Autor Tópico: Super Hero Time: Vamos falar de Supers  (Lida 11707 vezes)

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Offline AKImeru

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Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Online: Fevereiro 08, 2013, 04:30:20 pm »
Opa pessoal vamos falar de jogos de Supers, aquele tipo de jogo onde ninguém realmente liga porque não tem robos assassinos ou elfos na capa, mas que você pode jogar justamente com isso se você abrir o livro  :haha:!

Quais suas experiencias com sistemas? Recomendações? Um personagem inesquecivel? E que tal um vilão?
Vamos falar de Supers.

Offline Smaug

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #1 Online: Fevereiro 08, 2013, 04:47:44 pm »
Passe longe de Daemon Supers. Sério.

Do mais, eu realmente gostaria de ter um grupo e tempo para mestrar nem que fosse uma aventura curta de Marvel RPG (que eu comprei e nunca usei) ou me empolgar e comprar o DC M&M... o mais perto de supers que eu já joguei (e não vou considerar a horrivelmente péssima aventura de GURPS Supers) foi Street Fighter RPG.
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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #2 Online: Fevereiro 08, 2013, 04:59:03 pm »
Passe longe de Daemon Supers. Sério.

Do mais, eu realmente gostaria de ter um grupo e tempo para mestrar nem que fosse uma aventura curta de Marvel RPG (que eu comprei e nunca usei) ou me empolgar e comprar o DC M&M... o mais perto de supers que eu já joguei (e não vou considerar a horrivelmente péssima aventura de GURPS Supers) foi Street Fighter RPG.

Eu tenho jogado uma campanha de Marvel.
É na minha modesta opinião o RPG mais divertido para se jogar Supers. Você realmente se sente dentro de uma batalha saida de uma HQ.

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #3 Online: Fevereiro 08, 2013, 06:24:45 pm »
Levemente conectado ao assunto, eu até me interessei pelo M&M por justamente ser mais genérico e não ser usado apenas pra Supers. Porém, começo a achar o negócio todo meio que insosso: todo mundo igual, com as mesmas coisas...
Narrando:
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Jogando:
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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #4 Online: Fevereiro 08, 2013, 06:45:35 pm »
Mas M&M não é "mais genérico", os suplementos expandem ele de fato, mas eu não o recomendaria para qualquer coisa que não tivesse uma conexão com supers, nem que algo bem pequeno.

Boa parte dos seus conceitos mais intrínsecos como o sistema de vida foi feito para emular pancadaria que você veria em uma HQ dos X-men e não faria muito sentido em por exemplo, um jogo de drama policial.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #5 Online: Fevereiro 08, 2013, 08:12:59 pm »
Eu admito que me interesso pelo universo dos supers e suas possibilidades, a despeito de eu não ter familiaridade com comics da DC, marvel, Image ou afins. Gosto tanto do Marvel RPG quanto do M&M, são duas abordagens bem diferentes e com suas vantagens e desvantagens. Joguei tanto numa campanha antiga e curta do VA de Gurps Supers (começou com OPERA) que foi até interessante mas senti-me limitado de alguma forma especialmente no GURPS. Depois joguei na do Aluriel de Quadrilha da Justiça (meio sátira e com supers originais criados que vivem em Manaus e combatem políticos escusos e super vilões próprios), onde fiz um personagem que gostei bem mais, o Mr. Nightmare, que controla pesadelos dentro do alvo, distorcendo seus corpos e criando matéria escura com textura meio que do Alien em construtos diversos, além de leitura da mente e alguns outros poderes menores (incluindo invocação de entidades abissais ligadas ao BG dele). Mas saiu anti-herói demais, já um vilão praticamente e meio que com os demais supers com um pé atrás em relação ao meu.

Eu pretendo narrar aventuras curtas de um cenário de supers que imaginei, onde os super poderes se originariam da Europa a partir de uma falha no LHC, afetando a Europa inteira, assim como a Turquia e norte da África, além de Israel, Jordânia, Palestina e Síria (e Chipre, mas quem liga pro Chipre?). Enquanto isso, no Pacífico, surge uma fenda dimensional que concede a grupos de pessoas super poderes mágicos (diferente da mutação do LHC) em uma guerra de facções interdimensionais. depois podem surgir aliens e afins, além do surgimento de mega empresas dedicadas a ajudar, construir ou se aproveitar dos heróis (incluindo uma "grife" especializada em fazer trajes de super heróis e de fato um grupo do bem, a SuperDex).

Offline Smaug

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #6 Online: Fevereiro 08, 2013, 08:33:49 pm »
Eu não sei se estamos falando do mesmo Marvel RPG (porque parece que tem dois sistemas pra Marvel). O que eu tenho não usa dados, apenas pontos (de energia e saude) que você distribui em suas ações durante cada quadrinho (como é chamada a rodada. Um conjunto de rodadas compõem uma pagina que é equivalente a uma cena) e compara com uma dificuldade determinada pelo mestre. Achei bem legal quando li, consegue traduzir o espirito das cenas de HQs, mas não sei quão funcional ele é realmente, porque nunca joguei...
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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #7 Online: Fevereiro 08, 2013, 08:35:29 pm »
Eu e o Oda falamos do mais recente, o Marvel Heroic Roleplaying Game, baseado no Cortex+ e que usa todos os dados exceto d20 em paradas de dados.

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #8 Online: Fevereiro 08, 2013, 08:38:27 pm »
O mundo precisa de mais cenários de Supers!

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Eu não sei se estamos falando do mesmo Marvel RPG (porque parece que tem dois sistemas pra Marvel). O que eu tenho não usa dados, apenas pontos (de energia e saude) que você distribui em suas ações durante cada quadrinho (como é chamada a rodada. Um conjunto de rodadas compõem uma pagina que é equivalente a uma cena) e compara com uma dificuldade determinada pelo mestre. Achei bem legal quando li, consegue traduzir o espirito das cenas de HQs, mas não sei quão funcional ele é realmente, porque nunca joguei...

Eu joguei ambos.
Olha, o sem dados É legal. Eu gostei. Mas ele é muito "ame ou odeie" em minha opinião e ele é BEM mais complexo do que parece.

