ao das aulas obrigatórias, entre alguns exemplos: "Mídias de comunicação em massa", "Educação Física" (sim, tem que sair da grade obrigatória AGORA), "Música", "Teatro", "Economia doméstica", "Culinária", "Artes" (acho que no E.M. é melhor como eletiva), "História da Ciência", "Contabilidade", "Tópicos avançados em [matemática, biologia, física, química, etc]", e assim por diante.
O simples investimento em apostilas com o conteúdo das aulas, para que os alunos não precisem ficar copiando tudo do quadro já poupa um bom tempo de aula e permite que eles foquem a atenção nas explicações (e aprendam a fazer suas próprias anotações). Deixar horários para tirar dúvidas com os professores (tipo um horário de "reforço", que eu acredito que a maioria das particulares tem) também ajudaria.

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Como pode um professor conseguir enfrentar as dificuldades específicas ou incentivar o potencial específico de cada aluno numa turma com 40?
Verdade. Eu to assistindo uma disciplina esse semestre que é só eu e mais dois alunos, e é incrível o quanto eu aprendo a mais por isso (mas pode ser só porque eu sou obrigado a prestar atenção, fica chato sair mais cedo ou matar, e dormir durante a aula nem pensar).

Offline Metal Sonic

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #5 Online: Novembro 10, 2011, 09:09:13 am »
Vídeo obrigatório sobre o assunto

Excelente o vídeo. Mas eu infelizmente acho que não vai mudar, porque o poder para mudar essas coisas está nas mãos de quem mais lucra com o atual sistema (ou não).
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Offline Aluriel de Laurants

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #6 Online: Novembro 10, 2011, 06:36:55 pm »
Tudo que eu postar é apenas opinião pessoal.

  Eu acredito que em primeiro lugar é necessário revisar o conteúdo no que diz respeito a aplicabilidade das coisas, além disso aumentar o tempo das aulas reduzindo o número de tempos. Ver um tópico inteiro, praticar esse tópico. Devem haver maneiras mais interessantes de se ensinar física do que forçar a o aluno a memorizar fórmulas que na verdade, eles não fazem a menor ideia de pra que servem. Antes de se inserirem as matérias secundárias, deveria-se pensar, posso estimular o aluno a procurar isso por conta própria, é realmente necessário ao aluno saber disso, ou posso mencionar, instigar o interesse, dar uma leve degustação e icentivá-lo a buscar isso usando outros recursos como internet, bibliotecas e afins? Posso fazer algo prático nisso para que o conhecimento seja melhor sedimentado? Se for possível, por que não fazê-lo assim?

  Como posso fazer com que meu conteúdo atinja todas as modalidades de aprendiz (VISUAL VERBAL, VISUAL NÃO VERBAL, AUDITÓRIO E CINESTÉSICO) ao invés de apenas os visuais verbais? Esses questionamentos são vitais antes de qualquer mudança radical na forma como as coisas são feitas.

  É óbvio que a base de português e matemática de praticamente todos os alunos é fraca, e que algo precisa ser feito em relação a isso, mas como fazer isso sem roubar ainda mais horas das outras disciplinas?

  Como ensinar o aluno a pensar por si próprio? Como instigar a proatividade? Como fazê-lo gostar de aprender e o mais importante como ensiná-lo como aprender? Acho que devemos começar daí.

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Offline Magyar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #7 Online: Novembro 20, 2011, 10:22:32 pm »
Nibe:
Vídeo perfeito! Ele cita tantas coisas que podem ser melhoradas que terei que reassistí-lo pelo menos umas 20 vezes para poder dar nota de tudo.

Metal:
Não creio que dar poder seja uma solução. Muitas pessoas mudam quando tem acesso ao poder - vide os alunos de hoje em dia perante os professores. O ideal seria encontrar um meio termo.

Joe:
A idéia de diminuir a quantidade de alunos por sala, ao meu ver, é o primeiro passo que deveria ser adotado no sistema atual de educação. E sei que é um tema muito abrangente de TCC, na verdade, pretendo ver o quanto seria gasto para reformar a educação brasileira (estou cogitando a possibilidade de diminuir o foco para o Paraná ou Londrina, no caso). Tentar ver as falhas e como deve ocorrer de acordo com a região da cidade/ estado/ país. Estou pensando em ser até mais específico, fazendo apenas um plano orçamentário para uma escola nos moldes ideais de ensino na atualidade.

Preciso organizar melhor minhas idéias. Colocá-las no papel já será um primeiro passo.

Ao meu ver, o que poderia e deveria ser feito:

- Diminuir o número de alunos por sala (máximo de 20 alunos e olhe lá);

- Diminuir o tempo de aula (ao invés de 50 minutos, fazer aulas de 35 minutos - a menos que a matéria necessite de mais tempo de aula). O período que uma pessoa mantém uma concentração adequada é de aproximadamente 30 minutos sem perder o foco. Já seria um começo;

- Aumentar o número de aulas por dia. Ao invés de 5, passar para 8, sendo 4 de manhã e 4 de tarde;

- Claro, para tudo isso acima dar certo, aumentar o salário-hora seria primordial. Não só para melhor empenho do profissional, mas também para atrair novos e velhos;

- Acompanhamento de estagiário em sala de aula (sei que alguns lugares tem). Alguém que pretende dar aula acompanhar uma sala de aula na matéria visada (acompanhar não é dar aula no lugar do professor). Funcionar como um monitor, ajudando a tirar possíveis dúvidas e auxiliando na aula junto do professor;

- Maior interação entre as matérias. Isso teria de vir dos professores, mesclando matérias que se complementam. Exatas, humanas e biológicas, não separando por tipo, mas mesclando uma com a outra.

- Aumentar o número de matérias opcionais. Artes, culinária, contabilidade, administração, noções de direito e economia, esportes, primeiro socorros, agricultura, teatro, dança...

- Fazer mais uso da tecnologia para a melhora do aprendizado. Não necessariamente investir em computadores, mas levar os temas, acontecimentos e fatos que acontecem na internet e no mundo tecnológico assimilando-os às matérias;

- Mudar a estrutura da escola, possibilitando aulas mais didáticas e menos monótonas, dando mais liberdade tanto aos professores como os alunos;

- Acompanhamento psicológico e pedagógico constante, tendo pelo menos um de cada para 3 salas (60 alunos) e 5 professores - número instintivo, não faço idéia do quanto seria o ideal - para que fosse mantido a qualidade e sanidade do ensino;

- Inserir intervalos curtos em cada aula, e mais longos nos horários de lanche e almoço;

- Refeitório com comida para os alunos nos horários de lanche;

- Uma ala básica de enfermagem, para acompanhar tanto funcionários como alunos;

- Segurança básica;

- Inserir um plano de acompanhamento à família, para um maior contato da escola com os pais e alunos (maior participação do RH, no caso);

- Alguns computadores para ficarem à disposição dos alunos;

- Dar mais liberdade nas escolhas do que o aluno quer aprender, com um sistema de críticas e sugestões - talvez.

...

Bom, isso é o que me veio à cabeça até o momento. Um rascunho geral até então, pretendo correr atrás de valores ainda. Quero ver também alguns métodos de aprendizado alternativos, como o caso do bebê em sala de aula - deve ter alguns casos semelhantes em algum lugar, aceito sugestões de fontes.
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Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #8 Online: Novembro 20, 2011, 11:19:59 pm »
Eu que estou na educação pública, sei de tantos, mas tantos problemas que nem saberia por onde começar.

O problema da educação brasileira é uma soma de centenas de grandes e pequenos fatores que geram o fracasso educacional que temos.

A culpa não é só dos políticos, dos pais, dos alunos e dos profissionais da educação. É da sociedade brasileira inteira. Muita coisa na cabeça e nas ações de políticos, pais, alunos e profissionais da educação precisam mudar se quisermos ter uma educação minimamente decente.
« Última modificação: Novembro 20, 2011, 11:21:37 pm por Cebolituz »


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #9 Online: Novembro 22, 2011, 11:48:35 pm »
Achei legal o vídeo, só não sei se concordo muito. (preguiça/sono de desenvolver agora, talvez outra hora) (acabou que resolvi escrever)

Não sei se o pensamento de "toda idéia diferente é válida" é muito boa. É claro que ter idéias diferentes é muito bom e deve ser sempre estimulado, porém analisar se a nova idéia é boa ou ruim é igualmente importante. Se você busca explicar um fenômeno que está estudando, por exemplo, de nada adiante ter muitas idéias nas quais nenhuma correspondam aos dados que você adquiriu estudando os eventos (portanto nenhuma sendo real), embora ter idéias diferentes faça um brainstorm que aumente as chances de você ter idéias que correspondam. Outra coisa que me questiono nesse ponto é se esse exemplo de "em quantos usos você consegue pensar para um clipe?" é se esse tipo de teste é realmente um bom teste para pensar em múltiplas opções. Obviamente isso não tem nada a ver com a educação que nós temos, mas será que a nossa capacidade de pensar em diferentes possibilidades e idéias dentro dos campos que estudamos realmente cai? E mais, a educação que temos é importante justamente para entendermos os avanços que o conhecimento teve até aqui (sendo muito importante em minha opinião dizer COMO esse conhecimento foi alcançado, e apresentar de forma a apresentar questões que as pessoas das épocas encararam é também muito interessante) e, a partir daí, apresentar novas soluções é interessante para expandí-lo (mas obviamente, no processo de aprendizam questionar o que foi desenvolvido até então é MUITO interessante. Os professores, ao menos os bons professores, reconhecem isso e gostam quando os alunos perguntam. Isso permite uma reflexão e até mesmo uma "prova de fogo" para ver se aquela idéia que hoje é aceita é realmente boa, aumentando a compreensão sobre a mesma, inclusive).

Quanto à idéia de que conhecimento é saber os clássicos, bem, isso não se reflete muito na nossa educação atual, imho. Embora esteja sim entranhado em nosso pensamento de "acadêmico", não é uma questão muito forte na escola.

Outra coisa é o lance do "capitalismo é mau, capital é mau, hurrr".

A questão do ADHD me interessou, alguém tem dados/mais informações sobre isso?

E achei legal também o questionamento que ele faz sobre agrupar alunos em grupos da mesma idade e pré-determinados, embora ache muito difícil atender a todo tipo de variável que ele coloque (mas pensamentos e reflexões disso em busca de uma alternativa melhor são muito válidos).

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #10 Online: Novembro 22, 2011, 11:55:25 pm »
O simples investimento em apostilas com o conteúdo das aulas, para que os alunos não precisem ficar copiando tudo do quadro já poupa um bom tempo de aula e permite que eles foquem a atenção nas explicações (e aprendam a fazer suas próprias anotações). Deixar horários para tirar dúvidas com os professores (tipo um horário de "reforço", que eu acredito que a maioria das particulares tem) também ajudaria.

Quem já deu aula ou que tem colegas professores, sabe que a exposição de matéria no quadro não tem como objetivo principal ser um registro para que os alunos copiem. Na verdade, é um suporte visual para o professor. Isso evita com que ele se perca na explicação ou se esqueça de um ponto importante a debater com a turma. É muito difícil dar aula sem esse tipo de apoio, sobretudo nos primeiros anos da carreira.

Quanto a aulas de reforços, os colégio particulares cariocas costumam ter estagiários e monitores para isso. Motivo: a remuneração deles é mais baixa.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #11 Online: Novembro 23, 2011, 02:09:05 pm »
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O simples investimento em apostilas com o conteúdo das aulas, para que os alunos não precisem ficar copiando tudo do quadro já poupa um bom tempo de aula e permite que eles foquem a atenção nas explicações (e aprendam a fazer suas próprias anotações). Deixar horários para tirar dúvidas com os professores (tipo um horário de "reforço", que eu acredito que a maioria das particulares tem) também ajudaria.

Quem já deu aula ou que tem colegas professores, sabe que a exposição de matéria no quadro não tem como objetivo principal ser um registro para que os alunos copiem. Na verdade, é um suporte visual para o professor. Isso evita com que ele se perca na explicação ou se esqueça de um ponto importante a debater com a turma. É muito difícil dar aula sem esse tipo de apoio, sobretudo nos primeiros anos da carreira.

Mais do que isso: às vezes ajuda o aluno a se lembrar melhor da aula que ele teve só de passar pelo caderno e olhar o que ele escreveu do quadro e do professor falando. Isso é bem pessoal, mas era bom também a galera ter uma noção de que não precisa copiar cada letra e palavra do que o professor disse, por ter livro ou apostila.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #12 Online: Novembro 25, 2011, 06:06:42 pm »
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Lynch ressalta importância da meditação transcendental para combater a violência

O cineasta americano David Lynch (de Cidade dos Sonhos, Veludo Azul e O Homem-Elefante), ganhador de três Oscar, afirmou por videoconferência, ao vivo nesta terça-feira na Câmara, que a prática da meditação transcendental nas escolas públicas americanas resultou em mais concentração e menos violência. “Foi fácil perceber a diferença entre os alunos que praticaram a meditação”.
Durante o seminário internacional sobre a importância da meditação transcendental, promovido pela Comissão de Educação e Cultura e pela Frente Parlamentar Mista da Educação do Congresso Nacional, Lynch afirmou que a técnica pode funcionar muito bem nas escolas públicas do Brasil, por ser eficiente para melhorar a aprendizagem.
David Lynch assinalou que a técnica, além da diminuir a violência, tem como consequência levar as pessoas ficarem mais calmas, mais felizes, e com maior capacidade de se focarem em algo, distinguindo problemas pequenos dos grandes. “Eu tinha muita raiva, dentro de mim, tensão e preocupação, como todo mundo. Depois da meditação minha raiva foi embora naturalmente, foi lindo. A negatividade não traz criatividade”, disse Lynch.

Experiência inglesa
O diretor de Expansão da Maharishi Free School, da Inglaterra, Richard Scott, explicou que a instituição, que tem como cultura aplicar a meditação transcendental para alunos e professores, está no ranking das melhores escolas e tem o maior desempenho dos alunos do Reino Unido.
Ele contou, durante a audiência, que a meditação é o diferencial da escola e que os alunos são mais criativos, têm maior capacidade de trabalhar em grupo e de resolver problemas por causa da técnica praticada duas vezes ao dia, por 20 minutos. “Uma vez implantada a prática da meditação transcendental, a educação em qualquer país pode ser mais efetiva”, concluiu Scott.
O deputado Alex Canziani (PTB-PR), que solicitou o debate, pretende expandir a cultura da meditação transcendental nas escolas brasileiras, como uma contribuição de aprendizagem para os estudantes e para as futuras gerações.
O diretor da Fundação David Lynch no Brasil, Joan Roura, que também estava presente na audiência, explicou que a meditação é uma técnica muito simples. Ele fez uma comparação da mente humana com o oceano. A superfície do mar, que é mais agitada, seria a parte consciente; e durante a meditação, as pessoas iriam chegar à fonte do pensamento, lá no fundo do oceano, onde é calmo. “A meditação diminui estresse, a ansiedade e a depressão. Funciona muito bem na melhora do problema de déficit de atenção e ajuda a prevenir as drogas”, acrescentou Roura.

Depoimentos de atores
No seminário foram mostrados vídeos com depoimentos de atores como Wagner Moura, Cissa Guimarães, Luiza Valdetaro e Júlia Lemmertz, além de Ralph Wolf, representante da comissão de reconhecimento de universidades. Eles falaram sobre como a meditação mudou a vida deles e quais foram os benefícios. Wolf ainda apresentou relatos sobre estudos que comprovaram a diferença nas pessoas que praticaram a meditação transcedental.
A Meditação Transcendental (MT) foi introduzida em 1958 pelo guia espiritual indiano Maharishi Mahesh Yogi, envolvendo o uso mental de sons específicos, com propriedades psicoativas, chamados mantras. A meditação com base em mantras já existia na Índia, porém, há milênios.
A técnica permite que a mente do praticante "transcenda", atingindo um estado de "vigilância tranquila". A técnica vem se popularizando em todo o mundo, sobretudo pela divulgação que diversas celebridades que a praticam vem fazendo. 

Da Redação/ RCA

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Câmara aprova projeto que amplia incentivo para educação a distância
« Resposta #13 Online: Dezembro 02, 2011, 03:15:55 pm »
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Câmara aprova projeto que amplia incentivo para educação a distância

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira o Projeto de Lei 7105/06, do Senado, que amplia a lista de meios de comunicação que terão os custos de transmissão reduzidos quando usados para educação a distância.
Atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96) só garante o benefício para os canais comerciais de rádio e TV. O projeto inclui novos meios, como internet e TVs a cabo e digital, desde que sejam explorados mediante autorização, concessão ou permissão.
A LDB já estabelece que cabe ao Poder Público incentivar o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada.
O relator do projeto, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recomendou a aprovação da matéria. A proposta foi aprovada em caráter conclusivo e seguirá para sanção da Presidência da República, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário.
O projeto já havia sido anteriormente aprovado pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Educação e Cultura.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Pierre Triboli
Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #14 Online: Dezembro 09, 2011, 10:40:26 am »
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Educação aprova publicação de biografias não autorizadas

A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira (7) proposta que autoriza a divulgação de imagens e informações biográficas de personagens públicos (PL 393/11). Na prática, o projeto, do deputado Newton Lima (PT-SP), permite a execução de filmes ou publicação de livros biográficos, por exemplo, sem a autorização da pessoa biografada ou de sua família.

A proposta altera o Código Civil (Lei 10.406/02), que hoje só permite esse tipo de divulgação em quatro casos: autorização direta da pessoa exposta; necessidade da administração da justiça; manutenção da ordem pública; ou consentimento de parente, se a pessoa exposta já tiver morrido. O projeto afasta a necessidade de enquadramento em um desses casos para divulgação de fatos biográficos de “pessoa cuja trajetória pessoal, artística ou profissional tenha dimensão pública ou esteja inserida em acontecimentos de interesse da coletividade”.

O relator do projeto, deputado Emiliano José (PT-BA), argumentou que a divulgação desses fatos é de interesse social: “Ao se escrever a biografia de um determinado personagem de nossa história, o que se está escrevendo é a própria história da sociedade na qual ele está inserido, uma vez que não existe sujeito histórico isolado, sem uma contextualização de sua vida no espaço e tempo históricos”.

Emiliano José também afirmou que o poder de vetar biografias não autorizadas vai de encontro com valores atuais. “Em plena era da sociedade do conhecimento em que vivemos, com um enorme manancial de suportes tecnológicos ao nosso alcance, é inconcebível a existência desse dispositivo legal que cerceia o direito de liberdade de expressão, o acesso à informação e à cultura”, disse.

A proposta foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura na forma de um substitutivo que não muda o conteúdo do texto, apenas o padroniza com as formalidades definidas em lei.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Marcelo Westphalem

Fonte: Agência Câmara de Notícias


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Educação aprova distribuição obrigatória de livros didáticos em formato digital

A Comissão de Educação e Cultura aprovou ontem proposta que obriga o Ministério da Educação (MEC) a oferecer suas coleções de livros didáticos e paradidáticos, destinados a alunos e professores, também em formato digital. A medida está prevista no Projeto de Lei 965/11, do deputado Romero Rodrigues (PSDB-PB).
A relatora, deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), argumentou que a medida deverá permitir que os docentes e estudantes tenham acesso ao material distribuído pelo MEC a qualquer tempo e em qualquer lugar.
“Hoje, com o advento de novos suportes de informação, os alunos podem ter acesso aos mais diferentes recursos multimídia e de informática. Nesse sentido, os programas de distribuição de livros didáticos podem e devem se adaptar a essa nova realidade”, argumentou.

Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte:
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Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #15 Online: Dezembro 09, 2011, 04:04:18 pm »
Na prática, o projeto, do deputado Newton Lima (PT-SP), permite a execução de filmes ou publicação de livros biográficos, por exemplo, sem a autorização da pessoa biografada ou de sua família.

Finalmente poderei ler como o Roberto Carlos perdeu a perna...
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

Offline Assumar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #16 Online: Dezembro 19, 2011, 02:08:12 pm »
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Educação aprova equiparação de seminário religioso a curso superior


A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira (14) que os cursos de Filosofia e Teologia, ministrados por seminários religiosos sejam considerados de nível superior.
Para que isso ocorra, tais estudos deverão ter uma duração mínima de dois anos. Além disso, ao final do curso, o aluno precisará ser avaliado por uma banca examinadora da instituição de ensino superior do matriculado.
O texto aprovado foi o substitutivo do Senado ao Projeto de Lei 1153/03, do ex-deputado Wasny de Roure, . O substitutivo fez uma mudança de técnica legislativa. Ele insere novo artigo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96), com o objetivo de permitir que os estudos teológicos e filosóficos realizados em seminários sejam aproveitados, total ou parcialmente, nos cursos de graduação superior.
O relator na comissão, deputado Biffi (PT-MS), apresentou parecer favorável à proposta. Segundo ele, o projeto é justo, e a reforma promovida pelo Senado o aprimora.

