Autor Tópico: [D&D] A quinta edição desponta no horizonte...  (Lida 200930 vezes)

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #195 Online: Fevereiro 10, 2012, 03:45:10 am »
Sério. Eu li essa porra de post agora e eu nunca fiquei tão indignado com um post dos designers da 5e...

A cada post que eu leio deles, parece que eles falam de um outro D&D que eu não tava jogando esses anos todos.

De onde essa de guerreiro versátil com armas? Ainda que os talentos fossem generalistas e o guerreiro 3e pudesse se especializar em 50 armas diferentes, ele ia MESMO comprar 50 armas +5, por acaso? De onde que o guerreiro 4e é o menos "customizável" se cada build faz ele parecer uma classe completamente diferente enquanto que o guerreiro 3e poderia escolher a árvore de talentos que ele quisesse e sempre parecia mais do mesmo?

Deuses, meus camaradas spellianos, o que esses caras estão pensando pra essa edição?

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #196 Online: Fevereiro 10, 2012, 07:39:14 am »
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Meu deus, me parece que quem escreveu o artigo NÃO CONHECE O GUERREIRO DAS EDIÇÕES ANTIGAS (principalmente da 3e que ele citou varias vezes)
O guerreiro já era uma classe bem meia boca, se você não se foca em uma arma você ta literalmente fudido

Eu não me recordo de UM SÓ guerreiro funcional da 3e que não se focaliza ao extremo em um estilo de combate/arma (seja ele duas armas, arquearia ou arma de duas mãos ou qualquer outro que você imaginar) será que ele nunca viu as apelações com as correntes com cravos das edições antigas:? Será que nunca viu que especialização em arma era utilizada "APENAS" por um tipo de arma? (nada de laminas pesadas o talento era Especialização em arma - Espada Bastarda)

Verdadeiro, contudo, o problema não está no design do Guerreiro por si só - está em como Talentos eram fracos (compare a maioria dos talentos que o Guerreiro tinha acesso como Manobras do Tome of Battle) e não escalam em poder de forma apropriada (Compare dessa vez com Magias, mas especialmente, com Poderes Psi, o melhor exemplo de com manter poderes "fracos" como decentes em níveis altos). Ah, e também porque não só talentos eram ruins, como também mal havia talentos apropriados para níveis altos - só notaram isso no PH2.

Se talentos fossem realmente bons, o Guerreiro não sofreria tanto assim (aliás, lembre-se, Talentos são a única habilidade de classe de um Guerreiro). O chassi da classe, por si só, não é necessariamente ruim.

E hey, Correntes com Cravos não eram apelação. Eram uma necessidade para um Guerreiro se foder menos e poder fazer um pouco mais coisas.  :b

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De onde essa de guerreiro versátil com armas? Ainda que os talentos fossem generalistas e o guerreiro 3e pudesse se especializar em 50 armas diferentes, ele ia MESMO comprar 50 armas +5, por acaso?

Bom, se você chutar a necessidade de ítens mágicos (que eu duvido que vá ocorrer), há melhores chances das armas poderem ser trocadas. Contudo, isso requer também que haja variedade suficientemente grande em como armas operam (ou seja, hablidades e "efeitos especiais" em armas). Teoricamente, possível. Mas não na 3e.

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De onde que o guerreiro 4e é o menos "customizável" se cada build faz ele parecer uma classe completamente diferente enquanto que o guerreiro 3e poderia escolher a árvore de talentos que ele quisesse e sempre parecia mais do mesmo?

Sem melodrama, por favor.

Offline kinn

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #197 Online: Fevereiro 10, 2012, 09:52:05 am »
Eu acho engraçado é o comentário que o guerreiro não pode especializar em várias coisas porque é irreal. E enquanto isto temos magos que são blasters, buffers, necromantes, adivinhos, ilusionistas, telepatas, telecinéticos...