Enquanto o Marvel RPG atual é o oposto, ele é MAIS SIMPLES do que parece e até hoje nunca vi alguém degostar dele após jogar uma boa sessão do jogo.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #9 Online: Fevereiro 09, 2013, 12:02:04 am »
Na verdade tem 3 sistemas da Marvel. Um feito pela TSR que teve vários suplementos e mais de uma edição, esse que não usa dados e o atual, o Marvel Heroic Roleplaying.

Eu gosto muito do M&M e do MH, por motivos diferentes. O M&M eu tenho impressão que funciona muito bem quando você precisa de elementos mais determinados ou quer tentar adaptar pra alguma outra coisa próxima de supers (como certos animes ou jogos de ficção científica com seres estranhos). Sem contar que o sistema de regras oferece mais regras que dão suporte para uma "existência continuada" do mundo, o que provavelmente é melhor para campanhas num estilo sandbox.

O Marvel já não tenta simular o mundo ou mesmo os personagens de forma continuada, preferindo oferecer regras pra simular o tipo de história que se encontram nos quadrinhos. Isso significa que a ficha de um personagem pode variar de um arco de histórias para outro e que não existem preocupações com coisas que normalmente não apareceriam numa história em quadrinhos. O que funciona bem quando você quer jogar eventos ou arcos de histórias, algo comum na Marvel hoje em dia, mas não tanto quando você quer jogar "a vida do personagem X, 24h dia".

Uma característica importante que eu noto no Marvel é que pode afastar algumas pessoas, é que ele é o tipo de jogo em que a criação de personagem necessita de muito mais maturidade e compreensão do contrato social que outros jogos mais tradicionais. Como não existe um sistema de pontuação oficial para distribuir e montar fichas, ele se torna dependente da responsabilidade do jogador e do Mestre em criar algo interessante e que seja divertido de jogar com o grupo. Até hoje só tive problema com um jogador com isso, entretanto. E foi alguém com quem eu não pude conversar muito antes dele me mostrar a ficha do que queria usar.
Lido esse ano:
Feng Shui, Wu Xing, Blowing Up Hong Kong, MHRPG Civil War: X-Men, Shadows of Esteren, Dungeon World, 13th Age (Draft), Night's Black Agents, Pendragon 5.1, Legends of Anglerre, Hollowpoint, Planescape (caixa básica), Monsterhearts, Werewolf: DA, Player's Handbook Races: Tieflings, Apocalypse (WtA), Dragon Magazine Annual Volume 1
Atualmente lendo:
Dresden Files (FATE), Fantasy Craft, Mage 2e, In Nomine
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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #10 Online: Fevereiro 09, 2013, 12:23:35 am »
Okay, Supers.

Experiência com GURPS Supers... nao jogue. O gênero não combina quase nada com o sistema (feelings e tal). Talvez algo da Iron Age. Super Spies até que deve ficar legal

Já joguei bastante M&M. Não, não o considero genérico.  Sim, você pode variar o PL, pode construir vários personagens por exercício mental e um monte de coisas.
No fim, o sistema é o mesmo, dinâmico com stats bem descritos e as flexibilidades pra um gênero 4color aparentes (pontos heróicos e afins).
O que não impede de se jogar uma série de cenários nesse aspecto.

vejamos que mais... joguei a muuuuito tempo atrás um Marvel que usava baralhos e trunfos... era bem divertido também

Atualmente há um mestre de Necessary Evil pro meu grupo e todo mundo está adorando a campanha, aliás me dei bem com o sistema que passa o feeling de pulp action, mas pode ser um contra para quem não gosta

O kimble aí em cima tocou algo importante, que expando e concordo.
Há mais de um bom sistema pra supers, cada um com pontos fortes. Exceto Gurps Supers cujo detalhismo vai totalmente contra o dinamismo que se espera do gênero.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #11 Online: Fevereiro 09, 2013, 12:40:58 am »
Bem, sistema parece mais do que debatido por aqui, mas e quanto a ambientação? Vocês preferem criar os próprios universos ou usam os já existentes (DC e Marvel, ocasionalmente Image)?

Por aqui varia, tem desde os que preferem DC e Marvel ou ambos misturados com heróis locais, a outros que criam o próprio universo (seria/será meu caso). E vocês?

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #12 Online: Fevereiro 09, 2013, 12:44:40 am »
Unh, boa lembrança. Realmente, tiveram 4 sistemas do Marvel. Um usava o SAGA, pelo que me lembro.

Quanto a universos, até hoje preferi usar coisas que já existiam. Facilitava meu trabalho, eu queria jogar nesses universos e permite aos jogadores lutarem lado ao lado ou contra personagens importantes e conhecidos.
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Re: Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #13 Online: Fevereiro 09, 2013, 01:04:24 pm »
O youkai que me falou deste tópico é vim ler e falar um pouco, quando comecei a jogar rpg o meu amigo que tinha o livro básico de lobisomem o Apocalipse 2ed pegou o sistema e adaptou pra supers, ficou um pouco porco mas eu adorei, foi meu primeiro jogo, anos (muitos anos, uns 7) depois descobri M&M num DIA D RPG que rolou em Aracaju e amei o sistema (o jogo era 1ed, mas logo depois conheci a 2ed) apesar de não ser fã de D20 foi o melhor sistema que joguei pra simulação de poderes e tal cheguei a narrar num cenário próprio (gosto mais de cenários estilo Hermes, Alphas ou Painkiller Jane que estilo Marvel e DC), nunca joguei GURPS em nenhum estilo e o que li não me animou muito com o sistema em si.

Até mostrei meu cenário pro Youkai, que vou narrar uma one shot no domingo que vem num encontro de RPG que começou a rolar aqui em Aracaju mensalmente a partir de dezembro... E estou me preparando psicologicamente pra voltar a narrar regularmente.

Nem sabia da existência desses montes de rpg Marvel por aí... E DC saiu agora na 3ed de M&M (que nem olho pq já investi nos livros da 2ed e não faço questão de estar sempre no sistema mais atual e sem contar que estou a uns anos sem jogar...)