Tramitação
A proposta seguirá agora para a votação em Plenário.

Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
Edição - Juliano Pires

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Offline Assumar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #17 Online: Dezembro 28, 2011, 04:04:32 pm »
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PEC institui meritocracia como princípio do ensino público brasileiro

A Câmara analisa proposta de emenda à Constituição que estabelece a meritocracia como um dos princípios do ensino público brasileiro. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 82/11, do deputado Edmar Arruda (PSC-PR).
A Constituição hoje já prevê oito princípios para a educação no Brasil, entre eles: igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; e garantia de padrão de qualidade.
O acréscimo da meritocracia, segundo Arruda, iria “reconhecer o esforço daqueles que apresentam resultados acima da média”. A ideia, de acordo com o deputado, é garantir mecanismos de retribuição pelo desempenho dos professores. “Dessa forma, criaremos um ambiente de estímulo à produtividade de nossos docentes da rede pública”, argumentou.
“O Brasil finalmente despertou para a importância da qualidade do ensino público e para a necessidade de constantes aprimoramentos nos investimentos na área de pesquisa e desenvolvimento. Percebemos, enfim, que existe uma correlação direta entre a solidez da base científica de que dispomos e o desenvolvimento econômico da Nação”, afirma ainda o autor da proposta.

Tramitação
A admissibilidade da proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada, a PEC será examinada por comissão especial e votada pelo Plenário em dois turnos.

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Mariana Monteiro

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Giz antialérgico poderá ser obrigatório em escolas

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 617/11, do deputado licenciado Marco Tebaldi, que torna obrigatório o uso de giz antialérgico nas escolas públicas e privadas do País. Caso a proposta seja aprovada e vire lei, os estabelecimentos de ensino terão um ano para se adaptar à regra, que será regulamentada pelo Poder Executivo.
Tebaldi lembra que o giz convencional é causador de processos alérgicos, como rinites e dermatites, o que resulta em afastamento de professores e alunos.
“Um pouco mais caro, o giz antialérgico leva enormes vantagens sobre o giz comum. Além de preservar a saúde dos professores e dos alunos, ele é mais macio e rende mais, não espalha pó, não suja as mãos, não quebra facilmente, é plastificado e não é tóxico”, afirma o deputado.

Tramitação
O projeto terá análise conclusiva das comissões de Educação e Cultura; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Newton Araújo

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Offline Assumar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #18 Online: Fevereiro 13, 2012, 01:54:35 pm »
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Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #19 Online: Fevereiro 13, 2012, 06:00:34 pm »
Meu lado profissional diz que é desnecessário, que há horas apropriadas para mostrar os peitos, mas meu lado onanista apoia a professora.


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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #20 Online: Fevereiro 14, 2012, 12:26:49 am »
Moralismo estúpido.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #21 Online: Fevereiro 14, 2012, 01:08:43 am »
Agora tem que processar o Estado.
"If there are ten thousand medieval peasants who create vampires by believing them real, there may be one -- probably a child -- who will imagine the stake necessary to kill it. But a stake is only stupid wood; the mind is the mallet which drives it home."
-- Stephen King, It (p. 916)


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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #22 Online: Março 27, 2012, 11:15:06 am »
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A falta de merenda para alunos - algo comum em épocas passadas - não é mais o problema. Agora são os professores de escolas estaduais que reclamam da proibição de comerem a merenda escolar. Segundo os educadores, as Superintendências Regionais de Ensino (SREs) estão apertando o cerco sobre a alimentação comprada com dinheiro público e chegam a impedir até que os docentes tomem o cafezinho feito nas instituições de ensino.

Como não recebem tíquete-alimentação, os profissionais se alimentavam durante o trabalho com a mesma comida oferecida aos alunos. A partir deste ano, no entanto, por determinação das SREs, os professores têm que tirar dinheiro do pagamento para fazer o lanche ou a refeição no expediente. Comprar comida dentro da escola também é inviável, já que a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) mandou fechar os comércios que existiam em colégios.

O problema do uso da merenda por profissionais foi notado por membros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação (MEC), durante visita a escolas mineiras, no ano passado. Embora não haja lei sobre alimentação escolar que proíba o consumo por professores, a SEE-MG emitiu ofício às SREs orientando que a prática é proibida. A alegação é que "o consumo é exclusivo dos alunos".

Reclamações. A reportagem apurou que a insatisfação ocorre em várias cidades. Conforme a SEE-MG, a orientação vale para todo o Estado. Em Nova Era, na região Central, uma diretora que pediu para não ser identificada informou que a proibição sempre existiu, mas que agora houve aperto na fiscalização. "Isso criou um constrangimento, pois a secretaria informou que não podemos dar comida aos professores nem se a merenda sobrar", disse. Ao todo, 23 escolas são vinculadas à SRE de Nova Era.

Em Itabira, no Vale do Aço, professores também não podem nem tocar na refeição fornecida pela escola. "Isso coloca os diretores contra professores e funcionários. Não recebemos vale-alimentação nem vale-transporte e muitos professores trabalham em dois turnos", declarou uma professora.

Na mesma cidade, uma docente que trabalha na Escola Estadual José Ricardo Martins
Fonseca disse que sofre represálias há 15 dias. "Sempre pudemos comer a merenda. Antes, os diretores faziam vista grossa, mas agora os inspetores estão pegando no pé".

O aperto na fiscalização ocorreu neste mês, após reuniões entre inspetores da SEE e diretores. Segundo uma professora que foi a um dos encontros, os diretores estão sujeitos a punições administrativas se descumprirem a ordem. A SEE nega que haja sanção.

Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=199324%2COTE
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #23 Online: Março 27, 2012, 11:24:54 am »
Meu lado profissional diz que é desnecessário, que há horas apropriadas para mostrar os peitos, mas meu lado onanista apoia a professora.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk XD
É uma vadia, tem que morrer! Queima!!!  :frenzied:
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Todos nós usamos máscaras. Algumas tão fixadas na alma que se confundem com a face.
O importante é não esquecer da pessoa que a usa.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #24 Online: Março 27, 2012, 01:50:11 pm »
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Monitora obriga alunos a tirarem a roupa após sumiço de dinheiro no Sul de Minas A mulher foi afastada de suas funções após denúncias das mães das crianças. A Secretaria de Educação de São Gonçalo do Sapucaí apura o caso

João Henrique do Vale -

Publicação: 23/03/2012 15:37 Atualização: 23/03/2012 15:52

Uma monitora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) na cidade de São Gonçalo do Sapucaí, na Região Sul de Minas Gerais, foi afastada depois que obrigou nove crianças a tirar a roupa, após o desaparecimento de cerca de R$ 30 de sua bolsa.

De acordo com a secretaria de educação da cidade, Marli Souza, o fato aconteceu na última terça-feira. A monitora saiu do local onde eram feitas oficinas com as crianças, que tinham a faixa etária de 10 anos. Quando voltou, encontrou a bolsa aberta. Segundo denúncia das mães dos alunos, a mulher obrigou todos a tirar a roupa para verificar se havia dinheiro com eles. “As informações foram passadas pelas mães. Ela teria obrigado as crianças a retirar parcialmente a roupa. Ainda estamos apurando os fatos”, explica a secretaria de educação. O dinheiro não foi encontrado.

A monitora e as mães das crianças serão intimados para prestar esclarecimentos. Segundo Marli Souza, a secretaria repassou o caso ao Ministério Público e ao Conselho Tutelar.

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/03/23/interna_gerais,285132/monitora-obriga-alunos-a-tirarem-a-roupa-apos-sumico-de-dinheiro-no-sul-de-minas.shtml
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MEC e Iphan disponibilizam publicação que promove a educação patrimonial
« Resposta #25 Online: Abril 01, 2012, 10:51:35 am »
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MEC e Iphan disponibilizam publicação que promove a educação patrimonial nas escolas brasileiras

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta terça-feira, 20 de março, o primeiro fascículo sobre Educação Patrimonial no Programa Mais Educação. O material disponível em http://bit.ly/iphamaiseducacao e que também será distribuído às escolas que optarem pela atividade é o primeiro do kit que englobará outros dois.
A ideia do projeto realizado em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan é que os estudantes realizem inventários dos patrimônios locais nos territórios nos quais as escolas estão inseridas. Ao escolher desenvolver o projeto sobre Educação Patrimonial, a escola receberá recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – Educação Integral – para aquisição de equipamentos audiovisuais. Desta forma, poderão elaborar e divulgar os inventários produzidos.
Serão máquinas fotográficas com a função filmagem; gravadores de áudio digital (MP3); HD externo; tripé de câmera; cartucho colorido de impressora ou apoio para serviço de impressão; fichas para o inventário, além de R$ 1.000,00 (mil reais) como apoio para as saídas de campo; e outros R$ 700,00 (setecentos reais) para produzir exposições, encontros, rodas de memória, mostras de filmes, e outros, a partir dos resultados do inventário.
O segundo fascículo, em elaboração, apresentará conceitos importantes para o desenvolvimento do trabalho como, por exemplo, cultura, memória e identidade. O terceiro trará um repertório de possíveis ações educativas ligadas ao tema. Também está em elaboração um caderno com orientações para a realização do inventário.
A parceria entre MEC e Iphan
A parceria foi iniciada ainda em 2010 e consolidada a partir da participação do MEC no II Encontro Nacional de Educação Patrimonial – II ENEP, realizado em Ouro Preto (MG) em julho de 2011.
A Educação Patrimonial passou a integrar o Macro-campo “Cultura e Artes” do Programa Mais Educação com uma atividade específica que vem sendo construída pelo Grupo Técnico interdepartamental formado com esse fim, e coordenado pela Ceduc/DAF.
O Programa Mais Educação da Secretaria de Educação Básica do MEC envolve, atualmente, 30 mil escolas das redes municipais e estaduais. Em 2012, a expansão do Programa deve incluir, pela primeira vez, escolas de ensino fundamental no campo, com a perspectiva de ingresso de 5 mil escolas da área rural.
O Mais Educação integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral. Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.
Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira, reconhecendo que a educação deve ser pensada para além dos muros da escola, e considerar a cidade, o bairro e os bens culturais como potencialmente educadores, eles próprios.
Fazem parte do programa o Ministério da Educação, o Ministério da Cultura, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do Esporte, o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Defesa e a Controladoria Geral da União.

Fonte: http://www.defender.org.br/mec-e-iphan-disponibilizam-publicacao-que-promove-a-educacao-patrimonial-nas-escolas-brasileiras/

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #26 Online: Abril 01, 2012, 12:02:17 pm »
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A falta de merenda para alunos - algo comum em épocas passadas - não é mais o problema. Agora são os professores de escolas estaduais que reclamam da proibição de comerem a merenda escolar. Segundo os educadores, as Superintendências Regionais de Ensino (SREs) estão apertando o cerco sobre a alimentação comprada com dinheiro público e chegam a impedir até que os docentes tomem o cafezinho feito nas instituições de ensino.

Como não recebem tíquete-alimentação, os profissionais se alimentavam durante o trabalho com a mesma comida oferecida aos alunos. A partir deste ano, no entanto, por determinação das SREs, os professores têm que tirar dinheiro do pagamento para fazer o lanche ou a refeição no expediente. Comprar comida dentro da escola também é inviável, já que a Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) mandou fechar os comércios que existiam em colégios.

O problema do uso da merenda por profissionais foi notado por membros do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do Ministério da Educação (MEC), durante visita a escolas mineiras, no ano passado. Embora não haja lei sobre alimentação escolar que proíba o consumo por professores, a SEE-MG emitiu ofício às SREs orientando que a prática é proibida. A alegação é que "o consumo é exclusivo dos alunos".

Reclamações. A reportagem apurou que a insatisfação ocorre em várias cidades. Conforme a SEE-MG, a orientação vale para todo o Estado. Em Nova Era, na região Central, uma diretora que pediu para não ser identificada informou que a proibição sempre existiu, mas que agora houve aperto na fiscalização. "Isso criou um constrangimento, pois a secretaria informou que não podemos dar comida aos professores nem se a merenda sobrar", disse. Ao todo, 23 escolas são vinculadas à SRE de Nova Era.

Em Itabira, no Vale do Aço, professores também não podem nem tocar na refeição fornecida pela escola. "Isso coloca os diretores contra professores e funcionários. Não recebemos vale-alimentação nem vale-transporte e muitos professores trabalham em dois turnos", declarou uma professora.

Na mesma cidade, uma docente que trabalha na Escola Estadual José Ricardo Martins
Fonseca disse que sofre represálias há 15 dias. "Sempre pudemos comer a merenda. Antes, os diretores faziam vista grossa, mas agora os inspetores estão pegando no pé".

O aperto na fiscalização ocorreu neste mês, após reuniões entre inspetores da SEE e diretores. Segundo uma professora que foi a um dos encontros, os diretores estão sujeitos a punições administrativas se descumprirem a ordem. A SEE nega que haja sanção.

Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=199324%2COTE

Cara, isso me enche de um ódio que chega a ser difícil de descrever.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #27 Online: Abril 01, 2012, 12:16:27 pm »
Cara, minha mãe dá aula na rede pública aqui no Paraná e a merenda é até uma ligação extra com os alunos.

Em muitas escolas que carecem de espaço físico para que todos os alunos desfrutem do recreio ao mesmo tempo, a merenda é distribuída aos professores que servem os alunos da sala em que deram aulas. Eu, particularmente, não vejo problema.
..

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #28 Online: Abril 01, 2012, 12:37:39 pm »
Mas esse Sindicato dos Professores de Minas Gerais é muito ruinzinho. Se isso ocorresse no Paraná, todas as escolas estariam paralisadas e os professores estariam acampados na frente do palácio do governo.

Isso que lembro recentemente que os professores de Minas entraram em greve durante quase 4 meses. Sério, que governo é esse que é tão linha dura? Nem com a pior das intenções, isso é suicídio eleitoral.


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Projeto permite que escolas solicitem cartão de vacinação na matrícula
« Resposta #29 Online: Abril 07, 2012, 10:22:43 am »
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Projeto permite que escolas solicitem cartão de vacinação na matrícula

A Câmara analisa proposta que permite que as escolas públicas e privadas solicitem aos pais dos alunos com até dez anos de idade a apresentação do Cartão da Criança ou a Caderneta de Saúde da Criança durante a matrícula. O objetivo é que as escolas orientem as famílias cujos cartões estejam desatualizados sobre a importância da vacinação e os cuidados à saúde necessários às crianças. A medida está prevista no Projeto de Lei 3146/12, do deputado Weliton Prado (PT-MG).

Prado argumentou que a iniciativa deve ajudar a conscientizar os pais sobre a importância da vacinação, diminuir a incidência de algumas doenças e sua disseminação entre as demais crianças da escola. “As vantagens ainda incluiriam o fato de que as crianças deixariam de faltar aulas por doenças que poderiam ser facilmente combatidas pela vacinação, os pais e o governo teriam menos despesas com remédios ou internação e a qualidade de vida das crianças aumentaria”, exemplificou.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação e Cultura; Seguridade Social e Família; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-3146/2012

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Mariana Monteiro

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Comissão discutirá sistema de avaliação de diplomas no Mercosul

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional vai realizar audiência pública para discutir os resultados já alcançados pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários (Sistema Arcu-Sul). Os parlamentares também querem informação sobre a atual metodologia empregada para a avaliação/reconhecimento do diploma obtido em universidade estrangeira e, em especial, sobre a avaliação/reconhecimento dos diplomas de Medicina. O debate ainda não tem data marcada.

Em 2008, os estados partes do Mercosul, Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além da Bolívia e do Chile, assinaram o Acordo sobre a implementação do Sistema de Acreditação de Cursos Universitários para o reconhecimento regional da qualidade acadêmica dos respectivos diplomas no Mercosul e Estados Associados.

Critérios regionais
O deputado Francisco Praciano (PT-AM), que propôs a audiência, explicou que o sistema de certificação de qualidade de cursos universitários no Mercosul visa estabelecer critérios regionais de qualidade na educação. O sistema também se propõe a desenvolver capacidades institucionais de cada país para avaliá-las e trabalhar em conjunto na reciprocidade e no valor intrarregional e, mais adiante, mundial de um selo Mercosul sobre a qualidade universitária.

O deputado afirma que entre os vários objetivos específicos do Sistema Arcu-Sul está o de “garantir a qualidade dos cursos de graduação acreditados, conforme os critérios estabelecidos de comum acordo”.

Na opinião de Praciano, os ministérios brasileiros diretamente envolvidos na efetivação do sistema já devem ter uma avaliação sobre a consecução ou não dos objetivos previstos. “Passados quatro anos, é necessário que essa avaliação seja compartilhada com os membros da comissão.”

“O destaque que fazemos quanto à avaliação/reconhecimento dos diplomas estrangeiros de profissionais da Medicina justifica-se pelo fato de ela ser a mais polêmica, justamente por gerar reflexos sobre o bem mais importante de qualquer ser humano, que é a vida”, acrescenta o deputado.

Convidados
Serão convidados para o debate representantes dos ministérios da Educação, da Saúde e das Relações Exteriores.

Projeto na Câmara
A Câmara analisa o Projeto de Lei 1981/11, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que estabelece critérios para a admissão de títulos de outros países do Mercosul para o exercício de atividades de docência e pesquisa em instituições de ensino superior do Brasil.

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, terá de ser votada pela Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul e também pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-1981/2011

Da Redação/ RCA

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #30 Online: Abril 07, 2012, 12:22:04 pm »
Para além de todos os problemas apresentados no tópico, creio que uma coisa fundamental é o (futuro)docente pensar sua formação, no sentido, de pra quê ele quer fazer o que faz. Este artigo de dois professores universitários americanos expõe o caso na minha área (História). Há diversas argumentações em contrário a eles - o protecionismo das carreiras acadêmicas é o mais evidente -, mas eles trazem um bom ponto: o quê se pretende com a formação universitária?

Isso vai de encontro a um fenômeno que vejo com alguma recorrência nos programas de pós-graduação: mestrado e doutorado como "muletas" para aqueles que não sabem o que fazer. "Formei-me e agora?" "Hm, não quero dar aula no Estado/Prefeitura, não quero isso, não quero aquilo" "Ah, vou entrar no mestrado/doutorado. Tem bolsa [eventualmente sim, todos conseguem bolsa] e depois vejo o que fazer". Isto é um desserviço aos programas de pós, pois geram produções medíocres, além do gasto desnecessário de dinheiro público.

PS: Que fique claro que não estou isentando o Estado de qualquer responsabilidade. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que o diga. É péssima, para dizer o mínimo. A questão é o processo de melhoria da educação (do qual sou entusiasta ferrenho) também passa pela formação do professor.

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Câmara aprova dia nacional do piso salarial dos professores
« Resposta #31 Online: Abril 17, 2012, 11:03:34 pm »
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Câmara aprova dia nacional do piso salarial dos professores

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou na terça-feira (10) o Projeto de Lei 5736/09, do Senado, que institui o Dia Nacional do Piso Salarial dos Professores.
A data será comemorada em 23 de março, quando foi apresentado o projeto de lei que se transformou na Lei do Piso do Magistério (Lei 11.738/08).
O projeto seguirá para a sanção presidencial, a menos que haja recurso para sua análise pelo Plenário.
Segundo o autor da proposta, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a data é necessária para celebrar a conquista do piso, “tão importante para o aprimoramento do sistema educacional”.
A comissão acompanhou o voto do relator, deputado Marcos Medrado (PDT-BA), pela constitucionalidade e juridicidade do projeto.

Íntegra da proposta: PL-5736/2009

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #32 Online: Abril 18, 2012, 08:04:48 pm »
Cria-se um dia do piso, mas não se cria um piso decente.

Engraçado, isso.

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Supremo declara constitucionalidade do ProUni
« Resposta #33 Online: Maio 04, 2012, 01:52:47 pm »
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Supremo declara constitucionalidade do ProUni

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, julgou improcedente o pedido feito na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3330, ajuizada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen). A entidade questionava a Medida Provisória nº 213/04, convertida na Lei nº 11.096/2005, que instituiu o Programa Universidade para Todos (ProUni) e passou a regular a atuação de entidades de assistência social no ensino superior.

O julgamento da ADI – à qual foi anexada a ADI 3314, proposta pelo partido DEM, por ter exatamente o mesmo objeto – foi iniciado em 02 de abril de 2008, quando seu relator, ministro Ayres Britto, se pronunciou pela improcedência do pedido. Naquele mesmo julgamento, o Plenário, por unanimidade, não conheceu (decidiu não julgar o mérito) da ADI 3319, por não reconhecer legitimidade ativa à Federação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência Social (Fenafisp), autora dessa ADI, para propor a ação. Suspenso naquela oportunidade, o julgamento foi retomado hoje com a apresentação do voto-vista do ministro Joaquim Barbosa.

