Tive a ideia depois do chato do Takeru arruinar a mesa do kinn, por desavenças entre o cenário do mestre e o conceito do personagem. Eu sempre fui sentido por não ter criado um mundo próprio em 4e, salvo esboços e um mundo pseudo egípcio, há muitos anos. Daí pensei em NÃO CRIAR NADA, ou quase nada, de antemão. Deixar que os jogadores tenham LIBERDADE TOTAL no background. Se você joga com eladrin (ou se não existem outros jogadores eladrin e esta raça constar do teu histórico), pode perfeitamente dizer que a raça foi criada por experimentos arcanos a partir de elfos comuns. Se você quiser ser um monge que em fluff é um monge franciscano em vez de algo pseudo orientaloide, você pode. Se você viveu numa cidade de regras bizantinas, criado por uma ordem arcana que prepara jovens para o sacrifício em barganhas com diabos que deixam a cidade a salvo, você pode. Se você é um personagem divino terá a palavra para definir como é o panteão, se deuses de fato existem, se só existem filosofias e não deuses, detalhes da cosmologia, etc. o quanto o jogador quiser mexer nisso.
E minha responsabilidade como mestre é coordenar todas essas ideias e dar uma de Dragão Brasil gerando a Tormenta, tentando ao máximo gerar uma coerência interna. E acho que só tenho uns 3 conceitos que quero obrigatoriamente implementar nesse futuro mundo.
Eu ainda não sei se vou fazer isso em mesa presencial ou online. Eu nunca mestrei online antes, embora mesmo em mesa presencial pretenda usar alguma ferramenta online para deixar as decisões de histórico, e portanto de cenário, dos jogadores, bem visíveis para todos. Algo como uma wiki do Obsidian Portal.