Quem quiser ver meu cenário eu cheguei a publicar algumas coisas como parte da Iniciativa M&M no fórum Jambô com o nome de Operação Darwin, na página http://pa.alvesnet.net

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #14 Online: Fevereiro 22, 2013, 12:30:08 am »
O M&M ainda é meu sistema de supers do coração pelo fato de que ele é mais adequado pra campanhas (e eu narro mesas com temporadas) por isso o acho bem adequado porque ele dá o controle que preciso pra esse tipo de jogo. Entretando tenho jogado o Marvel e tenho adorado o sistema, ele é ágil, divertido, até agora bem equilibrado e tem o feeling de HQ que queremos, só acho que a única coisa que sinto falta é um guia mais consistente pra narrar campanhas, mas de resto adoro o sistema e criar fichas pra ele é um hobby divertido.
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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #15 Online: Fevereiro 22, 2013, 12:34:02 am »
Como alguém que joga diversas campanhas, Marvel funciona muito bem com campanhas se você rodar personagens e constantemente atualizar os XP unlocks.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #16 Online: Fevereiro 22, 2013, 12:38:59 am »
como comentei com o Lumine, um dos meus poucos incômodos com o Marvel (coisa pequena mesmo) é que pra tu ser imune a alguns efeitos que no M&M tu és o tempo todo, no marvel tu precisa de Plot Points, incluindo coisas "leves" tipo velhice, venenos ou doenças.

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #17 Online: Fevereiro 22, 2013, 12:49:38 am »
M&M e Marvel tem decisões de design diferentes por motivos diferentes.
A sacada do Marvel é criar um fluxo do inesperado, do inconstante, que você vê em HQs. Plot Points são justamente isso.

Lembre-se que é possivel jogadores gerarem plotpoints ao atingir limites ou ao usar distinções.


Estou criando um personagem agorinha mesmo com regeneração, e eu honestamente acho ele um efeito muito poderoso nas mãos de um jogador que faz miguelança como eu.
« Última modificação: Fevereiro 22, 2013, 01:18:46 am por AKImeru »

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #18 Online: Fevereiro 22, 2013, 08:36:27 am »
O M&M ainda é meu sistema de supers do coração pelo fato de que ele é mais adequado pra campanhas (e eu narro mesas com temporadas) por isso o acho bem adequado porque ele dá o controle que preciso pra esse tipo de jogo. Entretando tenho jogado o Marvel e tenho adorado o sistema, ele é ágil, divertido, até agora bem equilibrado e tem o feeling de HQ que queremos, só acho que a única coisa que sinto falta é um guia mais consistente pra narrar campanhas, mas de resto adoro o sistema e criar fichas pra ele é um hobby divertido.
Pois é, Aluriel.

Nesse ponto eu não te entendi, eu me atrapalhei com M&M justamente por eu não ver onde exatamente havia um suporte para criação de campanhas, achei que ele deixava isso tudo na mão do mestre, meio pobre nesse aspecto pra se sincero.


Enquanto no MHRP o foco do jogo são os eventos, que não passam de minicampanhas, com todo um suporte para criação e andamento deles.

Ainda mais quando tu fala em "temporadas" o que pressupõe alterações depois de pontos específicos da campanha, eu acredito que o suporte do MHRP pra isso é bem superior ao dado por M&M.
Eu amo você. Tenho orgulho de você. Você trouxe à sua mãe e a mim mais alegria do que eu achei que houvesse. Seja bom pra ela e cuide bem dela.

Seja um dos mocinhos. Você tem que ser como John Wayne: Não aguente merda de nenhum idiota e julgue as pessoas pelo que elas são, não pela aparência.

E faça a coisa certa. Você tem que ser um dos mocinhos: Porque já existem Bandidos demais.

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #19 Online: Fevereiro 22, 2013, 02:50:24 pm »
Nesse ponto eu não te entendi, eu me atrapalhei com M&M justamente por eu não ver onde exatamente havia um suporte para criação de campanhas, achei que ele deixava isso tudo na mão do mestre, meio pobre nesse aspecto pra se sincero.

Ué, eles (os desenvolvedores do M&M) te deixam usar o sistema que te venderam e permitem fazer a história que quiser, tem suporte melhor que esse? XD
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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #20 Online: Fevereiro 22, 2013, 02:52:46 pm »
O Annihilation, o suplemento mais recente, tem material o suficiente para uma campanha de médio porte (16 sessões, senão mais).

Como ele consegue fazer isso?

Adicionando XP unlocks a rodo.

Isso sem falar que se você quer jogar estilo "temporadas" no MHR, você só precisa dar meros toques nas fichas dos personagens, mexendo em motivações para tal, talvez dar uns toques nos poderes.

Vocês -sabem- que HQs tem historias e sagas longas não? MHR foi feito para emular o jeito marvel de contar historias.

Citar
Ué, eles (os desenvolvedores do M&M) te deixam usar o sistema que te venderam e permitem fazer a história que quiser, tem suporte melhor que esse?

Compare com MHR que lança campanhas altamente custominizaveis  de 3 em 3 meses com expansão de criação de personagens, ideias e XP unlocks.

M&M te dá os brinquedos e vai embora (Isso não é ruim. Apenas diferente.)

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #21 Online: Fevereiro 22, 2013, 04:16:03 pm »
Compare com MHR que lança campanhas altamente custominizaveis  de 3 em 3 meses com expansão de criação de personagens, ideias e XP unlocks.

Sei lá o que é XP unlocks.

M&M te dá os brinquedos e vai embora (Isso não é ruim. Apenas diferente.)

Desenvolvedores: "vai lá, acaba com eles, mostra como é que se faz um personagem genérico super de verdade!"
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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #22 Online: Fevereiro 22, 2013, 04:41:18 pm »
Falando sobre marvel. Fiz 3 Datafiles de personagens da DC.

deixo os links deles aqui.

Super Pedreiro ( https://twitter.com/aluriel/status/305038588578496513/photo/1 )
Superman Liga da Justiça ( https://twitter.com/aluriel/status/305038705134034946/photo/1 )
Shazam ( https://twitter.com/aluriel/status/305036286463459328/photo/1 )
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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #23 Online: Fevereiro 22, 2013, 06:56:25 pm »
Citar
Sei lá o que é XP unlocks.

Por isso é difícil comparar os sistemas com você.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #24 Online: Fevereiro 22, 2013, 09:35:32 pm »
XP unlocks são as milestones ou o que você pode habilitar com o gasto de XP?

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #25 Online: Fevereiro 22, 2013, 11:01:48 pm »
O que você habilita.

Milestones são as coisas que te dão XP.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #26 Online: Fevereiro 23, 2013, 12:07:11 am »
E quais as coisas novas que o XP habilita no AnihillationXD?

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #27 Online: Fevereiro 23, 2013, 12:53:16 am »
A lista é longa demais para ser discutida aqui, mas darei exemplos - Isso era o que eu ia te dizer, até ler o livro.