Alegações

Na ação, a Confenen sustentava que a MP e a lei em que foi convertida ofendem o artigo 62 da Constituição Federal (CF) e, por via de consequência, ao princípio da separação dos Poderes da República Federativa, consagrado no artigo 2º da CF, caracterizando-se a usurpação legislativa pelo chefe do Executivo, ante à ausência de “estado de necessidade legislativo”, que autorizaria a utilização de Medida Provisória.

Sustentava, ainda, que os artigos 10 e 11 da lei impugnada violam os artigos 146, II e 195, parágrafo 7º, da Constituição, por invadirem seara reservada a lei complementar, ao pretenderem “conceituar entidade beneficente de assistência social“, e ao estabelecerem “requisitos para que a entidade possa ser considerada beneficente de assistência social”.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se pela improcedência da ação. No mesmo sentido se pronunciou a Advocacia-Geral da União (AGU), que defendeu a constitucionalidade da MP e da lei impugnada.

Voto-vista

Em seu voto-vista, o ministro Joaquim Barbosa refutou todos os argumentos da Confenen e do DEM. Em síntese, ele sustentou que o ProUni é coerente com diversos dispositivos constitucionais que preveem a redução de desigualdades sociais. Em favor desse argumento, ele citou dados do Censo Anual de 2008 do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacional (Inep), segundo o qual havia, naquele ano, uma oferta de 2,98 milhões de vagas nas universidades de todo o país, das quais 1,479 milhão estavam ociosas.

Ainda segundo aquele censo, a maior parte dessas vagas ociosas se localizava em universidades privadas. E a causa disso era a dificuldade financeira das famílias de pagar o estudo superior de seus filhos.

Assim, conforme o ministro, ao financiar a bolsa total para alunos de famílias com renda até 1,5 salário mínimo e parcial para aqueles egressos de famílias com renda de até 3 salários mínimos, o ProUni representa um importante fator de inserção social. E essa afirmação, segundo ele, é confirmada por uma pesquisa feita em março de 2009 pelo Ibope, segundo a qual 56% dos alunos apoiados pelo ProUni já trabalhavam quando iniciaram seu curso superior, mas seu nível de emprego aumentou para 80% após esse patrocínio, contribuindo para melhorar a renda de suas famílias. Além disso, conforme argumentou, o custo de cada bolsa do programa é inferior ao custo por aluno em universidades públicas e, também, privadas.

Autonomia e igualdade

O ministro Joaquim Barbosa refutou, ainda, a alegação de que o ProUni ofenderia o princípio da autonomia universitária, previsto no artigo 207 da CF. Segundo ele, a adesão das universidades ao programa é facultativa. “Nenhuma instituição particular de ensino superior está obrigada a se vincular ou se manter vinculada ao ProUni, e a adesão tem prazo de vigência de 10 anos, contado da data de sua assinatura”, afirmou.

Por outro lado, de acordo com ele, “há que se considerar que a autonomia universitária não é um objetivo que se esgota em si próprio. Ela existe para que se atinjam outros objetivos, de natureza educacional, social, cultural”. Ele refutou, também, a alegação de ofensa ao princípio da igualdade, alegando que somente podem candidatar-se ao ProUni aqueles candidatos aprovados em processo de seleção regular, disputado com os demais alunos.

Livre iniciativa

O ministro rebateu, também, a alegação de que o ProUni ofenderia o princípio da livre iniciativa (artigo 170, parágrafo único da CF), que assegura a todos o livre exercício da atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previsto em lei. Segundo ele, as universidades que aderirem ao ProUni não sofrem qualquer restrição. E, considerando a ociosidade de vagas nessas instituições, a lei pode até favorecer a manutenção de suas atividades, em razão dos benefícios tributários que passarão a usufruir.

Por outro lado, ele destacou que a educação não é uma mercadoria ou serviço sujeito às leis do mercado e sob a regência do princípio da livre iniciativa. “Se a legislação franqueia a educação à exploração pela iniciativa privada, essa só pode ocorrer se atendidos requisitos do artigo 209 da CF”, sustentou. Segundo ele, “não se trata, propriamente, de incidência pura do princípio da livre iniciativa”.

Ministra Rosa Weber

Acompanhando o voto do relator, a ministra Rosa Weber destacou que as alegações de violação aos princípios da isonomia, autonomia universitária e livre iniciativa já foram abordados em seu voto na ação julgada há duas semanas pelo STF, quanto ao critério de cotas da Universidade de Brasília (ADPF 186).

Especificamente sobre a lei que instituiu o ProUni, a ministra proferiu seu entendimento com relação ao dispositivo que dá prioridade às empresas aderentes ao programa na distribuição dos recursos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). Para a ministra Rosa Weber, não há inconstitucionalidade, uma vez que o sistema apenas estimula a adesão ao programa ao dar prioridade ao repasse dos recursos, não deixa de fazer repasse às não aderentes, e cria mecanismos de estímulo à participação em um importante programa de inclusão social.

Ministro Luiz Fux

O ministro Luiz Fux votou hoje pela constitucionalidade do programa. “O ProUni representa uma política pública federal, subsidiado com recursos federais, de adesão voluntária, por isso não viola a livre iniciativa nem o pacto federativo. É um exemplo eloquente de fomento público de atividades particulares relevantes”, disse. O ministro rebateu o argumento de que o programa fere a isonomia ao repassar verbas para universidades privadas que instituírem ações afirmativas, reservando bolsas para alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas, sendo que boa parte delas deve ser concedida a negros, índios e portadores de necessidades especiais.

“A isonomia, no caso concreto, reclama tratamento isonômico, tratando igual os iguais e desigualmente os desiguais. Um dos subprincípios da isonomia na Constituição Federal, no seu artigo 206, é garantir a igualdade de acesso à educação”, afirmou, lembrando que há um paradoxo no Brasil no qual alunos de escolas públicas têm dificuldade de acesso às universidades federais e estaduais, que são as melhores do país, por conta da baixa qualidade dos colégios públicos. O ministro Luiz Fux também sustentou que a lei que criou o ProUni não limitou o poder estatal de tributar ao conceder isenção às entidades que aderem ao programa. “A lei apenas estabelece critérios para que as entidades possam se enquadrar no programa. Isso nada tem a ver com o poder de tributar”, apontou. O ministro Cezar Peluso também acompanhou o relator.

Ministro Gilmar Mendes

Ao acompanhar o voto do relator das ADIs 3330 e 3314, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a sistemática adotada pelo ProUni para fomentar a concessão de bolsas de estudo por parte de instituições privadas de educação superior mediante o oferecimento, em contrapartida, de isenção de alguns tributos, é, em sua opinião, um modelo extremamente engenhoso que favorece mais de um milhão de estudantes, e que deveria ser estendido a outros setores.

Para o ministro, o ProUni é bem-sucedido muito em razão de seu mecanismo de fiscalização, que é “bastante simples, quase documental”, na medida em que dispensa a atuação de fiscais para impedir fraudes. “É um modelo institucional digno de encômios [elogios] porque todos nós sabemos da dificuldade de se fazer um controle dessas entidades. E é um modelo que pode se expandir para outras áreas, como a saúde”, afirmou.

O ministro Gilmar Mendes também teceu elogios aos critérios para a concessão de bolsas com base na renda, e não na cor da pele. O programa é dirigido aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, com renda per capita familiar máxima de três salários mínimos. “A lei do ProUni, em verdade, estabelece o critério de renda do aluno como requisito essencial para a concessão dessas bolsas”, finalizou.

Divergência

O ministro Marco Aurélio foi o único a divergir da maioria e votar contra a norma que instituiu o ProUni. “O meu compromisso não é com o politicamente correto. É com o politicamente correto se estiver, sob a minha ótica, segundo a minha ciência e consciência, harmônico com a Carta da República”, disse.

Para o ministro Marco Aurélio, o projeto de lei originalmente apresentado pelo Executivo ao Congresso Nacional com o intuito de criar o ProUni foi atropelado pela MP. Ainda segundo ele, a medida provisória contém diversos vícios, como, por exemplo, não respeitar os requisitos de urgência e relevância previstos na Constituição Federal, e regular matéria tributária (prevê isenção fiscal às universidades que aderirem ao ProUni), o que somente pode ser feito por meio de lei complementar.

“O Poder Executivo abandonou o projeto tendo em conta a polivalência que ganhou a medida provisória e potencializando requisitos (da urgência e relevância) editou a medida provisória”, ponderou. Ele observou ainda que pouco importa que a MP tenha sido convertida em lei. “O vício originário quanto à edição da medida provisória contamina a lei de conversão. A lei de conversão, em síntese, é válida se válida se mostrar a medida provisória”, concluiu ao citar o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello.

O ministro Marco Aurélio também questionou o fato de a lei prever sanções, a serem aplicadas pelo Ministério da Educação, para instituições que descumprirem as obrigações assumidas no termo de adesão ao ProUni. “Sob esse ângulo, se tem um maltrato à autonomia universitária”, afirmou. Ao final de seu voto, o ministro defendeu que o Estado invista em universidades públicas, ao invés de “compelir a iniciativa privada fazer o que o próprio Estado deveria fazer”.

Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=206553
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Arcade

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #34 Online: Maio 04, 2012, 07:54:21 pm »
Moralismo estúpido.

Ô...  O que é um par de (belas) tetas, quando as escolas públicas já estão atoladas de traficantes e delinquentes juvenis?

(nada a ver com o tópico, mas eu fico imaginando: se ela fosse transexual as reclamações seriam chamadas do que mesmo?  :) )

Meu lado profissional diz que é desnecessário, que há horas apropriadas para mostrar os peitos, mas meu lado onanista apoia a professora.

E tem outro lado? Masturbação onanista para os alunos, masturbação mental para os pais...

Cria-se um dia do piso, mas não se cria um piso decente.
Engraçado, isso.

Que piso? Aqui no Rio Grande do Sul ninguém ouviu falar dessa lei...

O que eu acho engraçado mesmo é que professor no Brasil é tão f*dido que precisa de uma lei para que se proíba que matem eles de fome...  XD

Citar
Supremo declara constitucionalidade do ProUni
Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=206553

Um dos "dotôres" que aprovou as cotas racistas agora se apegando a "detalhes" como vícios na lei, e o outro aplaudindo que a dita lei não faz distinção de raça!

Tem como levar a sério esse pessoal???  :jester:

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #35 Online: Maio 04, 2012, 09:48:11 pm »
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Que piso? Aqui no Rio Grande do Sul ninguém ouviu falar dessa lei...
Semana passada foi divulgado que o governo vai dar um bônus para aqueles cujo vencimento básico seja menor que o piso, de forma a completar os 1400 e pouco (para 40h). Mas a professoraiada ainda tá meio de cara (e com razão), porque benefícios (como o bônus por lecionar em local de dificil acesso) não vão incidir sobre este extrinha. Além disso, professores cujo vencimento básico seja maior que o piso (como os que possuem pós-graduação) não vão receber nem uma titica a mais. Como o básico de quem tem um mestrado é muito próximo do piso, na prática ele vai estar ganhando praticamente o mesmo que alguém que só tem o magistério.

Mas é incrível a quantidade de estados que não paga o piso! O RS é um dos que menos paga(va), perdendo (acho) só para MG, que paga 362,00 para 24 h. Vê se isso tem lógica? O futuro professor tá la na faculdade (fazendo sua licenciatura) e trabalhando com algum professor, recebendo para isso uma bolsa de iniciação científica de R$ 360,00 por 20h. Aí ele termina todas disciplinas e estágios, mas resolve não se formar, só para não largar a bolsa de IC, porque ele ganha mais nela do que no futuro emprego depois de formado!!!! (ok, não é verdade porque bolsista não tem 13º, benefícios, triênios, etc, mas deu para entender)

Arcade

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #36 Online: Maio 05, 2012, 12:53:40 am »
Não, em alguns casos é verdade SIM. Já vi gente ganhar bolsa de 2 a 3 mil limpinhos pra Mestrado ou Doutorado. E o melhor: bolsa não paga imposto nenhum.

Aliás, até na faculdade federal na minha época, final dos anos 90 a início dos anos 2000, tinha professor que vivia fazendo isso só pra aumentar o ordenado.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #37 Online: Maio 05, 2012, 01:08:53 pm »
Mas aí é pós graduação. Eu quis mostrar o absurdo da lógica de um cara ganhar mais até uma bolsa de Iniciação Científica, que o cara faz sem nem estar formado! (e quem recebe tão pouco não precisa pagar imposto independente de ser bolsa ou não).

E falando na pós graduação: Até existem bolsas nestes valores (2 a 3 mil), mas são incomuns (não são de orgãos federais, como cnpq e capes). Atualmente os valores para mestrado e doutorado são, respectivamente, 1200 e 1800. Valores estes que não foram reajustados em mais de quatro anos. Mês passado o mercadante anunciou que as bolsas seriam reajustadas, e semana passada (ou na outra) o Raupp jogou um balde de água fria nos ânimos dos pós graduandos dizendo que o reajuste será parcelado (provavelmente só 10% no final deste semestre). Como mestrando que depende desta bolsa para viver, confesso que fico contente mesmo com 10% :P

Arcade

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #38 Online: Maio 05, 2012, 01:54:27 pm »
Ah tá, entendi.
« Última modificação: Maio 06, 2012, 10:27:33 am por Nihil »

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #39 Online: Maio 07, 2012, 12:48:11 pm »
Aliás, para os pós graduandos da spell que não viram ainda a notícia:

Aumento de 10% no valor das bolsas a partir de julho.
No início de 2013 é para ter outro reajuste, mas imagino que não vá passar de 10% também.

Offline Arcane

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #40 Online: Maio 07, 2012, 03:53:17 pm »
Nossa, alguns valores são resíveis mesmo... na UENF aqui em Campos era mais ou menos assim (em 2004, antes de eu sair):

IC: ~933,00
Mestrado: ~2100,00
Doutorado: ~3250,00

Não creio que tenha mudado muito, salvo engano era um convênio de repasses entre a CAPES e o Estado do RJ.
Venham pra cá!!  :p

Ps. Bolsa realmente não paga imposto, mas, salvo engano, a declaração de IRRF é obrigatória (não vale declarar como isento), mesmo que a soma de sua renda não atinja o limite.
« Última modificação: Maio 07, 2012, 03:55:30 pm por Arcane »
Somos todos bots!

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #41 Online: Maio 07, 2012, 04:24:59 pm »
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Ps. Bolsa realmente não paga imposto, mas, salvo engano, a declaração de IRRF é obrigatória (não vale declarar como isento), mesmo que a soma de sua renda não atinja o limite.
Se não me engano, quem tem renda menor que o valor de corte la não precisa nem fazer a declaração. Se for como você diz eu estou com problemas com a receita, porque nunca declarei.

Offline Arcane

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #42 Online: Maio 07, 2012, 04:49:38 pm »
Dá uma confirmada no Departamento de Pessoal/RH/Pró-reitoria/etc de sua faculdade/universidade. Eles devem ter informações mais atualizadas sobre isso.

Sinceramente eu não via sentido nessa declaração, mas era a orientação que tínhamos. Como não fazia mal nenhum declarar, então tb ñ tinha mta importância pq o trabalho que dava era mto pouco.
Somos todos bots!

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #43 Online: Junho 26, 2012, 10:14:09 pm »
Notícias relativamente boas: acabou de ser aprovado na câmara o novo Plano Nacional de Educação (ainda tem que passar pelo congresso).

Entre as metas do PNE, as mais interessantes: professores ganhando salário equivalente ao de outros profissionais de grau de escolaridade equivalente, educação em tempo integral para 50% das escolas públicas de ensino básico e (o mais falado) aumento do investimento em educação dos atuais 5% para 10% (prazo de 10 anos para cumprimento da meta), tendo que ter aumentado para no mínimo 7% em 5 anos. Detalhe é que alguns estudos (já desde o ano passado) mostravam que os 5% adicionais seriam apenas o mínimo para implementar tadas as medidas propostas pelo PNE. Ou seja, em 5 anos vamos começaaar a ver alguma mudança, e em 2020 talvez as coisas comecem a entrar nos eixos. O que é bom, porque é melhor entrar nos eixos em 2020 do que nunca (exceto que o pré-sal, olimpiadas e nossa chance de brilhar no cenário mundial não vão esperar)

Nota especial para a meta 7 do PNE: até 2021, elevar a média nacional do ensino medio no IDEB para ridículos 5.2 (para quem não sabe, vai de 0 a 10, sendo 6 a media mínima estabelecida pelo MEC). Pelo menos eles estão sendo realistas aqui. Mais ridículo ainda, a estratégia 16 para esta meta: "Garantir o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena". Eu nunca fiz nenhuma avaliação do IDEB, mas não é cobrado apenas matemática, leitura e ciências? Não querendo desvalorizar a história indígena, mas como isso vai aumentar a média no IDEB? Isso no máximo serve para deixar claro que os redatores do PNE não tinham muita ideia do que estavam escrevendo. Outra estratégia para aumentar nossa média no IDEB: "Implementar políticas de inclusão e permanência na escola para adolescentes e jovens que se encontram em regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando-se os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente de que trata a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990". :facepalm:

Ainda tem muita coisa faltando (uma meta de reduzir o número de alunos por turma para a metade seria um ouro), e no geral eu continuo pessimista. Parece que basta dizer que vão aumentar os investimentos que o pessoal já acha que tudo vai melhorar automaticamente. Se esquecem que o ponto não é a quantidade de investimento, mas sim a qualidade do mesmo. Tanto que o país com os melhores indices educacionais é a Finlandia, que investe "apenas" 6.5% do PIB em educação. A questão é primariamente cultural, e isto é algo que ninguém parece querer mudar por aqui (um vídeo interessante mostrando como são as escolas da finlândia pode ser visto aqui: http://news.bbc.co.uk/2/hi/programmes/world_news_america/8601207.stm)

Mesmo assim, saber que o professor vai poder ganhar o mesmo que um engenheiro já dá algum motivo para comemoração...

Offline Barão

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #44 Online: Junho 26, 2012, 10:37:47 pm »
Mais dinheiro para as prefeituras embolsarem.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #45 Online: Junho 28, 2012, 06:20:58 pm »
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Câmara aprova MP que altera programas de educação

O Plenário aprovou nesta terça-feira (26) a Medida Provisória 562/12, que faz várias mudanças em programas de educação, entre os quais o Plano de Ações Articuladas (PAR). Aprovada na forma do parecer do deputado Padre João (PT-MG), a MP será encaminhada para votação no Senado.

Essa MP é a primeira que teve parecer obrigatório da comissão mista prevista na Constituição para analisar esse tipo de proposição. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou ao Congresso instalar as comissões e impediu a emissão de parecer diretamente em Plenário.

Segundo o relator, o novo rito permitiu uma tramitação menos conturbada. "Não houve emendas de última hora. Por isso, assistimos a uma votação mais tranquila em Plenário", disse Padre João.

A MP 562/12 confere status de lei ao PAR. O plano já é executado por meio de um decreto de 2007 (6.094/07). Para receber recursos de apoio técnico ou financeiro da União, é necessário que estados, Distrito Federal e municípios assinem um termo de compromisso no qual são especificadas metas de melhoria da qualidade do ensino básico.

A novidade em relação ao sistema criado por decreto é que o repasse dos recursos ocorrerá com depósito direto em contas específicas, e não mais por convênios. Padre João afirmou que isso diminuirá a burocracia. “O dinheiro vai direto para estados e municípios”, destacou.

As ações que contarão com ajuda do governo federal devem surgir a partir de um diagnóstico sobre gestão educacional, formação de professores, práticas pedagógicas e infraestrutura física.

Comitê do PAR
O comitê estratégico do PAR define as ações que receberão apoio. Na composição do comitê, o relator incluiu representações do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Segundo o governo, uma das vantagens de planejamento do PAR é a realização de pregões eletrônicos nacionais de registro de preços de bens que serão comprados com recursos federais nas ações do plano. Isso assegura o conhecimento prévio dos valores das compras antes do repasse.

Quanto à prestação de contas, o parecer de Padre João determina a divulgação delas na internet por estados, municípios e pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Entretanto, o dinheiro recebido não poderá ser contabilizado por prefeitos e governadores no percentual mínimo de aplicação de recursos em educação, exigido pela Constituição.

Educação no campo
A maior novidade no parecer do relator é a autorização para o Executivo conceder bolsas aos professores das redes públicas de educação e a estudantes beneficiários do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera).

