Autor Tópico: Super Hero Time: Vamos falar de Supers  (Lida 11714 vezes)

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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #45 Online: Abril 20, 2013, 07:13:05 pm »
Vincer:

Isso é porque você ve Supers como gênero.
E ele é! Porém, tome nota que ele foi construído ao longo do tempo ao se basear em revistas pulp, e que as historias melhor criticamente recebidas são as que fazem algo interessante com ele. Seja as reflexões de Alan Moore em seu "Supreme" ou "Miracle Man", seja as aventuras espaciais de Dan Abnett de "Guardians of the Galaxy" e "Nova", fazer aventuras tipo "Liga da Justiça sem Limites" sem entender o porque delas funcionarem resulta nesse mais do mesmo.

Grant Morrison em seu livro "SuperDeuses" recomenda usar supers como tempero, não como o prato principal.

Atualmente por falta de um jogador, tenho mestrado uma campanha em 1970. Eu queria fazer uma campanha meio anos setenta mesmo, estranha, colorida, ao som de músicas disco, envolvendo invasão de alienigenas. Pense "Marte Ataca" encontra "Supers".

Os jogadores todos criaram personagens cômicos, então eu os surpreendi construindo uma historia super séria que fica engraçado pelas interações deles.

Então o resultado foi algo como "Guerra dos Mundos encontra Scooby Doo e Superhomem". Meu grupo esta muito satisfeito com isso e isso é só o começo da campanha.

A ideia é que assim que eles derrotarem os alienígenas, eles passariam a caça-los no espaço, virando Star Trek disco.
« Última modificação: Abril 20, 2013, 07:14:54 pm por AKImeru »

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #46 Online: Abril 20, 2013, 07:59:26 pm »
Super Disco, nos Embalos de Sábado a Noite, hahahahah XD
« Última modificação: Abril 20, 2013, 09:52:11 pm por Youkai X »

Offline Vincer

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #47 Online: Abril 21, 2013, 01:59:04 pm »
Curiosamente a campanha 'supers' que mais gostei não era exatamente supers... era tipo um mundo das trevas(mais para Supernatural) com personagens bem exóticos, altos poderes e tal; Era um grupo de caçadores de bruxas/demônios mas composto por aberrações, então tínhamos desde vampira que virava centenas de morcegos e cara com mão demoníaca até um carro possuído estilo Christine.

Comparando hoje era exatamente como qualquer rpg de supers... mas sem fantasias, outra premissa e a principal diferença ao meu ver: conexão.
Algo que sempre me desconectou de supers exceto x-men é que os heróis têm pouco haver, assim como os temas. São aliens num dia, robôs no outro; Aberração científica se mistura com mestre da magia, com mutante, com robô e com fotógrafo mordido por bezouro radioativo e... já deu para entender.

É legal, mas num quadrinho é assim e no outro, e no outro... o mesmo nas campanhas de rpg e mídias derivadas. Não é apenas ficar batido, no meu caso acho que é um conjunto de fatores(afinal, eu gosto de outros gêneros batidos também), mas o que mais me incomoda é o tipo de trama que sai disso e as limitações.
Os personagens são tão heterogêneos(e temas) que não cria histórias tão amarradas e 'sinérgicas' como outros gêneros. Não é ruim per sí mas de outra forma tem muito mais potencial(na minha opinião, no meu gosto).

X-men tem isso. Temos uma massa que junta todos os tijolos, que dá uma boa base para tudo, consistência... mesmo quando temas variam o mundo é mais crível, os personagens mais relacionados. São mutantes, mal vistos por não mutantes e questão de evolução e preconceito... Tudo de bacana do supers com esse mais de que falo. Eu gosto dessa forma de supers, a outra vira uma salada mista que não sustenta o suficiente para mim. Não estou falando apenas de ambientação(isso faz parte porém), falo do tipo de narrativa e situações que brotam daí.
E sinceramente é algo que os escritores de quadrinhos me parecem bem conscientes, uma dificuldade que enfretam(daí tantos retcons por exemplo). Não é àtoa que inventaram dimensões paralelas, nas outras eles brincam com temas mais unificados pq narrativamente eles são muito mais eficazes... mas os supers crossovers(pq são crossovers, era cada um no seu canto até resolverem juntar) permanecem como vacas sagradas(minha opinião).