Aparentemente, ele não tem xp unlocks mas sim um bilhão de Milestones diferentes.

Os "xp unlocks" que você veria na aventura do livro básico e da Guerra Civil são adquiridos vencendo diversas cenas, como por exemplo salvando planetas ou destruindo Thanos mais cedo.

São quase sempre apoio de tropas estrelares ou poderes cósmicos.

O que é curioso e quebra os paradigmas dos outros eventos.
Mas ao mesmo tempo, abre o leque para o mestre criar seus próprios XP Unlocks baseados nas Milestones dos jogadores enquanto eles ganham sem ganhar XP unlocks por cumprir missões no meio da guerra intergalatica.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #28 Online: Fevereiro 23, 2013, 12:55:26 am »
Só lendo mesmo o suplemento pra entender isso tudo. Mas fiquei interessado.

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #29 Online: Fevereiro 23, 2013, 02:11:20 am »
Basicamente como é uma campanha entupida de opções, de supostos caminhos que os jogadores tomam, que os unlocks ficaram presos a condições dentro do universo, enquanto os unlocks de outras campanhas são mais abrangentes e "genericos", os do Annihilation são muito específicos.

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Re: Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #30 Online: Fevereiro 23, 2013, 10:11:54 am »
Rapaz esse rpg de Marvel é bem interessante, mas eu não curto muito essas aventuras pré prontas pra jogar, prefiro aquelas saídas da mente de um bom mestre (ou da minha mente hehehehehe)

E é focado só nessas aventuras que são lançadas de tempos em tempos ou dá pra fazer suas próprias?

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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #31 Online: Fevereiro 23, 2013, 01:27:54 pm »
Dá para fazer as próprias, é bem simples na realidade.

Quanto a aventuras pré prontas do Marvel... "Don't knock until you tried it."

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #32 Online: Fevereiro 24, 2013, 01:44:19 am »
Eu estou mestrando meu terceiro arco de Marvel atualmente.

O primeiro começou com a fuga do Raft, que é a aventura inicial do básico. Rapidamente se tornou um arco sobre os mutantes e a perseguição que eles sofrem.

O segundo eu criei do nada, porque queria fazer algo sobre Asgard após ter lido o Fear Itself.

O terceiro está sendo a Civil War. Ela começou com algumas cenas que tem no suplemento do evento, mas rapidamente foi sendo modificado para se adaptar as decisões dos jogadores. No geral, os livros de eventos tem me servido para dar idéias de alternativas, sugerir cenas que eu posso encaixar na minha campanha se fizerem sentido e ter coleções de fichas prontas de personagens que eu queira usar como NPC.

Então dá pra fazer suas próprias histórias facilmente. Só é bom saber que pelo menos pelo que eu joguei até agora, o MHRPG funciona melhor num modelo de eventos e arcos de histórias do que um sandbox.
« Última modificação: Fevereiro 24, 2013, 01:49:48 am por kimble »
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Re: Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #33 Online: Fevereiro 24, 2013, 10:41:00 am »
Acabei de folhear o livro básico e o evento guerra civil, achei bem interessante e fiquei um tanto confuso, porque o sistema tenta emular as coisas dos quadrinhos de um jeito diferente do que se vê num sistema comum de rpg. Não há limite aparente na montagem dos personagens (ou folheando não vi um jeito de balancear para deixar os poderes no mesmo nivel)... Estranhei, mas pode ser que eu esteja muito habituado ao formato de ficha D20, storyteller, e coisas similares com perícias graduações, poderes com graduações...

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #34 Online: Fevereiro 24, 2013, 12:33:15 pm »
Acabei de folhear o livro básico e o evento guerra civil, achei bem interessante e fiquei um tanto confuso, porque o sistema tenta emular as coisas dos quadrinhos de um jeito diferente do que se vê num sistema comum de rpg. Não há limite aparente na montagem dos personagens (ou folheando não vi um jeito de balancear para deixar os poderes no mesmo nivel)... Estranhei, mas pode ser que eu esteja muito habituado ao formato de ficha D20, storyteller, e coisas similares com perícias graduações, poderes com graduações...

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AI está a beleza, tudo já está meio que equilibrado.
Marvel está lá para te dar a experiencia de quadrinhos, não de um mundo que tem Supers.

Citar
o MHRPG funciona melhor num modelo de eventos e arcos de histórias do que um sandbox.

Eu estou mestrando uma campanha sandbox, a dica é ter vários "action scenes" prontas e um "grande objetivo" claro, no caso da campanha os jogadores sabem que o mundo será consumido pelo sol em 108 dias, eles precisam achar uma maneira de impedir isso enquanto o mundo é atacado por uma misteriosa organização.

Eu coloco crises espalhadas por um mapa mundi e eles escolhem onde vão.

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Re: Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #35 Online: Fevereiro 24, 2013, 01:59:09 pm »
Mas e pra montar um personagem inexistente, como fazer pra equilibrar? Fiquei meio confuso, mas confusão é natural no primeiro contato com um sistema e não se joga de cara (e ainda mais que só folheei)

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #36 Online: Fevereiro 24, 2013, 02:55:13 pm »
Criação do zero envolve criação de um conceito, conversa entre mestre e jogador e contrato social forte que faça o jogador se responsabilizar em criar algo interessante e que não prejudique o divertimento dos outros.

Ou seja, exige uma certa abertura e confiança entre os jogadores que não existem em todos os grupos. Em casos onde isso não é possível, vários mestres já criaram house rules pra criar personagens com um certo número de dados pra distribuir. Não é difícil, quando você percebe que a maioria do sistema funciona numa base de 1d(y) -> 2d(y-1) -> 3d(y-2), etc. Ou seja, cada dado vale aproximadamente 2 a 3 dados um grau abaixo.
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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #37 Online: Fevereiro 24, 2013, 04:19:16 pm »
Ou você clica aqui e tem um personagem gerado aleatoriamente quase pronto para jogar.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #38 Online: Fevereiro 24, 2013, 09:16:50 pm »
Sim, mas gerado aleatoriamente não significa obrigatoriamente equilibrado, né :)
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Re: Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #39 Online: Fevereiro 24, 2013, 10:53:32 pm »
Eu já tive grupo assim, mas hoje nem grupo tenho... Vou ficar com M&M mesmo

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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #40 Online: Fevereiro 25, 2013, 12:51:15 am »
Honestamente, eu nunca vi um personagem desequilibrado em MHR e tenho literalmente umas 30 fichas que já foram usadas em jogo do meu lado, mais da metade gerada aleatoriamente  :haha:.


