Autor Tópico: BESM 3e  (Lida 32020 vezes)

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Re:BESM 3e
« Resposta #60 Online: Novembro 12, 2012, 10:59:05 pm »
Ok, eu consigo ver mas vou passar pro tinypic.

EDIT: Slow Atmo didn't see Crude post.
Narrando:
OVA: The Anime Role-Playing Game, 3D&T, Double Cross.

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Re:BESM 3e
« Resposta #61 Online: Novembro 13, 2012, 12:06:27 am »
Que... piromba é essa, Crude?! @_@

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Re:BESM 3e
« Resposta #62 Online: Novembro 13, 2012, 12:33:13 am »
mais duas coisas.
battletech como só 3025 é pure garbage. pronto falei.
Equivalente a usar tonelagem para balancear. ao invés de BV.
O cenário a lá mad max but with giant robots pode até ser legal antes da invasão dos clãs;
mas não tem praticamente nada interessante, e as batalhas são muito lentas.
3025 é uma caixa introdutória e deve ser tratada como tal.
Aquilo não é nem o básico, aquilo é um fast play no máximo.

o Level 2 (ou melhor, jogo a partir dos clãs) introduz muito mais equipamentos, dando chance pra qualquer mech que não seja de assalto poder ter função. Coloque artilharias e turret-mechs (aqueles que não andam e tem trocentas armas) finalmente tem vulnerabilidade.
TAG, LB-X, Gauss. Equipamentos bem mais interessantes. Reatores XL, Armadura FF.
Não entendo o mimimi com os equipamentos dos clãs. você faz um mech com uma tech tree ou com outra. Clãs tem equipamentos melhores? E daí? Pagam em BV maior, custam mais C-bils e coisas assim.

E sim Infinidade de armas?
Lases: você tem grande, médio, pequeno.
para os três tamanhos, você tem as versões ER (alcance extendido, necessitam de mais energia).
para os três tamanhos, você tem as versões de pulso (tipo scatter laser, que acertam mais facilmente, alcance mais curto)

Metralhadoras e Lança chamas.
Metralhadoras tem versões leves e pesadas (além da padrão)
Lança chamas tem versão pesada e versão de plasma (usa energia e não munição)

Lança mísseis
vixe, sem contar a dúzia de munições (em especial, inferno ammo), e o tamanho de cada lançador (em geral, uns 5 tamanhos), você tem modelos de curto, médio e longo alcance.
Além dos lançadores de beacons que permitem outros mísseis se beneficiem de um mech "alvejado"

hmm quais mais
Gauss rifle. IS tem Light e Heavy gauss em adição ao padrão.
Clans tem Armor piercing (munição especial) e Hyper velocity (tipo gauss rotatório)

Autocannon.
Sem contar os tipos (2;5;10;15 e 20)
Só os tipos.
Padrão, Hyper Assault, Ultra, Rotary,
Conto os LB-X (shotguns!) como autocannons tb, já que basicamente eles tem munição flechete e hard point.
Ah sim, ACs tem munição AP e Caseless (balas envolvidas no propelente, dobro da quantidade por tonelada, mas vulneráveis a explosões/calor).

PPC... versão ER, versão pesada, versão light. Além do capacitor extra para dobrar o dano se você optar por descarregá-lo.

Faltou ainda falar das artilharias. que também, tem uma variedade razoável.



Offline Atmo

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Re:BESM 3e
« Resposta #63 Online: Novembro 13, 2012, 01:11:43 am »
E se eu quisesse algo assim?



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Re:BESM 3e
« Resposta #64 Online: Novembro 13, 2012, 04:10:40 am »
mais duas coisas.
battletech como só 3025 é pure garbage. pronto falei.
Equivalente a usar tonelagem para balancear. ao invés de BV.
O cenário a lá mad max but with giant robots pode até ser legal antes da invasão dos clãs;
mas não tem praticamente nada interessante, e as batalhas são muito lentas.
3025 é uma caixa introdutória e deve ser tratada como tal.
Aquilo não é nem o básico, aquilo é um fast play no máximo.

o Level 2 (ou melhor, jogo a partir dos clãs) introduz muito mais equipamentos, dando chance pra qualquer mech que não seja de assalto poder ter função. Coloque artilharias e turret-mechs (aqueles que não andam e tem trocentas armas) finalmente tem vulnerabilidade.
TAG, LB-X, Gauss. Equipamentos bem mais interessantes. Reatores XL, Armadura FF.
Não entendo o mimimi com os equipamentos dos clãs. você faz um mech com uma tech tree ou com outra. Clãs tem equipamentos melhores? E daí? Pagam em BV maior, custam mais C-bils e coisas assim.

