Autor Tópico: [DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld  (Lida 5919 vezes)

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[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Online: Setembro 14, 2012, 01:36:37 am »
Uma nova entrevista com o "Arauto do Apocalipse" (para os fãs da 4e), "Salvador do Legado de D&D" (para os supostamente existentes membros do Revival Old School) ou simplesmente o "The Boss" quanto a D&D Next saiu na EnWorld.

As partes mais interessantes:

Mais poder para o Mago (que segundo algumas análises de fãs, já é a classe com maior potencial de dano do Next).

You have said previously in our conversations and elsewhere that you would complete one class before moving on to another class of the same type. I believe the example was not working on paladin or ranger until fighter is complete. Does the release of the warlock and sorcerer class in the new playtest material mean that the wizard is complete?

The wizard is actually due for a major update. We’re planning on adding the concept of an arcane tradition to the class. A tradition reflects how you studied magic and what kind of magic you are skilled in wielding. For instance, you might pick evocation magic as your tradition, making you an invoker. This grants you some bonus weapon and armor proficiencies, plus it gives you a list of invocation school spells that are your tradition’s signature spells. When you cast such a spell, you retain a shard of its magic. Five minutes later, you regain the ability to cast that spell. You don’t need to rest or anything to get the spell back. You studies and techniques allow you to prepare the spell in such a way that you regain its power.


Olá, Clásses de Prestígio.

The traits that are provided by Backgrounds definitely appeared geared at supporting the other two pillars, exploration and role-playing. For example the Thief’s Thief Signs is role-playing and the Sage trait Researcher is exploration and role-playing. Looking past 5th level, could we possibly see a paragon path or prestige style option to build upon the idea presented in backgrounds and further expands what the characters can do to affect the exploration and role-playing pillars?

One of the things I’d like to explore is adding some options to the skill system to allow players to add more stuff to their character based on their background. Another idea I’d like to explore, especially as we develop material for settings, is to find ways to tie prestige classes and backgrounds together. For instance, maybe the Knight of the Rose prestige class requires the squire background or a special boon granted by the Grandmaster of the knights, along with the completion of certain tasks and such. I like the idea of fusing in-game actions into prestige classes to make them something you earn via your actions, rather than just something with mechanical prerequisites.


Are there any plans to include a paragon or prestige classes to further allow for customization of characters or is the idea just to continue to have specialties grant characters further powers and abilities as the gain levels?

Yes. I want us to explore and hopefully succeed in designing prestige classes as part of the game.

Do you have any plans to include multi-classing and how would that affect specialties?

Yes, we 100% plan to include multiclassing. Some specialties give you a light touch of another class, but the full system allows you to integrate multiple classes. I see this as simply another area where players can choose how deep they want to go into a class or archetype.
« Última modificação: Setembro 14, 2012, 11:59:44 am por Dr. Strangelove »

Offline Macnol

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Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #1 Online: Setembro 14, 2012, 08:51:26 am »
Prestige Classes.

*suspiro*

Mais alguém achou engraçado que a tal mecânica de "signature spells" não é nada mais que uma forma de dar Encounter Powers ao mago?  :rolando:

Offline Heitor

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Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #2 Online: Setembro 14, 2012, 12:02:14 pm »
Pois é, a única missão de DDN é fazer parecer que DD4 não existe. Da forma mais porca e quebrada possível.

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #3 Online: Setembro 14, 2012, 01:25:41 pm »
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Mais alguém achou engraçado que a tal mecânica de "signature spells" não é nada mais que uma forma de dar Encounter Powers ao mago?

O que é estranhamente engraçado é que o Mago atual parece que vai resultar em uma orgia louca entre "Sistema de Poderes" da 4e com "Slots Vancianos" - e aparentemente, com o melhor de ambos. Eu quero ver que tipo de Voodoo mecânico vão fazer para manter ele equilibrado - especialmente em níveis altos, que quase sempre tem pouco playtesting (ou muito menos que os de níveis iniciais).

