Primeiro o Q&A.Primeira pergunta, bônus raciais vão continuar fixos. Pena, eu preferia que eles deixassem de existir logo. Pra mim isso só ajudar a reforçar estereotipos.
Terceira pergunta, talvez eles mudem a terminologia de Skills para algo que faça mais sentido.
A segunda pergunta é que me incomodou. Questionaram porque um guerreiro usaria qualquer outra manobra em vez de Deadly Strike todo tempo. O problema é que eles usaram o mesmo tipo de argumento furado que alguns fãs usaram em fóruns: Ah, mas de vez em quando, tipo toda segunda quinta-feira de mês em ano bissexto, acontece uma situação onde a manobra X ou Y tem utilidade.
Eles ainda escolheram uma das manobras com maior potencial de serem úteis (derrubar). Analisando as sugestões deles derrubar seu alvo para ajudar seus companheiros a acertarem não faz sentido, porque considerando que DS não tem limitação no número de dados lançados, a média do dano do guerreiro provavelmente será melhor do que dos companheiros. Se um número suficiente de aliados atacarem, a soma total do dano superaria a do potencial do guerreiro. Mas isso também significa um número maior de ataques e possibilidade de falha, mesmo com a vantagem. Eu só acredito que isso poderia ser útil num grupo de três guerreiros, onde um se dedica a derrubar o alvo enquanto os outros dois usam isso para aumentar as chances de acertar seus ataques e somar dano com Deadly Strike.
Sobre ajudar seu companheiro escapar, isso é bem situacional. E usar a manobra de defesa provavelmente tem mais custo-benefício pois o seu adversário vai sofrer mais dano agora, o que aumenta a possibilidade dele cair e nem realizar esse ataque.
O sistema de manobras ainda não funciona bem e não existem muitos motivos para não usar as poucas manobras que não possuem limite no número de dados gastos continuamente. Isso significa que boa parte das manobras tem uso duvidoso e não deveria haver necessidade de mecânicas que aumentam a complexidade mas que o uso prático em jogo é raro ou desvantajoso (vide monge na 3e). Infelizmente isso é algo que não acredito que vai ser corrigido. Podem reclamar dessa observação, mas eu aposto que Deadly Strike vai ser considerada a escolha automática na maioria das situações nessa edição.
Sobre o L&L:Primeiro, dizendo que vão tentar afastar o alinhamento das regras. Palmas para eles. Coisas como Detect Evil vão acertar criaturas específicas, como undeads e criaturas normalmente associadas com o mal, em vez de 'seres com evil alignment'.
O segundo é sobre o equilíbrio e como eles sabem da importância em manter as magias equilibradas com habilidades mundanas. O problema é que o raciocínio continua imperfeito.
Eles defendem que o problema é que magias save-or-die se tornaram muito importantes, porque as magias do tipo blaster se tornaram menos úteis devido ao aumento do número de pvs dos adversários. Isso fez com que magias save-or-die virassem a melhor opção dos conjuradores.
O problema é que esse raciocínio inicial já é falho. Ele dá a entender que se os pvs não tivessem inflacionado, isso não seria um problema. Não é verdade. Se um guerreiro médio causava X de dano em um oponente por ação, mas um mago causa 3X em área numa mesma ação com um custo de recursos baixo, existe um problema aí. Não era o caso da 3e, mas não era uma situação incomum no Ad&d. Se o mago existe para resolver as situações realmente difíceis enquanto o guerreiro está ali para lidar com o resto dos problemas, o que você está dizendo é que uma classe serve para lidar com as situações feitas para serem memoráveis (os grandes confrontos, as batalhas realmente importants) enquanto outra serve para lidar com as partes 'chatas'.
O maior problema nesse raciocínio e que aparentemente escapa dos designers, é que o problema vai além do combate. Na 3e (onde esse problema era mais pronunciado), era normal um guerreiro e um mago derrubarem uma criatura em uma ação. A diferença é que o mago fazia isso com save-or-die, o guerreiro fazia isso com um full attack. Mas quando o combate acabava, o solucionador de problemas rapidamente se tornava o mago.
Precisamos viajar para outro reino? Teleporte. Magia de invocação para trazer algo que carregue eles até lá. Precisamos descobrir informações sobre um certo grupo? Magia de adivinhação. Precisamos de alguém para invadir certo local? Invisibilidade. Magias para mudar de forma. Invocação de criaturas.
Quanto mais o nível subia, mais os problemas eram solucionados por certas classes. Isso me incomodava muito, porque as magias rapidamente se tornavam ferramentas de manipulação do plot que tinham poucos limites. Enquanto as outras classes ficavam sentadas no seu canto, esperando os jogadores dos conjuradores terminarem de resolver os problemas que eles estavam enfrentando.