Segundo o relator, a criação de bolsas no Pronera vai viabilizar o ensino nos assentamentos de reforma agrária. "A educação nos assentamentos estava muito fragilizada. Agora, os alunos e professores passam a ter garantia de recursos", disse Padre João.

O Pronera surgiu em 1998 e, desde 2001, é vinculado ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), beneficiando cerca de 450 mil jovens e adultos do meio rural.

No caso dos professores das redes públicas, as atividades no Pronera realizadas com o recebimento de bolsas não prejudicarão sua carga horária regular e não caracterizam vínculo empregatício.

Formação por alternância
Ainda para a educação no campo, a MP permite a contagem de matrículas, para efeito de recebimento de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), de instituições sem fins lucrativos que tenham como proposta pedagógica a formação por alternância.

Essa proposta alterna períodos de vivência no meio escolar: a criança recebe formação teórica geral na escola e, no meio familiar, ganha formação técnica na propriedade rural.

"Além da grade do MEC, esses alunos recebem complementação prática e teórica das matérias voltadas ao campo, uma experiência exitosa que, até agora, não podia receber recursos do Fundeb", disse Padre João.

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli


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Câmara aprova 10% do PIB para a educação

Em uma sala lotada de estudantes e de representantes de movimentos sociais, a comissão especial do Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10) aprovou a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País em políticas do setor em até dez anos. O índice vinha sendo reivindicado por deputados da oposição e parte da base aliada do governo, além de representantes de entidades da sociedade civil.

Hoje, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB na área. Na proposta original do Executivo, a previsão era de investimento de 7% do PIB em educação. O índice foi sendo ampliado gradualmente pelo relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), que chegou a sugerir a aplicação de 8% em seu último relatório.

Um acordo feito nesta terça-feira (26) entre governo e oposição garantiu o apoio do relator aos 10%. Pelo texto aprovado, o governo se compromete a investir pelo menos 7% do PIB na área nos primeiros cinco anos de vigência do plano e 10% ao final de dez anos. A proposta segue agora para o Senado.

Flexibilidade
Oito destaques apresentados ao relatório de Vanhoni sugeriam mudanças na meta de investimento em educação. Pelo acordo, apenas a meta de 7% em cinco anos e 10% em dez anos foi colocada em votação. Autor do destaque aprovado, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) acredita que essa alternativa teve apoio do governo porque oferece flexibilidade na gestão orçamentária. Isso porque outras propostas previam metas intermediárias ano a ano.

Para o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, a aprovação dos 10% é resultado da pressão de entidades ligadas ao setor: “São dois fatores primordiais que garantiram que esse acordo fosse consagrado: o trabalho técnico de diversas instituições, que mostraram a necessidade dos 10%, e a mobilização popular”.

Apesar de ter votado pelos 10%, Vanhoni voltou a afirmar que os 8% seriam suficientes para uma “melhoria significativa da educação no País”. “Esse valor já daria conta dos grandes desafios da educação hoje, que são a incorporação das pessoas que estão fora do sistema e a melhoria da qualidade do ensino. Contudo, não compete ao relator ir de encontro a 99% da comissão especial”, avaliou.

Sanção
A proposta do PNE não prevê sanção no caso de descumprimento da meta estabelecida. Para o presidente da comissão especial, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), “não há razão para se desconfiar, em princípio, da não efetivação das metas”. “Um instrumento legal que cria uma referência de valores deve ser acompanhado e nós, aqui no Congresso, vamos fiscalizar a sua execução periodicamente.”

Paulo Rubem Santiago afirmou que o cumprimento dos 10% ainda depende, além da aprovação no Senado, da pressão de movimentos sociais. “É preciso ter em vista que o Orçamento no Brasil é autorizativo. A efetivação dessas verbas ainda depende de mobilização ao longo dos próximos dez anos”, alertou o deputado.

Destaques
Outro destaque aprovado nesta terça-feira foi a antecipação da meta de equiparação do salário dos professores ao rendimento dos profissionais de escolaridade equivalente. O relatório de Vanhoni previa o cumprimento dessa meta até o final da vigência do plano. O destaque aprovado, por sua vez, estabelece a equiparação até o final do sexto ano do PNE.

“Temos de evitar o abandono das salas de aulas por profissionais competentes. Uma remuneração justa para o magistério é condição básica para a melhoria do ensino”, justificou o deputado Biffi (PT-MS), um dos autores do destaque.

“É notório como os salários da rede pública de educação estão defasados. Os professores têm hoje a profissão mais desvalorizada do País”, disse a deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que também sugeriu a mudança.

A comissão especial aprovou ainda o prazo de um ano após a sanção do PNE para a aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional. O projeto, que já está em tramitação na Câmara (7420/06), estabelece responsabilidades de gestores públicos na melhoria da qualidade do ensino. Ambos os destaques aprovados receberam o apoio de Vanhoni.

Rejeitados
Outros destaques colocados em votação, no entanto, foram rejeitados. Uma sugestão do PSDB antecipava do terceiro para o primeiro ano do ensino fundamental o prazo para a alfabetização dos estudantes. Já um destaque do PDT estabelecia um sistema nacional de gestão democrática, com a realização periódica de conferências e a criação e conselhos para avaliação das políticas do setor.

Outras propostas rejeitadas estabeleciam regras claras sobre as responsabilidades de cada ente federado na aplicação de verbas em educação. A autora de uma das propostas, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), argumentou que a União investe apenas 20% do total que é aplicado em educação no País. O restante fica a cargo dos estados e dos municípios. Para a deputada, a União deveria arcar com pelo menos 30% do valor global.

A divisão prévia de responsabilidades também foi defendida pelo deputado Ivan Valente (Psol-SP), que criticou a rejeição dos destaques. “Para atingir os 10% do PIB, a União tem de se comprometer mais, já que ela detém 70% da arrecadação fiscal do País”, argumentou.

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Pierre Triboli


Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Sancionada com vetos lei que troca dívida de universidade por bolsas de estudos
« Resposta #46 Online: Agosto 01, 2012, 07:43:01 pm »
Sancionada com vetos lei que troca dívida de universidade por bolsas de estudos

A lei também trata, entre outros assuntos, da extensão para as obras do PAC do Regime Diferenciado de Contratações, que já prevê licitações simplificadas para as obras da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
Sancionado com vetos pelo Executivo, na semana passada, o texto aprovado pelo Congresso Nacional para a Medida Provisória (MP) 559/12 foi transformado na Lei 12.688/12. A norma trata de vários temas. Entre os pontos em destaque, sobre os quais incidiram vetos, consta a troca das dívidas de universidades privadas por bolsas de estudo.
A lei prevê que 90% das dívidas das universidades, o equivalente a R$ 13,5 bilhões, serão transformadas em bolsas do programa Prouni. Os 10% restantes deverão ser pagos em espécie no prazo de 15 anos, que começa a ser contado a partir de julho de 2013. A ideia é beneficiar cerca de 300 mil alunos.
A iniciativa, que prevê ainda a redução de 40% no valor das multas de mora, ficou conhecida como Programa de Reestruturação e Fortalecimento do Ensino Superior. O programa foi incluído no texto da medida provisória pelo relator, o deputado Pedro Uczai (PT-SC).

Universidades comunitárias
Segundo o deputado, a sanção da lei representa um avanço, mesmo com os vetos, entre eles a redução de 60% das multas para as universidades comunitárias, sem fins lucrativos. "Foi uma grande vitória para as universidades brasileiras, transformar seu passivo em bolsa de estudo (90%). A redução de 40% foi uma vitória”, avalia o parlamentar.
Quanto ao veto relativo ao artigo que diz respeito às universidades comunitárias, Pedro Uczai defende que é preciso “continuar a luta para sensibilizar o governo sobre a necessidade de um tratamento diferenciado para essas universidades e, principalmente, para as universidades que tiveram origem em faculdades municipais".

Conselhos estaduais
Também foi vetado o dispositivo que previa a manutenção da gestão dos conselhos estaduais, no caso de as universidades estarem incluídas tanto no sistema federal como no estadual.
Já a base de cálculo das dívidas, depois dos vetos, terá de ser atualizada pela taxa de juros Selic, conforme prevê o Código Tributário Nacional. Pelo texto originalmente aprovado no Congresso, quando a universidade aderisse ao programa, o valor da dívida e o número de bolsas seriam consolidados naquele momento.

Moratória
Além da redução de 40% nas multas, foram mantidos pontos como a moratória de 1 ano, ou seja, as universidades só começam a pagar as contas a partir de julho de 2013. A medida vale para dívidas vencidas até 31 de maio deste ano e alcança montantes que, divididos pelo número total de matrículas, resultem em um mínimo de R$ 1,5 mil.

Licitações simplificadas
Originalmente, a MP 559 apenas permitia que a Eletrobras assumisse o controle acionário da Centrais Elétricas de Goiás (Celg). Isso permanece na lei. De especial interesse do governo federal, a extensão do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é o ponto mais polêmico incluído na medida provisória e que está consolidado na lei sancionada na semana passada. O RDC simplifica as licitações para as obras públicas.

Reportagem – Idhelene Macedo/Rádio Câmara
Edição – Newton Araújo

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #47 Online: Agosto 17, 2012, 03:26:17 pm »
MEC vai propor a fusão de disciplinas do ensino médio

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O Ministério da Educação prepara um novo currículo do ensino médio em que as atuais 13 disciplinas sejam distribuídas em apenas quatro áreas (ciências humanas, ciências da natureza, linguagem e matemática).

A mudança prevê que alunos de escolas públicas e privadas passem a ter, em vez de aulas específicas de biologia, física e química, atividades que integrem estes conteúdos (em ciências da natureza).

A proposta deve ser fechada ainda neste ano e encaminhada para discussão no Conselho Nacional de Educação, conforme a Folha informou ontem. Se aprovada, vai se tornar diretriz para todo o país.



Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os alunos passarão a receber os conteúdos de forma mais integrada, o que facilita a compreensão do que é ensinado.

"O aluno não vai ter mais a dispersão de disciplinas", afirmou Mercadante ontem, em entrevista à Folha.

Outra vantagem, diz, é que os professores poderão se fixar em uma escola.

Um docente de física, em vez de ensinar a disciplina em três colégios, por exemplo, fará parte do grupo de ciências da natureza em uma única escola.

Ainda não está definida, porém, como será a distribuição dos docentes nas áreas.

A mudança curricular é uma resposta da pasta à baixa qualidade do ensino médio, especialmente o da rede pública, que concentra 88% das matrículas do país.

Dados do ministério mostram que, em geral, alunos das públicas estão mais de três anos defasados em relação aos das particulares.

Educadores ouvidos pela reportagem afirmaram que a proposta do governo é interessante, mas a implementação é difícil, uma vez que os professores foram formados nas disciplinas específicas.

O secretário da Educação Básica do ministério, Cesar Callegari, diz que os dados do ensino médio forçam a aceleração nas mudanças, mas afirma que o processo será negociado com os Estados, responsáveis pelas escolas.

Já a formação docente, afirma, será articulada com universidades e Capes (órgão da União responsável pela área).

Uma mudança mais imediata deverá ocorrer no material didático. Na compra que deve começar neste ano, a pasta procurará também livros que trabalhem as quatro áreas do conhecimento.

Organização semelhante foi sugerida em 2009, quando o governo anunciou que mandaria verbas a escolas que alterassem seus currículos. O projeto, porém, era de caráter experimental.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/1138074-mec-vai-propor-a-fusao-de-disciplinas-do-ensino-medio.shtml

Offline VA

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #48 Online: Agosto 17, 2012, 04:12:55 pm »
Essa é uma ideia reducionista e imbecil. Os alunos vão, com certeza, deixar de ter profundidade em todos os conhecimentos.

Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #49 Online: Agosto 17, 2012, 04:21:59 pm »
Será? Quer dizer, eu sei que isso vai ser mal implementado, mas tu acha realmente que é fundamental ter 3 anos de biologia no ensino médio, por exemplo?



Fora que dividir matérias em caixinhas é ruim, só defendemos isso porque é o jeito que a gente sempre viu as coisas.
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #50 Online: Agosto 17, 2012, 04:25:41 pm »
Mec não é feito de professores, é a única conclusão plausível de ser atingida: não tem educadores, não tem ninguém relacionado a área ali, capaz de falar que isso é uma ideia IDIOTA e desnecessária.


Unir matérias "relacionadas" não é questão de solução mágica, é piorar tudo. Ao invés de ter alunos que podem ser bons em uma matéria específica mas falho em outras, vamos ter várias disciplinas unidas empurradas por uma única: como diabos você vai dividir professores, ou pior ainda, avaliar o rendimento de alunos?


Não é esse o tipo de solução que vai melhorar a qualidade do ensino médio público.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #51 Online: Agosto 17, 2012, 04:27:05 pm »
Pois é, tá todo mundo meio que reclamando disso.


Mas fala sério, não é como se o aluno de escola pública tenha qualquer profundidade em qualquer conhecimento.


Eu só acho que é necessário muito mais planejamento antes de se adotar algo assim: as universidades precisariam mudar todos cursos de licenciatura, para deixá-los mais integrados, e os professores precisariam passar por cursos pesados para aprender "o novo curriculo". Porque é muito fácil passar a bola para os professores: pegar um grupo, cada um especializado em uma coisa (não que um licenciado seja muito especialista né...) e dizer "Integrem o conhecimento de vocês, ensinando o principal de cada matéria e se concentrando em aplicações multidisciplinares".


Eu acho que seria legal deixar essas 4 como disciplinas obrigatórias, focando no básico de suas diciplinas "mães" e na forma como elas interagem, e deixar o conteúdo mais aprofundado para disciplinas eletivas (das quais o estudante teria que ter um mínimo de creditos, como em qualquer curso superior): Tópicos em Geografia I, Tópicos em Geografia II, etc.

Offline VA

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #52 Online: Agosto 17, 2012, 04:37:57 pm »
Será? Quer dizer, eu sei que isso vai ser mal implementado, mas tu acha realmente que é fundamental ter 3 anos de biologia no ensino médio, por exemplo?



Fora que dividir matérias em caixinhas é ruim, só defendemos isso porque é o jeito que a gente sempre viu as coisas.


É porque vai ser mal interpretado que é uma ideia ruim. Como vão ficar os professores a partir daí? Vão contratar mais professores, professores mais especializados, o que vão fazer? Qual é o professor que fez Química/Biologia/Física na faculdade, em vez de Química, Física ou Biologia?

Eu não concordo com o modelo educacional moderno. O que eu estou pensando é que a educação no Brasil tem MUITOS problemas, e essa não é uma solução em potencial.

Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #53 Online: Agosto 17, 2012, 04:43:28 pm »
É como a mulher tava falando: deixam de montar o ensino médio em função de fazer a prova do vestibular e passam a montar pra fazer o enem.


Mas EU não consigo ver nenhum motivo pra o currículo atual ter tantas disciplinas e acrescentar tão pouco pros estudantes.
« Última modificação: Agosto 17, 2012, 04:51:37 pm por Agnelo »
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

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E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #54 Online: Agosto 17, 2012, 04:49:31 pm »
Concordo com o Agnelo. O curriculo atual não acrescenta quase nada. Eu não fui o melhor dos alunos no E.M., mas não lembro NADA de algumas disciplinas (como geografia). A maioria dos estudantes não vêm a utilizar nem 10% do conteúdo visto em aula durante sua vida adulta.

Offline VA

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #55 Online: Agosto 17, 2012, 04:50:53 pm »
Eu concordaria em filtrar as disciplinas, deixar o currículo de algumas mais solto. Mas condensá-las? Isso só vai gerar problemas.

Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #56 Online: Agosto 17, 2012, 11:23:34 pm »
Primeiro que o governo quer resolver problemas da educação com fórmulas mágicas. Plano algum é traçado, simplesmente dizem que a partir de agora vai ser assim e depois se virem.


Esse plano poderia até ser implementado e poderia até dar bons resultados se morássemos em um país sério. Primeiro, fariam uma pesquisa de anos levantando os principais problemas, depois fariam testes para ver se conseguiriam alcançar os resultados por alguns anos. Depois de aprovado, colocaria os novos cursos de licenciatura focando-se nessas áreas para 15 anos depois mudar o sistema para o atual quando uma boa safra de profissionais estiverem capacitados para tal.


Isso poderia ter sido proposto em 1995, feito testes e formado várias turmas para essas áreas para serem aplicados com eficiência em 2013.


Mas... hey é o Brasil!






 
« Última modificação: Agosto 17, 2012, 11:26:57 pm por Cebolituz »


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #57 Online: Agosto 17, 2012, 11:34:08 pm »
Mas hey, não dá para angariar votos com um projeto com previsão de retorno para 15 anos!

Concordo completamente com o cebola: planejamento é tudo, e não somos o melhor exemplo disso.


Mas, por outro lado... eu não lembro da reportagem mencionar a implementação do programa como sendo imediata (apesar de "os dados do ensino médio forçam a aceleração nas mudanças, mas afirma que o processo será negociado com os Estados, responsáveis pelas escolas"). Eu lembro de menções a reformulação dos cursos de licenciatura e turmas de curriculo modificadas em caráter experimental desde 2009. Então talvez a coisa não fique tãããão em cima das coxas....

Offline Skar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #58 Online: Agosto 18, 2012, 01:40:17 am »
Gente sério mudemos o disco sobre planejamento e países sérios. Não é como se o plano estivesse sendo posto em prática ano que vem. Eu acho a idéia boa, mas muito difícil de ser aplicada.

Só de passar o olho penso nos professores. Os estados e municípios  não pagam bem os professores do ensino público e muito menos fazem concursos com a frequência necessária para completar seus quadros. No final teremos professores mal pagos que tem estabilidade e podem fazer o que quiser praticamente, alguém realmente acha que esse grupo irá se mover pra se qualificar ?

A teríamos que rever os vestibulares. Alguns usam um nível de aprofundamento absurdo em certos temas enquanto outros são bem vagos, como vc vai fazer o aluno que irá prestar pra Direito ser bom em história, mas que não precisa de tanto conhecimento em geografia.

Pode dar certo, mas precisa de uma reforma no ensino público e privado. Algo que não sei está no top de prioridades atuais :hum:
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #59 Online: Agosto 18, 2012, 11:22:39 am »
A teríamos que rever os vestibulares. Alguns usam um nível de aprofundamento absurdo em certos temas enquanto outros são bem vagos, como vc vai fazer o aluno que irá prestar pra Direito ser bom em história, mas que não precisa de tanto conhecimento em geografia.

Essa é a parte mais fácil. Enem já começou isso.

Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #60 Online: Agosto 20, 2012, 04:03:39 pm »
Cara, o vestibular não deveria ser causa,no máximo consequência das diretrizes do ensino médio.
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

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Comissão aprova projeto que beneficia aluno com distúrbio
« Resposta #61 Online: Agosto 30, 2012, 12:49:23 am »
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Comissão aprova projeto que beneficia aluno com distúrbio

A Comissão de Seguridade Social aprovou nesta quarta-feira (22) o Projeto de Lei 909/11, do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP), que aperfeiçoa a política educacional brasileira dos sistemas públicos de ensino para assegurar a permanência e o sucesso escolar de alunos com distúrbios, transtornos e/ou dificuldades de aprendizagem.
O relator do projeto, deputado Dr. Aluizio (PV-RJ), apresentou parecer pela aprovação da matéria. Segundo ele, “a proposta pode contribuir efetivamente para o processo de inclusão social das crianças e adolescentes com distúrbios e deficiências de aprendizagem”.
Para o parlamentar, a Constituição Federal defende a quebra das desigualdades de tratamento, quando estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado.
A proposta prevê oito ações a serem cumpridas pelo Poder Público. São elas:
– planejamento para o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno, levando em conta as necessidades educacionais especiais de cada um;
– formação continuada de professores para identificação precoce e desenvolvimento de pedagogia especializada para crianças e adolescentes com distúrbios, transtornos e/ou dificuldades de aprendizagem;
– difusão entre todos os profissionais e áreas da educação de conhecimentos sobre os problemas de aprendizagem;
– desenvolvimento de diagnósticos;
– conscientização da necessidade de combate contínuo à exclusão ou estigmatização dos alunos com distúrbios, transtornos e/ou dificuldades de aprendizagem;
– abordagem sobre o papel e a influência da família e da sociedade em relação às dificuldades;
– envolvimento dos familiares no processo de atendimento das necessidades específicas;
– ampliação do atendimento especializado disponível para contemplar os casos de distúrbios, transtornos e/ou dificuldades de aprendizagem.
Pela proposta, as despesas com a execução da lei, caso aprovada, correrão por conta de dotações orçamentárias próprias.

