Autor Tópico: [D&D] A quinta edição desponta no horizonte...  (Lida 200877 vezes)

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Offline Malena Mordekai

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #210 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:21:30 pm »
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Olhe a arte de diversos RPG.
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Realmente, GGW, uma imagem fala mais que mil palavras e cem braços
DEVORAR PARA DECIFRAR
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #211 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:23:48 pm »
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Era algo implícito: As regras de guerreiro eram ruins porque guerreiros eram "classes pra novatos", que quando aprendessem pulariam pra classes "melhores".

Fato.

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Ou resumindo o meu post (que não é dedicado só para você): Não deem surtinhos só porque não será como na 4e.

Vaja bem esse ponto: levaram 4 fucking edições para conseguir fazer o guerreiro deixar de ser o mané do jogo para ser uma classe divertida de se jogar e cheia de opções (e quando eu digo "guerreiro", eu posso me referir a todos os não-conjuradores, que só podiam "andar e atacar e chorar"). Seria um erro simplesmente descartar o que foi obtido 4e porque "eu (designer) acho que guerreiros são mestres de todas as armas", sendo que nunca foi. Fala sério, o cara bota na enquete essa versatilidade de vários estilos de combate como uma oposição ao fato do guerreiro 4e ser melee focused. Como assim?

Outra coisa interessante: nem de longe compreendo esse desejo incessante dos old schoolers de ver o guerreiro ser um mestre do arco. Nós temos uma classe que 50% dela sempre foi focada em suprir esse nicho. Esse nicho do guerreiro 3e de querer mandar bem no arco é tão redundante, a meu ver, quanto o feiticeiro 3e é ao mago, a mesma coisa, só que mais limitado (no caso do guerreiro é a mesma coisa, só que ele escolhe os talentos e não tem as habilidades adicionais do ranger 3.5, totalmente compatível, pelo menos conceitualmente, com uma classe "arqueiro").

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Olhe a arte de diversos RPG.

Você viu algum personagem nas imagens com muitos tipos diferentes de armas? O que eu vi foi justamente um padrão do histórico do D&D: personagem com sua arma primária, uma arma de um outro tipo secundária (geralmente para ataque à distância) e uma terciária pequena (normalmente adaga). O cara da terceira foto é um two-weapon fighter, por assim, dizer, a arma secundária está na sua mão e é interessante que sejam de tipos diferentes. E nos do Pathfinder, que deu pra notar, todo mundo segue mais ou menos o o mesmo esquema, exceto quem usa, por exemplo, adagas de arremesso, onde, lógico, é necessário várias cópias.

Você não entendeu é a magnitude do que eu tava dizendo. Vamos usar de exemplo a tipificação de armas do D&D 4e. São 10 tipos de armas. Imagine você sendo mestre em cada uma delas e, como você sugeriu, cada uma delas sendo diferentes em sua forma de usar de algum modo que eu não consigo pensar como. Nós teremos um guerreiro que carrega nas costas um mínimo de 10 armas, uma para cada ocasião diferente, isso fora aljava com flechas, escudo, bolsa de equipamentos gerais, etc...
Eu não consigo nem enxergar como um personagem conseguiria carregar tudo isso de forma conveniente. Um cara com 3 armas é padrão. Agora 10 armas é tosco. Eu acho. Você discorda? Paciência....

Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #212 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:32:30 pm »
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Vaja bem esse ponto: levaram 4 fucking edições para conseguir fazer o guerreiro deixar de ser o mané do jogo para ser uma classe divertida de se jogar e cheia de opções

Falso.

O guerreiro não era tão inútil quanto ele era na terceira edição na segunda edição. Ele ao menos era util para alguma coisa.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #213 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:35:46 pm »
Eu me lembro no jogo de Mega Drive, Warriors of Eternal Sun, que era baseado em D&D1e.

O guerreiro era inútil. Eu sempre trocava para um elfo, que era a mesma coisa, só que conjurava magias arcanas :P

Meu time normalmente eram 1 elfo, 2 clérigos e 1 mago. O ladrão e o halfling não tinham muita serventia, pois não tinha armadilha no jogo até onde eu lembre. E o anão era a mesma coisa que o guerreiro, só trocava a habilidade de usar algumas armas por mais PVs.

Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #214 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:41:28 pm »
Eu me lembro no jogo de Mega Drive, Warriors of Eternal Sun, que era baseado em D&D1e.

O guerreiro era inútil. Eu sempre trocava para um elfo, que era a mesma coisa, só que conjurava magias arcanas :P

Meu time normalmente eram 1 elfo, 2 clérigos e 1 mago. O ladrão e o halfling não tinham muita serventia, pois não tinha armadilha no jogo até onde eu lembre. E o anão era a mesma coisa que o guerreiro, só trocava a habilidade de usar algumas armas por mais PVs.
Eu joguei AD&D por um bom tempo. Eu não gosto e para defender algo de lá precisa ser bom mesmo.