É importante se compreender que o sistema foi construido de uma maneira que só porque você tem dados menores não quer dizer que seu personagem é "pior" do que o outro, apenas significa que ele tem mais chances de tirar 1, mais chances de ganhar plot points.

Ele consegue fazer personagens humanos e deuses co-existirem de maneira ao qual isso não só seja equilibrado, mas permitindo ambos brilharem.
Ele captura perfeitamente o espirito de combate de uma HQ de Supers.
« Última modificação: Fevereiro 25, 2013, 01:09:15 am por AKImeru »

Offline Aluriel de Laurants

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #41 Online: Março 01, 2013, 12:05:44 pm »
O que vai de verdade determinar o combate é seu dice pool contra a doom pool, porque você pode sei lá, ter tudo D12 e ainda se ferrar na mão do mestre com  uma doom pool muito grande.
I'm not doing it because it's right. I'm doing it because it's awesome.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #42 Online: Abril 20, 2013, 01:36:21 am »
Vide minha doom pool monstruosa naquele one shot que terminou em TPK, né Aluriel?

Tô me coçando de vontade de narrar supers, mas estou esperando na fila os outros 3 mestres narrarem, incluindo o Aluriel terminar a mesa dele de Marvel usando o M&M (depois ele narra uma de DC usando o marvel Heroic). Quero saber como andam as mesas de supers de vocês, especialmente do Akimeru e Kimble.

Offline Vincer

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #43 Online: Abril 20, 2013, 01:24:29 pm »
Eu já gostei mais de supers... mas ando meio saturado do gênero.
Uma coisa curiosa é que supers me cansa mais que fantasia cliché de rpgs; Mesmo com variados plots e tal tudo me parece muito igual e batido, não sei quanto a enchurrada de filmes de supers contribuiu para essa sensação.
Nunca consegui jogar ou narrar uma campanha longa de supers... já joguei umas de M&M, uma de gurps, até uma de 3d&t e narrei umas 3 anos atrás... todas acabaram prematuramente por interesse em outros jogos. Uma perdurou mas eu fui um dos que não pode continuar.

Eu acho que funcionam muito melhor com arcos do que de forma contínua, mas mesmo com arcos acho mais cansativo. Em partes é que diferente da maioria de outros jogos(com foco em ação) os personagens não mudam tanto... mas acho que o principal motivo é que elas já começam épicas, continuam épicas e tentar tornar arcos seguintes ainda mais épicos fica cada vez mais forçado e artificial(para mim ao menos). Novo arco: vamos salvar o mundo outra vez.Claro que não se resume a isso e dá para variar bem mas sempre acaba chegando a esse ponto.

Quando eu narrei eu tentei variar mais, mas a sensação de que era mais do mesmo persistia... e sei lá, suspense, investigação e etc enfiados no meio são legais mas não funciona da mesma forma. É difícil criar uma cena tensa de suspense com gente fantasiada por todos os lados, onde um a qualquer instante pode cansar daquilo e resolver soltar laser dos olhos sobre todos. Acho que é mais fácil trabalhar esse tipo de coisa na ficção(como quadrinhos), pelo menos os supers não desistem de um jogo quando perdem poderes por algum motivo ou coisas do gênero(kriptonita ou whatever).

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #44 Online: Abril 20, 2013, 01:30:55 pm »
Vide minha doom pool monstruosa naquele one shot que terminou em TPK, né Aluriel?

Tô me coçando de vontade de narrar supers, mas estou esperando na fila os outros 3 mestres narrarem, incluindo o Aluriel terminar a mesa dele de Marvel usando o M&M (depois ele narra uma de DC usando o marvel Heroic). Quero saber como andam as mesas de supers de vocês, especialmente do Akimeru e Kimble.

Eu atualmente estou mestrando a Civil War no Marvel. Eu pretendia estender um pouco mais o tempo lidando com o começo da Lei de Registro, mas decisões dos jogadores apressaram bastante o desenvolvimento do plot e eles estão indo pra Invasão Secreta já. Acho que mais uma ou duas sessões e a gente acaba com esse período inicial da Lei de Registro e pulamos pro próximo arco.
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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #45 Online: Abril 20, 2013, 07:13:05 pm »
Vincer:

Isso é porque você ve Supers como gênero.
E ele é! Porém, tome nota que ele foi construído ao longo do tempo ao se basear em revistas pulp, e que as historias melhor criticamente recebidas são as que fazem algo interessante com ele. Seja as reflexões de Alan Moore em seu "Supreme" ou "Miracle Man", seja as aventuras espaciais de Dan Abnett de "Guardians of the Galaxy" e "Nova", fazer aventuras tipo "Liga da Justiça sem Limites" sem entender o porque delas funcionarem resulta nesse mais do mesmo.

Grant Morrison em seu livro "SuperDeuses" recomenda usar supers como tempero, não como o prato principal.

Atualmente por falta de um jogador, tenho mestrado uma campanha em 1970. Eu queria fazer uma campanha meio anos setenta mesmo, estranha, colorida, ao som de músicas disco, envolvendo invasão de alienigenas. Pense "Marte Ataca" encontra "Supers".

Os jogadores todos criaram personagens cômicos, então eu os surpreendi construindo uma historia super séria que fica engraçado pelas interações deles.

Então o resultado foi algo como "Guerra dos Mundos encontra Scooby Doo e Superhomem". Meu grupo esta muito satisfeito com isso e isso é só o começo da campanha.

A ideia é que assim que eles derrotarem os alienígenas, eles passariam a caça-los no espaço, virando Star Trek disco.
« Última modificação: Abril 20, 2013, 07:14:54 pm por AKImeru »

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #46 Online: Abril 20, 2013, 07:59:26 pm »
Super Disco, nos Embalos de Sábado a Noite, hahahahah XD
« Última modificação: Abril 20, 2013, 09:52:11 pm por Youkai X »

Offline Vincer

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #47 Online: Abril 21, 2013, 01:59:04 pm »
Curiosamente a campanha 'supers' que mais gostei não era exatamente supers... era tipo um mundo das trevas(mais para Supernatural) com personagens bem exóticos, altos poderes e tal; Era um grupo de caçadores de bruxas/demônios mas composto por aberrações, então tínhamos desde vampira que virava centenas de morcegos e cara com mão demoníaca até um carro possuído estilo Christine.