E sim Infinidade de armas?
Lases: você tem grande, médio, pequeno.
para os três tamanhos, você tem as versões ER (alcance extendido, necessitam de mais energia).
para os três tamanhos, você tem as versões de pulso (tipo scatter laser, que acertam mais facilmente, alcance mais curto)

Metralhadoras e Lança chamas.
Metralhadoras tem versões leves e pesadas (além da padrão)
Lança chamas tem versão pesada e versão de plasma (usa energia e não munição)

Lança mísseis
vixe, sem contar a dúzia de munições (em especial, inferno ammo), e o tamanho de cada lançador (em geral, uns 5 tamanhos), você tem modelos de curto, médio e longo alcance.
Além dos lançadores de beacons que permitem outros mísseis se beneficiem de um mech "alvejado"

hmm quais mais
Gauss rifle. IS tem Light e Heavy gauss em adição ao padrão.
Clans tem Armor piercing (munição especial) e Hyper velocity (tipo gauss rotatório)

Autocannon.
Sem contar os tipos (2;5;10;15 e 20)
Só os tipos.
Padrão, Hyper Assault, Ultra, Rotary,
Conto os LB-X (shotguns!) como autocannons tb, já que basicamente eles tem munição flechete e hard point.
Ah sim, ACs tem munição AP e Caseless (balas envolvidas no propelente, dobro da quantidade por tonelada, mas vulneráveis a explosões/calor).

PPC... versão ER, versão pesada, versão light. Além do capacitor extra para dobrar o dano se você optar por descarregá-lo.

Faltou ainda falar das artilharias. que também, tem uma variedade razoável.

Não é uma infinidade de armas, e sim um gradiente de tamanhos e munições, o que é até razoável, mas daí aquele negócio da tecnologia estagnar me chateou, por exemplo o bom e velho Small Laser de 3 pontos de dano que assim permanece durante 50 anos, produzido por trocentas empresas exatamente da mesma maneira.

Pra comparar, em 50 anos a humanidade (a nossa) passou dos canhões de bucha e estopim pra metralhadoras antiaéreas, autocanhões, obuseiros que podem ser usados como morteiros, até canhões pra jogar coisas no espaço chegamos a inventar.

Fora as armaduras, que já são um capítulo à parte. Sabe, tanques usam janelas mínimas porque qualquer idiota vê que toneladas de armadura com uma janelinha de vidro, mesmo se fosse feito de diamante puro, indicam que ali é um ponto fraco.

Mas acho que a maioria dos 'Mechs não consegue mirar direito mesmo. O piloto tem de virar o torso inteiro pra obter um ângulo pra atirar em quem esteja num ponto cego...

Ao invés de inventar coisas melhores, menores e mais baratas, as armas foram ficando enormes, desperdiçando energia de forma absurda em modo escalar, tudo esquenta MUITO e corre risco de explodir com a munição e causar mais dano que fogo inimigo.

Ninguém consegue melhorar a efetividade da metralhadora padrão em 50 anos, só aumentar o peso e a quantia de munição (200 tiros por Tonelada!? Um cartucho pesa 5 quilos e só tem 3 hex de alcance, 6 se for Light MG!?)

Um de AC/20 pesa 200Kg e vai a 9 hex!?  Sim, eu entendi que são saraivadas de tiros simplificadas em 1 tiro, ainda assim é ridículo, um 'tiro' desses pesa 20Kg x10 por voleio por exemplo. um "cartucho" APDS atual pesa 19, e vai a 1,1Km/s, algo meio difícil de desculpar que só chegue a pouco mais de 50% do alcance de uma metralhadora padrão BT.

Corrida armamentista deve ser um conceito muito avançado pra BT. É quase injusto que a nossa realidade seja até irônica, digamos, um tanque de milhões de dólares pode ser derrotado por uma RPG disparada do ombro de um soldado a pé, que custa um punhado de dólares e é o pesadelo de engenheiros de armaduras há décadas, só recentemente é que começaram a aparecer idéias pra minimizar esse tipo de coisa.