Distúrbios
As características do distúrbio de aprendizagem incluem deficit de atenção, falhas no desenvolvimento e nas estratégias cognitivas para a aprendizagem, dificuldades motoras, problemas no processamento de informações, dificuldade na linguagem oral e escrita, dificuldade na leitura e em raciocínio matemático e comportamento social inapropriado.
Em relação à dificuldade de aprendizagem, registram-se desordens na apreensão de conhecimento de maneira geral. Já os transtornos se caracterizam pela alteração das modalidades habituais de aprendizado desde as primeiras etapas do desenvolvimento.

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-909/2011

Da Redação/MW

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Educação aprova que aluno seja mantido em escola na ausência de professor
« Resposta #62 Online: Setembro 11, 2012, 11:15:51 pm »
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Educação aprova que aluno seja mantido em escola na ausência de professor

A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira (5) proposta que obriga as escolas de ensino básico a manter os alunos em suas instalações mesmo em caso de falta de professor. Nesses casos, a instituição de ensino deverá oferecer atividades complementares, segundo a faixa etária e a grade curricular de cada série escolar.

A proposta foi aprovada na forma do substitutivo do Senado ao PL 2357/07, do ex-deputado Ayrton Xerez. A única diferença em relação ao texto que havia sido aprovado pela Câmara em 2010 é que os alunos maiores de idade não serão obrigados a permanecer na escola.

O relator na comissão, deputado Waldenor Pereira (PT-BA), defendeu a aprovação do projeto. Ele considerou “razoável” a mudança proposta pelo Senado e lembrou “em todos os casos, porém, cuida-se que o tempo pedagógico seja adequadamente aproveitado, mediante a oferta de atividades complementares de ensino”.

Tramitação
O substitutivo do Senado tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta: PL-2357/2007
Reportagem - Rodrigo Bittar
Edição - Juliano Pires

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Comissão rejeita cotas em universidades para alunos da região da instituição

A Comissão de Educação e Cultura rejeitou na quarta-feira (5) o Projeto de Lei 1644/11, do ex-deputado Romero Rodrigues (PB), que reserva 50% das vagas da instituição federal de ensino superior que aderir ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) para candidatos egressos de escolas de ensino médio da região geográfica em que a instituição estiver situada.

O Sisu é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam candidatos pela nota obtida no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem).

O relator, deputado Luiz Noé (PSB-RS), foi contrário ao projeto. Segundo ele, trata-se de matéria de competência exclusiva do Poder Executivo. O deputado reconhece, porém, “mérito educacional” na proposta e sugere sua implementação ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Em seu parecer, ele apresentou requerimento de Indicação ao Poder Executivo nesse sentido, que foi aprovado pela comissão.

Tramitação
O projeto, que tem caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta: PL-1644/2011
Reportagem – Lara Haje
Edição – Wilson Silveira

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Rejeitado projeto que exigia um assistente social por escola

A Comissão de Educação e Cultura rejeitou ontem o Projeto de Lei 6478/09, do deputado Fábio Faria (PSD-RN), que  obrigava as escolas públicas de ensino fundamental e médio a manter em seus quadros pelo menos um assistente social.
O projeto será arquivado, a menos que haja recurso para análise em Plenário.
O relator, deputado Alex Canziani (PTB-PR), disse que objetivo do projeto era evitar casos de abuso de álcool e entorpecentes, tráfico de drogas, violência doméstica e abuso sexual. Mas, segundo ele, não cabe às escolas esse papel: “Esperar que a escola agregue ao seu funcionamento cotidiano também o papel de equacionar todas essas questões suplanta muitíssimo seus limites de atuação”, disse.
Canziani também lembrou que a proposta incluiria os assistentes sociais entre os profissionais de educação, a serem pagos, portanto, com recursos desse setor. “Não precisamos lembrar aqui que os orçamentos hoje disponíveis em estados e municípios já são insuficientes para arcar com um salário digno a professores e demais profissionais da educação”, argumentou.
Íntegra da proposta: PL-6478/2009
Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Wilson Silveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias
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Instituições podem ter de emitir declaração provisória gratuita de conclusão
« Resposta #63 Online: Setembro 18, 2012, 07:09:24 pm »
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Instituições podem ter de emitir declaração provisória gratuita de conclusão de curso

Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 3567/12, que obriga as instituições de ensino básico e superior a fornecer Declaração Provisória gratuita e válida para todos os fins de direito, inclusive em concursos e empregos, enquanto o diploma ou certificado de conclusão do curso não for expedido. Pelo texto, a declaração poderá ser fornecida logo após a conclusão dos respectivos cursos.
De acordo com o projeto, de autoria do deputado Jorge Corte Real (PTB-PE), a violação a essas regras implicará multa e, na reincidência, detenção. Mas poderá haver conversão da penalidade em prestação de serviços sociais.
O autor destaca que a expedição de diploma ou certificado se inclui entre as obrigações legais das instituições nacionais de ensino básico e superior, devidamente credenciadas no Ministério da Educação. “Será necessário que os interessados, após o término de seus respectivos cursos, recebam a comprovação de que o fizeram e possam se habilitar à continuidade de sua vida educacional. Ele tem o direito de comprovar a conclusão daquela etapa em órgãos, entidades e instituições que a exijam para todos os efeitos da vida civil, inclusive inscrição em concursos públicos, assunção de empregos, melhorias na carreira e incrementos salariais”, disse.
O deputado disse ainda que, no Brasil, não são poucos os estabelecimentos de ensino que demoram excessivamente a emitir os diplomas e certificados de conclusão de curso, acarretando inúmeros prejuízos para quem tem direito a recebê-los. “Nosso projeto busca atenuar os efeitos prejudiciais de tal atraso, obrigando as instituições de ensino públicas e privadas a emitir Certidão ou Declaração Provisória gratuita aos seus alunos concluintes, assegurando-lhes o pleno exercício das habilitações vinculadas ao diploma ou certificado definitivo que receberão depois”, assinalou.

Tramitação: A proposta será analisada pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, inclusive no mérito. Depois será votada em Plenário.

Íntegra da proposta: PL-3567/2012

Reportagem – Jaciene Alves
Edição – Regina Céli Assumpção

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #64 Online: Setembro 19, 2012, 12:14:16 am »

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Comissão limita concessão de meia-entrada a 40% do total de ingressos
« Resposta #65 Online: Novembro 19, 2012, 05:06:02 pm »
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Comissão limita concessão de meia-entrada a 40% do total de ingressos

Proposta também retoma exclusividade de entidades estudantis para emitir a carteira

A Comissão de Educação e Cultura aprovou na última quarta-feira (14) o Projeto de Lei 4571/08, do Senado, que altera as regras da meia-entrada para estudantes e idosos em eventos esportivos e culturais. O texto aprovado determina que a concessão da meia-entrada ficará limitada a 40% do total de ingressos disponíveis para cada evento.

O parecer da relatora, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), foi pela aprovação do substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família à proposta e pela rejeição das emendas aprovadas na Comissão de Defesa do Consumidor, que visam suprimir o limite de 40% do total de ingressos para concessão de meias-entradas. “Considero que o limite induz o setor a um ponto de equilíbrio, ou seja, traz ganhos para todos – produtores culturais, beneficiários do desconto e demais expectadores”, afirma relatora.

De acordo com a proposta, a meia-entrada para estudantes será concedida mediante a apresentação, pelo estudante, da Carteira de Identificação Estudantil, que terá um modelo único em todo o País. Já o idoso precisará apenas apresentar documento oficial de identidade.

O texto exige que as produtoras dos eventos tornem público o número total de ingressos colocados à venda e o correspondente número destinado aos usuários da meia-entrada, e avisem de forma visível o esgotamento dos ingressos para esses usuários, quando for o caso.

Emissão das carteirinhas

A proposta também revoga a Medida Provisória (MP) 2208/01, que retirou a exclusividade de as entidades estudantis emitirem a carteira. A relatora considera a MP uma distorção. “A multiplicação, sem critérios rigorosos, de carteiras de meia-entrada colaborou para gerar desequilíbrios na estrutura comercial dos espetáculos culturais e para elevar os preços dos ingressos a preços impraticáveis para o público pagante sem acesso à meia-entrada”, disse. Para ela, a retomada do controle da emissão das carteiras pelas entidades estudantis e o limite de 40% solucionarão o problema.
Conforme o texto, a Carteira de Identificação Estudantil será expedida pela Associação Nacional de Pós-Graduandos, pela União Nacional dos Estudantes (UNE), pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e por entidades estudantis estaduais e municipais legalmente constituídas. A carteira será confeccionada pela Casa da Moeda do Brasil, com padrão nacional único definido pelas entidades estudantis nacionais.

O substitutivo também determina que as entidades estudantis disponibilizem banco de dados contendo a identificação dos beneficiários da carteira, além de exigir que mantenham o documento que comprove o vínculo do estudante com a instituição de ensino pelo prazo de validade da carteira.

Legislação
A concessão de meia-entrada para estudantes existe, no Brasil, desde a década de 1930, mas o benefício nunca foi instituído por lei federal. A matéria vem sendo regulada por legislações estaduais e municipais que, em alguns casos, ampliam o benefício para outros grupos, como doadores de sangue e policiais. No caso do idoso, o direito à meia-entrada já está garantido pelo Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03).

Tramitação
De caráter conclusivo, a proposta será analisada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-4571/2008

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #66 Online: Novembro 20, 2012, 12:40:34 am »
Tava na hora. Essa palhaçada de meia-entrada tava trazendo mais problema que solução.

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #67 Online: Novembro 20, 2012, 03:56:06 pm »
Elabore.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #68 Online: Novembro 21, 2012, 12:43:35 am »
É mais ou menos o que já tá dizendo ali na notícia: grande maioria do público já tem direito a meia entrada, e quem não tem arranja uma pela lei de Gérson. No fim, não há meia entrada, e sim "entrada duas vezes mais cara", pra quem paga o preço "integral".

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #69 Online: Novembro 21, 2012, 09:55:29 am »
Você parece acreditar que, agora, isso vai ser resolvido e o preço da entrada normal vai cair pela metade.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #70 Online: Novembro 21, 2012, 11:53:46 am »
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Você parece acreditar que, agora, isso vai ser resolvido e o preço da entrada normal vai cair pela metade.

Se as pessoas não se acomodaram ao preço existente, existir alguma dose de competição e o Governo não inventar alguma medida intervencionista nova, a tendência é de redução de preços.

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #71 Online: Novembro 21, 2012, 12:03:24 pm »
É mais ou menos o que já tá dizendo ali na notícia: grande maioria do público já tem direito a meia entrada, e quem não tem arranja uma pela lei de Gérson. No fim, não há meia entrada, e sim "entrada duas vezes mais cara", pra quem paga o preço "integral".

Questão de mercado. Acha caro? Não compra. O governo não manda no preço dessas coisas.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #72 Online: Novembro 21, 2012, 12:05:44 pm »
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Questão de mercado. Acha caro? Não compra. O governo não manda no preço dessas coisas.

Ele passou a interferir a partir do momento que instituiu a meia-entrada.

Offline Lumine Miyavi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #73 Online: Novembro 21, 2012, 12:09:02 pm »
Nic dos mil Nicks, eu quero ser que nem você quando crescer.

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Offline VA

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #74 Online: Novembro 21, 2012, 01:41:38 pm »
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Questão de mercado. Acha caro? Não compra. O governo não manda no preço dessas coisas.

Ele passou a interferir a partir do momento que instituiu a meia-entrada.

Mas ele não obriga um valor para a entrada nem para a meia-entrada. Mesmo que deva existir meia-entrada, o mercado vai determinar qual é o valor da entrada cheia e, consequentemente, o da meia.

É simples desse jeito.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #75 Online: Novembro 21, 2012, 01:42:40 pm »
Mas ele não obriga um valor para a entrada nem para a meia-entrada. Mesmo que deva existir meia-entrada, o mercado vai determinar qual é o valor da entrada cheia e, consequentemente, o da meia.

É simples desse jeito.

Só que geralmente, como "todo mundo" paga meia, eles ajustam o valor que queriam dar pro ingresso pra meia-entrada, e cobram dobrado de quem não falsificou uma carteirinha.
Vendo meus mangás
"O problema da internet é que nenhuma frase é creditada corretamente."
-Dom Pedro I

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #76 Online: Novembro 21, 2012, 01:49:15 pm »
Mas ele não obriga um valor para a entrada nem para a meia-entrada. Mesmo que deva existir meia-entrada, o mercado vai determinar qual é o valor da entrada cheia e, consequentemente, o da meia.

É simples desse jeito.

Só que geralmente, como "todo mundo" paga meia, eles ajustam o valor que queriam dar pro ingresso pra meia-entrada, e cobram dobrado de quem não falsificou uma carteirinha.

Sim, não discordo. Mas eu continuo pregando a ideia do "é muito caro? Por que vai pagar, então?"

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #77 Online: Novembro 21, 2012, 06:26:07 pm »
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Mas ele não obriga um valor para a entrada nem para a meia-entrada. Mesmo que deva existir meia-entrada, o mercado vai determinar qual é o valor da entrada cheia e, consequentemente, o da meia.

É simples desse jeito.

Então, para que interferir em um processo de mercado, se é bem trivial saber que forçar uma redução artifical de preços é algo que não funciona? Afinal, não existe almoço grátis.

Offline VA

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #78 Online: Novembro 21, 2012, 06:48:31 pm »
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Mas ele não obriga um valor para a entrada nem para a meia-entrada. Mesmo que deva existir meia-entrada, o mercado vai determinar qual é o valor da entrada cheia e, consequentemente, o da meia.

É simples desse jeito.

Então, para que interferir em um processo de mercado, se é bem trivial saber que forçar uma redução artifical de preços é algo que não funciona? Afinal, não existe almoço grátis.

Concedo o seu ponto.

Offline PowLyne

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #79 Online: Novembro 22, 2012, 12:50:14 am »
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Questão de mercado. Acha caro? Não compra. O governo não manda no preço dessas coisas.

Ele passou a interferir a partir do momento que instituiu a meia-entrada.

Mas ele não obriga um valor para a entrada nem para a meia-entrada. Mesmo que deva existir meia-entrada, o mercado vai determinar qual é o valor da entrada cheia e, consequentemente, o da meia.

É simples desse jeito.

Não. Ele vai determinar o lucro que as produtoras ganham.

Porque a enorme parcela que paga 150 reais numa meia entrada não vai pagar 300 se a meia entrada acabar, por revolta ou falta de condição, ou seja lá qual o motivo. E então, as produtoras vão ser ~obrigadas~ a baixar o preço. Talvez não pra 150, mas 200.
E números hipotéticos a parte, chegaremos mais perto dos preços globais. Hoje os 95 dólares do Lollapalooza Chicago são mais comparáveis aos 330 reais do ingresso do LollaBR, ou aos 165 da meia-entrada do LollaBR?  :)

Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #80 Online: Novembro 22, 2012, 01:27:43 am »
Na verdade não Spark, mercado determina preços, valores, não lucro. Quem determina lucro é a empresa, nesse caso o cinema.

E teu calculo não é bem preciso, mesmo que uma boa quantidade de gente pare de ir ao cinema por pirraça, a parcela que vai pagar a mais compensa. E os cinemas podem sempre equilibrar os preços, isso sem contar que o governo investe uma grana pra compensar a "perda" de qualquer promoção.

Em outras palavras as redes de cinemas podem se manter no mercado por um longo período ainda com esses preços absurdos. E infelizmente já perdi as esperanças da sociedade se tocar que quem paga é que dita as regras do jogo pra esperar que isso mude. No final aposto que o valor dos ingressos deve reduzir uns 3 ou 5 reais no máximo

Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #81 Online: Novembro 22, 2012, 09:05:52 am »
Margem é uma função de preço contra custo.

Como dizer que o preço não influencia o lucro?
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Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #82 Online: Novembro 22, 2012, 09:26:01 am »
Quem faz o teu preço é vc uai, o mercado te influencia mas diretamente quem determina o lucro é quem vende. Ate porque lucro vai um pouco alem do que apenas o quanto vale teu produto.

O McDonald ganha um bom dinheirinho com reciclagem de papel (a maioria de curriculos), esse valor não tá incluido na margem do preço-custo do Big Mac. Eu posso investir mais em segurança por exemplo e gerar menos lucro pra empresa. Tu pode querer equilibrar teus preços ganhando menos quando tem menos movimento, isso influencia diretamente o preço do mercado mas não o lucro. etc. Enfim, lucro é o que a empresa fatura, e o preço do mercado age em cima disso indiretamente e as vezes só superficialmente.

Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #83 Online: Novembro 22, 2012, 09:53:20 am »
Ok então.
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #84 Online: Novembro 22, 2012, 10:27:16 am »
Se vc quiser desenvolver teu argumento eu ficaria feliz em ler!

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Comissão aprova obrigatoriedade de assentos para obesos em escolas
« Resposta #85 Online: Novembro 30, 2012, 11:36:40 am »
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Comissão aprova obrigatoriedade de assentos para obesos em escolas

A Comissão de Educação e Cultura aprovou na quarta-feira (21) proposta para obrigar os estabelecimentos de ensino a ter cadeiras e carteiras adequadas a estudantes obesos. Segundo os dados de 2010 do Ministério da Saúde, 15% dos brasileiros estão nessa condição.
O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), ao Projeto de Lei 550/11, do deputado Weliton Prado (PT-MG). “A medida assegura a considerável parte da nossa sociedade o exercício de seus direitos em condição de igualdade, dignidade e respeito”, afirmou Coimbra.
O substitutivo estabelece que a quantidade de assentos especiais deverá atender ao total de alunos que manifestarem, no ato da matrícula, necessidade de mobiliário adequado.

Alterações
Pela proposta original, as salas de aula devem ter 10% dos assentos com medidas diferenciadas para estudantes com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30. O IMC é calculado a partir da divisão do peso do indivíduo pelo quadrado de sua altura, em metros. No substitutivo, Coimbra excluiu a referência ao índice. Segundo ele, não cabe às escolas medir o IMC de seus alunos para conceder a cadeira especial.
O substitutivo também retira a porcentagem de assentos específicos para alunos obesos. A necessidade será vista caso a caso, a pedido do estudante ou responsável. “A melhor solução para tratar a obrigatoriedade de oferta de assentos maiores é associá-la à demanda”, explicou o relator.
Além disso, a punição para quem deixar de cumprir a determinação foi retirada pelo substitutivo. Estava prevista a interdição do estabelecimento, entre outras punições do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90).
Segundo o texto aprovado na comissão, o padrão das cadeiras e carteiras especiais deverá ser definido por órgão federal e não pelo Instituto de Pesos e Medidas de cada estado, como previa o projeto original.

Tramitação
A proposta, que tem caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-550/2011

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Offline Arcane

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #86 Online: Novembro 30, 2012, 02:14:37 pm »
Por um lado, eu acho que uma medida assim é o mesmo que dar esmola para um mendigo e acreditar que está fazendo um bem para a sobrevivência dele. Melhor talvez seria promover conscientização e campanhas de saúde para mudar essa condição do obeso.

Por outro lado, muitas carteiras de estudantes sequer possuem um formato ou tamanho que atenda a uma pessoa comum. O que deixa os "maiores" em uma condição de extremo desconforto.
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Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #87 Online: Dezembro 02, 2012, 01:14:32 pm »
Ainda falando dos preços dos ingressos, o brasileiro em si tem uma característica cultural de péssimo gosto que faz com que essas coisas sejam tão caras: pagou caro, ganhou "status ".

Não que isso não ocorra em outros países, mas é algo por demais exagerado no Brasil. E os preços dos ingressos, assim como dos automóveis, reflete diretamente nessa preço absurdo.

Só por isso eu veria a necessidade da meia entrada para estudantes: enquanto o brasileiro em si continuar pagando tão caro por essas coisas só por status social. Felizmente, já é uma tendência que vejo diminuindo.


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #88 Online: Dezembro 07, 2012, 09:07:38 am »
Já compartilhei ontem no facebook, mas preciso colocar aqui também - é um texto muito, muito bom do Marcos Bagno denunciando o nível paupérrimo em que chegaram os cursos de "Letras" e a formação de novos professores no Brasil.



Se você tiver preguiça de clicar no link, guarde apenas esse fato pra sua vida: 75% dos brasileiros entre 15 e 64 anos são analfabetos funcionais, e nisso estão inclusos muitos que vão se formar pra ensinar língua portuguesa aos seus filhos.

Offline Barão

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #89 Online: Dezembro 07, 2012, 09:57:18 am »
Eu tenho impressão que até gente com doutorado em Letras é analfabeto funcional.