Só jogando outras perspectivas, aproveitando já que estamos falando de supers em geral. Só eu sinto isso, falo algo sem sentido?

Numa nota lateral....

Para mim o que faltam em jogos de supers é mais foco em vida dupla, mecanicamente, na dinâmica do jogo mesmo. Isso sim seria aproveitar o gênero realmente como um jogo(ao meu ver). Aquele sistema usado no smallvile(esqueci o nome) fez um bom trabalho em emular certas coisas, como relações... acho que falta ir mais fundo em emular o gênero( acima de emular o rpg de outros gêneros, com regras detalhadas de combate, pvs e tal). Eu cheguei a esboçar algo assim mas nunca levei adiante... conflito entre vida pessoal e 'propósito maior', comprometer identidade, arriscar pessoas próximas... claro que esses temas são explorados em todas as mesas mas toda vez que joguei supers tudo isso sempre teve muito pouco foco.

Acho que o gênero ficaria muito mais interessante em mesas se a dinâmica toda contribuir para isso. Chutando um exemplo: determinação é o que move os heróis nos momentos mais críticos, o que faz você superar limites, vencer fraquezas, levantar mesmo sem forças... mas o que alimenta sua determinação é sua vida pessoal, conquistas pessoais, promessas cumpridas, etc. É o que mantém você(psicologicamente, motivacionalmente) íntegro e com forças para continuar digamos assim.
Negligenciar a vida pessoal por causa de urgências ganharia novas dimensões(no jogo, não apenas na trama) por exemplo. Para mim supers é interessante quando lida com dilemas e acho que o jogo enriqueceria muito mais envolvendo esses dilemas na prática.
Ou por exemplo 'duas fichas', sua capacidade que seria natural(você fingindo ser normal) e suas reais habilidades, daí toda vez que você usa habilidades em público(na sua identidade civil) você arrisca 'suspeita' ou algo assim, podem surgir jornalistas na sua cola, governo, vilões...

Ok, acho que desviei bastante e vou parar por aqui(eu adoro mecânicas, não consigo me conter).
« Última modificação: Abril 21, 2013, 02:00:56 pm por Vincer »

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #48 Online: Abril 21, 2013, 02:53:43 pm »
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é que os heróis têm pouco haver, assim como os temas. São aliens num dia, robôs no outro; Aberração científica se mistura com mestre da magia, com mutante, com robô e com fotógrafo mordido por bezouro radioativo e... já deu para entender.

Ao que se refere exatamente?
Se é as hqs bem e porque eram historias estranhas. Ou historias de ação. Ou historias de ficção cientifica. Eram historias antológicas, muitas vezes eram curtas e não dividiam um universo. Apenas no final da Era de Ouro, passaram a aceitar que os "costumed heroes" coexistiam e na era que se passou, a de prata, houve um esforço maior em unir personagens. Mas mesmo lá cada HQ era única, própria, tinha seu próprio universo e leis. Apenas Apenas quando tanto a DC e a Marvel começaram a querer cada vez mais cross over entre suas franquias separadas que o conceito de "Universo coexistente" foi explorado, e dai que várias conexões entre os heróis foram estabelecidas (Exemplo: O escudo do Capitão America ser feito de Vibranium, metal encontrado em Wakanda e guardado pelo heroi Pantera Negra - Que veste uma roupa feita com uma malha feita de um composto de tal metal.)

É inegável que mesmo com tais esforços a coisa fica meio sem pé sem cabeça, sem todos os herois terem um tema que os conecta. Pois eles não foram criados para serem conectados. Mas são porque fãs gostam disso. HQs após a morte dos grandes como Jack Kirby ou o afastamento de outros, se tornou algo feito por fãs, para fãs.

O que me leva a cenários de supers.

Vamos falar de o mais clássico, Champions. Champions é similar a quadrinhos na ideia de que há vários heróis coloridos e distintos entre eles, porém o cenário se esforço (e muito) em conectar tudo de uma maneira interessante. Eu irei explicar como.

- Super Poderes: São todos magia. Todos. Sem exceção. A maneira que o personagem lida com a magia, seja inflamando seu corpo com fogo, ou atirando raios laser dos olhos é MAGIA PURA. O que ocorre é que as pessoas são tocadas pelas "Dimensões Mágicas" de maneira diferente quando são meta humanos. Involve evolução do seu DNA com energias mágicas. Basicamente, quando um ser de outra dimensão passa pela terra, sua mera presença tem um efeito "mutante" mágico nas pessoas ao seu redor. Os "Big Bad" do cenário são criaturas Lovecraftianas que mandam emissários para a terra colher a energia gerada por meta humanos para se alimentar e ficar mais fortes.