O guerreiro serve para dar um grupo um bando de serviçais. Você não faz ideia como isso facilita as coisas!

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #215 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:57:28 pm »
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O guerreiro não era tão inútil quanto ele era na terceira edição na segunda edição. Ele ao menos era util para alguma coisa.

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O guerreiro serve para dar um grupo um bando de serviçais. Você não faz ideia como isso facilita as coisas!

Bom, as frases estão faltando pedaços e estão meio complicadas de entender, mas enfim... vamos considerar o guerreiro de antes da 3e, ou seja de 2e pra trás: ele fazia alguma coisa além de andar e atacar? O guerreiro 3e poderia até ser útil pra alguma coisa (aliás, é o caso do Bárbaro e do Paladino, por exemplo), mas se o combate dele continuasse o mesmo terrível "eu ando e ataco" continuaria sendo completamente chato de se jogar (que é o caso de classes como bárbaro e paladino).

Lembro-me muito bem da última vez que eu joguei D&D 3e. Eu joguei de Paladino. Era um diplomata, tava liderando o grupo, era um personagem bem divertido, útil e interessente... mas fora do combate. Bastava-se rolar a iniciativa para eu ficar rezando que acabasse logo. Eu até tentava fazer algumas cenas heroicas e tal pra diferenciar um pouco do "eu ando e ataco", mas simplesmente era ridículo e só - o único efeito que tinha era ou falhar miseravelmente ou rolar o mesmo dano que eu daria se fizesse um ataque básico.
« Última modificação: Fevereiro 10, 2012, 02:59:26 pm por Kasuya »

Offline Lumine Miyavi

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #216 Online: Fevereiro 10, 2012, 03:09:08 pm »
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O guerreiro não era tão inútil quanto ele era na terceira edição na segunda edição. Ele ao menos era util para alguma coisa.
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O guerreiro serve para dar um grupo um bando de serviçais. Você não faz ideia como isso facilita as coisas!

Bom, as frases estão faltando pedaços e estão meio complicadas de entender, mas enfim... vamos considerar o guerreiro de antes da 3e, ou seja de 2e pra trás: ele fazia alguma coisa além de andar e atacar? O guerreiro 3e poderia até ser útil pra alguma coisa (aliás, é o caso do Bárbaro e do Paladino, por exemplo), mas se o combate dele continuasse o mesmo terrível "eu ando e ataco" continuaria sendo completamente chato de se jogar (que é o caso de classes como bárbaro e paladino).

Pelo menos na 2e ele podia atacar E andar na mesma rodada... E como o Oda disse, seguidores. Centenas deles.

Lembro-me muito bem da última vez que eu joguei D&D 3e. Eu joguei de Paladino. Era um diplomata, tava liderando o grupo, era um personagem bem divertido, útil e interessente... mas fora do combate. Bastava-se rolar a iniciativa para eu ficar rezando que acabasse logo. Eu até tentava fazer algumas cenas heroicas e tal pra diferenciar um pouco do "eu ando e ataco", mas simplesmente era ridículo e só - o único efeito que tinha era ou falhar miseravelmente ou rolar o mesmo dano que eu daria se fizesse um ataque básico.
Ou seja, você usava o potencial interpretativo da classe.

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Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #217 Online: Fevereiro 10, 2012, 03:14:11 pm »
O que faz automaticamente ela a melhor classe de todos os tempos, Lulu.

Você diz BAB eu digo "Me penduro no lustre"
Você diz At-Will eu digo "18/00"
Você diz Bárbaro eu digo "Nada de suplementos na mesa"
Você diz Paladino eu digo "Você caiu"

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #218 Online: Fevereiro 10, 2012, 03:37:36 pm »
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Pelo menos na 2e ele podia atacar E andar na mesma rodada... E como o Oda disse, seguidores. Centenas deles.

Mas isso se inclui no meu ponto: "andar e atacar" como a única coisa a fazer, ainda que no mesmo turno, é muito chato. Sério. Você sendo um clérigo, poderia bater também (supostamente pior que um guerreiro, o que é algo discutível, mas vá lá) e ter inúmeras opções de coisas a fazer. Isso é que é divertido: poder mudar, poder variar a forma de combater.