Oh, e faltou outro bom trecho:

This next question is kind of like part two of the previous question. The fighter Combat Superiority and Fighting Style allow the fighter a lot of utility and options as they advance in level as a class ability. Was this by design to balance the fighter with the wizard and cleric since they just receives spells as they advance in level?

Not really. It was much more answering the desire we saw from players for more round-by-round options for the fighter. The nice thing about expertise dice is that the complexity is in the players hands. We can design a range of options, from a straight forward, knock them over the head fighter, to a fighter who uses more cunning, parries, ripostes, and intricate tactics, to overcome an opponent.


Porque se você quer jogar com um Combatente, você tem que reclamar por mais opções. Em outras classes? Está no chassi.  :P
« Última modificação: Setembro 14, 2012, 01:29:19 pm por Dr. Strangelove »

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #4 Online: Setembro 14, 2012, 01:49:16 pm »
Meh, mais do mesmo. Magos com maior complexidade e benefícios por isso, briga por combatentes terem opções, magias vancianas. Só me pergunto pq não voltar à 3.X de vez, já que até as Prestige Classes vão ressuscitar agora.

Por outro lado, uma coisa eu gostei: o de repensar o Sneak Attack. Na verdade, eu gostei mais se adotassem o comentário do Alphastream um pouco abaixo (SA ser mais do que um "damage boost", talvez transformando-o num expertise dice pra rogues). Engraçado que esse tipo de opção já existia na 3.X (em forma de talentos e features no Complete Scoundrel).

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #5 Online: Setembro 14, 2012, 02:55:18 pm »
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Por outro lado, uma coisa eu gostei: o de repensar o Sneak Attack. Na verdade, eu gostei mais se adotassem o comentário do Alphastream um pouco abaixo (SA ser mais do que um "damage boost", talvez transformando-o num expertise dice pra rogues). Engraçado que esse tipo de opção já existia na 3.X (em forma de talentos e features no Complete Scoundrel).

O problema dessa opção na 3e é que custava caro você usar os Ambush Feats - você não só tinha que gastar um dos recursos mais escassos de D&D (Talento) quanto perdia uma quantidade de dano ao usá-lo.

Por outro lado, eu acho que Combat Superiority (e caso mudem o Sneak para um modelo mais próximo do Superiority) um passo à frente (para o Next), porque ambas classes tem um recurso da própria classe que pode ser usado para outros fins além do batido 'All Power-Attack, All-the-Time". Mas ainda está tão longe do que era visto no ToBa (Outro trocadilho não intencional) e na 4e.
« Última modificação: Setembro 14, 2012, 05:17:43 pm por Dr. Strangelove »

Offline Arcane

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Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #6 Online: Setembro 14, 2012, 03:08:12 pm »
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...Só me pergunto pq não voltar à 3.X de vez...
A nível de curiosidade, existe uma versão "premium" sendo comercializada atualmente.
Somos todos bots!

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #7 Online: Setembro 14, 2012, 05:47:58 pm »

Citação de: elfo
O problema dessa opção na 3e é que custava caro você usar os Ambush Feats - você não só tinha que gastar um dos recursos mais escassos de D&D (Talento) quanto perdia uma quantidade de dano ao usá-lo.


Ok, não vamos entrar no loop de que essas features são como os feats da 3.X e tals. Só indicar que a semelhança existe (e isso é sintomático da recuperação das edições mais antigas, e que a 4e ficou mesmo para escanteio) e torcer para que essas opções não custem/prejudiquem as classes, fazendo com que elas sempre tenham de optar por um dos três pilares quando todos deveriam ser beneficiado igualmente.




E "ToBa" é o nosso NADs. XD

Offline kinn

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Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #8 Online: Setembro 14, 2012, 06:50:45 pm »
O que eu estou vendo é que mago vai ganhar proficiência com arma e magias que não gastam, enquanto eles estão pensando em tirar opções dos combatentes para eles não ficarem 'over'. :roll:

Eles realmente não conseguem largar o osso de que combatentes precisam ser easy/stupidy e casters  hard/badass... :parede:
Pesquisas provam:
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Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #9 Online: Setembro 14, 2012, 08:29:09 pm »
se for assim o jeito é ficar na 4e/13tth Age mesmo. Mas vamos ver.