- O mundo é vivo, envelhece e cresce. O jogo é dividido por timelines baseadas na era de ouro, prata, bronze, etc como outros cenários porém os heróis envelhecem, passam seus mantos para aprendizes e tudo mais. Como eu falei a cima sobre super poderes, é muito incomum super heróis terem os mesmo poderes, porém uma mutação mágica pode passar para seus descendentes. Por isso você vê muitos filhos e filhas pegando no manto de seus pais no cenário. O mais legal é que os livros tendem a descrever com detalhe regiões do mundo, explicando como herois surgiram lá, como se desenvolveram, como a população reagiu a eles, o que os governos fizeram, e por ai vai. DIFERENTEMENTE de um universo como Marvel ou DC onde um grande acontecimento é revertido e ignorado por causa do Status Quo, tais acontecimentos são catalisas para novas historias no timeline. Por exemplo em uma aventura clássica o Dr. Destroyer EXPLODE Detroit, matando milhares de pessoas e heróis. Não só isso empurrou o governo americano em registrar todos os herois e ficar de olho neles (Isso décadas antes da historia "Guerra Civil" da marvel  :haha:), fortalecendo uma facção reguladora de Supers em solo americano e o filho de um dos herois, que não tinha poderes, é motivado a construir engenhocas para combater o crime e vingar a morte de inocentes. Tal personagem é tão popular que virou o "poster boy" do cenário.
Enquanto isso no Brasil, os herois são todos uns corruptos safados que decidiram virar super criminosos, e apenas o Super Heroi 100% brasileiro chamado "El Dorado" ( :haha:) se opõe a eles. Existem por exemplos, MUITOS meta humanos no Brasil, porém eles raramente viram heróis porque a população odeia eles (Vide: O super grupo que eu mencionei ali em cima.). Até mesmo El Dorado é perseguido lá e no México mas os outros países da America do Sul o respeitam e o ajudam.
Enfim há um esforço de conectar o mundo inteiro e não parecer que todos os heróis ficam na America. Na realidade, o maior número de heróis em "Champions" fica na China.

- UNITY tenta unir herois e envia-los em missões juntos por todos os cantos do globo.Pense na SHIELD só que muito maior e conectada intimamente pela ONU. E sim, isso faz deles extremamente políticos e não 100% bonzinhos.

Enfim isso é só UM cenário de Supers em RPG. Outro digno de nota é o "Wild Cards" escrito por George Martin e tem vários conceitos de historia alternativa muito legal lá, mas tudo o que eu sei foi o que eu li no "GURPS Supers" então não posso me extender.

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Para mim o que faltam em jogos de supers é mais foco em vida dupla, mecanicamente, na dinâmica do jogo mesmo. Isso sim seria aproveitar o gênero realmente como um jogo(ao meu ver). Aquele sistema usado no smallvile(esqueci o nome) fez um bom trabalho em emular certas coisas, como relações... acho que falta ir mais fundo em emular o gênero

Aquilo funciona muito bem - Se você esta querendo emular uma série como Smallville.
Quando o mesmo autor tentou emular quadrinhos, ele cagou literalmente nisso e pos o foco em cenas. pode-se fazer isso como uma critica mas em minha opinião emula perfeitamente a estrutura de HQs.

Um colega meu compilou todos os herois e vilões que usamos em nossa mesma. Se deseja, posso dar um timeline e um resuminho dos acontecimentos do mundo para você ver como uma campanha de mais de 3 anos de Supers pode se desenrolar.
« Última modificação: Abril 21, 2013, 06:20:39 pm por AKImeru »

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #49 Online: Abril 21, 2013, 04:02:18 pm »
Isso quero ver, uma mesa de supers de 3 anos funcionando. Após minha mesa de D&D quero narrar supers no meu cenário "eurocêntrico".

Aliás, esse cenário e Champions é de que? Videogame? RPG? Livros? HQs mesmo?
« Última modificação: Abril 21, 2013, 05:33:06 pm por Youkai X »

Offline Malena Mordekai

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #50 Online: Abril 21, 2013, 09:33:48 pm »
Também fiquei interessado em saber de onde é esse Champions. Gosto de cenários que não são armengues como Marvel e DC.