Devia postar isso lá.
Pesquisas provam:
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Offline Madrüga

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #198 Online: Fevereiro 10, 2012, 10:07:38 am »
Mas o Elfo tem razão nesse ponto: se os talentos fossem decentes ao invés de, por exemplo, darem bônus sem sal (especialização, foco) ou terem um monte de pré-requisito ruim (whirlwind), o guerreiro não seria tão mau.
"If there are ten thousand medieval peasants who create vampires by believing them real, there may be one -- probably a child -- who will imagine the stake necessary to kill it. But a stake is only stupid wood; the mind is the mallet which drives it home."
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Offline ferdineidos

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #199 Online: Fevereiro 10, 2012, 11:40:07 am »
"The fighter is the class you hand to the new player who doesn’t know much about RPGs"

Mas gente quem se importa com o guerreiro? É uma classe só pra novatos. Nós que já jogamos há muito tempo seremos outra coisa muita mais foda. Deixa o guerrero de um jeito que gente acha bonitnho, cheio de opções brilhantes, mas que não tem realmente um papel no jogo. Afinal, ele vai ficar ele batendo em minion enquanto nós - veteranos que jogamos com classes avançadas - damos cabo do boss.
"Entre todas as tiranias, a tirania exercida para o bem de suas vítimas é a mais opressiva.Talvez seja melhor viver sob o olhar de nobres usurpadores do que de intrometidos moralistas onipotentes."

Offline Cebolituz

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #200 Online: Fevereiro 10, 2012, 11:49:58 am »
Mal posso esperar para rir dos primeiros combos e poderes quebrados.  :b


GLADIUS - pergunta Gladius

Pergunta o Gladius joga máfia mas o RPG e Spell sendo que Gladius??

Offline Macnol

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #201 Online: Fevereiro 10, 2012, 01:03:30 pm »
Só um detalhe, esse último artigo que o Balth linkou não é dos designers, é só um post escrito por algum arigó. Ou eu estou enganado?

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #202 Online: Fevereiro 10, 2012, 01:06:30 pm »
Eu pensei a mesma coisa a principio, por nao ser um Monte Cook da vida que todo mundo conhece.
Mas nao, eh um dos designers sim.

Offline Malena Mordekai

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #203 Online: Fevereiro 10, 2012, 01:13:33 pm »
eu acho engraçado como as pessoas se preocupam com um NOME.
O guerreiro é o nome do defensor marcial, colocar arqueria pra um defensor é bem estranho.

Claro que dá pra pensar em certas coisas apenas em último caso, não pra ser usado o tempo todo. Minha meio-orc tempest piriguete chainmaster andava com um arco às costas, pra aproveitar a Destreza bem alta caso o inimigo estivesse voando, e dar uma penalidadezinha de marca nele.
« Última modificação: Fevereiro 10, 2012, 01:19:00 pm por publicano »
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DEVOUR TO DECIPHER

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interesses rpgísticos atuais: FATE, DnD 5e, GUMSHOE System, DnD 4e, Storytelling System (CoD), Powered by the Apocalypse, UNSAFE

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #204 Online: Fevereiro 10, 2012, 01:29:52 pm »
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o problema não está no design do Guerreiro por si só

Ok, os talentos eram fracos e tal, mas continuaria um design idiota se os talentos fossem bons. Enquanto todas as classes ganham coisas interessantes e únicas, o guerreiro ganha só mais talentos. Ganhar mais talentos é uma mecânica até interessante por te fazer ter mais opções (o mago também usa isso e é interessante after all e alguma classe que ganha um pouco mais de talento até faz um pouco de falta na 4e), mas como uma mecânica secundária da classe, não uma classe inteira feita só pra ganhar mais talentos.

Daí você pode alegar: "ah, mas tem os talentos só de guerreiros". Certo. Isso poderiam ser habilidades incorporadas à própria classe, deixando a classe visualmente (ao olhar na tabela) mais interessante do que "putz, ele é um saco de talentos" e desinchando a lista de talentos do livro teríamos uma penca de talentos extras no PHB1 3e, mas que só interessam a uma classe.  Ok, no PHB1 a gente não tem tantos talentos assim exclusivos para guerreiros, mas, pensando num conjunto de habilidades mais coeso com "um cara que pode ser mestre de todas as armas e de fato muito bom nelas" (sem esquecer manobras especiais), teríamos um inchaço relevante de talentos inúteis para todas as outras classes.
Da mesma forma, os ladinos tem habilidades que você escolhe qualquer uma pra pegar e em que ordem, de forma idêntica aos talentos. Porque o ladino recebe essa distinção e o guerreiro não?

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Bom, se você chutar a necessidade de ítens mágicos (que eu duvido que vá ocorrer), há melhores chances das armas poderem ser trocadas.

Francamente? Pra mim isso seria tosco. Imagine um mago 3e que tem um pergaminho de cada magia para cada situação muito específica no bolso. Agora imagine um guerreiro que pode ser o mestre de todas as armas que que as armas tem características completamente únicas e específicas. Sério. Não pensou como seria tosco um guerreiro andar com uma mochila cheia de armas penduradas nas costas e todo turno ficar sacando a arma mais conveniente para o momento? Você trocar de arma melee para ranged para alcançar algum inimigo mais distante é ok. Trocar sua espada por uma maça porque o monstro resiste cortante ainda dá pra aguentar... mas um guerreiro usando sei lá quantas armas diferentes num combate me soa ridículo.