Comparando hoje era exatamente como qualquer rpg de supers... mas sem fantasias, outra premissa e a principal diferença ao meu ver: conexão.
Algo que sempre me desconectou de supers exceto x-men é que os heróis têm pouco haver, assim como os temas. São aliens num dia, robôs no outro; Aberração científica se mistura com mestre da magia, com mutante, com robô e com fotógrafo mordido por bezouro radioativo e... já deu para entender.

É legal, mas num quadrinho é assim e no outro, e no outro... o mesmo nas campanhas de rpg e mídias derivadas. Não é apenas ficar batido, no meu caso acho que é um conjunto de fatores(afinal, eu gosto de outros gêneros batidos também), mas o que mais me incomoda é o tipo de trama que sai disso e as limitações.
Os personagens são tão heterogêneos(e temas) que não cria histórias tão amarradas e 'sinérgicas' como outros gêneros. Não é ruim per sí mas de outra forma tem muito mais potencial(na minha opinião, no meu gosto).

X-men tem isso. Temos uma massa que junta todos os tijolos, que dá uma boa base para tudo, consistência... mesmo quando temas variam o mundo é mais crível, os personagens mais relacionados. São mutantes, mal vistos por não mutantes e questão de evolução e preconceito... Tudo de bacana do supers com esse mais de que falo. Eu gosto dessa forma de supers, a outra vira uma salada mista que não sustenta o suficiente para mim. Não estou falando apenas de ambientação(isso faz parte porém), falo do tipo de narrativa e situações que brotam daí.
E sinceramente é algo que os escritores de quadrinhos me parecem bem conscientes, uma dificuldade que enfretam(daí tantos retcons por exemplo). Não é àtoa que inventaram dimensões paralelas, nas outras eles brincam com temas mais unificados pq narrativamente eles são muito mais eficazes... mas os supers crossovers(pq são crossovers, era cada um no seu canto até resolverem juntar) permanecem como vacas sagradas(minha opinião).

Só jogando outras perspectivas, aproveitando já que estamos falando de supers em geral. Só eu sinto isso, falo algo sem sentido?

Numa nota lateral....

Para mim o que faltam em jogos de supers é mais foco em vida dupla, mecanicamente, na dinâmica do jogo mesmo. Isso sim seria aproveitar o gênero realmente como um jogo(ao meu ver). Aquele sistema usado no smallvile(esqueci o nome) fez um bom trabalho em emular certas coisas, como relações... acho que falta ir mais fundo em emular o gênero( acima de emular o rpg de outros gêneros, com regras detalhadas de combate, pvs e tal). Eu cheguei a esboçar algo assim mas nunca levei adiante... conflito entre vida pessoal e 'propósito maior', comprometer identidade, arriscar pessoas próximas... claro que esses temas são explorados em todas as mesas mas toda vez que joguei supers tudo isso sempre teve muito pouco foco.

Acho que o gênero ficaria muito mais interessante em mesas se a dinâmica toda contribuir para isso. Chutando um exemplo: determinação é o que move os heróis nos momentos mais críticos, o que faz você superar limites, vencer fraquezas, levantar mesmo sem forças... mas o que alimenta sua determinação é sua vida pessoal, conquistas pessoais, promessas cumpridas, etc. É o que mantém você(psicologicamente, motivacionalmente) íntegro e com forças para continuar digamos assim.
Negligenciar a vida pessoal por causa de urgências ganharia novas dimensões(no jogo, não apenas na trama) por exemplo. Para mim supers é interessante quando lida com dilemas e acho que o jogo enriqueceria muito mais envolvendo esses dilemas na prática.
Ou por exemplo 'duas fichas', sua capacidade que seria natural(você fingindo ser normal) e suas reais habilidades, daí toda vez que você usa habilidades em público(na sua identidade civil) você arrisca 'suspeita' ou algo assim, podem surgir jornalistas na sua cola, governo, vilões...

Ok, acho que desviei bastante e vou parar por aqui(eu adoro mecânicas, não consigo me conter).
« Última modificação: Abril 21, 2013, 02:00:56 pm por Vincer »

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #48 Online: Abril 21, 2013, 02:53:43 pm »
Citar
é que os heróis têm pouco haver, assim como os temas. São aliens num dia, robôs no outro; Aberração científica se mistura com mestre da magia, com mutante, com robô e com fotógrafo mordido por bezouro radioativo e... já deu para entender.

Ao que se refere exatamente?
Se é as hqs bem e porque eram historias estranhas. Ou historias de ação. Ou historias de ficção cientifica. Eram historias antológicas, muitas vezes eram curtas e não dividiam um universo. Apenas no final da Era de Ouro, passaram a aceitar que os "costumed heroes" coexistiam e na era que se passou, a de prata, houve um esforço maior em unir personagens. Mas mesmo lá cada HQ era única, própria, tinha seu próprio universo e leis. Apenas Apenas quando tanto a DC e a Marvel começaram a querer cada vez mais cross over entre suas franquias separadas que o conceito de "Universo coexistente" foi explorado, e dai que várias conexões entre os heróis foram estabelecidas (Exemplo: O escudo do Capitão America ser feito de Vibranium, metal encontrado em Wakanda e guardado pelo heroi Pantera Negra - Que veste uma roupa feita com uma malha feita de um composto de tal metal.)

É inegável que mesmo com tais esforços a coisa fica meio sem pé sem cabeça, sem todos os herois terem um tema que os conecta. Pois eles não foram criados para serem conectados. Mas são porque fãs gostam disso. HQs após a morte dos grandes como Jack Kirby ou o afastamento de outros, se tornou algo feito por fãs, para fãs.

O que me leva a cenários de supers.

Vamos falar de o mais clássico, Champions. Champions é similar a quadrinhos na ideia de que há vários heróis coloridos e distintos entre eles, porém o cenário se esforço (e muito) em conectar tudo de uma maneira interessante. Eu irei explicar como.