Levam vários turnos pra virar, fazer curvas, com computadores de uma tonelada no mínimo, os melhorzinhos pesando mais e mais... Não seria melhor usar artilheiros mesmo? Alavancas e roldanas? Mira óptica?

São toques assim que me fizeram perder a confiança em BT como "realista", ou mesmo "retro-realista". Ele conta com a humanidade realmente se tornando estúpida e incapaz de repensar e reconstruir conceitos, tão somente replicar e fazer isso mal, ainda por cima.



« Última modificação: Novembro 13, 2012, 04:25:52 am por crudebuster »
deve ser muito estranho ser normal

Re:BESM 3e
« Resposta #65 Online: Novembro 13, 2012, 04:43:36 am »
é uma infinidade de armas, nenhum wargame chega perto de ter tantas armas diferentes.

chegou na questão de gosto pessoal, fluffy do cenário e coisa e tal.
São robôs gigantes que ainda usam giroscópios gigantes para se manter de pé, for god sake.
Giroscópios, que são basicamente piões gigantes. E Não não demoram turnos pra se virar num hex tático de um wargame. Facing no jogo faz parte do gameplay, e virar custa pontos de movimento como qualquer. E não Mechs tem ponto cego, virar o torso NÃO o adianta nada, você nunca consegue ver o seu ponto cego.

e, parei por aqui. muito desconhecimento das regras. Mais fácil se tu quiser aprender, eu posso lhe ensinar em lições simples. O jogo é bom, fácil de aprender, e quando aprendido, flui rapidamente (o que leva a jogar em warfare, com muitas unidades do campo, por isso que é um dos wargames de warfare mais baratos e customizáveis do mercado)

Ok, você não gosta do cenário. fair enough. Apenas tome cuidado em comentar sobre o gameplay.

Offline crudebuster

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Re:BESM 3e
« Resposta #66 Online: Novembro 13, 2012, 05:05:31 am »
é uma infinidade de armas, nenhum wargame chega perto de ter tantas armas diferentes.

chegou na questão de gosto pessoal, fluffy do cenário e coisa e tal.
São robôs gigantes que ainda usam giroscópios gigantes para se manter de pé, for god sake.
Giroscópios, que são basicamente piões gigantes. E Não não demoram turnos pra se virar num hex tático de um wargame. Facing no jogo faz parte do gameplay, e virar custa pontos de movimento como qualquer. E não Mechs tem ponto cego, virar o torso NÃO o adianta nada, você nunca consegue ver o seu ponto cego.

e, parei por aqui. muito desconhecimento das regras. Mais fácil se tu quiser aprender, eu posso lhe ensinar em lições simples. O jogo é bom, fácil de aprender, e quando aprendido, flui rapidamente (o que leva a jogar em warfare, com muitas unidades do campo, por isso que é um dos wargames de warfare mais baratos e customizáveis do mercado)

Ok, você não gosta do cenário. fair enough. Apenas tome cuidado em comentar sobre o gameplay.

Nenhum chega perto de ter tantas armas inúteis, redundantes e mal-concebidas também.

Er, você quer dizer que realmente os 'Mechs atacam só pra onde estão virados mesmo, há ponto cego, os braços são tão duros e pesados assim, como nas ilustrações? Pior que tanques?

Mas a questão sempre foi meu gosto pessoal, você não notou? Fui achando cada vez mais coisas ruins e mal pensadas, e desanimando.

Não paguei dinheiro pra jogar algo que não me agradou de cara, quanto mais comprar manual de 300 páginas 20 anos depois só pra ver se mudaram, e supresa, não mudou nada, aumentou o leque de táticas inúteis e redundâncias da tecnologia retro-obsoleta, fora os plots "fulano tomou o poder de toda a Innersphere outra vez", "lá vem Clã Tal de novo contra Clã Tal" "Guerra-santa da Telemar Intergalática".

Se aproveita muito pouco de BT hoje em dia pra quem não é fã. Tanto que dividiram as linhas em Classic e o que a WoTC quis empurrar com a conversa mole das Dark Ages... Os fãs preferem o Classic, aparentemente.

deve ser muito estranho ser normal

Re:BESM 3e
« Resposta #67 Online: Novembro 13, 2012, 05:30:53 am »
Again.
Embora hajam armas "melhores" que as outras...Again, não.
Como você pode afirmar sem ter jogado/jogar? É esse o problema.

