Autor Tópico: Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM  (Lida 20698 vezes)

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Offline Skar

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #75 Online: Fevereiro 19, 2013, 12:38:43 am »
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Mas de acordo com seu raciocínio, não podemos interferir porque só a pessoa precisa perceber.
Se a pessoa pensa no suicídio é porque tem algo de muito errado com ela e acho que se estive num estado mental normal, ela pensaria em pedir ajuda.

Você está querendo criar uma uma lei geral que encaixe em todas as situações possíveis e não precise ser analisada em cada caso? Não tenho capacidade para isso e duvido que alguém o tenha.

O ponto aqui é que podemos discutir em inúmeras coisas que fazem mal as pessoas e muitas delas escolhem isso de forma racional. É  óbvio que você terá exceções pessoas que são mais facilmente manipuladas, pessoas que entram em vícios de forma mais imediata. Só que o dever da sociedade até alguns anos a trás não era cuidar de cada individuo e sim ver o coletivo. Quando você gera proibições você está afetando todos e aqui é o problema.

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E não vi você trazer argumentos sólidos nem com fontes corroborando-o como válido.
Como você não está fazendo uma discussão fundamentada na lógica (só no grito que você sustenta a discussão) e lógica é um dos pilares do direito... então, a lógica parece prevalecer diante de sua argumentação.
 

Você deseja que dados. O do artigo do Conar que mostra como a regulamentação da propaganda é irrelevante no Brasil e por isso as pessoas preferem proibir uma conduta. Você deve estar falando que preços mais elevados não diminuem o uso de substância. Ou talvez que junk food seja um problema.Também citei algumas leis para mostrar que se somos incapazes de definir uma conduta não devemos tentar legislar e punir esse conduta.

O argumento de dizer que junk food é um alimento e por si permite que seja mantido irrestrito, de maneira nenhuma diminui os danos que ele gera. Segundo drogas recreativas são uma válvula de escape uma forma de aliviar o stress na minha visão elas são tão essências quanto a junk food. Ambas são meios porcos de fazer com que a pessoa continuem funcionando na sociedade.

A verdade é que vocês tem a singela opinião cigarro e bebida são feios e não devem ter propagandas. Não vamos discutir meios para regulamentar isso vamos simplesmente proibir e parece que vocês acham isso como algo natural.
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Offline kinn

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #76 Online: Fevereiro 19, 2013, 12:44:04 am »
Já passou da minha hora de dormir...
Versão curta: cigarro e bebida são feios e não devem ter propaganda.

Essa é uma forma irônica de argumentar tentando lhe fazer ver que seu argumento assim nos parece.
Quando tiver tempo e disposição amanhã e se for relevante faço a versão longa.
Pesquisas provam:
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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #77 Online: Fevereiro 19, 2013, 02:24:36 pm »
Eu sou contra a proibição de propaganda de cigarros. Motivo: talvez eu venha a trabalhar na souza cruz a partir do segundo semestre. Quanto mais dinheiro eles ganharem, melhor.  :macaco:

PS: Exceto se eu não conseguir o trabalho. Nesse caso, podem proibir tudo mesmo. Não sou muito fã de cigarro.

Offline ferdineidos

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #78 Online: Fevereiro 19, 2013, 02:42:13 pm »
Não entrei nesta discussão ainda por falta de saco, mas partindo do pressuposto que "faz mal pra saúde = não pode anunciar" eu pergunto: quando vão proibir o MacDonalds, Burguer King, Habibs, Sucrilhos, Maionese, etc. de fazer comerciais?
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Offline Barão

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #79 Online: Fevereiro 19, 2013, 06:10:44 pm »
TUDO pode fazer mal para a saúde. Sim, sou boçal desse jeito.

Offline Arquimago

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Re: Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #80 Online: Fevereiro 19, 2013, 06:40:13 pm »
Na realidade até oxigênio faz mal à saúde (radicais livres só existem porque do metabolismo aeróbio) , o problema de cigarro e álcool (e outras drogas) é que afetam diretamente quem está à sua volta e não só você.



