Mikael ao sair para a estalagem, prossegue em suas andanças para descobrir sempre sobre o lugar onde está. (streetwise). Consegue visualizar algumas ruas pequenas e bons esconderijos para uma possível fuga noturna, em caso de apuros. Há um caminho de pouca visualização ali próximo da estalagem que leva direto a saída norte da cidade, em direção a Lamórdia, coisa que Mikael chegou até mesmo a marcá-lo para não esquecer.
A população olha Mikael com muito desdém. Aquele sujeito selvagem, barbudo e fora de moda não é nada que lembre um pouco da aristocracia dementlieuse. A população o considera sujo e mal tratado, quase como um mendigo. Ao passar, logo atrai cochichos de pessoas locais, que falam sem muito pudor.
Mikael sente-se incomodado com a situação e claramente prefere a aura mais rústica e simples dos gundarakitas. Mas como sempre fez, prefere não bater de frente com a população.
Ao entrar na loja de roupas, o dono logo fala em mordentiano que Mikael não entende, e faz sinal como se quisesse espantar um mendigo. Mikael vendo a situação, retira do bolso seu saco de dinheiro e espalha no balcão. Os olhos do homem cintilam ao ver aquele ouro e tenta se comunicar o máximo possível com o gundarakita. Sem dar qualquer trela ao vendedor, ele logo pega as roupas (coloridas e espalhafatosas demais para o gosto de Mikael, mas que não haviam outras opções nessa cidade) e sai logo da loja. Gastou 5 POs.
Se apresenta em uma ferraria pequena longe da cidade ao que um meio-vistani (parecia-se com Mikael) e tenta trocar as adagas. Mas o sujeito não entende nada que Mikael disse. Este tenta fazer umas mímicas, mas o sujeito só apresenta outras adagas mais novas e mais bem adornadas (bem típicas dos dementlieuses, que costumam fazer arte até mesmo com armas). Mikael olha com desânimo e parece que este ambiente não possui simples machadinhas.
OFF: Willdice, pode decidir se aceita ou não as adagas novas. Se aceitar, elas diminuem o custo e a cada duas adagas velhas troca por uma nova. As novas custam 1 PO cada.
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A sábia Chantreaux vendo o desespero da elfa, comenta em um tom lamentoso:
- O meu relacionamento com a sua mãe foi curto, mas muito proveitoso. Wynan com seu conhecimento de mundo e seu sofrimento me deu mais motivos e razões para continuar fortemente com a luta da Aliança. Ela disse que a recém tatuagem marcada a ferro na testa, típica dos falkovnianos, foi impressa nela.
- Foram tempos difíceis. Em uma grande revolta na vila em que moravam em Darkon, inquisidores saquearam e tomaram a vila tendo os inumanos como alvo principal. Os humanóides falkovnianos foram levados a força até a sua terra de origem, porque eram considerados "propriedades do governo de Drakov". A Garra, a principal forçade assalto falkovniana, os levou de volta e os marcaram em suas testas. Estavam todos trabalhando como escravos para Drakov e volta e meia, um inumano era empalado a cada festa.
Pausou por um momento e prosseguiu:
- Ela apenas comentou dessa vez sem detalhes que houve uma fuga em massa dos elfos. Wynan, que não estava junto de seu pai e tio, conseguiu fugir e atravessar a fronteira com Dementlieu. Ela acredita de maneira firme que seu marido e cunhado conseguiram fugir. Eu acredito que ela possa ter tido contato com algum grupo de elfos fugitivos indo para esta região e seguindo para o norte, possivelmente em direção a Dementlieu, Darkon e Lamórdia.
Nova pausa e prosseguiu:
- Quero apenas que saiba que tenho muita consideração pela sua mãe. Foi uma mulher exemplar. Falava muito de ti. E que seu sonho era reunir sua família para viverem felizes novamente. Não acredito que eu possa te ajudá-la muito novamente, mas quando soube de sua presença e a sua descrição, tinha certeza que poderia ser Nahsha. Dessa maneira, com minhas informações, eu espero ter sido útil. Saiba que a minha milícia fará de tudo para libertar mais inumanos do poder da Garra e de seu líder asqueroso.