E eu explico, sem problema. Embora existem armas de nicho, existem armas "melhores".
Mas temos que lembrar. Armas são extremamente detalhas nesse jogo.
Elas tem um custo em C-bills (pra quem joga com valores de créditos, companhias mercenárias em campanhas, etc). Cada arma tem o dano, sua tonelagem, e os slots (hard points) que ocupa. Armas que não sejam energéticas, ainda tem que contar com os mesmos fatores para sua munição. E em cima disso tudo. Tem o valor em BV de cada arma.
Ou seja, sua arma barata, fraca e tudo mais. Não é ruim. Ela tem um valor em BV baixo. Mechs que só tenham metralhadoras e flamers. Numa batalha, vai significar que você pode levar mais delas. Simples assim.

Sobre arcos de visão. Ok, isso deve ser pq você não joga wargames como um todo.
Arcos de linha de tiro. Seu mech não é omnidirecional, a posição para o qual ele está apontado no momento representa a posição para o qual eles está apontado (estranho, né).
Se ele não tiver armas montadas nas costas, ele não atira pelas costas.
Ou melhor até atira. uma ação de movimento, envolve em virar os braços 180 graus para atirar pra trás, acabei de me lembrar dela (regra avançada/opcional não presente na caixa introdutória, aliás). Ah sim, um equipamento comprável para os torsos envolve ter uma torre te tanque no ombro, que também pode ter seu arco de visão virado.
De maneira similar, tanques só atiram para onde estão apontando com as torres ué.

a questão é você afirmar coisas sobre o jogo sem ter jogado (ou jogado incorretamente).
pode falar o que quiser sobre não gostar do cenário (embora seria bom ter lido a fundo).

E apenas corrigindo. WotC?? really?
Não cara, não.  :nao:
Wizkids, pelo amor de deus.
Mechwarrior (o clix) fez sucesso razoável (conheço bastante deste também).
Mas é bem diferente. Primeiro, colecionável. Um modelo que (resumindo muito, poderia colocar um tópico só sobre isso) se provou insustentável pra miniaturas (isso sim, Wizkids e WotC se ferrando de mãos dadas). CBT sobrevive por ter um entry cost absurdamente baixo e profundidade alta. E por ser mais hobista (pense no estilo de 40k, compre livros, compre miniaturas, pinte-as, faça cenários, jogue).

Mas tentando voltar para o tópico um pouco.
Por que está havendo o lance do genérico versus específico.
Vou dar um exemplo. Jogo de Combate de Robôs Gigantes.
O que battletech permite: a) construir seu mech detalhadamente
b) terreno e mobilidade influenciam o jogo
c) há um recurso (calor) a ser pesado estrategicamente o tempo todo
d) o combate é detalhado (hit location, destruição de hard points, dano ao piloto)
e) há uma gama de estratégias em um duelo (frontal assault, flanquear com salto, carga, melee, sobreraquecer o inimigo, mirar na cabeça, etc)

o que um sistema genérico, (cof 3d&t) permite:
a) construir o mech rapidamente
b) terreno e mobilidade afetam se voce tiver vantagens p/ tal (ou se o mestre falar que há)
c) o combate é rápido e (na minha opinião, raso)

agora claro, se o jogo sobre robôs gigantes não for de facto sobre combate de robôs gigantes (como a imagem do atmo -> exalted all the way)...

Offline crudebuster

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Re:BESM 3e
« Resposta #68 Online: Novembro 13, 2012, 06:15:29 am »
Again.
Embora hajam armas "melhores" que as outras...Again, não.
Como você pode afirmar sem ter jogado/jogar? É esse o problema.

E eu explico, sem problema. Embora existem armas de nicho, existem armas "melhores".
Mas temos que lembrar. Armas são extremamente detalhas nesse jogo.
Elas tem um custo em C-bills (pra quem joga com valores de créditos, companhias mercenárias em campanhas, etc). Cada arma tem o dano, sua tonelagem, e os slots (hard points) que ocupa. Armas que não sejam energéticas, ainda tem que contar com os mesmos fatores para sua munição. E em cima disso tudo. Tem o valor em BV de cada arma.
Ou seja, sua arma barata, fraca e tudo mais. Não é ruim. Ela tem um valor em BV baixo. Mechs que só tenham metralhadoras e flamers. Numa batalha, vai significar que você pode levar mais delas. Simples assim.