Offline Torneco

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Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #10 Online: Setembro 15, 2012, 12:08:00 am »
Eu gostaria de ver uma versão do guerreiro, do paladino e do ladino na 3e com todos os feats "obrigatórios" embutidos na classe, qual a diferença que isso faria.

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #11 Online: Setembro 15, 2012, 02:49:46 am »
Eu gostaria de ver uma versão do guerreiro, do paladino e do ladino na 3e com todos os feats "obrigatórios" embutidos na classe, qual a diferença que isso faria.

O guerreiro não sei precisar, dada a gama de estilos que se poderia criar (sendo assim altamente questionável o que viria a ser "obrigatório"), tão pouco o ladino, que não manjava muito. Mas se o Paladino viesse, já no chassi da classe, com Battle Blessing, Devoted Spirit e uma ou outra opção ligada a escolhas dos deuses (mais ou menos como as features substitutivas apresentadas no Champions of Valor), faria uma diferença enorme.

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #12 Online: Setembro 15, 2012, 05:45:03 am »
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Eles realmente não conseguem largar o osso de que combatentes precisam ser easy/stupidy e casters  hard/badass...

Não é que os designers e desenvolvedores necessariamente não queiram - mas a julgar pelo "sucesso"  de D&D 4e e a reputação do ToBa, uma boa porção dos jogadores não querem isso.

Pode-se odiar livremente o Mike Mearls, mas ele tem um histórico considerável de "Tentar dar a Combatentes um monte de Opções". Vide Iron Heroes, Tome of Battle e D&D 4e (Embora não se saiba até que ponto ele influenciou a 4e).

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Ok, não vamos entrar no loop de que essas features são como os feats da 3.X e tals. Só indicar que a semelhança existe (e isso é sintomático da recuperação das edições mais antigas, e que a 4e ficou mesmo para escanteio) e torcer para que essas opções não custem/prejudiquem as classes, fazendo com que elas sempre tenham de optar por um dos três pilares quando todos deveriam ser beneficiado igualmente.

Concordo. Na verdade, ver algumas semelhanças com a 3e até aliviaram alguns dos meus medos com o Next - antes eu esperava que ele fosse um mix de algo que lembra AD&D com o desequilíbrio da 3e inicial. Agora eu espero algo mais próximo de Pathfinder/D&D 3.5 Tardio - Magos e Clérigos dominam o jogo, mas ao menos existem algumas opções para você fazê-los serem "Menos Divinos" (como o Binder do ToMa, Dread Necromancer do Heroes of Horror). E hey, até que existem algumas opções menos ruins para não usar magia (Factotum, todo o ToBa).

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E "ToBa" é o nosso NADs.

 :laugh:

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se for assim o jeito é ficar na 4e/13tth Age mesmo. Mas vamos ver.

Logo você, Youkai, vai virar um Old School Gamer?

Sim, soa cretino perguntar isso, mas como não faltam casos de quem começou a jogar na 3e e subitamente passou a se nomear OSG, quem sabe não é a hora dos fãs da 4e usarem o mesmo discurso de "No meu tempo, D&D 4e, tudo era mais interpretativo e balanceado".  XD
« Última modificação: Setembro 15, 2012, 05:47:51 am por Dr. Strangelove »

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #13 Online: Setembro 15, 2012, 03:16:17 pm »
Interpretativo não sei, mas mais balanceado certamente será/parecerá XD


E sem elfos que chegam a idade adulta aos 110 anos ou halflings gordinhos de pé peludo.

Re:[DDN] Entrevista com Mike Mearls na EnWorld
« Resposta #14 Online: Setembro 15, 2012, 03:34:46 pm »
Eles bem que podiam reduzir o tempo de vida dos anões e elfos também. eu acho 400/800 anos de vida um exagero
« Última modificação: Setembro 15, 2012, 05:15:42 pm por Overlord »
War never changes