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Especialista aponta baixo salário do professor como causa de deficiências
« Resposta #90 Online: Dezembro 07, 2012, 12:05:29 pm »
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Especialista aponta baixo salário do professor como causa de deficiências no ensino médio

O professor Moaci Alves Carneiro, autor de 22 livros na área de legislação de ensino, ressaltou que as principais deficiências no ensino médio brasileiro estão relacionadas a questões como baixo salário dos professores. Ele participou nesta terça-feira (4) de audiência pública promovida pela comissão especial que estuda a reformulação do ensino médio.
O professor observou que os professores de matemática, por exemplo, estão abandonando as escolas para trabalhar nas financeiras e nos bancos, que pagam melhor salário.
Autor da obra “O nó do ensino médio”, Carneiro salientou que o professor é um profissional que exige um nível de formação consistente para poder conduzir a sala de aula e conviver com uma juventude que é “senhora” do conjunto de instrumentos que caracteriza a comunicação eletrônica. “Esse professor ganhando R$ 1.450 não tem condição para isso. Com esse salário, o professor está ganhando menos do que a média salarial de um trabalhador brasileiro, que está em torno de R$ 1700, a partir do mês de setembro último. Então é preciso ver isso”, alertou.

Livros e revistas
O especialista defendeu um salário inicial para o professor que tenha como parâmetro o salário dos professores do Distrito Federal. Um professor do DF com graduação tem remuneração inicial de R$ 3.069,08 por 40 horas semanais, incluídos nesse valor o salário-base e as gratificações. O professor sugeriu ainda um bônus para que o professor possa comprar livros e revistas científicas.
Outro nó do ensino médio apontado pelo professor é a infraestrutura precária das escolas públicas. Segundo ele, falta conservação dos prédios. Além disso, Carneiro disse que os insumos didáticos-pedagógicos, como livros e revistas, são inadequados.
O professor criticou ainda os currículos uniformes que, em seu entendimento, impossibilitam a incorporação de disciplina de interesse do lugar onde o aluno vive.

Distorção idade/série
A distorção idade/série também foi mencionada pelo professor como um nó do ensino médio. Isso, segundo ele, dificulta o professor trabalhar os conteúdos das disciplinas. Faixas etárias diferentes, observou o professor, requerem um esforço muito maior por parte do professor para poder alcançar as necessidades de aprendizagem dos alunos.
Respondendo ao autor do requerimento para realização da audiência, deputado Chico Lopes (PCdoB-CE), que fez comentário sobre a falta de pessoas qualificadas para preencher as vagas, o professor Moaci assinalou que é preciso que as disciplinas tenham repercussão na área laboral do aluno. De acordo com o professor, o ensino médio não está oferecendo habilidade na área laboral. Ele afirmou não ter sentido estudar biologia, por exemplo, se o aluno não sabe verificar se a água de sua casa está poluída.

e-Democracia
Várias perguntas foram feitas por internautas durante o debate por meio da página e-Democracia. A professora Sandra Betina Neves indagou como deveria ser a concepção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pelo Ministério da Educação; e ainda questionou como o Enem poderia nortear as políticas públicas para o ensino médio.
Moaci Carneiro respondeu que a presença do professor nos processos de avaliação é fundamental. No entanto, ele considera que o Enem padece de uma ausência lamentável de participação do professor das redes públicas na sua elaboração, lamentou. “Essa ausência é como um certificado de incompetência do professor da rede pública, fato com o qual não podemos concordar”, afirmou.

Políticas públicas
Na opinião do professor Moaci, o melhor formato seria cada estado organizar o seu sistema de avaliação, que receberia os resultados do Enem e repassaria para as escolas. Os professores mais experientes então estabeleceriam um planejamento da escola em cima dos resultados do Enem.
O professor Moaci Alves Carneiro possui doutorado em Sociologia pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, de Paris. Foi Reitor da Universidade Estadual da Paraíba, Secretário de Estado da Educação e Diretor de Operações do Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação (FNDE). Como representante do Ministério da Educação (MEC), o professor integrou grupos de trabalho na elaboração do texto final da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9.394/96).
A comissão especial tem promovido diversas audiências públicas para ouvir representantes do governo e professores. Esses encontros ajudarão a elaborar um projeto de lei sobre o ensino médio.

Reportagem - Oscar Telles
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #91 Online: Fevereiro 06, 2013, 09:33:13 am »

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Univ. de Aveiro disponibiliza, na net, + de 2500 livros sobre África e Oriente
« Resposta #92 Online: Fevereiro 15, 2013, 06:48:24 pm »
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Universidade de Aveiro disponibiliza, na net, mais de 2500 livros sobre África e Oriente

A Universidade de Aveiro, através do projeto "Memória de África e do Oriente", tem já online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial.
14-02-2013

O projeto, que existe desde setembro de 1996, é executado pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) de Lisboa e tem contado com a participação de instituições de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Goa.

No site, com o endereço http://memoria-africa.ua.pt, além de registos bibliográficos para orientação de investigadores e curiosos, estão agora disponíveis e com livre acesso obras digitalizadas que vão desde livros da escola primária do tempo colonial, a relatórios de antigos governadores das então colónias e outros documentos oficiais.

Entre outras "preciosidades" já digitalizadas contam-se os três volumes da "História Geral de Cabo Verde", várias obras do cientista e poeta cabo-verdiano João Vário, toda a coleção do Boletim Geral das Colónias, a revista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Bissau Soronda (1986-2009), o Boletim Cultural do Huambo em Angola, e "O Oriente Português", da responsabilidade da Comissão de Arqueologia da Índia Portuguesa, publicado entre 1905 e 1920 e retomado entre 1931 e 1940.

De acordo com Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, o projeto "Memória de África e do Oriente" em dezembro atingiu 353.991 registos bibliográficos e 343.819 páginas digitalizadas e a base de dados já vai ser acrescentada.

"Temos trabalhado com muitas instituições portuguesas, sendo a ultima a Biblioteca Nacional que nos disponibilizou 67 mil registos que irão ser colocados na base à medida que formos conseguindo compatibilizar o formato", esclarece aquele responsável.

Fonte: http://observatorio-lp.sapo.pt/pt/noticias/universidade-de-aveiro-disponibiliza-na-net-mais-de-2500-livros-sobre-africa-e-oriente
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Especialista critica "invisibilidade" de alunos superdotados
« Resposta #93 Online: Maio 08, 2013, 09:34:10 pm »
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Especialista critica "invisibilidade" de alunos superdotados

Em audiência na Câmara, representante do Conselho Brasileiro para Superdotação aponta dificuldade das escolas em identificar alunos superdotados. Essa falta de identificação impede o acesso dos alunos a serviços especializados e gera desperdício de talentos.

Deputados, especialistas e gestores debateram nesta terça-feira (7) os desafios e as políticas educacionais para os alunos com altas habilidades ou superdotação em audiência pública na Comissão de Educação. Dados de 2012 do último Censo Escolar revelam que existem cerca de 11 mil estudantes com desempenho intelectual acima da média matriculados na educação básica.

Segundo a representante do Conselho Brasileiro para Superdotação, Vera Lúcia Pereira, esse número pode ser bem maior. Para a pedagoga, há muitos alunos com esse perfil que ainda não foram identificados na rede escolar.

"Esses alunos superdotados hoje, nos contextos escolares, estão invisíveis. Eles são pouco perceptíveis por seus educadores e, por conta dessa pouca percepção de suas habilidades, de seus interesses e de suas necessidades, eles têm pouco acesso aos serviços educacionais especializados", disse Vera Lúcia.

Durante a audiência, os participantes chamaram a atenção para a carência de recursos financeiros, de estrutura adequada e de professores capacitados para atender os estudantes superdotados. Atualmente, existem apenas 27 centros de atendimento especializado em todo o País.

Desperdício de talentos
A presidente da Associação de Pais, Professores e Amigos dos Alunos com Altas Habilidades ou Superdotação do Distrito Federal, Valquíria Theodoro, acredita que, no atual quadro, futuros talentos estão sendo desperdiçados.

"Nós temos mentes brilhantes, temos capital humano escondido nas salas que pode, futuramente, trazer soluções e resultados para inúmeros problemas que temos hoje."

Na mesma linha, o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) afirmou que o tema encontra pouca visibilidade, inclusive na Comissão de Educação. "Esse tema passa de forma muito superficial em todas as discussões", disse.

A mudança pode vir com a tramitação na Câmara de projeto de lei do Senado (PL 4700/12) que cria um cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou superdotação matriculados na educação básica ou superior. A proposta vai ser analisada pelas comissões de Educação; e de Constituição e Justiça, sem necessidade de aprovação em Plenário.

A audiência desta terça-feira foi sugerida pelos deputados Nilmário Miranda (PT-MG) e Erika Kokay (PT-DF).

Íntegra da proposta: PL-4700/2012

Da Reportagem/Rádio Câmara

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #94 Online: Maio 09, 2013, 08:29:45 am »
É realmente benéfico para o aluno superdotado ser tratado de forma diferenciada? Isso não prejudica o aluno no social, no emocional...?

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #95 Online: Maio 09, 2013, 09:54:51 am »
Não, porque ele estaria em meio a outras crianças que acompanham seu ritmo. Eu era uma criança superdotada, mas não tinha nada na região que eu cresci que aproveitava isso. Então fiquei na escola comum, onde o professor explicava a matéria, eu entedia, e ficava entediado porque ele tinha que repetir a mesma coisa por 3 semanas pros outros entenderem.
Vendo meus mangás
"O problema da internet é que nenhuma frase é creditada corretamente."
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Offline PowLyne

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #96 Online: Maio 09, 2013, 10:04:34 am »
Eu também era. E fiquei numa escola comum por recomendação de psicólogos aos meus pais, falando que se eu fosse para uma escola especial, seria mais socialmente inapto, menos emocionalmente desenvolvido, por aí vai. Quero saber até onde isso tem fundamento.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #97 Online: Maio 09, 2013, 10:30:59 am »
Todos éramos.

Offline Barão

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #98 Online: Maio 09, 2013, 11:04:46 am »
Eu também era. E fiquei numa escola comum por recomendação de psicólogos aos meus pais, falando que se eu fosse para uma escola especial, seria mais socialmente inapto, menos emocionalmente desenvolvido, por aí vai. Quero saber até onde isso tem fundamento.
Acho que eu fui para uma escola de superdotados então...

Offline Assumar

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Especialistas defendem premiação para progressos na Educação
« Resposta #99 Online: Maio 09, 2013, 09:57:28 pm »
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Especialistas defendem premiação para progressos na Educação.

A definição de critérios e de mecanismos de responsabilização dos gestores e profissionais pelos resultados obtidos na educação é um os maiores desafios dos deputados da Comissão Especial da Lei de Responsabilidade Educacional.

Em audiência pública da comissão que analisa o Projeto de Lei 7420/06 e outros 14 projetos que tratam da qualidade do ensino, o presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) e ministro interino da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Neri, afirmou que essa é a oportunidade de dar um salto na educação.

Neri afirmou que o ideal é que a lei crie uma cadeia de responsabilidades que vá dos alunos até o ministro da Educação, envolvendo professores, família e gestores. Ele questionou um sistema punitivo. Neri defendeu a premiação dos progressos alcançados.

O secretário de Ações Estratégicas da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros, afirmou que a educação brasileira tem melhorado, mas bem abaixo que seus vizinhos em qualidade.

Paes de Barros destacou o papel do professor ao afirmar que a qualidade do profissional não tem relação necessária com titulação ou experiência, “mas é fundamental”. "Do melhor para o pior professor há um aumento de aprendizado de 70% em relação àquele que tem o pior desempenho."

Sistema positivo de avaliação
O economista Paes de Barros também defendeu um sistema positivo de avaliação, que premie o bom desempenho. "O aprendizado de matemática e português não depende só do professor, ou só da escola ou só do sistema educacional. Depende se o pai lê para ele à noite ou não, depende do esforço que a criança coloca. O sistema de remuneração e de responsabilização é que se tem de chegar perto do esforço. O que se quer é mais resultado, mas deve-se incentivar mais o esforço."

Metas do PNE
O relator da proposta, deputado Raul Henry (PMDB-PE), afirmou que o País já tem um conjunto de metas a serem atingidas na educação, fixadas pelo Plano Nacional de Educação (PNE). O problema, disse, é que se elas não forem cumpridas, ninguém poderá ser responsabilizado. Por isso, defende a definição de responsabilidades dentro do sistema. "Definição de atribuições de União, estados e municípios porque nesse regime de colaboração que está na LDB, que está na Constituição, há muita área de sombra que dificulta cobrar a responsabilidade."

Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que já foi ministro da Educação e reitor da Universidade de Brasília (UnB), essa situação pode ser superada com a federalização completa da educação. Ele propõe que a União qualifique escolas e professores. Ele é autor, no Senado, de projeto que fixa responsabilidades dos gestores públicos e das famílias relacionadas à educação básica (PLS 144/07). De acordo com sua proposta, o trabalho seria feito por grupos de 250 cidades por ano, até que se atingisse todo o País.
Íntegra da proposta: PL-7420/2006

Reportagem - Vania Alves
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #100 Online: Maio 10, 2013, 10:30:50 am »
Eu era uma criança bem dotada [/argh]
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #101 Online: Maio 26, 2013, 11:38:27 am »

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #102 Online: Maio 26, 2013, 09:19:08 pm »
Eu acho que nosso Estado está num bom caminho nas mãos do PSDB.

Offline Magyar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #103 Online: Maio 29, 2013, 09:13:58 pm »
Eu acho que nosso Estado está num bom caminho nas mãos do PSDB Governo.  :jester:

Corrigi para você.
"Babuínos balbuciam balbúrdias banais, bêbados, em bando."

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #104 Online: Maio 30, 2013, 11:52:50 am »
http://www.viomundo.com.br/denuncias/governo-alckmin-acaba-com-aulas-de-geografia-historia-e-ciencias.html

Se eu fizer algum comentário, vai envolver muitos palavrões.

Na minha opinião a medida é muito boa, e não estou sendo sarcástico, ela dá prioridade a lingua portuguesa e matemática nas séries iniciais do ensino fundamental, a partir do 4° ano é que os alunos começariam a aprender Ciências, História e Geografia.

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #105 Online: Maio 30, 2013, 11:56:53 am »
Ela não "dá prioridade", ela elimina o resto.

E essas horas perdidas não são compensadas nos anos seguintes.

Mantenho minha opinião: é medida pra fazer filho de pobre virar peão de fábrica.

Vai ver se as escolas particulares fazem essa atrocidade aí nos anos iniciais.


Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #106 Online: Maio 30, 2013, 12:07:49 pm »
Culpa dos malditos índices de qualidade, que avaliam unicamente matemática e português.

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Ela não "dá prioridade", ela elimina o resto.
Sim, isso é dar prioridade. O resto não é completamente eliminado, apenas reduzido e postergado.

Vou ter que fazer um comentário favorável (ou pelo menos neutro) quanto a medida: matemática e português são disciplinas cuja compreensão só é garantida se estimuladas desde cedo (não sei como foi na escola de vocês, mas nas escolas estaduais em que fiz o ensino básico a matemática sempre foi problemática --menos pra mim, claro :P --). Outras disciplinas que precisam "direcionar" o cérebro para garantir fixação são, por exemplo, artes e educação física, e essas continuarão sendo dadas desde o primeiro ano. Agora, eu acho que seria muito interessante moldar o pensamento crítico desde cedo, e duvido que alguma dessas disciplinas consigam isso. Dar filosofia para crianças com 8 anos talvez tivesse um resultado interessante.

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é medida pra fazer filho de pobre virar peão de fábrica.
é uma medida polêmica e com sérios danos no aprendizado de certos conteúdos, mas acho que daí para "fazer filho de pobre virar peão de fábrica" é um passo ridículo. É mais fácil alguém amplamente conhecedor de geografia e história virar peão que um conhecedor de matemática, em um país em clara expansão que possui deficiência de engenheiros (a não ser que engenheiro seja peão na sua opinião, mas nesse caso eu fico feliz em ser um).
« Última modificação: Maio 30, 2013, 12:10:44 pm por Lelëco »

Offline Lucita

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #107 Online: Maio 30, 2013, 12:26:45 pm »
http://www.viomundo.com.br/denuncias/governo-alckmin-acaba-com-aulas-de-geografia-historia-e-ciencias.html

Se eu fizer algum comentário, vai envolver muitos palavrões.

Na minha opinião a medida é muito boa, e não estou sendo sarcástico, ela dá prioridade a lingua portuguesa e matemática nas séries iniciais do ensino fundamental, a partir do 4° ano é que os alunos começariam a aprender Ciências, História e Geografia.
Pra dar prioridade a alguma coisa não é necessário eliminar completamente outras. Conhecimentos básicos de ciências, história e geografia também são importantes pra crianças. Até porque aumentar a carga horária não significa que vai melhorar a qualidade do ensino nessas horas de aula, e é isso que está precisando acontecer, e não mais horas de má ensino de duas matérias. Existem muitas boas escolas que têm o sistema curricular normal com todas as matérias onde as crianças aprendem o que precisam aprender. A questão é a qualidade do ensino, não outra coisa.

Citar
Culpa dos malditos índices de qualidade, que avaliam unicamente matemática e português.
Com isso eu concordo. Não só o ensino é de péssima qualidade como a avaliação também.

Citar
é uma medida polêmica e com sérios danos no aprendizado de certos conteúdos, mas acho que daí para "fazer filho de pobre virar peão de fábrica" é um passo ridículo. É mais fácil alguém amplamente conhecedor de geografia e história virar peão que um conhecedor de matemática, em um país em clara expansão que possui deficiência de engenheiros (a não ser que engenheiro seja peão na sua opinião, mas nesse caso eu fico feliz em ser um).
Aqui eu discordo. Ninguém consegue "amplo conhecimento" de alguma coisa porque estudou isso na segunda série do ensino fundamental. Mas conhecimento básico de ciências (grupo animal, mineral e vegetal; o que é uma estrela, um planeta, um satélite), conhecimento básico de geografia (seu país, seu Estado, o que é clima) e coisas assim são uma forma introdutória pra criança ao menos ter algum contato com as coisas e não ter que aprender ao mesmo tempo em que precisa aprender conceitos mais aprofundados dos mesmos assuntos nos anos seguintes.. e se observar, pode ser uma forma bem simplista de incentivar um certo "pensamento crítico" nas crianças, ou pelo menos uma curiosidade em aprender. A Terra é um planeta, é muito grande... a Lua é diferente do Sol... uma pedra é um mineral e uma árvore é um vegetal... eu moro no Estado de São Paulo, e tem outros Estados no Brasil.. qual o formato do Brasil e onde que ele fica no mundo.. como o mundo se parece...

Crianças também precisam conhecer o ambiente em que elas vivem, e muitas vezes essas aulas na escola são o primeiro contato que elas têm na vida com esse tipo de coisa.
« Última modificação: Maio 30, 2013, 12:29:45 pm por Lucita »

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #108 Online: Maio 30, 2013, 12:50:58 pm »
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A questão é a qualidade do ensino, não outra coisa.
Aqui eu concordo.

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Ninguém consegue "amplo conhecimento" de alguma coisa porque estudou isso na segunda série do ensino fundamental.
OK, substitua "amplo conhecimento" do meu post por "conhecimentos básicos e maior facilidade em aprender tópicos mais avançadas", que o sentido se mantém.

É comprovado que um estímulo forte nas séries iniciais torna a pessoa mais apta a aprender coisas mais difíceis no futuro. Claro que a minha defesa parte do princípio de que "mais carga horária ~ melhor qualidade", que não é de todo falso.
« Última modificação: Maio 30, 2013, 12:53:43 pm por Lelëco »

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #109 Online: Maio 30, 2013, 12:59:19 pm »
Volto no ponto anterior: isso está sendo feito nas escolas particulares? Essa abordagem está sendo defendida em algum congresso de educação respeitado?

Vamos parar de ilusão, eles tão cagando se isso vai "tornar a pessoa mais apta a aprender coisas mais difíceis no futuro".* Eles estão excluindo o resto porque foi definido que só matemática e português interessam pra avaliar se o peão aluno de escola pública foi educado ou não. Foda-se o resto.

* Presumindo que a exposição mais cedo torna a pessoa mais apta a aprender coisas mais difíceis no futuro, isso é mais um motivo pra não excluir as outras matérias da formação inicial da criança! Ou por acaso é só matemática e português que interessam pra vida de um adulto?

Pensa um pouco fora da caixinha da Engenharia, velho.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #110 Online: Maio 30, 2013, 01:21:26 pm »
E o planinho do governo de tornar "o futuro da nação" cada vez mais burro e sem opinião vai se concretizando.
Estava com um casal de amigos aqui em casa ontem e conversávamos sobre isso.
Ela, ex-professora de química.
Ele, ex-professor de geografia.
Nós três, completamente indignados com essa palhaçada toda.
Micro Máfia Resident Evil chegando!

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #111 Online: Maio 30, 2013, 01:25:14 pm »
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Presumindo que a exposição mais cedo torna a pessoa mais apta a aprender coisas mais difíceis no futuro, isso é mais um motivo pra não excluir as outras matérias da formação inicial da criança! Ou por acaso é só matemática e português que interessam pra vida de um adulto?