Sobre arcos de visão. Ok, isso deve ser pq você não joga wargames como um todo.
Arcos de linha de tiro. Seu mech não é omnidirecional, a posição para o qual ele está apontado no momento representa a posição para o qual eles está apontado (estranho, né).
Se ele não tiver armas montadas nas costas, ele não atira pelas costas.
Ou melhor até atira. uma ação de movimento, envolve em virar os braços 180 graus para atirar pra trás, acabei de me lembrar dela (regra avançada/opcional não presente na caixa introdutória, aliás). Ah sim, um equipamento comprável para os torsos envolve ter uma torre te tanque no ombro, que também pode ter seu arco de visão virado.
De maneira similar, tanques só atiram para onde estão apontando com as torres ué.

a questão é você afirmar coisas sobre o jogo sem ter jogado (ou jogado incorretamente).
pode falar o que quiser sobre não gostar do cenário (embora seria bom ter lido a fundo).

E apenas corrigindo. WotC?? really?
Não cara, não.  :nao:
Wizkids, pelo amor de deus.
Mechwarrior (o clix) fez sucesso razoável (conheço bastante deste também).
Mas é bem diferente. Primeiro, colecionável. Um modelo que (resumindo muito, poderia colocar um tópico só sobre isso) se provou insustentável pra miniaturas (isso sim, Wizkids e WotC se ferrando de mãos dadas). CBT sobrevive por ter um entry cost absurdamente baixo e profundidade alta. E por ser mais hobista (pense no estilo de 40k, compre livros, compre miniaturas, pinte-as, faça cenários, jogue).

Mas tentando voltar para o tópico um pouco.
Por que está havendo o lance do genérico versus específico.
Vou dar um exemplo. Jogo de Combate de Robôs Gigantes.
O que battletech permite: a) construir seu mech detalhadamente
b) terreno e mobilidade influenciam o jogo
c) há um recurso (calor) a ser pesado estrategicamente o tempo todo
d) o combate é detalhado (hit location, destruição de hard points, dano ao piloto)
e) há uma gama de estratégias em um duelo (frontal assault, flanquear com salto, carga, melee, sobreraquecer o inimigo, mirar na cabeça, etc)

o que um sistema genérico, (cof 3d&t) permite:
a) construir o mech rapidamente
b) terreno e mobilidade afetam se voce tiver vantagens p/ tal (ou se o mestre falar que há)
c) o combate é rápido e (na minha opinião, raso)

agora claro, se o jogo sobre robôs gigantes não for de facto sobre combate de robôs gigantes (como a imagem do atmo -> exalted all the way)...

Extremamente detalhadas? Tipo, dá dano, esquenta, tem munição diferente e pesa X? Isso é extremo?

Eu afirmo (tendo jogado uma partida e usado o programa pra montar 'Mechs) porque um Small Laser não tem utilidade alguma num 'Mech decente, por conta do calor que ele gera poder ser melhor "gasto" em armas mais pesadas.

Sabe, o jogo vai escalando nesse parâmetro, as coisas boas, que dão dano, mais críticos, etc, são mais caras, vão ficando mais pesadas e calorentas. E só.

Como as armas são genéricas ("metralhadora" engloba Gatlings, semi-automáticas, full-retards, etc, até o ponto em que se torna a categoria autocanhão, que também é generalização por conta dos diferentes calibres das empresas que os fabricam, isso é inteligível porém obtuso, um AC/20 de uma fábrica é igual ao AC/20 de outra), a "grande gama de armas" se reduz a conceitos genéricos que mesclam a tecnologia em equivalências, restringindo qualquer inovação para alegria do sistema de montagem "superdetalhado".

Isso eu chamo de preguiça tática.

Ah, eu esqueci de que Wizkids não é WoTC, desculpe, wizards errados.

O sistema do HeroClix/MageKnight/Bt Dork Ages é odiado pelos fãs de BT Classic. Eu testemunhei uma partida onde dois árbitros não conseguiram se decidir num ataque e recomeçaram a partida do começo, num EIRPG.

Como será que aconteceu isso num sistema que é só girar o dial pra mudar o dano/eficiência das unidades? Até hoje não sei.

Se um wargame que usa miniaturas não tivesse regras pra movimento em terrenos diferenciados e combate tático acho que seria um... RPG Genérico, né?

Mas essas regras também não estão no básico, só nos suplementos adiante. Até aí morreu Neves, meu dinheiro não é capim.

