Não sei por que essa discussão entre Hikaru e Atmo, visto que ambos já manifestaram que não gostam muito do 13th Age mesmo.
Alguém tem a data do lançamento da versão Básico do D&D Last?
Está previsto para sair entre o dia 3 e 15 de julho com a mecânica básica e as regras para criação de personagens (envolvendo apenas um build de cada uma das 4 classes básicas) e em agosto deve sair as regras mais voltadas para o mestre, como monstros, itens mágicos e condução de aventuras.
Sim, mas vai ser preciso ainda mais compensar o fracasso da sua edição indie de D&D.
Assino embaixo!
Apenas um off, mas que não custa lembrar - a Wizards of the Coast não é tão imbecil. O alvo dela não é, nunca foi e jamais será os "grognards". Eles são uma minoria, dentro da minoria que são TTRPGers, cujos números são tão significativos quanto os jogadores de Tormenta nos EUA ou de quem financiaria um RPG Progressivista sobre Herois Pacifistas que reformam o Mundo usando Protestos, Net-ativismo e Veganismo.
Gostei desse RPG ativista aí
Falando sério, o elfo está certo. O alvo da Wizards é recuperar os jogadores que não aderiram ou abandonaram a 4ed. (Sim, tem muita, mas MUITA gente que aderiu à 4ed. e depois do Essentials migrou para outros sistemas) e estão jogando alguma variante da 3.x - inclusive Pathfinder. Essa parcela de jogadores corresponde atualmente à grande maioria dos jogadores de D&D e muitos deles detestam a 4ed.
Para recuperar esse público (que devo ressaltar: é grande), a editora não tinha outra alternativa a não ser fazer algo que lembrasse mais a 3.x do que a 4ed. Portanto, as escolhas do Mike Mearls se mostraram acertadas diante das tendências do mercado, por mais que tenha gente aqui que abomine o que aconteceu.
Hikaru, por mais legal que sejam suas ideias para um novo D&D, a tendência atual é que ele faça menos sucesso do que o D&D do Mearls, goste você ou não. Afinal, seu D&D bebe muito da 4ed. e essa edição tem forte rejeição da comunidade de jogadores, enquanto que os retrocessos que você aponta na 3.x e no Next são bem aceitos ou tratados com indiferença pela maior parte dos fãs. Mas enfim, ainda bem que existem outros sistemas bons além de D&D e 13th Age no mercado, assim ninguém é obrigado a mestrar/jogar algo que não gosta.
OFF: Aliás, vi que você gosta e conhece bem o FATE, Hikaru. Sabe dizer se ele funciona bem para fantasia medieval? Vi só a Accelerated Edition e com ela ainda não ficou claro se o sistema suporta bem um jogo com essa temática. Pode responder no tópico do FATE para não alimentar o OFF aqui.
Pessoal, para quem vem acompanhando os playtests e os pdfs do Next qual e a opinião geral de vcs sobre a nova encarnação do Dungeons and Dragons?
O que ele é?
Na minha opinião, o novo D&D é uma versão mais enxuta e customizável do RPG mais jogado do mundo. Ele foi influenciado pela mecânica de várias edições, especialmente a 3.x e a 4ed. (sendo que as influencias dessa última estão bem mascaradas para não afugentar os 4haters), portanto passa uma sensação de familiaridade para qualquer jogador experiente de D&D.
As regras são simples, facilitam a vida do mestre no preparo das aventuras (mestrei algumas no improviso durante o playtest) e os combates são rápidos, não precisam tanto de um grid como a 3.x e a 4ed.
Tive a impressão de que se trata de uma versão de D&D muito amigável para iniciantes, mas que ainda tem seu apelo para jogadores experientes.
E o que vcs queriam que ele fosse?
A minha expectativa é a de que o D&D 5ed. seja um D&D 3.x sem as coisas que me irritavam nesse sistema e que seja mais divertido do que todas as outras versões de D&D que já foram lançadas.
Pelo que eu vi, o sistema já deu alguns passos importantes nesse sentido com a simplificação das regras de combate e ataques de oportunidade, além do bônus padronizado de proficiência, das regras para Backgrounds, da mecânica de Vantagem/Desvantagem, sem falar das mudanças nos conjuradores e nas regras de magia (como a regra de concentração, que impede o acúmulo de várias magias com efeito contínuo).
Resta saber se eles vão conseguir alcançar um equilíbrio ao menos razoável entre as classes, pois esse costuma ser o calcanhar de Aquiles da maioria das edições de D&D. Não estou falando de algo no nível da 4E, pois o ponto forte dessa edição é justamente o equilíbrio, mas algo pelo menos aceitável e que possa ser contornado sem exigir muito trabalho do mestre -eu sei que é difícil eles terem êxito aqui, mas eu ainda aguardo pela versão final para saber se as alterações na matemática foram realmente proveitosas.