- Super Poderes: São todos magia. Todos. Sem exceção. A maneira que o personagem lida com a magia, seja inflamando seu corpo com fogo, ou atirando raios laser dos olhos é MAGIA PURA. O que ocorre é que as pessoas são tocadas pelas "Dimensões Mágicas" de maneira diferente quando são meta humanos. Involve evolução do seu DNA com energias mágicas. Basicamente, quando um ser de outra dimensão passa pela terra, sua mera presença tem um efeito "mutante" mágico nas pessoas ao seu redor. Os "Big Bad" do cenário são criaturas Lovecraftianas que mandam emissários para a terra colher a energia gerada por meta humanos para se alimentar e ficar mais fortes.

- O mundo é vivo, envelhece e cresce. O jogo é dividido por timelines baseadas na era de ouro, prata, bronze, etc como outros cenários porém os heróis envelhecem, passam seus mantos para aprendizes e tudo mais. Como eu falei a cima sobre super poderes, é muito incomum super heróis terem os mesmo poderes, porém uma mutação mágica pode passar para seus descendentes. Por isso você vê muitos filhos e filhas pegando no manto de seus pais no cenário. O mais legal é que os livros tendem a descrever com detalhe regiões do mundo, explicando como herois surgiram lá, como se desenvolveram, como a população reagiu a eles, o que os governos fizeram, e por ai vai. DIFERENTEMENTE de um universo como Marvel ou DC onde um grande acontecimento é revertido e ignorado por causa do Status Quo, tais acontecimentos são catalisas para novas historias no timeline. Por exemplo em uma aventura clássica o Dr. Destroyer EXPLODE Detroit, matando milhares de pessoas e heróis. Não só isso empurrou o governo americano em registrar todos os herois e ficar de olho neles (Isso décadas antes da historia "Guerra Civil" da marvel  :haha:), fortalecendo uma facção reguladora de Supers em solo americano e o filho de um dos herois, que não tinha poderes, é motivado a construir engenhocas para combater o crime e vingar a morte de inocentes. Tal personagem é tão popular que virou o "poster boy" do cenário.
Enquanto isso no Brasil, os herois são todos uns corruptos safados que decidiram virar super criminosos, e apenas o Super Heroi 100% brasileiro chamado "El Dorado" ( :haha:) se opõe a eles. Existem por exemplos, MUITOS meta humanos no Brasil, porém eles raramente viram heróis porque a população odeia eles (Vide: O super grupo que eu mencionei ali em cima.). Até mesmo El Dorado é perseguido lá e no México mas os outros países da America do Sul o respeitam e o ajudam.
Enfim há um esforço de conectar o mundo inteiro e não parecer que todos os heróis ficam na America. Na realidade, o maior número de heróis em "Champions" fica na China.

- UNITY tenta unir herois e envia-los em missões juntos por todos os cantos do globo.Pense na SHIELD só que muito maior e conectada intimamente pela ONU. E sim, isso faz deles extremamente políticos e não 100% bonzinhos.

Enfim isso é só UM cenário de Supers em RPG. Outro digno de nota é o "Wild Cards" escrito por George Martin e tem vários conceitos de historia alternativa muito legal lá, mas tudo o que eu sei foi o que eu li no "GURPS Supers" então não posso me extender.

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Para mim o que faltam em jogos de supers é mais foco em vida dupla, mecanicamente, na dinâmica do jogo mesmo. Isso sim seria aproveitar o gênero realmente como um jogo(ao meu ver). Aquele sistema usado no smallvile(esqueci o nome) fez um bom trabalho em emular certas coisas, como relações... acho que falta ir mais fundo em emular o gênero

Aquilo funciona muito bem - Se você esta querendo emular uma série como Smallville.
Quando o mesmo autor tentou emular quadrinhos, ele cagou literalmente nisso e pos o foco em cenas. pode-se fazer isso como uma critica mas em minha opinião emula perfeitamente a estrutura de HQs.

Um colega meu compilou todos os herois e vilões que usamos em nossa mesma. Se deseja, posso dar um timeline e um resuminho dos acontecimentos do mundo para você ver como uma campanha de mais de 3 anos de Supers pode se desenrolar.
« Última modificação: Abril 21, 2013, 06:20:39 pm por AKImeru »

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #49 Online: Abril 21, 2013, 04:02:18 pm »
Isso quero ver, uma mesa de supers de 3 anos funcionando. Após minha mesa de D&D quero narrar supers no meu cenário "eurocêntrico".

Aliás, esse cenário e Champions é de que? Videogame? RPG? Livros? HQs mesmo?
« Última modificação: Abril 21, 2013, 05:33:06 pm por Youkai X »

Offline Malena Mordekai

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #50 Online: Abril 21, 2013, 09:33:48 pm »
Também fiquei interessado em saber de onde é esse Champions. Gosto de cenários que não são armengues como Marvel e DC.

Quanto a SUPERS em si, eu gostei muito desse Marvel Super Heroes que o Oda tem falado, dei uma olhada no livro mais básico e gostei mais ainda...

... porém ando sem tempo pra jogar RPG, se tivesse tentaria esse.

Minha única experiência notável no "gênero" foi ter mestrado uma campanha de Era do Apocalipse na década de 90, usando o GURPS Supers da época. Era um grupo de mutantes criado pelos jogadores, o Xcarce. Lembro que o líder do grupo, ao contrário dos outros, não era mutante, e nunca tirava a própria armadura superpoderosa (ele morreria caso saísse). Como Tony Stark nunca chegou a ser o Homem de Ferro nesse universo, ele meio que "preencheu o nicho" e era bastante perseguido por Apocalipse justamente por ser um humano comandando um grupo de mutantes. Lembro também de um outro jogador cujo personagem chamava-se Detonador e era radioativo; um outro chamava-se Termo e tinha poderes de gelo e fogo.

Quanto ao sistema, me lembro da confusão de cálculo de mecânica que foi quando, nos esgotos, Detonador (que tinha Deflexão) literalmente trombou, voando, com outro mutante que estava correndo na direção dele, e este tinha Absorção.

EDIT1
Adorei a ideia dos Supers Anos 70.