Usando um sistema de batalha que leve em conta esses parâmetros (calor, tonelagem, dano, munição, dano localizado, terreno acidentado), até o D&T pode ser um bom emulador de wargame.

Inclusive existe o D20 Mecha, que é insuportavelmente detalhado e tem muito haver com BESM e M&M.

Toda essa coisa de "você ter uma ficha mais detalhada, é divertido" se perde na mecânica lenta, uma tarde inteira pra rolar uma partida e quase que não acaba, já foram retirando as mesas e o Atlas nem arranhado estava.

Eu me lembro na época que consegui alguma internet correr atrás de saber porque o limite de um 'Mech era 100t. Recebi um "cara, isso é o oficial mas temos umas house rules que permitem montar até 200t".

Daí que me liguei no que realmente importava: Imaginação. Comprar trocentos manuais pra catar regra é coisa de maluco.

Eu procurei por um tempo por miniaturas mas na época o preço era proibitivo pra mim, por miniaturas de chumbo só no verniz.

Fiquei no meu sistema próprio mesmo, mestrar o meu RPG me ocupava tempo demais pra ficar correndo atrás de sarna pra me coçar com wargame caro e plot low-tech.

O que tem de errado em Exalted? Todo mundo que vejo falar mal parece que tem alergia aos designs e conceitos deles.
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Re:BESM 3e
« Resposta #69 Online: Novembro 13, 2012, 08:05:37 am »
Compare com as armas de outros Wargames Crude.


Você está olhando para um sistema que funciona e dá opções para os jogadores e atacando ele ignorando que os outros Wargames fazem isso pior e sequer dão alguma opção aos jogadores.


Citar
[size=78%]Eu me lembro na época que consegui alguma internet correr atrás de saber porque o limite de um 'Mech era 100t. Recebi um "cara, isso é o oficial mas temos umas house rules que permitem montar até 200t".[/size]
[size=78%]
Você não manja muito desse negocio de wargame, manja?[/size]

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Re:BESM 3e
« Resposta #70 Online: Novembro 13, 2012, 08:56:47 am »
Compare com as armas de outros Wargames Crude.


Você está olhando para um sistema que funciona e dá opções para os jogadores e atacando ele ignorando que os outros Wargames fazem isso pior e sequer dão alguma opção aos jogadores.

Você não manja muito desse negocio de wargame, manja?

Não fui muito longe não. O que me prometia customização não cedeu de cara, e falar mal de outros que nem isso prometem (porém fazem bem o que prometem) é perda de tempo.

Também não gosto muito do universo de Warhammer por seus detalhes de apocalipse e desespero, mas ele tem umas miniaturas tão maneiras... Pena que não é pro meu bico.

O máximo que acho que consigo é jogar RPG com mechas mesmo. Sai mais barato e não posso reclamar de mim mesmo. :)

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Offline Lumine Miyavi

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Re:BESM 3e
« Resposta #71 Online: Novembro 13, 2012, 11:25:04 am »
E se eu quisesse algo assim?
Você não deveria estar jogando um jogo baseado apenas em Mechas. M&M, por exemplo.

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Offline Atmo

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Re:BESM 3e
« Resposta #72 Online: Novembro 13, 2012, 11:32:07 am »
E se eu quisesse algo assim?
Você não deveria estar jogando um jogo baseado apenas em Mechas. M&M, por exemplo.

Uma coisa que fiquei em dúvida foi se era possível usar as (poucas) coisas disponíveis no Mecha & Mangá com o 3e, já que este foi feito pro 2e.
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Offline AKImeru

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Re:BESM 3e
« Resposta #73 Online: Novembro 13, 2012, 12:19:28 pm »
É possível sim e a adaptação é bem facil de fazer inclusive.

Citar
O que me prometia customização não cedeu de cara, e falar mal de outros

E é por isso que eu fico batendo na tecla que você não manja muito de wargames em geral.
Custominização não é nescessariamente algo super hiper importante em um wargame. Vale mais uma mecanica divertida e um universo que dê diversas facções interessantes para os jogadores construírem batalhas e tramas a partir de campanhas militares do que custominização pessoal de cada unidade.

Quero que entenda quando eu afirmo que o Battletech é provavelmente o mais custominizavel sistema de Wargame no mercado, com exceção de Savage Worlds (que não se vende apenas como um Wargame, que fique claro), não estou desmerecendo os outros.