Quanto a SUPERS em si, eu gostei muito desse Marvel Super Heroes que o Oda tem falado, dei uma olhada no livro mais básico e gostei mais ainda...

... porém ando sem tempo pra jogar RPG, se tivesse tentaria esse.

Minha única experiência notável no "gênero" foi ter mestrado uma campanha de Era do Apocalipse na década de 90, usando o GURPS Supers da época. Era um grupo de mutantes criado pelos jogadores, o Xcarce. Lembro que o líder do grupo, ao contrário dos outros, não era mutante, e nunca tirava a própria armadura superpoderosa (ele morreria caso saísse). Como Tony Stark nunca chegou a ser o Homem de Ferro nesse universo, ele meio que "preencheu o nicho" e era bastante perseguido por Apocalipse justamente por ser um humano comandando um grupo de mutantes. Lembro também de um outro jogador cujo personagem chamava-se Detonador e era radioativo; um outro chamava-se Termo e tinha poderes de gelo e fogo.

Quanto ao sistema, me lembro da confusão de cálculo de mecânica que foi quando, nos esgotos, Detonador (que tinha Deflexão) literalmente trombou, voando, com outro mutante que estava correndo na direção dele, e este tinha Absorção.

EDIT1
Adorei a ideia dos Supers Anos 70.

EDIT2
Há anos eu tenho elaborado uma ideia que é mais ou menos um cenário de SUPERS, mas nunca cheguei a jogar. Só escrevi dois contos, um deles expondo a premissa.
Em alguns anos no futuro, ocorre um evento chamado posteriormente de "A Noite Clara": um baque global de força psiônica atinge TODAS as pessoas da Terra. A maioria das pessoas morre instantaneamente. A maioria dos sobreviventes entra numa fúria assassina e morre numa noite de massacre. Outros entraram em um coma para nunca mais retornar. Os sobreviventes da noite propriamente dita -- milhões de pessoas num mundo que antes abrigava bilhões -- todos tinham poderes psíquicos.
A questão é que a maior parte desses milhões tem poderes do tipo, uma megaintuição, capacidade telecinética de erguer 100g de matéria no ar, clarividente que enxerga coisas a 2m de distância, etc. Quanto mais poderoso você for, mais INSANO será. Essas pessoas mais fracas psionicamente têm tiques, fobias, paranoias, etc.
As grandes ameaças visíveis do cenário são uma minoria extremamente poderosa e extremamente insana: pessoas capazes de explodir uma cidade em chamas, gerar tentáculos mentais controlando 50 ao mesmo tempo, e todos possuidores de uma mentalidade claramente alienígena.
Os protagonistas -- ou num RPG os personagens jogadores -- são os "intermediários", utilizados pelas corporações-governantes que se consolidaram após os primeiros anos de caos, para conter ou eliminar as aberrações de alto nível de poder.






« Última modificação: Abril 21, 2013, 09:41:49 pm por publicano »
DEVORAR PARA DECIFRAR
DEVOUR TO DECIPHER

https://www.furaffinity.net/user/transphinx/

interesses rpgísticos atuais: FATE, DnD 5e, GUMSHOE System, DnD 4e, Storytelling System (CoD), Powered by the Apocalypse, UNSAFE

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #51 Online: Abril 21, 2013, 10:30:00 pm »
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Também fiquei interessado em saber de onde é esse Champions. Gosto de cenários que não são armengues como Marvel e DC.

Quanto a SUPERS em si, eu gostei muito desse Marvel Super Heroes que o Oda tem falado, dei uma olhada no livro mais básico e gostei mais ainda...

http://rpg.drivethrustuff.com/index.php?cPath=4084

Tem muitos livros bons aqui, de setting mesmo. Se se interessou pelo o que eu descrevi, ele é cheio dessas coisas. Recomendo os que lidam com periodos ou com locais. Dá para rolar umas aventuras muito loucas na Asia e na America do Sul usando o suplemento "Worldwide" dele.