EDIT2
Há anos eu tenho elaborado uma ideia que é mais ou menos um cenário de SUPERS, mas nunca cheguei a jogar. Só escrevi dois contos, um deles expondo a premissa.
Em alguns anos no futuro, ocorre um evento chamado posteriormente de "A Noite Clara": um baque global de força psiônica atinge TODAS as pessoas da Terra. A maioria das pessoas morre instantaneamente. A maioria dos sobreviventes entra numa fúria assassina e morre numa noite de massacre. Outros entraram em um coma para nunca mais retornar. Os sobreviventes da noite propriamente dita -- milhões de pessoas num mundo que antes abrigava bilhões -- todos tinham poderes psíquicos.
A questão é que a maior parte desses milhões tem poderes do tipo, uma megaintuição, capacidade telecinética de erguer 100g de matéria no ar, clarividente que enxerga coisas a 2m de distância, etc. Quanto mais poderoso você for, mais INSANO será. Essas pessoas mais fracas psionicamente têm tiques, fobias, paranoias, etc.
As grandes ameaças visíveis do cenário são uma minoria extremamente poderosa e extremamente insana: pessoas capazes de explodir uma cidade em chamas, gerar tentáculos mentais controlando 50 ao mesmo tempo, e todos possuidores de uma mentalidade claramente alienígena.
Os protagonistas -- ou num RPG os personagens jogadores -- são os "intermediários", utilizados pelas corporações-governantes que se consolidaram após os primeiros anos de caos, para conter ou eliminar as aberrações de alto nível de poder.






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Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #51 Online: Abril 21, 2013, 10:30:00 pm »
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Também fiquei interessado em saber de onde é esse Champions. Gosto de cenários que não são armengues como Marvel e DC.

Quanto a SUPERS em si, eu gostei muito desse Marvel Super Heroes que o Oda tem falado, dei uma olhada no livro mais básico e gostei mais ainda...

http://rpg.drivethrustuff.com/index.php?cPath=4084

Tem muitos livros bons aqui, de setting mesmo. Se se interessou pelo o que eu descrevi, ele é cheio dessas coisas. Recomendo os que lidam com periodos ou com locais. Dá para rolar umas aventuras muito loucas na Asia e na America do Sul usando o suplemento "Worldwide" dele.

E eu acho que um sistema de supers como o do Marvel, M&M ou HERO System ajudariam sua ideia.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #52 Online: Abril 22, 2013, 09:36:45 pm »
Poisé, voltando a falar de Marvel heroic. Essas fichas aleatórias que o Akimeru mostrou são aleatórias demais, não curti a falta de coesão inicial, podia ser melhor. Mas ok

Tava vendo algumas fichas (como a do que entra em chamas do Quarteto Fantástico) não tem uma specialtie pra combate. Isso não torna ele mais fraco que os demais supers, que geralmente tem combat expert no mínimo? E o Homem de Ferro ainda tem Tech pra engambelar e dizer que os ataques dele são por manipular tecnologia, mas nada do tipo pro Tocha Humana.

Offline AKImeru

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Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #53 Online: Abril 23, 2013, 01:23:14 am »
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Poisé, voltando a falar de Marvel heroic. Essas fichas aleatórias que o Akimeru mostrou são aleatórias demais, não curti a falta de coesão inicial, podia ser melhor. Mas ok

Mas as distinções não são coisas fechadas ou definidas, são tipos de coisas que o jogador precisa definidr.

Os powersets são aleatórios mesmo mas é parte da graça, fique gerando até sair algo interessante ou faça um personagem com poderes estranhos mesmo. Nunca parou o George Martin!

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não tem uma specialtie pra combate. Isso não torna ele mais fraco que os demais supers, que geralmente tem combat expert no mínimo? E o Homem de Ferro ainda tem Tech pra engambelar e dizer que os ataques dele são por manipular tecnologia, mas nada do tipo pro Tocha Humana.

Como mestre eu não permitiria um jogador usar tech ao falar "hurr eu atiro com meu raio de photons!" assim como eu não permito um estudioso de magia usar o " Magic Expert" dele para atacar alguém. Esses conhecimentos não são para o combate direto!

E isso não faz dele mais fraco, isso evoca que o jogador deva usar maneiras alternativas de vencer um combate. Já tentou aprissionar os vilões em um circulo de fogo?

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #54 Online: Maio 19, 2013, 09:52:12 pm »
Narrei quinta e sábado duas mesas diferentes de Marvel, no meu cenário de supers onde os super poderes se manifestaram em algumas pessoas com a explosão e falha no LHC em 2009. Um grupo foi na França, começando com um combate contra terroristas e bandidos controlados mentalmente por um super vilão (Hollow Diamond) e outro foi na Polônia, onde entre prédios baixos de Varsóvia houve ataque de soldados russos meio disfarçados e de soldados em trajes voadores (tipo as armaduras do Homem de Ferro) tentando capturar super seres refugiados da Russia. Foram sessões bem interessantes, pena que no Marvel os combates demoraram 1h e meia, incluindo a mesa presencial com gente que foi treinada no sistema antes. Mesmo assim substancialmente mais rápido que um combate de D&D 4e. Com as sessões se desenrolando, espero postar aqui os resultados delas pra mostrar o desenrolar do cenário. Enquanto na mesa na França descobrem que o evento do shopping foi uma distração pra roubarem material radioativo experimental (no caso ununóctio) e o grupo descobre que os vilões se teleportaram pra capital da Somália, na mesa polonesa o grupo descobre que no meio da Sibéria há uma base pra onde levam os super seres capturados em toda a Rússia, Bielorrussia e Ucrânia e o grupo chega lá e consegue ajuda de um ex-criminoso que mora lá.

Re:Super Hero Time: Vamos falar de Supers
« Resposta #55 Online: Maio 26, 2013, 12:52:34 am »
Uma coisa sobre cenário de supers que tenho curiosidade de perguntar aos interessados. E a questão dos uniformes e codinomes? Seus supers andam ai como pessoas normais apenas com algo pra cobrir identidade ou usam uniformes colantes vistosos? Usam codinomes em português mesmo ou em inglês?

No meu caso ainda uso os uniformes vistosos (mesmo num cenário que era pra ser um pouco mais "real"), mas de maneira que eu ache mais interessante ou menos brega (tá, é difícil isso em se tratando de uniforme de super herói e muitas vezes fico sem idéias, daí sofre em não ficar uma fantasia boa). Eu tento imaginar os uniformes levemente com sabor de Injustice, mas só de leve, mas quando desenho, não fica muito com essa cara que queria. E quanto aos codinomes, no meu cenário por se passar na Europa e adjacências, uso/usarei os nomes sempre que possível na lingua nativa do herói, o que podem sair nomes peculiares (dando spoilers ao grupo que tá jogando comigo online, hahaha). E é isso.