Autor Tópico: Tópico sobre Educação  (Lida 33884 vezes)

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Educação domiciliar deve ter mecanismos de controle, dizem especialistas
« Resposta #135 Online: Junho 13, 2013, 04:06:49 pm »
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12/06/2013 - 19h28
Educação domiciliar deve ter mecanismos de controle, dizem especialistas

Avaliação de debatedores em audiência pública realizada nesta quarta-feira pela Comissão de Legislação Participativa é que regras prescritas em lei daria mais segurança aos pais.

Participantes de audiência pública realizada nesta quarta-feira (12) defenderam a regulamentação da educação domiciliar no País. Na concepção do diretor jurídico da Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned), Alexandre Magno Fernandes Moreira, esse direito já é reconhecido por convenções internacionais de que o Brasil é signatário, mas a previsão das regras em lei daria mais segurança aos pais que optam por esta modalidade de ensino. O debate foi promovido pela Comissão de Legislação Participativa (CLP).

A maior dificuldade para a regulação desse tipo de ensino, para a doutora em Educação Elizângela Treméa, consiste na fiscalização do processo por parte do Estado. “Toda opção é uma responsabilidade, para os pais que façam essa escolha, tem de haver mecanismos de controle”, defendeu.

Para Treméa, esse controle é necessário para distinguir entre o pai que administra o ensino domiciliar e aquele que simplesmente não quer educar a criança. Ela lembra que, com todas as dificuldades, no sistema formal, há um patamar mínimo de cobrança – o professor tem de ter formação e a escola passa por avaliação, por exemplo.

Proposta
Segundo o doutorando em educação domiciliar na Universidade de São Paulo (USP) Edson Prado de Andrade, a solução encontrada em outros países, principalmente na Europa, foi a exigência de que os pais registrem a opção pela educação caseira nos órgãos de controle. “A partir daí, os órgãos oficiais fazem a supervisão e a fiscalização”, acrescenta.

Atualmente, conforme relato dos participantes, há famílias processadas por abandono intelectual dos filhos porque optaram por educá-los em casa. O deputado Lincoln Portela (PR-MG), o autor do Projeto de Lei 3179 /12, que regulamenta o assunto, afirmou que esses mecanismos de controle são importantes, porque vão dar transparência ao processo educacional familiar.

O diretor jurídico da Aned foi ainda mais longe. Para ele, o Brasil é obrigado a editar a lei. “A convenção Americana de Direitos Humanos, reconhecida pelo País em 1992, obriga os signatários a adotar as medidas legislativas necessárias à efetivação dos direitos e liberdades previstas”. Dentre esses direitos, consta a prioridade dos pais na escolha da modalidade de educação dos filhos, sustentou.

Perfil
De acordo com o sociólogo André de Holanda, que realizou pesquisa sobre o tema, entre 600 e duas mil famílias optaram por educar os próprios filhos no Brasil. Dentre os motivos para essa escolha, segundo Holanda, oferecer uma educação melhor que a ofertada na escola foi a resposta de mais de 90% dos pais.

Os pais também alegaram razões religiosas como fator importante para educar as próprias crianças, relatou o sociólogo. Para esse grupo, em casa será possível desenvolver melhor o caráter e a moralidade dos filhos e poupá-los do ambiente nocivo da escola, segundo a pesquisa de Holanda.

Do ponto de vista da qualidade do ensino, tanto Holanda quanto o pedagogo e educador Fábio Stopa Schebella garantem que, apesar de não haver pesquisas conclusivas, estudantes domiciliares apresentam melhores índices de aprendizagem.

Schebella sustentou ainda que “não existe pesquisa que demonstre que criança ensinada em casa não se socializa”. A socialização deficiente, porque a criança cresce restrita ao núcleo familiar, é uma das principais críticas a essa modalidade de educação.
Íntegra da proposta: PL-3179/2012

Reportagem – Maria Neves
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #136 Online: Junho 17, 2013, 10:55:13 pm »
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17/06/2013 - 11h20
No Dia do Orgulho Autista, comissões debatem desafios da educação

A Comissão de Educação e a Comissão de Seguridade Social e Família promovem nesta terça-feira (18), Dia Mundial do Orgulho Autista, audiência pública sobre a educação da pessoa com autismo. O debate será realizado às 14h30, no Plenário 10.

