Antes de tudo, conheça a
Stormwind's Fallacy que permeia seu post.
Combo. Começa por aí. O sistema permite, o que significa que ou vc estuda e entra na dança, ou seu person começa mais fraco (ou menos efetivo, como preferem eufemizar).
Sim, é um tópico sobre combos e otimização, está no começo dele. É o que o autor do tópico pediu, dado o estilo de jogo que ele e seus amigos concordaram em jogar e seria extremamente descortês não auxiliá-lo dado que eu conheço bem isso.
E creio que um Clérigo deva ser inteligente pra ter discernimento de quais atitudes defender, não ser enganado ou manipulado, e refletir bem sobre seu deus, Sabedoria não tem a ver com isso, é voltado pra conhecimento.
Sabedoria regula tanto a perícia Sentir Motivação ("Anti-Blefe") quanto o teste de Vontade, que fazem
exatamente o que você diz que não faz. Da
SRDWisdom describes a character’s willpower, common sense, perception, and intuition. While Intelligence represents one’s ability to analyze information, Wisdom represents being in tune with and aware of one’s surroundings.um Mago tem que ter Sabedoria razoável. Se ele for pesquisar, consultar livros, pedirei teste de Sabedoria, não inteligência. Já pra decifrar algo, aí sim, Inteligência. Mas são só exemplos.
Busca por conhecimento e pesquisa é domínio das perícias de (
dun dun dun) Conhecimento. Inteligência abarca tanto saber onde procurar quanto o conhecimento já obtido.
Sinta-se livre em ter sua interpretação pessoal quanto aos atributos, mas se for dar uma lição em alguém, verifique suas fontes primeiro. Also, não esteriotipifique ainda mais as classes e atributos.
Ambos comentários aqui são bem inerentes do D&D desde o AD&D: a expectativa de progresso ...Que motivou no passado a busca pela matança por XP. Ainda hoje cria-se ficha planejando a evulução (todo mundo faz isso). Pode ser coisa minha, mas eu acho tão mais legal jogar relaxado e alheio a isso...
Mas chega de churumelos... Podem replicar aí. Só precisei chingar muito no twitter aqui um pouco.
Eu adoro como jogadores supostamente "relaxados" e "que levam a interpretação a sério"
sempre aparecem em tópicos sobre otimização de personagens para proselitizar suas preferências pessoais quanto ao jogo. Mas, observações pessoais a parte, alguns erros:
1. D&D não premia necessariamente a matança, mas sim
superação de desafios desde D&D 3e. E mesmo AD&D já tinha essa ideia incipiente, onde havia outras formas de obtenção de XP fora de matança (Desativar Armadilhas e Roubar para o Ladrão, por exemplo).
2. Todo sistema de RPG que envolva alguma premiação de XP incentiva em alguma medida, p planejamento de personagem, já que personagens irão evoluir e se modificar. RPGs que não fazem isso são minoria, como Houses of the Blooded (você fica mais fraco com o passar do tempo) e Trail of Cthulhu no modo Purista (Sem evolução de personagem - no máximo, trocar algumas Perícias).
3. Planejar a evolução do personagem é algo advogado tanto por Otimizadores (por motivos óbvios) quanto por Teatralistas (para fazer com que seu personagem seja a representação mecânica da sua descrição/personalidade) - ambos em resposta a "criação aleatória" que imperava em RPGs anteriores aos Anos 90.
Como em RPGs com forte elemento aleatório tanto na criação quanto no andar do jogo eram constantemente bastante fatais, não havia motivos para você planejar e se apegar com um personagem a médio-longo prazo se ele tinha boas chances de morrer em um Masmorra Gygaxiana - RPGs pós-90 passaram a reduzir o grau de letalidade do jogo (AD&D Black Book era relativamente mais "gentil" que suas encarnações e os RPGs da White Wolf permitiam você começar com um Pica das Galáxias), permitir total controle da criação e maior flexibilidade na evolução do personagens - medidas essas que incentivam muito planejar o seu personagem (por motivos distintos e potencialmente complementares).