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Offline Barão

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #81 Online: Fevereiro 19, 2013, 07:01:33 pm »
É questionável.  O problema do fumante passivo nada tem a ver com a propaganda, diretamente. Garantido o poder de não sofrer disso é muito mais eficiente que proibir propaganda.
Sobre o álcool, geralmente ele afeta outras pessoas pelas atitudes de quem bebeu e não por questões de saúde. A lei seca, por punir diretamente quem associa coisas que geram grande potencial de merda, é muito mais eficiente que qualquer propaganda. Pode ser que não sirva para todos os casos, mas é um exemplo melhor de como resolver o problema.

Offline louc0

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #82 Online: Fevereiro 19, 2013, 07:48:21 pm »
Posso estar MUITO enganado, mas o problema com as propagandas de cigarro era que elas eram voltadas especificamente para um público muito jovem (AKA adolescentes) que em tese não teriam discernimento pra escolher algo desse tipo.

Não é?

Offline Skar

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #83 Online: Fevereiro 19, 2013, 08:01:45 pm »
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Posso estar MUITO enganado, mas o problema com as propagandas de cigarro era que elas eram voltadas especificamente para um público muito jovem (AKA adolescentes) que em tese não teriam discernimento pra escolher algo desse tipo.

Não é?

As propagandas de cigarro mostravam pessoas felizes e saudáveis:



E mesmo que houvesse um abuso, algo que não me recordo, a primeira opção para sanar o problema deveria ser criar meios para uma regulamentação e depois discutir para verificar se mesmo assim eles continuavam a passar dos limites. Só que essa opção sequer é colocada iniciamos um movimento para que algo que um certo grupo de pessoas desgosta e proibimos.

Não houve uma tentativa de achar um ponto razoável onde todos saíssem ganhando, arbitrariamente foi decidido que o cigarro não merece ter propagandas. 
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Offline Bodine

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #84 Online: Fevereiro 19, 2013, 09:37:05 pm »
Pedirei à tripulação que altere o nome do tópico para "Agenda Regressiva do Argumento Amputado". Também servem, provisoriamente, "Leiam o Tópico" e "O Eterno Retorno de FNORD".

[]'s
« Última modificação: Fevereiro 19, 2013, 09:38:54 pm por Bodine »

Offline ferdineidos

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #85 Online: Fevereiro 20, 2013, 12:58:07 am »
Na realidade até oxigênio faz mal à saúde (radicais livres só existem porque do metabolismo aeróbio) , o problema de cigarro e álcool (e outras drogas) é que afetam diretamente quem está à sua volta e não só você.

Vamos pegar maionese como exemplo: é um troço inútil que só serve pra dar gosto e problemas de saúde. Ainda assim, você vê comerciais de TV onde toda a família, desde a mamãe até o filhinho come maionese. O que se incentiva com essa propaganda? Um ato de vida não saudável, onde a criança de 10 anos tem massacrado em sua cabeça que maionese pode, não faz mal.

Você fala de cigarro e de álcool, mas maionese é apresentado para crianças muito mIs novas, muitas vezes em restrição causando às vezes mais problemas.

Isso quer dizer o quê? Simplesmente que cabe ao núcleo social daquela criança apresentar aquilo como realmente é: algo gostoso (para alguns) mas que pode fazer mal. Isso vale pra tudo. Pra cigarro, bebida, comida, etc.

Propaganda não força ninguém a consumir, óbvio que ela atiça, esse é o papel dela. Rolar pro lado e fingir que tal produto não existe é realmente ridículo, cria inclusive desinformação, já que o produto vira marginal.

E só um adendo, toda a caça a cigarros acho bem bobinha. Fumante hoje tem sido tratado que nem terrorista, fica segregado e sendo tratado como subclasse. Taí um grupo que vem tendo seus direitos restringidos sem o menor pudor e ninguém liga.

E ninguém nunca vai me convencer que existe "fumante passivo".

Ps: Eu tenho nojo de cigarro.
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Offline Lucita

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #86 Online: Fevereiro 20, 2013, 10:06:44 am »
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Vamos pegar maionese como exemplo: é um troço inútil que só serve pra dar gosto e problemas de saúde. Ainda assim, você vê comerciais de TV onde toda a família, desde a mamãe até o filhinho come maionese. O que se incentiva com essa propaganda? Um ato de vida não saudável, onde a criança de 10 anos tem massacrado em sua cabeça que maionese pode, não faz mal.
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Você fala de cigarro e de álcool, mas maionese é apresentado para crianças muito mIs novas, muitas vezes em restrição causando às vezes mais problemas.
Só que maionese não faz mal à saúde. É uma fonte de bom colesterol, na verdade.