Segundo a autora do pedido para a realização da audiência, deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), o encontro servirá para avaliar os quase seis meses da entrada em vigor da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei 12.764/12).

Ao sancionar a lei, em dezembro, a presidente Dilma Rousseff excluiu do texto a previsão de atendimento educacional especializado gratuito para estudantes com o transtorno. Segundo a justificativa do governo, a medida contraria a busca de um sistema educacional inclusivo, com atendimento especializado apenas de maneira complementar.

Mara Gabrilli, que foi relatora do projeto aprovado na Câmara, diz que é preciso entender como será a política pública de educação para os autistas. "A gente tem que ver que estrutura as escolas vão receber do MEC, para ter material adaptado, capacitação dos professores, tecnologias para receber esse aluno. Se vai ter auxiliar, mediador. A gente quer entender como o ensino especializado vai se inserir na escola regular", afirma.

A deputada ressalta que, nos casos mais graves, a desinformação dos pais e profissionais da medicina e da educação faz com que a criança autista não consiga compreender o mundo em que vivemos. “É comum encontrarmos pessoas com autismo que se agridem ou agridem aos outros, para descarregar suas frustrações em não serem compreendidas”, alerta.

Foram convidados para o debate:
- a diretora de Políticas de Educação Especial do Ministério da Educação, Martinha Clarete Dutra dos Santos;
- o ministro da Saúde, Alexandre Padilha;
- a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Helena Campello; e
- o secretário nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Antônio José Ferreira.
Da Redação/DC

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Deputado questiona Lei da Palmada e CCJ encerra reunião sem votar projetos
« Resposta #137 Online: Julho 09, 2013, 09:10:43 pm »
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09/07/2013 - 15h49
Deputado questiona Lei da Palmada e CCJ encerra reunião sem votar projetos

A reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) foi encerrada, na tarde desta terça-feira (9), por falta de quórum durante a verificação da votação da ata do encontro anterior. A verificação foi pedida pelo deputado Marcos Rogério (PDT-RO), em protesto contra a votação da redação final do projeto da Lei da Palmada (PL 7672/10). A matéria era o 6º item da pauta.

O projeto, que estabelece o direito de crianças e adolescentes serem educados sem o uso de castigos físicos, já foi aprovado pela comissão especial criada para analisá-lo e poderia seguir diretamente para o Senado. Marcos Rogério, no entanto, defende o exame da proposta pelo Plenário e já apresentou reclamação contra sua tramitação conclusiva. "O Regimento Interno da Câmara e a Constituição impedem que matérias relativas a direitos individuais transitem conclusivamente. Têm de passar pelo Plenário”, justificou.

Ainda segundo o deputado, o projeto permite ao Estado interferir na educação que os pais dão aos seus filhos. "O texto não faz distinção entre o que é correção pedagógica e o que é excesso corretivo. Se não mudarmos isso, vamos instalar, no Brasil. um sistema no qual o papel da educação é do Estado e não da família", criticou o parlamentar. Ele acredita que essas modificações poderão ser feitas no Plenário.

O deputado anunciou que continuará obstruindo a votação até que se encontre uma solução. A mesma proposta já foi alvo de polêmicas em outras reuniões da CCJ.