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Ou seja, você usava o potencial interpretativo da classe.
Ok, mas ele tem alguma mecânica mínima para sustentar isso. Diplomacia + carisma o ajudam a ser um diplomata.  Poderes de resistência a medo, cura, até algumas magias de bônus o ajudam a tender a um "líder". O guerreiro não. Ele não tem habilidade extra da classe, ele não tem perícia (não tou nem tocando nos pontos em si, mas veja, ou as perícias dele são "anuladas" pelo baixo valor de atributo na área, caso de Intimidação, ou serão "anuladas" pela esperada armadura pesada deles, caso de saltar, nadar, etc...). Ele tem uma penca de talentos que só serve para "melhorar" as chances dele com o "eu ando e ataco". Como? Bônus de ataque, bônus no dano, quiçá um ataque giratório (mas aí ele estaria dispensando um ataque total, uma escolha de vantagem duvidosa).

Resumindo o meu ponto: não basta ter alguma utilidade em algo, você tem que ter opções dentro do combate. Não dá pra ficar no "eu ando e ataco" enquanto o mago, o clérigo, o druida, o feiticeiro e até mesmo o bardo tem uma penca de opções diferentes para proceder no combate (também conhecidas como magias da 3e).
« Última modificação: Fevereiro 10, 2012, 03:39:47 pm por Kasuya »

Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #219 Online: Fevereiro 10, 2012, 03:54:25 pm »
"I find myself looking back to the 3rd Edition fighter with a great deal of fondness."



Meu ponto é: Você tem mais do que 5 edições para olhar para trás e você olha na única edição onde o guerreiro era completamente inútil e então no mesmo bloco de texto afirma que eles são uma "classe para iniciantes" e então comete a falacia absurda de afirmar que ele era "versátil" no 3e.

Legend.

Eu vou abrir um tópico sobre isso, 5e não existe para mim. Não quero voltar ao deserto do 3e onde aqueles com robes são sultões.
« Última modificação: Fevereiro 10, 2012, 03:56:03 pm por AKImeru »

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #220 Online: Fevereiro 10, 2012, 04:03:49 pm »
Apesar de eu não gostar de Essentials, o Elfo me fez ver que o Slayer é um bom exemplo de "classe para iniciantes", sem ser uma bosta comparado às outras classes.

Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #221 Online: Fevereiro 10, 2012, 04:07:14 pm »
Apesar de eu não gostar de Essentials, o Elfo me fez ver que o Slayer é um bom exemplo de "classe para iniciantes", sem ser uma bosta comparado às outras classes.

Esse não é o problema.

"CLasse para iniciantes" seguido mais a frente de "I find myself looking back to the 3rd Edition fighter with a great deal of fondness." = NOOOO OH GOD NOOOOOO

E não me venham com essa de "Calma Odinha é possivél que eles façam talentos não ruins dessa vez!"

Foi o que eles falaram dos talentos da 4e, lembra?

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #222 Online: Fevereiro 10, 2012, 04:19:24 pm »
O problema é que talentos deveriam ser coisinhas legais para customizar seu char, e não coisas que tu tem que pegar obrigatoriamente para fazer o que tu teria que fazer. Ataque Poderoso da 3e é um exemplo, e aqueles talentos de correção matemática da 4e outro.

Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #223 Online: Fevereiro 10, 2012, 04:25:09 pm »
Sim, concordamos ai.

http://spellrpg.net/home/sistemas-cenarios/legend/

Esse jogo daqui, ele faz talentos serem tão poderosos quanto habilidades de classe - As vezes mais. E é isso que talentos deveriam ser.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #224 Online: Fevereiro 10, 2012, 04:33:38 pm »
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Esse jogo daqui, ele faz talentos serem tão poderosos quanto habilidades de classe - As vezes mais. E é isso que talentos deveriam ser.

Por quê? o.O

Eu acho que os talentos como adições sutis ao personagens algo mais elegante porque não te limita, não te força a pegar talento x ou y.

Se os talentos da 4e não fazem muita diferença quanto ao poderio, o que vai fazer eu determinar que talento pegar vai ser justamente o que combina com o meu personagem ou o que eu acho que fica legal.

Quando você fala em "os talentos deveriam ser tão poderosos quanto poderes de classe, senão mais", eu enxergo builds tendo árvores inteiras de talentos obrigatórios, similarmente à 3e. Na 4e, você até pode querer escolher uns talentos para favorecer uma build, mas como todo o seu poder está concentrado nos seus poderes de classe, você não vai estar dispensando algo "extra" de sua build pra escolher um talento que você considere uma customização legal.


Não tou dizendo que o sistema de talentos da 4e é perfeito, mas que foi um passo certo, a meu ver. Eles tem que ser bons métodos de customização, não "poderes adicionais". Faltou só esse fator de customização ter um peso um pouco mais forte, mas acho que o sentido é esse.
« Última modificação: Fevereiro 10, 2012, 04:38:01 pm por Kasuya »