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Sem melodrama, por favor.

Bah.... eu tinha acabado de ler a bagaça, estava fervendo de raiva. Dá um desconto aí. :P

Mesmo assim, sim, o guerreiro 4e é o mais customizável das edições, muito ao contrário do que foi dito nesse post revoltante. Qual é o problema? xD

Offline Lumine Miyavi

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #205 Online: Fevereiro 10, 2012, 01:43:05 pm »
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Da mesma forma, os ladinos tem habilidades que você escolhe qualquer uma pra pegar e em que ordem, de forma idêntica aos talentos. Porque o ladino recebe essa distinção e o guerreiro não?

Era algo implícito: As regras de guerreiro eram ruins porque guerreiros eram "classes pra novatos", que quando aprendessem pulariam pra classes "melhores". O velho Gygax pelo menos, admitia isso e não cobria com panos quentes do tipo "ah, mas eles tem talentos exclusivos".

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Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #206 Online: Fevereiro 10, 2012, 01:43:25 pm »
Não.

Aliás:

Não.

Eu fiquei tão nervoso que vou linkar a um jogo gratuito que trata os guerreiros como eles devem ser tratados (Como qualquer outra classe):

www.ruleofcool.com

Eu estou tão nervoso eu estou linkando para outro sistema em um tópico da 5e. Monte Cook, eu espero que você nunca mais pegue em uma caneta.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #207 Online: Fevereiro 10, 2012, 01:50:54 pm »
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Ok, os talentos eram fracos e tal, mas continuaria um design idiota se os talentos fossem bons. Enquanto todas as classes ganham coisas interessantes e únicas, o guerreiro ganha só mais talentos. Ganhar mais talentos é uma mecânica até interessante por te fazer ter mais opções (o mago também usa isso e é interessante after all e alguma classe que ganha um pouco mais de talento até faz um pouco de falta na 4e), mas como uma mecânica secundária da classe, não uma classe inteira feita só pra ganhar mais talentos.

Daí você pode alegar: "ah, mas tem os talentos só de guerreiros". Certo. Isso poderiam ser habilidades incorporadas à própria classe, deixando a classe visualmente (ao olhar na tabela) mais interessante do que "putz, ele é um saco de talentos" e desinchando a lista de talentos do livro teríamos uma penca de talentos extras no PHB1 3e, mas que só interessam a uma classe.  Ok, no PHB1 a gente não tem tantos talentos assim exclusivos para guerreiros, mas, pensando num conjunto de habilidades mais coeso com "um cara que pode ser mestre de todas as armas e de fato muito bom nelas" (sem esquecer manobras especiais), teríamos um inchaço relevante de talentos inúteis para todas as outras classes.
Da mesma forma, os ladinos tem habilidades que você escolhe qualquer uma pra pegar e em que ordem, de forma idêntica aos talentos. Porque o ladino recebe essa distinção e o guerreiro não?

Que salto ilógico - eu só afirmei que o Guerreiro 3e não era fraco porque o chassi da classe era ruim, não se isso é a melhor solução de design possível. Ou resumindo o meu post (que não é dedicado só para você): Não deem surtinhos só porque não será como na 4e.

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Francamente? Pra mim isso seria tosco. Imagine um mago 3e que tem um pergaminho de cada magia para cada situação muito específica no bolso. Agora imagine um guerreiro que pode ser o mestre de todas as armas que que as armas tem características completamente únicas e específicas. Sério. Não pensou como seria tosco um guerreiro andar com uma mochila cheia de armas penduradas nas costas e todo turno ficar sacando a arma mais conveniente para o momento? Você trocar de arma melee para ranged para alcançar algum inimigo mais distante é ok. Trocar sua espada por uma maça porque o monstro resiste cortante ainda dá pra aguentar... mas um guerreiro usando sei lá quantas armas diferentes num combate me soa ridículo.

Olhe a arte de diversos RPG.

Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #208 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:01:38 pm »
Curiosamente em Warhammer Fantasy você geralmente se especializa em melee ou ranged e então pega uma "two armed weapon" ou armas de uma mão que só mudam de nome e levemente o sisteminha de dados.

Você tem basicamente todas as feats importantes (disarm, bull rush, trip, etc.) de graça também.