Não Bata, Eduque
A coordenadora da campanha nacional Não Bata, Eduque, Marcia Oliveira, lamentou o adiamento da votação. No entendimento dela, palmada em crianças trata-se de uma espécie de violência doméstica e deve ser combatida. “Somos contra qualquer tipo de violência. Você pode educar sem bater. A pessoa que bate na criança não tem argumentos e pode bater em qualquer um, em um idoso, por exemplo”, declarou.
Íntegra da proposta: PL-7672/2010

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #138 Online: Agosto 15, 2013, 12:23:14 pm »
Alguém comentou no Shout sobre o sistema de ensino de SP... parece que vai mudar...

http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/08/prefeitura-de-sp-lanca-projeto-que-cria-tres-ciclos-no-ensino-fundamental.html
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Audiência discutirá projeto que autoriza o ensino domiciliar no Brasil
« Resposta #139 Online: Agosto 27, 2013, 12:28:23 am »
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Audiência discutirá projeto que autoriza o ensino domiciliar no Brasil

A Comissão de Educação promoverá audiência pública para debater o Projeto de Lei 3179/12, que torna facultativo aos sistemas de ensino admitir a educação básica domiciliar, sob a responsabilidade dos pais ou responsáveis pelos estudantes. A audiência foi sugerida pela relatora do projeto, Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), e ainda não tem data marcada.

Entre os convidados para o debate está o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Constituição
O autor do projeto, deputado Lincoln Portela (PR-MG), lembra que a Constituição Federal estabelece a educação como um dever do Estado e da família e determina também a obrigatoriedade da educação básica dos 4 aos 17 anos de idade.

“Na realidade brasileira, a oferta desse nível de ensino se faz tradicionalmente pela via da educação escolar. Não há, porém, impedimento para que a mesma formação, se assegurada a sua qualidade e o devido acompanhamento pelo Poder Público certificador, seja oferecida no ambiente domiciliar, caso esta seja a opção da família do estudante”, disse.

Segundo o projeto, os alunos do ensino domiciliar estarão sujeitos a avaliação periódica de aprendizagem, nos termos de diretrizes gerais estabelecidas pela União e das respectivas normas locais. O projeto inclui dispositivo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394/96).

Convidados
Também foram convidados para a audiência:
- a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Rodrigues Repulho;
- a presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Maria Nilene Badeca da Costa;
- o professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Estadual de Maringá Luiz Carlos Faria da Silva;
- a professora, pesquisadora e diretora do Núcleo Jurídico da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Elizângela Treméa Fell.

Íntegra da proposta: PL-3179/2012

Da Redação
Edição – Pierre Triboli
Colaboração – Caroline Pompeu

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Comissão de Educação discute o ensino de Matemática no País
« Resposta #140 Online: Setembro 10, 2013, 10:40:25 pm »
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Comissão de Educação discute o ensino de Matemática no País

A Comissão de Educação realiza audiência pública nesta tarde sobre a crise pela qual passa o ensino de Matemática nas escolas públicas de ensino fundamental e médio.

O debate foi proposto pelo deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), que é autor do Projeto de Lei 5218/13, que obriga as escolas públicas a ter laboratório de Matemática. “O laboratório possibilita uma dinamização do ensino-aprendizagem por meio de um modo prazeroso, dinâmico e mais eficaz”, explica o parlamentar.

Segundo o deputado, a maioria das escolas tem jogos e materiais paradidáticos de matemática, e alguns professores até tentam levar o material lúdico para a sala de aula, mas Stepan reclama que, em sua maioria, os professores não tem a preparação necessária. “O ensino de Matemática no Brasil enfrenta uma profunda crise exigindo dos professores a reformulação de suas práticas.”

“Para buscar soluções para essa problemática é que propomos a realização dessa audiência pública.”

Debatedores
Foram convidados para debater o assunto:
- o presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), Alessandro Jacques Ribeiro;
- o presidente da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC), Geraldo Nunes Silva;
- o professor do Departamento de Métodos e Técnicas da Universidade de Brasília (MTC/UnB), Cristiano Alberto Muniz;
- o professor da UnB Ricardo Fragelli; e
- o vice-diretor do Campus da UnB do Gama, Augusto Brasil.

O debate será realizado a partir das 14 horas, no Plenário 10.

