Engraçado q acho q foi Kasuya que falou de "nobre ladino", isso nem precisava estar num sistema novo, pq já existe no atual.
Eu tava só gerando os primeiros exemplos que vinha à minha cabeça, mas você entendeu a ideia. =)
@Ferdineidos, tua reclamação segue essa linha:
1- As classes são ruins porque eu não posso fazer A, B ou C que tu pensou ou é difícil alguém pensar em algo nesse sentido;
2- Quase sempre tem uma classe que poderia ser usadas para corresponder o mesmo modus operandi DE COMBATE esperado;
3- Tu reclama, frente a isso, que ele não tem a perícia que tu queria que a classe tivesse;
4- Daí vem a 4e e diz: "cara, perícia pra mim é irrelevante";
5- Tu conclui então que dá pra adaptar "mas não é a questão".
A "questão" é o quê? Que é "difícil" para um iniciante perceber que o ranger é o arqueiro marcial? O cara que usa arco pra bater sem auxílio nenhum de magias (e que todos os poderes para arco são compatíveis com o conceito de arqueiro que tu quer), independentemente do fluf que o D&D pensou como base, ou do background que você quer.
É por isso que eu sempre tendo descrever as classes pelas formas que elas lutam, porque, via de regra, é isso que importa para a construção do seu personagem. Se você não quer que o seu feiticeiro seja um "descendente de dragão", é só dizer que não. Se você não quer que o seu psion seja uma "jean gray" e sim um "feiticeiro da mente", é só dizer isso. Se o seu arqueiro não tem histórico com a natureza, é só dizer que não.
Agora eu percebo que nem todo mundo achava o guerreiro 3e que poderia ser mestre do arco redundante com o ranger 3e que era supostamente mestre do arco.
Mas voltando à questão. O meu raciocínio é esse:
1- Você tem uma forma de combate que é compatível com o personagem que tu tem em mente descrito em alguma classe de jogo?
2- Sim? Então você diz que a classe era assim e pronto. Fim do problema. As perícias não vão matar a coisa toda. Se realmente se tornar complicado, como um arqueiro arcano que ESTUDOU de fato magia e não é algo "natural" pra ele (o que, na verdade, se você parar pra ver direito, muitos arcanos tem magia "inata" em vez de "estudada"), aí sim, é o caso de o cara pegar um talento de arcanismo (multiclasse com classes arcanas é recomendado) ou, de fato, adaptar a bagaça.
Perceba que, infelizmente, limitações vão existir ainda assim devido ao próprio sistema de classes.
@Kimble, bom exemplo. O negócio é que o Eltor está enfático em negar a simulação de mundo pseudo-realista. Ele diz querer algo "mais" que os heróis podem fazer e que deveria estar escrito em regras.
@Publicano, eu acho que nessa questão, o problema não é a adaptação em si, mas o que foi acertado previamente e solenemente ignorado depois. O exemplo do Smaug idem.