Pensa um pouco fora da caixinha da Engenharia, velho.
Existem diferentes formas de inteligência, e para todas vale a regra do estímulo precoce. Dentre elas temos a motora (estimulada pela educação física), a espacial (artes), linguistica (portugues) e lógico-matemática (matemática). Existem outras, como a social (estimulada pelo recreio :P) e a musical (aparentemente ignorada por todos lados da discussão). Eu acredito que a capacidade de questionar, compreender e desenvolver argumentações e teorias constitui uma inteligência a parte, do senso crítico (embora a parte de argumentação, assim como toda forma de comunicação, esteja inclusa na linguistica).

Acontece que história e geografia não são conteúdos cujo objetivo primário é desenvolver alguma inteligência, eles visam "apenas" ensinar (mas concordo que o estudo de história e ciências tenha como efeito o desenvolvimento do senso crítico, apesar que seria muito mais proveitoso uma disciplina exclusivamente para isso, e por isso citei filosofia). É óbvio que são ensinamentos importantes para um adulto, não distorça o que eu digo Macnol, mas economia e direito também o são (ainda mais importantes, no meu ponto de vista), e você não vê ninguém (além de mim, que já o fiz em algum ponto deste tópico) reclamando da ausência deles no currículo básico.

Não acompanho congressos de educação para saber se isto é uma teoria em voga atualmente, e mesmo que fosse não precisa ser nenhum gênio para saber que a única motivação para esta medida é melhorar as estatísticas do estado (que todo mundo critica por medir apenas matemática e portugues, mas ei, aposto que a ideia de que essas disciplinas seriam bons indicadores da educação geral veio justamente de congressos de educação). Só apontei que pode haver um benefício colateral (que em nenhum ponto afirmei justificar sua implantação. particularmente, sou da opinião que justifica. mas isso não vem ao caso).

Pensa um pouco fora da caixinha política Eltor. Não é porque a ação veio do psdb que ela automaticamente vai prejudicar todo mundo (ou melhor, os pobres).

PS: Cê sabia que aqui no rs a última medida foi justamente no caminho contrário, diminuindo a carga horária de matemática?

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Ela, ex-professora de química.
Ele, ex-professor de geografia.
Oi anatole. Só por curiosidade, não lembro se você falou a respeito, mas tu é professor também?
« Última modificação: Maio 30, 2013, 01:28:41 pm por Lelëco »

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #112 Online: Maio 30, 2013, 01:30:17 pm »
Sou sim, mas de CAD 3D.
Não me enquadro no ensino público, apesar de achar que aulas como as que eu dou, além de culinária, marcenaria, mecânica e outras tantas, deveriam ser colocadas também na grade, assim como é feito em outros países.
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Offline Lucita

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #113 Online: Maio 30, 2013, 01:41:35 pm »
Ô Lelëco, eu concordo que direito e economia, entre algumas outras coisas, deveriam fazer parte do currículo escolar. Inclusive esse foi um assunto de discussão esses dias atrás no chat. É aquela questão de que a escola deveria ensinar as pessoas coisas que elas precisam saber em suas vidas, não só coisas que precisam saber pra arrumar um emprego.

Mas eu acredito que a questão principal desse assunto das matérias não é o foco em disciplinas de português e matemática. Quer dar prioridade, que dê. Mas não ao preço de eliminar completamente outras coisas que também são importantes.

O Brasil nunca foi exemplo de educação, nunca conseguiram encontrar uma forma certa de tratar o assunto no país. Mas existem outros países, com diferentes modelos de educação que funcionam. Uns mais tradicionais, outros mais "moderninhos", mas desconheço algum que eliminou completamente alguma matéria da grade curricular em prol da língua pátria. Talvez fosse mais coerente tentar copiar e adaptar algum desses modelos que já funcionam em outros países, melhorar a qualidade do material didático, ambiente escolar e professores que temos à disposição do que inventar uma coisa nova com base numa avaliação que deixa a desejar.

Continuo batendo no ponto: não vai melhorar muita coisa mudando de 6 horas/semana de português de má qualidade para 10 horas/semana de português de má qualidade. Mas de 6 horas de má qualidade pra 6 de boa qualidade muda muito.

I feel pretty and witty and gaaaaay!

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #114 Online: Junho 01, 2013, 04:43:09 am »
Como atual professor de Química em uma escola pública (técnico apenas) e em duas escolas privadas (técnico, médio e superior).

meus pitacos.

Eu só gostaria que os alunos saíssem do ensino médio (independente do tal) sabendo ler/interpretar e ao menos saber as quatro operações básicas da matemática.

Atualmente, em ambos os setores, na minha realidade, isso não acontece. A minoria (quando existe) consegue isso. Eu saí do fundamental público sabendo mais.

Mas aumentar a carga horária disso tudo NÃO é uma solução.
Quantidade no lugar de qualidade... desde quando isso serviu no ensino?

Offline Assumar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #115 Online: Junho 01, 2013, 07:58:49 am »
Eu adoraria que as pessoas saíssem da escola sabendo interpretar um texto.
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Offline kinn

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #116 Online: Junho 01, 2013, 10:59:28 am »
Enquanto o ensino de língua portuguesa for mensurado em aulas de gramática normativa apenas, isso nunca acontecerá - ainda mais com uma gramática de exceção como a nossa.

Já expliquei muitas vezes que se aprende a língua lendo e praticando, não estudando gramática... mas quando a secretaria de educação prefere usar isso como regra ao invés do bom senso (ou ouvir os especialistas da área) não há muito que possamos fazer...

O mesmo vale para aprovar aluno sem ele ter aprendido os conteúdos...
Pesquisas provam:
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Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #117 Online: Junho 01, 2013, 02:31:09 pm »
Falou tudo, kinncita!

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Aprovado projeto que permite deduzir do IR despesa com livros técnicos
« Resposta #118 Online: Junho 04, 2013, 11:14:59 pm »
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Aprovado projeto que permite deduzir do IR despesa com livros técnicos

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (4) projeto de lei do Senado (PLS 549/11) que autoriza a dedução no Imposto de Renda dos gastos com aquisição de livros técnicos. A proposta partiu do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e só vale para pessoas físicas. Além disso, os livros têm que abordar assuntos específicos da área de atuação do profissional.

Também estão incluídos no projeto os livros didáticos, inclusive os comprados pelo contribuinte para os dependentes dele.

O senador Randolfe Rodrigues chamou atenção para o preço elevado das publicações técnicas e didáticas no Brasil, o que, na opinião dele, limita o acesso das pessoas ao conhecimento e à cultura.

O PLS 549/2011 já havia sido aprovado pela Comissão de Educação, onde recebeu duas emendas de redação. O relator, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), deu parecer favorável a essas duas emendas. Com a aprovação em caráter terminativo na CAE, a proposta não precisa ser votado no Plenário do Senado, para seguir à Câmara dos Deputados.

Fonte:
Agência Senado
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Plenário aprova criação do Dia Nacional da Matemática
« Resposta #119 Online: Junho 06, 2013, 09:00:44 pm »
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05/06/2013 - 19h35
Plenário aprova criação do Dia Nacional da Matemática

O Plenário aprovou emenda do Senado ao Projeto de Lei 3482/04, da ex-deputada Professora Raquel Teixeira, que cria o Dia Nacional da Matemática, a ser comemorado em 6 de maio. A matéria será enviada à sanção.

A data marca o nascimento do matemático, educador e escritor brasileiro Malba Tahan. Seu livro mais famoso é O Homem que Calculava.

A emenda do Senado retira dos ministérios da Educação e Cultura a atribuição remetida ao Poder Executivo de incentivar a promoção de atividades educativas e culturais alusivas à data.

Íntegra da proposta: PL-3482/2004

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #120 Online: Junho 07, 2013, 08:54:55 am »
Sobre a questão de IR sobre livros técnicos, quantos estudantes de alguma área técnica recebem salário que justifique o descondo do IR? Tipo, é comum um estudante de engenharia ter emprego e receber mais de R$ 2150,00? É comum ocorrer o mesmo com um técnico de qq área?

A medida seria interessante se a realidade a sustentasse, mas não vejo isso aqui na minha região, por exemplo.
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #121 Online: Junho 07, 2013, 09:49:46 am »
Pode ser uma surpresa para alguns, mas uma parcela muito grande de estudantes de engenharia são filhos de gente bem sucedida, que geralmente paga (ou pelo menos ajuda a pagar) as despesas escolares do filho. Já tive colegas que compravam livros (e o valor de cada um é absurdo), mas nenhum trabalhava  :macaco:. Claro que têm muitos estudantes que trabalham e ganham bem também. De forma geral acho que se alguém não ganha o suficiente para declarar imposto de renda, ela não vai ter condições de comprar este tipo de livro.

Também acho que isso vá beneficiar pequenas empresas, principalmente de consultoria. Agora que estou na reta final da faculdade estou xerocando o máximo de livros "básicos" que puder, porque se eu quiser abrir um negócio é bem possível que precise de algo, e não vou ter acesso a biblioteca da faculdade.

Offline Agnelo

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #122 Online: Junho 07, 2013, 10:59:53 am »
Isso que o Iuri disse.

Fora essa roubada de ser consultor, isso não tá com nada  :haha:
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #123 Online: Junho 07, 2013, 12:34:41 pm »
Alguem sabe mais sobre esse modelo de escola que não possui grade escolar, tempo de aula, e os alunos não são obrigados a estudar? Vi na TV uma matéria bem rápido sobre essa escola em algum lugar de Minas (eu acho) e fiquei curioso!

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #124 Online: Junho 07, 2013, 12:36:26 pm »
Fora essa roubada de ser consultor, isso não tá com nada  :haha:

Depende da área do consultor e de seus contatos. Conheço bastante gente que conseguiu ser bem sucedido nesse negócio. Inclusive minha "empresa dos sonhos", que é prestadora de serviços (frequentemente contratada por empresas do porte da petrobras, quando querem expandir ou aperfeiçoar certas etapas dos processos).

Mas eu não me referia só a consultores: qualquer negócio próprio, que precise de pesquisa (mesmo que básica, do tipo "consultar tabelas para saber alguma propriedade (ponto de ebulição, por exemplo) de uma matéria prima") e que possa comprar os livros no próprio nome (já que a dedução do IR só é válida para pessoas físicas). Escritórios de advocacia são outro exemplo: aposto que o advogado recém formado precisa comprar bastantes livros para abrir um escritório.

Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #125 Online: Junho 08, 2013, 12:14:15 am »
Alguem sabe mais sobre esse modelo de escola que não possui grade escolar, tempo de aula, e os alunos não são obrigados a estudar? Vi na TV uma matéria bem rápido sobre essa escola em algum lugar de Minas (eu acho) e fiquei curioso!

Tem certeza que é no Brasil?

Porque aqui, pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica, essas escolas "alternativas" não podem existir.


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??

Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #126 Online: Junho 08, 2013, 01:38:08 am »
Sim, ele é piloto. O cara é de Portugal e experimenta esse projeto aqui a um tempo já. Vou pesquisar mais!

Offline Assumar

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #127 Online: Junho 08, 2013, 08:32:49 am »
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #128 Online: Junho 08, 2013, 02:18:14 pm »
Os motivos da greve unificada de professores, estudantes e trabalhadores da Unesp
Certamente venceremos e, paulatinamente, avançaremos rumo a uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade, aberta à população e a serviço do povo, ou seja, democrática de fato

 

07/06/2013

 

Comando Conjunto de Mobilização

 

De acordo com o Academic Ranking of World Universities, elaborado pela Universidade de Xangai, a UNESP está entre as 400 melhores universidades do mundo; já, segundo o ranking QS, a UNESP é a 11ª melhor dentre as universidades latino-americanas. O Ranking Universitário Folha lista a UNESP como a 6ª melhor universidade do país. Os dados da reitoria apontam que a UNESP responde por quase 30% da pesquisa cientifica do estado, e 10% do país. Seus laboratórios e salas de aula de excelência, seus hospitais e clínicas de ponta, e suas vastas bibliotecas, no entanto, escondem uma realidade bem diferente da estatísticas brilhosas.

Desde o dia 26 de maio, há um chamado de greve geral em curso na UNESP. As assembleias de base realizadas pelos sindicatos de professores, o de servidores técnico-administrativos e o CEEUF/DCE estão paralisando quase toda a universidade. Estudantes estão em greve em 8 dos 24 campi, e em 16 destes fizeram paralisações – em alguns, há ocupações da direção, salas de aula ou outros espaços do campus também; em 10 campi, são os servidores que estão em greve, e muitos outros com indicativos; professores cruzaram os braços em 3 campi. Uma insatisfação muito grande toma conta da universidade e os motivos da mobilização unificada são diversos.

Entre os estudantes, a insuficiência das políticas de permanência estudantil, que garantem que estudantes de baixa renda concluam seus cursos – como: moradias, restaurantes universitários e bolsas de caráter socioeconômicas –, somada ao programa de cotas do governo do estado de São Paulo [PIMESP], que é considerado racista e excludente, causam ampla repulsa à reitoria da UNESP.

Entre os servidores técnico-administrativos, a principal queixa refere-se à falta de isonomia com as demais universidades estaduais paulistas. Hoje, os pisos salariais e o conjunto dos salários (por reflexo) na UNESP são expressivamente mais baixos do que na USP. Por exemplo: enquanto na USP um servidor de nível fundamental é contratado por R$ 1.768,29, na Unesp o valor é de R$ 1.393.14; no nível superior, o piso da USP é R$ 6.040,42, enquanto o da Unesp fica em R$ 4.075,34; no nível médio, o piso da USP é de R$ 3.212,36, ante R$ 2.058,32 na Unesp.

Por seu turno, os professores da Unesp manifestam descontentamento também com a falta de isonomia (o vale alimentação na USP é de 690,00, na Unicamp é de R$ 720,00, enquanto na Unesp fica em 500,00). Também denunciam a falta de docentes em boa parte das unidades, o que repercute na sobrecarga de trabalho. As faixas salariais da carreira são consideradas baixas e pouco atrativas. A Adunesp enfatiza que, na ausência de um salário inicial atraente, é grande o número de recém-titulados que buscam trabalho fora da carreira acadêmica.

Além da solidariedade, que une os três segmentos da comunidade universitária, há um sentimento comum de revolta contra a antidemocracia universitária. Desde a ditadura civil-militar, as universidades foram progressivamente enquadradas em rígidos moldes, que a Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional (LDB) de 1996, defendida pelo governo neoliberal de FHC, consolidou ao estabelecer a primazia de um setor dentre os docentes como controladores da universidade: os professores titulares. Em contraposição a este modelo, reivindicamos a paridade entre os três segmentos universitários (estudantes, servidores técnico-administrativos e professores) nos órgãos colegiados, com a representação a mais consensual possível, e exigimos que a UNESP avance neste sentido.

O estado mais rico da federação em nada tem a comemorar em seus indicadores relativos a educação. No entanto, quanto ao ensino superior, as universidades paulistas são uma ilha de exceção no mar da precariedade: não à toa. Um movimento persistente e combativo de professores, trabalhadores e estudantes, ao longo dos anos, resiste às medidas privatizantes e precarizadoras. Este ano, não há nada de novo, nem os ataques da mídia marrom, nem a postura autoritária das reitorias. Do mesmo modo, nossa resistência, como em outros anos, é maior que os projetos políticos neoliberais dos governos. Este ano, como nos outros, a força do movimento é maior que a sanha da reitoria. Certamente venceremos e, paulatinamente, avançaremos rumo a uma universidade pública, gratuita, laica, de qualidade, aberta à população e a serviço do povo, ou seja, democrática de fato.



fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/13169#.UbI8bkJKOVw.facebook

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #129 Online: Junho 08, 2013, 10:59:32 pm »
Alguem sabe mais sobre esse modelo de escola que não possui grade escolar, tempo de aula, e os alunos não são obrigados a estudar? Vi na TV uma matéria bem rápido sobre essa escola em algum lugar de Minas (eu acho) e fiquei curioso!

Depende do nível escolar da instituição, Cigano. Como o Cebola apontou, as escolas com Ensino Fundamental e Médio têm de cumprir a LDB e por isso cumprem um currículo mínimo de disciplinas exigidos pela lei.

Mas existem escolas alternativas, inclusive de níveis Fundamental e Médio, que complementam (ou não têm foco) a formação básica com outras atividades. As que conheço geralmente estão ligadas à pedagogia Waldorf e abrangem desde o maternal até o ensino fundamental. Talvez àquelas ligadas o método Paulo Freire também se encaixem nisso.

Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #130 Online: Junho 08, 2013, 11:59:49 pm »
Então, achei!

Desculpem pelo sofrimento que vou fazer vocês passarem, mas foi o único vídeo que achei que mostra tudo u.u

http://tvg.globo.com/programas/esquenta/videos/t/convidados/v/professor-ze-pacheco-mostra-uma-maneira-de-ensinar-nada-convencional/2555919/

E o nome do projeto é Âncora, e em SP.

Offline Bodine

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #131 Online: Junho 09, 2013, 12:54:24 pm »
Alguem sabe mais sobre esse modelo de escola que não possui grade escolar, tempo de aula, e os alunos não são obrigados a estudar? Vi na TV uma matéria bem rápido sobre essa escola em algum lugar de Minas (eu acho) e fiquei curioso!

Existem também as escolas Waldorf, baseadas em um método pedagógico homônimo, que segue essa linha da não-obrigação, da formação holística, do respeito ao tempo da criança, do estímulo ao gosto pelo aprendizado etc.

Offline Macnol

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #133 Online: Junho 10, 2013, 11:20:23 pm »
Deve ser remoção de gratificações pois pelo que eu sei redução do salário de servidor publico é inconstitucional. De qualquer forma é extremamente revoltante ver uma notícia destas. :frenzied:

Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #134 Online: Junho 11, 2013, 01:16:46 am »
Servidor no RJ atualmente sofre tbm, o Prefeito atual odeia servidor e não esconde que faz de tudo pra que eles saiam!

Offline Assumar

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Educação domiciliar deve ter mecanismos de controle, dizem especialistas
« Resposta #135 Online: Junho 13, 2013, 04:06:49 pm »
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12/06/2013 - 19h28
Educação domiciliar deve ter mecanismos de controle, dizem especialistas

Avaliação de debatedores em audiência pública realizada nesta quarta-feira pela Comissão de Legislação Participativa é que regras prescritas em lei daria mais segurança aos pais.

Participantes de audiência pública realizada nesta quarta-feira (12) defenderam a regulamentação da educação domiciliar no País. Na concepção do diretor jurídico da Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned), Alexandre Magno Fernandes Moreira, esse direito já é reconhecido por convenções internacionais de que o Brasil é signatário, mas a previsão das regras em lei daria mais segurança aos pais que optam por esta modalidade de ensino. O debate foi promovido pela Comissão de Legislação Participativa (CLP).

A maior dificuldade para a regulação desse tipo de ensino, para a doutora em Educação Elizângela Treméa, consiste na fiscalização do processo por parte do Estado. “Toda opção é uma responsabilidade, para os pais que façam essa escolha, tem de haver mecanismos de controle”, defendeu.

Para Treméa, esse controle é necessário para distinguir entre o pai que administra o ensino domiciliar e aquele que simplesmente não quer educar a criança. Ela lembra que, com todas as dificuldades, no sistema formal, há um patamar mínimo de cobrança – o professor tem de ter formação e a escola passa por avaliação, por exemplo.

Proposta
Segundo o doutorando em educação domiciliar na Universidade de São Paulo (USP) Edson Prado de Andrade, a solução encontrada em outros países, principalmente na Europa, foi a exigência de que os pais registrem a opção pela educação caseira nos órgãos de controle. “A partir daí, os órgãos oficiais fazem a supervisão e a fiscalização”, acrescenta.

Atualmente, conforme relato dos participantes, há famílias processadas por abandono intelectual dos filhos porque optaram por educá-los em casa. O deputado Lincoln Portela (PR-MG), o autor do Projeto de Lei 3179 /12, que regulamenta o assunto, afirmou que esses mecanismos de controle são importantes, porque vão dar transparência ao processo educacional familiar.

O diretor jurídico da Aned foi ainda mais longe. Para ele, o Brasil é obrigado a editar a lei. “A convenção Americana de Direitos Humanos, reconhecida pelo País em 1992, obriga os signatários a adotar as medidas legislativas necessárias à efetivação dos direitos e liberdades previstas”. Dentre esses direitos, consta a prioridade dos pais na escolha da modalidade de educação dos filhos, sustentou.