Íntegra da proposta: PL-5218/2013

Da Redação/ND

Fonte: Agência Câmara Notícias
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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #141 Online: Setembro 11, 2013, 09:18:28 am »
Eu tirei 10 na prova cuja matéria era a fórmula de bhaskara...  :victory: ... depois disso nunca mais a usei.  :hum:
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Offline Arquimago

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« Resposta #142 Online: Setembro 11, 2013, 09:42:38 am »
A situação é tão bizarra que na matéria de cálculo 1 (básico para toda área de exatas) da faculdade os professores são obrigados a revisar toda a parte de funções do segundo grau (inclusive bhaskara como o arcane citou)...

A gente critica muita coisa da educação atual (eu também acho que precisa ser revista) mas se fosse algo bem dado seria o básico para qualquer faculdade (minha esposa repete matéria de química de segundo grau na faculdade de enfermagem, porque ninguém sabe direito), e essa é a função teórica do ensino médio atual (antigo científico), bem teórica já que não é efetiva. Além disso acho que ensino técnico é tão importante quanto o médio atual, visto que a maioria dos empregos exige mais uma formação técnica do que superior, com aí muitos saem da faculdade para exercer um cargo de técnico (já poderia estar trabalhando esses 4 anos da faculdade em paralelo à mesma)

Só pra não fugir da matéria aí, não só matemática como todas as outras matérias precisam ser revistas.

Dança do Arquimago... dança do Arquimago... teste de reflexo para não ficar queimado, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball, fireball...

Offline Lucita

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #143 Online: Setembro 11, 2013, 09:55:28 am »
Já é um bom começo... mas tinha que ser revisto todo o ensino de exatas, pra começo de conversa. O ensino de física no país é uma verdadeira piada. Física é o estudo da natureza, praticamente, e em aulas de física os alunos nem sabem do que se trata o que estão "aprendendo". Química é outra...

Mas aí é aquela história... mesmo em matéria de exatas é preciso saber interpretar o texto explicativo do assunto, e da maneira que anda o ensino da língua pátria, complica.

Ou seja.. a verdade é: que parte do ensino não estra problemática e pedindo por socorro desesperadamente?
« Última modificação: Setembro 11, 2013, 09:58:25 am por Lucita »

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Offline Ciggi

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #144 Online: Setembro 11, 2013, 10:30:41 am »
A forma de ensinar tá errada, tudo envolve decoreba. Tem que decorar fórmula, datas importantes, regras gramaticais, aqui na Spell creio eu que todos tenham aprendido em algum momento o gosto por aprender e é isso que falta. Existe tanta ciência pra fazer um desenho ser interessante ou um jogo vendido, mas nada disso é usada na escola no que realmente importa!

Offline Assumar

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Câmara rejeita proposta que obriga livrarias a expor toda obra publicada
« Resposta #145 Online: Setembro 13, 2013, 08:24:09 am »
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Câmara rejeita proposta que obriga livrarias a expor toda obra publicada

Comissão de Cultura considera proposta impossível de ser cumprida e injusta com os livreiros. Projeto será arquivado, salvo recurso para votar no Plenário.

A Comissão de Cultura rejeitou na última quarta-feira (11) o Projeto de Lei 7913/10, do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que altera a Lei 10.753/03, a Lei do Livro. Como a proposta tramitava em caráter conclusivo e a Comissão de Cultura era única incumbida de apreciar o mérito, ela será arquivada, exceto se houver recurso para votação pelo Plenário. Neste caso, terá que passar primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A proposta dispõe que “a livre circulação do livro no País será garantida” nas livrarias ou pontos de venda de livros. E obriga os comerciantes, em caso de recusa, a comunicar e explicar por escrito ao editor e ao autor da obra, que poderão “recorrer aos dirigentes da Câmara Brasileira do Livro ou às Câmaras Estaduais do Livro, que decidirão sobre o assunto”.

Tarefa impossível
No parecer pela rejeição do projeto, aprovado por unanimidade na comissão, a deputada Fátima Bezerra (PT-RN) argumentou que “por mais que se reconheça a louvável preocupação do autor do projeto com a dificuldade encontrada pelos escritores brasileiros e pelas pequenas editoras em fazer circular suas obras, obrigar os livreiros a colocar à venda todo título que lhes seja entregue não nos parece medida justa ou razoável”.