E eu acho que um sistema de supers como o do Marvel, M&M ou HERO System ajudariam sua ideia.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #52 Online: Abril 22, 2013, 09:36:45 pm »
Poisé, voltando a falar de Marvel heroic. Essas fichas aleatórias que o Akimeru mostrou são aleatórias demais, não curti a falta de coesão inicial, podia ser melhor. Mas ok

Tava vendo algumas fichas (como a do que entra em chamas do Quarteto Fantástico) não tem uma specialtie pra combate. Isso não torna ele mais fraco que os demais supers, que geralmente tem combat expert no mínimo? E o Homem de Ferro ainda tem Tech pra engambelar e dizer que os ataques dele são por manipular tecnologia, mas nada do tipo pro Tocha Humana.

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #53 Online: Abril 23, 2013, 01:23:14 am »
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Poisé, voltando a falar de Marvel heroic. Essas fichas aleatórias que o Akimeru mostrou são aleatórias demais, não curti a falta de coesão inicial, podia ser melhor. Mas ok

Mas as distinções não são coisas fechadas ou definidas, são tipos de coisas que o jogador precisa definidr.

Os powersets são aleatórios mesmo mas é parte da graça, fique gerando até sair algo interessante ou faça um personagem com poderes estranhos mesmo. Nunca parou o George Martin!

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não tem uma specialtie pra combate. Isso não torna ele mais fraco que os demais supers, que geralmente tem combat expert no mínimo? E o Homem de Ferro ainda tem Tech pra engambelar e dizer que os ataques dele são por manipular tecnologia, mas nada do tipo pro Tocha Humana.

Como mestre eu não permitiria um jogador usar tech ao falar "hurr eu atiro com meu raio de photons!" assim como eu não permito um estudioso de magia usar o " Magic Expert" dele para atacar alguém. Esses conhecimentos não são para o combate direto!

E isso não faz dele mais fraco, isso evoca que o jogador deva usar maneiras alternativas de vencer um combate. Já tentou aprissionar os vilões em um circulo de fogo?

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #54 Online: Maio 19, 2013, 09:52:12 pm »
Narrei quinta e sábado duas mesas diferentes de Marvel, no meu cenário de supers onde os super poderes se manifestaram em algumas pessoas com a explosão e falha no LHC em 2009. Um grupo foi na França, começando com um combate contra terroristas e bandidos controlados mentalmente por um super vilão (Hollow Diamond) e outro foi na Polônia, onde entre prédios baixos de Varsóvia houve ataque de soldados russos meio disfarçados e de soldados em trajes voadores (tipo as armaduras do Homem de Ferro) tentando capturar super seres refugiados da Russia. Foram sessões bem interessantes, pena que no Marvel os combates demoraram 1h e meia, incluindo a mesa presencial com gente que foi treinada no sistema antes. Mesmo assim substancialmente mais rápido que um combate de D&D 4e. Com as sessões se desenrolando, espero postar aqui os resultados delas pra mostrar o desenrolar do cenário. Enquanto na mesa na França descobrem que o evento do shopping foi uma distração pra roubarem material radioativo experimental (no caso ununóctio) e o grupo descobre que os vilões se teleportaram pra capital da Somália, na mesa polonesa o grupo descobre que no meio da Sibéria há uma base pra onde levam os super seres capturados em toda a Rússia, Bielorrussia e Ucrânia e o grupo chega lá e consegue ajuda de um ex-criminoso que mora lá.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #55 Online: Maio 26, 2013, 12:52:34 am »
Uma coisa sobre cenário de supers que tenho curiosidade de perguntar aos interessados. E a questão dos uniformes e codinomes? Seus supers andam ai como pessoas normais apenas com algo pra cobrir identidade ou usam uniformes colantes vistosos? Usam codinomes em português mesmo ou em inglês?

No meu caso ainda uso os uniformes vistosos (mesmo num cenário que era pra ser um pouco mais "real"), mas de maneira que eu ache mais interessante ou menos brega (tá, é difícil isso em se tratando de uniforme de super herói e muitas vezes fico sem idéias, daí sofre em não ficar uma fantasia boa). Eu tento imaginar os uniformes levemente com sabor de Injustice, mas só de leve, mas quando desenho, não fica muito com essa cara que queria. E quanto aos codinomes, no meu cenário por se passar na Europa e adjacências, uso/usarei os nomes sempre que possível na lingua nativa do herói, o que podem sair nomes peculiares (dando spoilers ao grupo que tá jogando comigo online, hahaha). E é isso.