Em nossas campanha adotamos a política da rolagem aberta. Meus jogadores não gostam do famoso "escudo do mestre" e preferem que as rolagens sejam vistas por todos, inclusive as rolagens aleatórias que eu não menciono o motivo (tipo a furtividade de alguma criatura). Eles se sentem jogando de forma justa assim.
Por este motivo, também é difícil salvá-los de um crítico na hora errada, do tipo que os reduz a -18pv, ou de uma falha no teste de saltar quando tentam trespassar um rio de lava. Dá para adicionar meios de resgatar os personagens, e isso é feito com frequência, mas por causa dessa configuração que usamos, a morte é algo comum.
Por exemplo, em uma partida eu jogava com um paladino que estava no terceiro nível. Ele morreu em combate e, rapidamente, criei a ficha de um ranger de mesmo nível. Esperei uns 20 minutos para o DM alocar o personagem com o grupo e, na primeira rodada do combate seguinte, ele levou um crítico de um orc e morreu (

). Criei outra ficha, dessa vez de um monge (pra fugir mais rápido

)... esperei outros vinte minutos enquanto a aventura seguia com os demais personagens até o DM poder alocar o meu e jogamos até o 12º nível, quando a campanha terminou.
Lidar com personagens desequilibrados é complicado. Ao mesmo tempo que eles atrapalham drasticamente a boa evolução da aventura, eles também são nutridos pelo amor de seus jogadores. Nesse ponto tem que haver algum entendimento... o ideal é permitir o jogador jogar a vontade, mas sempre deixando claro que suas escolhas podem ter que ser modificadas se isso atrapalhar a diversão do jogo tanto para os outros jogadores quanto para o DM.