Battletech é sobre os jogadores derrotarem uns aos outros com o que tem. É um dos poucos wargames onde em campanhas, você perde tnatas coisas quanto adquire com o passar do tempo, ao em vez de só ganhar ou só perder. Há uma flutuação.

O tema de "Usar o que você tem" para mechs é muito presente em Battletech modo campanha, e ai que entra você construindo robos com sucata e tudo mais.

Eu quero que você entenda que você esta exigindo de um wargame o equivalente de custominização de um jogo de RPG e que isso é estupido e que você deve parar de fazer isso porque esta te fazendo soar feito um completo ignorante.

E eu vou mais longe: Battletech tem custominização, o suficiente para você recriar qualquer tipo de "real robot"(Lumine esta rindo dessa afirmação) que você tem em mente praticamente.
Ele não é um jogo de Super Robots. Querer jogar com uma abominação não é o local de Battletech. Ele nunca te prometeu "Crie qualquer robo que você tenha em mente".

Para tal, eu recomendo o GGG.
« Última modificação: Novembro 13, 2012, 12:29:41 pm por AKImeru »

Offline crudebuster

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Re:BESM 3e
« Resposta #74 Online: Novembro 13, 2012, 01:06:21 pm »
[...]
E é por isso que eu fico batendo na tecla que você não manja muito de wargames em geral.
Custominização não é nescessariamente algo super hiper importante em um wargame. Vale mais uma mecanica divertida e um universo que dê diversas facções interessantes para os jogadores construírem batalhas e tramas a partir de campanhas militares do que custominização pessoal de cada unidade.

Quero que entenda quando eu afirmo que o Battletech é provavelmente o mais custominizavel sistema de Wargame no mercado, com exceção de Savage Worlds (que não se vende apenas como um Wargame, que fique claro), não estou desmerecendo os outros.

Battletech é sobre os jogadores derrotarem uns aos outros com o que tem. É um dos poucos wargames onde em campanhas, você perde tnatas coisas quanto adquire com o passar do tempo, ao em vez de só ganhar ou só perder. Há uma flutuação.

O tema de "Usar o que você tem" para mechs é muito presente em Battletech modo campanha, e ai que entra você construindo robos com sucata e tudo mais.

Eu quero que você entenda que você esta exigindo de um wargame o equivalente de custominização de um jogo de RPG e que isso é estupido e que você deve parar de fazer isso porque esta te fazendo soar feito um completo ignorante.

E eu vou mais longe: Battletech tem custominização, o suficiente para você recriar qualquer tipo de "real robot"(Lumine esta rindo dessa afirmação) que você tem em mente praticamente.
Ele não é um jogo de Super Robots. Querer jogar com uma abominação não é o local de Battletech. Ele nunca te prometeu "Crie qualquer robo que você tenha em mente".

Para tal, eu recomendo o GGG.

Sabe, quando eu vi que vários mechas de outros lugares bem desconexos como Dougram, Robotech/Macross, Votoms e cousa que o valha estavam lá no BT, eu acreditei que podia fazer "aberrações". Elas estavam lá, porque as regras não permitiam?

Ah sim, era só o "fastplay", o chamariz pra eu gastar mais grana com calhamaços de regras e manuais técnicos, como disse o Firejay.

Mas aí achei o plot, as facções e a tecnologia, putz, logo ela, o chamariz de uma coisa Sci-Fi, uma coisa feita de qualquer jeito pra vender minaturas. Real Robots o cacete. Antes fosse steampunk.

Eu realmente não manjo muito de Wargames. Foi a melhor coisa que fiz não-intencionalmente, acho. RPG sempre me permitiu mais liberdade, sem barreiras fictícias de gêneros fictícios, limitadas por regras arbitrárias que adaptaram mechas de outros gêneros mas me dizem que não posso criar, modificar nem as "aberrações" que misteriosamente sumiram das edições seguintes quando os donos dos designs apareceram querendo grana.

Valeu pelas informações, fanboy. Se você tivesse aparecido naquela época, eu não estaria hoje reclamando que um wargame não teve o esmero de um RPG.

Muito embora o primeiro RPG comercial tenha vindo de um wargame, né?

Todo esse seu papo de "você não está entendendo que isso não é desse jeito, nunca foi nem será" só me motiva a inovar nesse sentido.

O que seria hoje do RPG se aqueles nerds não tivessem inventado mais regras e burlado os limites do seu wargame, hein? :)

deve ser muito estranho ser normal