Na verdade, isso tem pouco a ver com "guerreiro não pode ser tão forte quanto caster blábláblá", e sim com aquela leitura clássica de perda de pontos de vida representar ferimentos reais.
Quem jogava 1e/2e é mais propenso a achar que "perder PVs = sangrar", e "falhar em superar CA = atacou ao vento". É fácil entender que, pra quem lê esses dois elementos dessa forma, ver um personagem "atacar o vazio" e mesmo assim "fazer o inimigo sangrar" não faz sentido algum.
O playtest já cumpriu bem o papel de explicar o segundo ponto (PV não é apenas ferimento físico), talvez falte apenas deixar mais claro o primeiro.
Claro, tem gente que nunca vai mudar sua visão sobre o assunto, nem que haja um desenho ou uma musiquinha mnemônica pra explicar mastigadinho. Vai preferir ficar com algum dos retroclones da OSRIC do que admitir que D&D possa ter conceitos abstratos assim. Mas o sistema não pode ser moldado pra esses casos extremos.