A relatora lembrou que “só em 2011, foram publicados, no País, 58.192 novos títulos”. Esse volume, segundo ela, torna uma “tarefa impossível, mesmo para as grandes livrarias”, a obrigação de colocar à venda todo título que for entregue pelos autores e pelas editoras.

Embora entendendo que “é importante promover a livre circulação do livro”, Fátima Bezerra destacou que “é essencial preservar a prerrogativa de cada livraria escolher os títulos que vende, de acordo com sua especialidade, tamanho, capacidade financeira, a personalidade de seus donos e as características de sua clientela e do ambiente em que está inserida”.

Esse direito, acrescentou a deputada, “é protegido pela Constituição, quando garante a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica”.

Íntegra da proposta: PL-7913/2010
Da Redação/DL

Fonte: Agência Câmara Notícias

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Viúva espera que pedagogia de P. Freire seja incorporada à política educacional
« Resposta #146 Online: Outubro 02, 2013, 08:56:25 am »
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Viúva espera que pedagogia de Paulo Freire seja incorporada à política educacional

A professora e viúva do patrono da educação brasileira Paulo Freire, Nita Freire, enfatizou nesta terça-feira na Câmara que a pedagogia da alfabetização que ele ensinou deve ser incorporada à política educacional brasileira.

Nita Freire participou de audiência pública promovida pelas comissões de Educação e de Cultura em homenagem ao professor Paulo Freire, pelos 50 anos de trabalho pioneiro de alfabetização de jovens e adultos.

A professora enfatizou que o trabalho com o conhecimento popular é a riqueza do método de Paulo Freire. “Ele criou o método porque as pessoas não podiam votar, ler um bilhete ou pegar um ônibus. Deixar homens e mulheres sem escrever é roubar-lhes a condição humana.”

Para a secretária de educação continuada do Ministério da Educação, Macaé Santos, a vida e a obra de Paulo Freire não podem se perder na história e devem servir de referência para todos os educadores.

Ela destacou que muito já foi feito para garantir educação para todos os brasileiros, mas ainda há populações que estão à margem dessa integração. "Diferentes sujeitos para terem garantidos seu direito à educação pedem do governo pedagogias diferenciadas, metodologias diferenciadas para a gente alcançar parcelas da população brasileira que durante anos não tiveram a possibilidade de ter acesso à educação."

Modelo subversivo
A autora do pedido para a realização da audiência, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), ressaltou a importância de se resgatar uma experiência bem sucedida que foi suspensa por ter sido considerada subversiva pelo governo militar, após 1964. "As pessoas de fato aprenderam a ler não só o livro pelo livro, mas aprenderam a ler também o mundo e a compreender o mundo e se verem como cidadãos e cidadãs. Mas infelizmente a experiência exitosa foi interditada. Ela ía ser estendida para todo o Rio Grande do Norte e para todo o País."

Nascido em Recife, Freire morreu em 1997, aos 76 anos. O educador e filósofo influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.

Em abril de 2012, Paulo Freire foi declarado, por Lei Federal (12.612/12), patrono da educação pela presidente Dilma Rousseff.

Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, Paulo Freire foi educador e filósofo e influenciou o movimento chamado pedagogia crítica.“Mundialmente reconhecido pela significativa contribuição à educação, Paulo Freire é um dos pensadores brasileiros mais respeitados, confirmado pelo olhar novo que construiu sobre o processo educativo”, ressaltou Fátima Bezerra.

O educador foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia.

Aluna do projeto 
A educadora Maria Eneide de Araújo Melo, que foi aluna pelo método Paulo Freire em Angicos, no Rio Grande do Norte (RN), participou da audiência pública. Ela contou que aos seis anos de idade decidiu que seria professora. Seu exemplo foi uma voluntária, a professora Valquíria, que participou do projeto de alfabetização em 40 horas proposto pelo educador Paulo Freire e ministrado durante dois meses na cidade de Angicos.