Perfil
De acordo com o sociólogo André de Holanda, que realizou pesquisa sobre o tema, entre 600 e duas mil famílias optaram por educar os próprios filhos no Brasil. Dentre os motivos para essa escolha, segundo Holanda, oferecer uma educação melhor que a ofertada na escola foi a resposta de mais de 90% dos pais.

Os pais também alegaram razões religiosas como fator importante para educar as próprias crianças, relatou o sociólogo. Para esse grupo, em casa será possível desenvolver melhor o caráter e a moralidade dos filhos e poupá-los do ambiente nocivo da escola, segundo a pesquisa de Holanda.

Do ponto de vista da qualidade do ensino, tanto Holanda quanto o pedagogo e educador Fábio Stopa Schebella garantem que, apesar de não haver pesquisas conclusivas, estudantes domiciliares apresentam melhores índices de aprendizagem.

Schebella sustentou ainda que “não existe pesquisa que demonstre que criança ensinada em casa não se socializa”. A socialização deficiente, porque a criança cresce restrita ao núcleo familiar, é uma das principais críticas a essa modalidade de educação.
Íntegra da proposta: PL-3179/2012

Reportagem – Maria Neves
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #136 Online: Junho 17, 2013, 10:55:13 pm »
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17/06/2013 - 11h20
No Dia do Orgulho Autista, comissões debatem desafios da educação

A Comissão de Educação e a Comissão de Seguridade Social e Família promovem nesta terça-feira (18), Dia Mundial do Orgulho Autista, audiência pública sobre a educação da pessoa com autismo. O debate será realizado às 14h30, no Plenário 10.

Segundo a autora do pedido para a realização da audiência, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), o encontro servirá para avaliar os quase seis meses da entrada em vigor da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei 12.764/12).

Ao sancionar a lei, em dezembro, a presidente Dilma Rousseff excluiu do texto a previsão de atendimento educacional especializado gratuito para estudantes com o transtorno. Segundo a justificativa do governo, a medida contraria a busca de um sistema educacional inclusivo, com atendimento especializado apenas de maneira complementar.

Mara Gabrilli, que foi relatora do projeto aprovado na Câmara, diz que é preciso entender como será a política pública de educação para os autistas. "A gente tem que ver que estrutura as escolas vão receber do MEC, para ter material adaptado, capacitação dos professores, tecnologias para receber esse aluno. Se vai ter auxiliar, mediador. A gente quer entender como o ensino especializado vai se inserir na escola regular", afirma.

A deputada ressalta que, nos casos mais graves, a desinformação dos pais e profissionais da medicina e da educação faz com que a criança autista não consiga compreender o mundo em que vivemos. “É comum encontrarmos pessoas com autismo que se agridem ou agridem aos outros, para descarregar suas frustrações em não serem compreendidas”, alerta.

Foram convidados para o debate:
- a diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra dos Santos;
- o ministro da Saúde, Alexandre Padilha;
- a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Helena Campello; e
- o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Antônio José Ferreira.
Da Redação/DC

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Deputado questiona Lei da Palmada e CCJ encerra reunião sem votar projetos
« Resposta #137 Online: Julho 09, 2013, 09:10:43 pm »
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09/07/2013 - 15h49
Deputado questiona Lei da Palmada e CCJ encerra reunião sem votar projetos

A reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) foi encerrada, na tarde desta terça-feira (9), por falta de quórum durante a verificação da votação da ata do encontro anterior. A verificação foi pedida pelo deputado Marcos Rogério (PDT-RO), em protesto contra a votação da redação final do projeto da Lei da Palmada (PL 7672/10). A matéria era o 6º item da pauta.

O projeto, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos, já foi aprovado pela comissão especial criada para analisá-lo e poderia seguir diretamente para o Senado. Marcos Rogério, no entanto, defende o exame da proposta pelo Plenário e já apresentou reclamação contra sua tramitação conclusiva. "O Regimento Interno da Câmara e a Constituição impedem que matérias relativas a direitos individuais transitem conclusivamente. Têm de passar pelo Plenário”, justificou.

Ainda segundo o deputado, o projeto permite ao Estado interferir na educação que os pais dão aos seus filhos. "O texto não faz distinção entre o que é correção pedagógica e o que é excesso corretivo. Se não mudarmos isso, vamos instalar, no Brasil. um sistema no qual o papel da educação é do Estado e não da família", criticou o parlamentar. Ele acredita que essas modificações poderão ser feitas no Plenário.

O deputado anunciou que continuará obstruindo a votação até que se encontre uma solução. A mesma proposta já foi alvo de polêmicas em outras reuniões da CCJ.

Não Bata, Eduque
A coordenadora da campanha nacional Não Bata, Eduque, Marcia Oliveira, lamentou o adiamento da votação. No entendimento dela, palmada em crianças trata-se de uma espécie de violência doméstica e deve ser combatida. “Somos contra qualquer tipo de violência. Você pode educar sem bater. A pessoa que bate na criança não tem argumentos e pode bater em qualquer um, em um idoso, por exemplo”, declarou.
Íntegra da proposta: PL-7672/2010

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #138 Online: Agosto 15, 2013, 12:23:14 pm »
Alguém comentou no Shout sobre o sistema de ensino de SP... parece que vai mudar...

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/08/prefeitura-de-sp-lanca-projeto-que-cria-tres-ciclos-no-ensino-fundamental.html
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Audiência discutirá projeto que autoriza o ensino domiciliar no Brasil
« Resposta #139 Online: Agosto 27, 2013, 12:28:23 am »
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Audiência discutirá projeto que autoriza o ensino domiciliar no Brasil

A Comissão de Educação promoverá audiência pública para debater o Projeto de Lei 3179/12, que torna facultativo aos sistemas de ensino admitir a educação básica domiciliar, sob a responsabilidade dos pais ou responsáveis pelos estudantes. A audiência foi sugerida pela relatora do projeto, Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), e ainda não tem data marcada.

Entre os convidados para o debate está o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Constituição
O autor do projeto, deputado Lincoln Portela (PR-MG), lembra que a Constituição Federal estabelece a educação como um dever do Estado e da família e determina também a obrigatoriedade da educação básica dos 4 aos 17 anos de idade.

“Na realidade brasileira, a oferta desse nível de ensino se faz tradicionalmente pela via da educação escolar. Não há, porém, impedimento para que a mesma formação, se assegurada a sua qualidade e o devido acompanhamento pelo Poder Público certificador, seja oferecida no ambiente domiciliar, caso esta seja a opção da família do estudante”, disse.

Segundo o projeto, os alunos do ensino domiciliar estarão sujeitos a avaliação periódica de aprendizagem, nos termos de diretrizes gerais estabelecidas pela União e das respectivas normas locais. O projeto inclui dispositivo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96).

Convidados
Também foram convidados para a audiência:
- a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Rodrigues Repulho;
- a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa;
- o professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá Luiz Carlos Faria da Silva;
- a professora, pesquisadora e diretora do Núcleo Jurídico da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Elizângela Treméa Fell.

Íntegra da proposta: PL-3179/2012

Da Redação
Edição – Pierre Triboli
Colaboração – Caroline Pompeu

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Comissão de Educação discute o ensino de Matemática no País
« Resposta #140 Online: Setembro 10, 2013, 10:40:25 pm »
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Comissão de Educação discute o ensino de Matemática no País

A Comissão de Educação realiza audiência pública nesta tarde sobre a crise pela qual passa o ensino de Matemática nas escolas públicas de ensino fundamental e médio.

O debate foi proposto pelo deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), que é autor do Projeto de Lei 5218/13, que obriga as escolas públicas a ter laboratório de Matemática. “O laboratório possibilita uma dinamização do ensino-aprendizagem por meio de um modo prazeroso, dinâmico e mais eficaz”, explica o parlamentar.

Segundo o deputado, a maioria das escolas tem jogos e materiais paradidáticos de matemática, e alguns professores até tentam levar o material lúdico para a sala de aula, mas Stepan reclama que, em sua maioria, os professores não tem a preparação necessária. “O ensino de Matemática no Brasil enfrenta uma profunda crise exigindo dos professores a reformulação de suas práticas.”

“Para buscar soluções para essa problemática é que propomos a realização dessa audiência pública.”

Debatedores
Foram convidados para debater o assunto:
- o presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), Alessandro Jacques Ribeiro;
- o presidente da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC), Geraldo Nunes Silva;
- o professor do Departamento de Métodos e Técnicas da Universidade de Brasília (MTC/UnB), Cristiano Alberto Muniz;
- o professor da UnB Ricardo Fragelli; e
- o vice-diretor do Campus da UnB do Gama, Augusto Brasil.

O debate será realizado a partir das 14 horas, no Plenário 10.

Íntegra da proposta: PL-5218/2013

Da Redação/ND

Fonte: Agência Câmara Notícias
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Offline Arcane

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #141 Online: Setembro 11, 2013, 09:18:28 am »
Eu tirei 10 na prova cuja matéria era a fórmula de bhaskara...  :victory: ... depois disso nunca mais a usei.  :hum:
Somos todos bots!

Offline Arquimago

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....
« Resposta #142 Online: Setembro 11, 2013, 09:42:38 am »
A situação é tão bizarra que na matéria de cálculo 1 (básico para toda área de exatas) da faculdade os professores são obrigados a revisar toda a parte de funções do segundo grau (inclusive bhaskara como o arcane citou)...

A gente critica muita coisa da educação atual (eu também acho que precisa ser revista) mas se fosse algo bem dado seria o básico para qualquer faculdade (minha esposa repete matéria de química de segundo grau na faculdade de enfermagem, porque ninguém sabe direito), e essa é a função teórica do ensino médio atual (antigo científico), bem teórica já que não é efetiva. Além disso acho que ensino técnico é tão importante quanto o médio atual, visto que a maioria dos empregos exige mais uma formação técnica do que superior, com aí muitos saem da faculdade para exercer um cargo de técnico (já poderia estar trabalhando esses 4 anos da faculdade em paralelo à mesma)

Só pra não fugir da matéria aí, não só matemática como todas as outras matérias precisam ser revistas.

Dança do Arquimago... dança do Arquimago... teste de reflexo para não ficar queimado, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball...

Offline Lucita

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #143 Online: Setembro 11, 2013, 09:55:28 am »
Já é um bom começo... mas tinha que ser revisto todo o ensino de exatas, pra começo de conversa. O ensino de física no país é uma verdadeira piada. Física é o estudo da natureza, praticamente, e em aulas de física os alunos nem sabem do que se trata o que estão "aprendendo". Química é outra...

Mas aí é aquela história... mesmo em matéria de exatas é preciso saber interpretar o texto explicativo do assunto, e da maneira que anda o ensino da língua pátria, complica.

Ou seja.. a verdade é: que parte do ensino não estra problemática e pedindo por socorro desesperadamente?
« Última modificação: Setembro 11, 2013, 09:58:25 am por Lucita »

I feel pretty and witty and gaaaaay!

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Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #144 Online: Setembro 11, 2013, 10:30:41 am »
A forma de ensinar tá errada, tudo envolve decoreba. Tem que decorar fórmula, datas importantes, regras gramaticais, aqui na Spell creio eu que todos tenham aprendido em algum momento o gosto por aprender e é isso que falta. Existe tanta ciência pra fazer um desenho ser interessante ou um jogo vendido, mas nada disso é usada na escola no que realmente importa!

Offline Assumar

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Câmara rejeita proposta que obriga livrarias a expor toda obra publicada
« Resposta #145 Online: Setembro 13, 2013, 08:24:09 am »
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Câmara rejeita proposta que obriga livrarias a expor toda obra publicada

Comissão de Cultura considera proposta impossível de ser cumprida e injusta com os livreiros. Projeto será arquivado, salvo recurso para votar no Plenário.

A Comissão de Cultura rejeitou na última quarta-feira (11) o Projeto de Lei 7913/10, do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que altera a Lei 10.753/03, a Lei do Livro. Como a proposta tramitava em caráter conclusivo e a Comissão de Cultura era única incumbida de apreciar o mérito, ela será arquivada, exceto se houver recurso para votação pelo Plenário. Neste caso, terá que passar primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta dispõe que “a livre circulação do livro no País será garantida” nas livrarias ou pontos de venda de livros. E obriga os comerciantes, em caso de recusa, a comunicar e explicar por escrito ao editor e ao autor da obra, que poderão “recorrer aos dirigentes da Câmara Brasileira do Livro ou às Câmaras Estaduais do Livro, que decidirão sobre o assunto”.

Tarefa impossível
No parecer pela rejeição do projeto, aprovado por unanimidade na comissão, a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) argumentou que “por mais que se reconheça a louvável preocupação do autor do projeto com a dificuldade encontrada pelos escritores brasileiros e pelas pequenas editoras em fazer circular suas obras, obrigar os livreiros a colocar à venda todo título que lhes seja entregue não nos parece medida justa ou razoável”.

A relatora lembrou que “só em 2011, foram publicados, no País, 58.192 novos títulos”. Esse volume, segundo ela, torna uma “tarefa impossível, mesmo para as grandes livrarias”, a obrigação de colocar à venda todo título que for entregue pelos autores e pelas editoras.

Embora entendendo que “é importante promover a livre circulação do livro”, Fátima Bezerra destacou que “é essencial preservar a prerrogativa de cada livraria escolher os títulos que vende, de acordo com sua especialidade, tamanho, capacidade financeira, a personalidade de seus donos e as características de sua clientela e do ambiente em que está inserida”.

Esse direito, acrescentou a deputada, “é protegido pela Constituição, quando garante a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica”.

Íntegra da proposta: PL-7913/2010
Da Redação/DL

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Viúva espera que pedagogia de P. Freire seja incorporada à política educacional
« Resposta #146 Online: Outubro 02, 2013, 08:56:25 am »
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Viúva espera que pedagogia de Paulo Freire seja incorporada à política educacional

A professora e viúva do patrono da educação brasileira Paulo Freire, Nita Freire, enfatizou nesta terça-feira na Câmara que a pedagogia da alfabetização que ele ensinou deve ser incorporada à política educacional brasileira.

Nita Freire participou de audiência pública promovida pelas comissões de Educação e de Cultura em homenagem ao professor Paulo Freire, pelos 50 anos de trabalho pioneiro de alfabetização de jovens e adultos.

A professora enfatizou que o trabalho com o conhecimento popular é a riqueza do método de Paulo Freire. “Ele criou o método porque as pessoas não podiam votar, ler um bilhete ou pegar um ônibus. Deixar homens e mulheres sem escrever é roubar-lhes a condição humana.”

Para a secretária de educação continuada do Ministério da Educação, Macaé Santos, a vida e a obra de Paulo Freire não podem se perder na história e devem servir de referência para todos os educadores.

Ela destacou que muito já foi feito para garantir educação para todos os brasileiros, mas ainda há populações que estão à margem dessa integração. "Diferentes sujeitos para terem garantidos seu direito à educação pedem do governo pedagogias diferenciadas, metodologias diferenciadas para a gente alcançar parcelas da população brasileira que durante anos não tiveram a possibilidade de ter acesso à educação."

Modelo subversivo
A autora do pedido para a realização da audiência, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), ressaltou a importância de se resgatar uma experiência bem sucedida que foi suspensa por ter sido considerada subversiva pelo governo militar, após 1964. "As pessoas de fato aprenderam a ler não só o livro pelo livro, mas aprenderam a ler também o mundo e a compreender o mundo e se verem como cidadãos e cidadãs. Mas infelizmente a experiência exitosa foi interditada. Ela ía ser estendida para todo o Rio Grande do Norte e para todo o País."

Nascido em Recife, Freire morreu em 1997, aos 76 anos. O educador e filósofo influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.

Em abril de 2012, Paulo Freire foi declarado, por Lei Federal (12.612/12), patrono da educação pela presidente Dilma Rousseff.

Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, Paulo Freire foi educador e filósofo e influenciou o movimento chamado pedagogia crítica.“Mundialmente reconhecido pela significativa contribuição à educação, Paulo Freire é um dos pensadores brasileiros mais respeitados, confirmado pelo olhar novo que construiu sobre o processo educativo”, ressaltou Fátima Bezerra.

O educador foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia.

Aluna do projeto 
A educadora Maria Eneide de Araújo Melo, que foi aluna pelo método Paulo Freire em Angicos, no Rio Grande do Norte (RN), participou da audiência pública. Ela contou que aos seis anos de idade decidiu que seria professora. Seu exemplo foi uma voluntária, a professora Valquíria, que participou do projeto de alfabetização em 40 horas proposto pelo educador Paulo Freire e ministrado durante dois meses na cidade de Angicos.

"Mas não foram só 40 horas de escrita e de leitura não, foram também 40 horas de amor porque aquela professora ela era muito dedicada." O ano era 1963 e até hoje Maria Eneide se dedica à educação de jovens e crianças.

O coordenador do curso que durou dois meses e alfabetizou 300 pessoas na cidade de Angicos, professor Marcos Guerra, destacou que o método se baseava em palavras do cotidiano para que, a partir dessa experiência, os alunos aprendessem a ler e a escrever.

"Quando fomos para Angicos fizemos um levantamento casa por casa de quem era analfabeto e convidamos, quem queria, para ser alfabetizado. Essa experiência comprovou a possibilidade de uma alfabetização em muito pouco tempo, 40 horas, uma hora por noite."

Reportagem - Karla Alessandra
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara Notícias'
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Câmara aprova obrigatoriedade de hasteamento da bandeira em escolas
« Resposta #147 Online: Outubro 10, 2013, 10:22:48 am »
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Câmara aprova obrigatoriedade de hasteamento da bandeira em escolas

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, nesta terça-feira (8), em caráter conclusivo, proposta que obriga as escolas públicas e privadas de ensinos fundamental e médio a hastear a bandeira nacional pelo menos uma vez por semana. O hasteamento deverá ser solene, com execução do Hino Nacional. A medida está prevista no Projeto de Lei 5319/09, do ex-senador e atual ministro da Educação Aloizio Mercadante.

Atualmente, de acordo com a Lei 5.700/71, já é obrigatório o hasteamento semanal da bandeira. O projeto apenas especifica que as escolas de ensino fundamental e médio deverão cumprir a regra.

A matéria seguirá agora para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisada também pelo Plenário da Câmara.

Substitutivo
A proposta foi aprovada na forma do substitutivo acatado anteriormente pela Comissão de Educação. Esse texto  também determina a execução do Hino Nacional e do Hino à Bandeira uma vez por semana e no início de eventos promovidos por escolas públicas e privadas de ensinos fundamental e médio. Hoje, somente o Hino Nacional é obrigatório nas escolas de ensino fundamental.

O relator na CCJ foi o deputado Jorginho Mello (PR-SC), que votou pela aprovação do substitutivo. “A medida cumprirá o objetivo de desenvolver nas crianças e nos adolescentes o sentimento de patriotismo e o interesse cívico que tanto contribuem para o bom exercício da cidadania”, avaliou.

Íntegra da proposta: PL-5319/2009

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara Notícias
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Offline Assumar

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Deputados e gestores municipais discutem projeto que pune quem piorar a educação
« Resposta #148 Online: Novembro 13, 2013, 06:14:39 pm »
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Deputados e gestores municipais discutem projeto que pune quem piorar a educação

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei sobre a responsabilidade educacional (PL 7420/06) ouve nesta tarde especialistas municipais no assunto.

A proposta quer tornar inelegível por quatro anos o prefeito ou governador que piorar os indicadores da educação durante a sua gestão. O parecer do relator, deputado Raul Henry (PMDB-PE), deve ser apresentado no final deste mês.

Foram convidados para discutir o assunto:
- o presidente da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais de Educação (Anfope), Helena Costa Lopes de Freitas;
- o vice-presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), Artur Costa Neto; e
- o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

O debate foi proposto pelo relator, Raul Henry, e pelo presidente da comissão especial, deputado Waldenor Pereira (PT-BA).

Íntegra da proposta: PL-7420/2006

Da Redação - ND

Fonte: Agência Câmara Notícias
"Sonhos são o que temos." Jojen Reed

Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #149 Online: Novembro 14, 2013, 01:07:05 am »
Que bom, tenho certeza que se esta proposta for aprovada, magicamente as notas e o desempenho de diversos alunos irão melhorar substancialmente.


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #150 Online: Novembro 14, 2013, 10:57:16 am »
Ou serão manipulados. Eu acredito mais nesta opção.

Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #151 Online: Novembro 14, 2013, 04:11:14 pm »
Depende de que índice eles irão levar em conta. Se for taxa de aprovação, com certeza será uma bosta. Mas se for aqueles exames do INEP (que eu nunca vi serem aplicados), ou mesmo o ENEM, talvez dê para ter uma ideia mais real da situação da educação.

Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #152 Online: Novembro 14, 2013, 06:24:36 pm »
Ou serão manipulados. Eu acredito mais nesta opção.

Fui irônico, Ric.


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??