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Offline Arquimago

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Re: Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #87 Online: Fevereiro 20, 2013, 10:06:57 am »
Não queria chegar num exemplo tão específico, mas acho necessário.

No Brasil apesar de não percebemos há muitas pessoas que são dependentes químicas do álcool, muitas em tratamento e a propaganda é de certa forma uma tortura e fonte de recaída para essas pessoas. É possível evitar locais com álcool, mas quando ele entra em sua casa pela TV, fica difícil. Não adianta extrapolar isso para alimentos porque eles não causam dependência.

E sim a lei seca realmente é mais efetiva para evitar acidentes do que impedir propaganda. Mas diferente das propagandas de "não-drogas" que tem o mesmo potencial de vender o produto nós estamos falando de comercial de drogas que viciam. Por isso continuo sendo a favor da proibição.

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Offline ferdineidos

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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #88 Online: Fevereiro 20, 2013, 10:48:18 am »
Só que maionese não faz mal à saúde. É uma fonte de bom colesterol, na verdade.

Você tem razão, eu tinha conceitos ainda do século passado e já tem uns dez anos que foi colocado que a maionese faz bem, só eu que não sabia, já que não gosto disso  :linguinha:

Mas o ponto é: dizer que proibir (não restringir, mas vetar) a propaganda de cigarro com base no "faz mal" é preguiçoso. Existem N outras coisas que podem/fazem mal que restringir a uma coisa apenas não tem nexo.

Não queria chegar num exemplo tão específico, mas acho necessário.

No Brasil apesar de não percebemos há muitas pessoas que são dependentes químicas do álcool, muitas em tratamento e a propaganda é de certa forma uma tortura e fonte de recaída para essas pessoas. É possível evitar locais com álcool, mas quando ele entra em sua casa pela TV, fica difícil. Não adianta extrapolar isso para alimentos porque eles não causam dependência.

E sim a lei seca realmente é mais efetiva para evitar acidentes do que impedir propaganda. Mas diferente das propagandas de "não-drogas" que tem o mesmo potencial de vender o produto nós estamos falando de comercial de drogas que viciam. Por isso continuo sendo a favor da proibição.

Thales, você tá falando de álcool, que (se não me engano) não está tendo a propaganda proibida. Esse seu ponto seria um bom motivo para abrir uma discussão sobre a proibição da propaganda, um ponto que eu reconheço como legítimo.

Mas o cigarro não se enquadra aí. Por que o cigarro vai ter sua propaganda proibida (não restringida, proibida mesmo)? A resposta que deram até agora é "por que faz mal, e ponto." Isso pra mim não é legítimo.
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Re:Agenda progressista, outras frescuras das pessoas de BEM
« Resposta #89 Online: Fevereiro 20, 2013, 11:37:00 am »
O problema nem é o fato do "produto" em si fazer mau para o consumidor, mas sim em fazer mau para os outros. É verdade que gente obesa pode "prejudicar" aquele cara sentado ao seu lado no ônibus, completamente espremido, ou que pode "desviar" verba da saúde para o tratamento de doenças específicas que vêm com o aumento do peso, mas isso ainda está longe de se comparar aos malefícios do fumo passivo ou a ser atropelado por um cara bebado.

Mas é verdade, eu gosto mais da ideia de proibir esses efeitos colaterais ao invés da atitude autodestrutiva do consumidor. Para evitar o fumo passivo, proíba o fumo em locais com muita gente (locais fechados é um começo. eu acho que fumar em ruas movimentadas também deveria ser proibido...), para evitar direção perigosa, proíba a condução após ingestão de álcool. Claro que essa abordagem tem alguns problemas: em qualquer lugar que você fumar, pode ter gente ao redor (mesmo em sua casa!). A única forma de acabar com fumo passivo completamente é proibindo o fumo na presença de qualquer outro não-fumante, que é praticamente o mesmo que proibir o fumo.

Mas mesmo dizendo que o que mais importa é o dano colateral, e não o dano direto ao consumidor, dou o braço a torcer: o dano direto é levado em conta por muitos legisladores.