"Mas não foram só 40 horas de escrita e de leitura não, foram também 40 horas de amor porque aquela professora ela era muito dedicada." O ano era 1963 e até hoje Maria Eneide se dedica à educação de jovens e crianças.

O coordenador do curso que durou dois meses e alfabetizou 300 pessoas na cidade de Angicos, professor Marcos Guerra, destacou que o método se baseava em palavras do cotidiano para que, a partir dessa experiência, os alunos aprendessem a ler e a escrever.

"Quando fomos para Angicos fizemos um levantamento casa por casa de quem era analfabeto e convidamos, quem queria, para ser alfabetizado. Essa experiência comprovou a possibilidade de uma alfabetização em muito pouco tempo, 40 horas, uma hora por noite."

Reportagem - Karla Alessandra
Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Agência Câmara Notícias'
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Câmara aprova obrigatoriedade de hasteamento da bandeira em escolas
« Resposta #147 Online: Outubro 10, 2013, 10:22:48 am »
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Câmara aprova obrigatoriedade de hasteamento da bandeira em escolas

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, nesta terça-feira (8), em caráter conclusivo, proposta que obriga as escolas públicas e privadas de ensinos fundamental e médio a hastear a bandeira nacional pelo menos uma vez por semana. O hasteamento deverá ser solene, com execução do Hino Nacional. A medida está prevista no Projeto de Lei 5319/09, do ex-senador e atual ministro da Educação Aloizio Mercadante.

Atualmente, de acordo com a Lei 5.700/71, já é obrigatório o hasteamento semanal da bandeira. O projeto apenas especifica que as escolas de ensino fundamental e médio deverão cumprir a regra.

A matéria seguirá agora para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisada também pelo Plenário da Câmara.

Substitutivo
A proposta foi aprovada na forma do substitutivo acatado anteriormente pela Comissão de Educação. Esse texto  também determina a execução do Hino Nacional e do Hino à Bandeira uma vez por semana e no início de eventos promovidos por escolas públicas e privadas de ensinos fundamental e médio. Hoje, somente o Hino Nacional é obrigatório nas escolas de ensino fundamental.

O relator na CCJ foi o deputado Jorginho Mello (PR-SC), que votou pela aprovação do substitutivo. “A medida cumprirá o objetivo de desenvolver nas crianças e nos adolescentes o sentimento de patriotismo e o interesse cívico que tanto contribuem para o bom exercício da cidadania”, avaliou.

Íntegra da proposta: PL-5319/2009

Reportagem - Noéli Nobre
Edição - Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara Notícias
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Deputados e gestores municipais discutem projeto que pune quem piorar a educação
« Resposta #148 Online: Novembro 13, 2013, 06:14:39 pm »
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Deputados e gestores municipais discutem projeto que pune quem piorar a educação

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei sobre a responsabilidade educacional (PL 7420/06) ouve nesta tarde especialistas municipais no assunto.

A proposta quer tornar inelegível por quatro anos o prefeito ou governador que piorar os indicadores da educação durante a sua gestão. O parecer do relator, deputado Raul Henry (PMDB-PE), deve ser apresentado no final deste mês.

Foram convidados para discutir o assunto:
- o presidente da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais de Educação (Anfope), Helena Costa Lopes de Freitas;
- o vice-presidente da União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME), Artur Costa Neto; e
- o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

O debate foi proposto pelo relator, Raul Henry, e pelo presidente da comissão especial, deputado Waldenor Pereira (PT-BA).

Íntegra da proposta: PL-7420/2006

Da Redação - ND

Fonte: Agência Câmara Notícias
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Offline Cebolituz

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Re:Tópico sobre Educação
« Resposta #149 Online: Novembro 14, 2013, 01:07:05 am »
Que bom, tenho certeza que se esta proposta for aprovada, magicamente as notas e o desempenho de diversos alunos irão melhorar substancialmente.


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??