Autor Tópico: O limite entre o fantástico e o mágico  (Lida 34682 vezes)

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #15 Online: Maio 10, 2012, 12:08:08 pm »
Citação de: kimble
Se o pessoal não tentasse mais enxergar seus personagens favoritos como modelo para as classes de D&D imitarem em alto nível, ou melhor ainda, entendesse que D&D não é o sistema genérico perfeito para todos os tipos de jogos de fantasia e que certos personagens não se encaixam nele

Eu falei exatamente isso no outro tópico e geral me crucificou (o Elfo perdeu a compostura, e o Gun até chorou XD ), e agora tu vem e fala a mesma coisa que eu. :doido:

Bua!!!

Mãnhê ele tá falando que eu xorei!!!

Bua!!!

Silva no outro tópico eu tava defendendo que o Guerreiro pode sim fazer coisas Heróicas fora de combate, e mesmo uma ou outra exagerada EM COMBATE.

Como exemplo eu dei o Jasão e o Ulisses que não eram só guerreiros eram guerreiros, lideres e atletas exploradores.

Uma vez que a NOVA PROPOSTA do D&D é se focar também no D&D como um jogo de interação e exploração.

Dai VOCÊ LEU lá que estavamos querendo que o Guerreiro do AD&D/D&D3.x/D&D4 fosse assim.

E nós tentamos te explicar que:
Já que a nova proposta do D&D é se focar também em interação e Exploraçao o guerreiro poderia sim fazer mais que só bater. Ou pelo menos quando batesse ele fizesse isso com estilo para poder ser um personagem fantástico como o Mago ou Druida

Mas pelo jeito nós tentamos explicar isso de uma forma muito miserável, pois até agora você não entendeu.

Offline crudebuster

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #16 Online: Maio 13, 2012, 03:28:55 am »
Hmm...

Acho que os puristas devem se calar mesmo, se a proposta de poderes "maneiros e quase mágicos" for uma boa pra pôr uns pesinhos na balança pros não-conjuradores.

Afinal, se tem uma explicação simples e banal pro cara dar socos e descarregar eletricidade de suas mãos enquanto o faz tipo o Blanka, que aprendeu observando enguias até onde eu sei, não é magia.

Com psiônicos a coisa sempre foi mais fácil, ninguém questiona...
deve ser muito estranho ser normal

Offline Lumine Miyavi

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #17 Online: Maio 13, 2012, 11:19:16 am »
Se bem que psionismo também é visto com um olho no peixe e um olho no gato pelos mais puristas do sistema de magia "clássico".

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Offline crudebuster

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #18 Online: Maio 13, 2012, 07:22:03 pm »
Bah, o último purista deveria ter sido enterrado junto com o Gary Gygax, malditas viúvas e suas vacas sagradas.
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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #19 Online: Maio 13, 2012, 08:18:45 pm »
Choque pelas mãos já é um pouco demais pra mim, exceto se fosse através de item mágico ou uma classe específica com esse tipo de poder sobrenatural.

Se quiserem colocar o guerreiro com esse tipo de habilidade em um dos modulos da 5e, por mim estaria ótimo, mas no Core acho complicado.

E quanto ao psionismo, pra mim sempre foi magia com outro nome.

Offline crudebuster

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #20 Online: Maio 13, 2012, 08:24:52 pm »
Choque pelas mãos já é um pouco demais pra mim, exceto se fosse através de item mágico ou uma classe específica com esse tipo de poder sobrenatural.

Se quiserem colocar o guerreiro com esse tipo de habilidade em um dos modulos da 5e, por mim estaria ótimo, mas no Core acho complicado.

E quanto ao psionismo, pra mim sempre foi magia com outro nome.

Cara, tipo o Blanka, sabe? Ele aprendeu com as enguias, ponto final. Não é magia. Magia não tem explicação de como funciona, não precisa.

Psionismo não é magia, é "poder da mente, woo eee uuu woo", é pior que magia, porque não precisa de explicação e nem de ingredientes, é só o cara pensar em acender a luz e já está todo cagado.
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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #21 Online: Maio 13, 2012, 08:36:41 pm »
Acho que vai muito pro lado do anime...

Nada contra, e se quiserem colocar como modulo, por mim sem problemas, mas não entra no que a maioria esta acostumado e buscando como representação de fantasia, nem mesmo as fantásticas baseadas em Bewolf, Teseu, Hercules...

É tipo querer que os personagens de D&D tenham poderes de super heróis, cuja causa seja mutação genética, experiência científica, contaminação por radiação... poder ter pode, mas já acho que é outro estilo de jogo.

Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #22 Online: Maio 13, 2012, 08:42:07 pm »
Crude... vai jogar 3d&t... inclusive tem a ficha do Blanka

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #23 Online: Maio 13, 2012, 09:04:00 pm »
Crude... vai jogar 3d&t... inclusive tem a ficha do Blanka

Será que há uma certa inveja dos magos por não terem tantos representantes míticos que tenham feitos heróicos? Tomare que não.

Sabe, usar uma arma mágica pra matar um determinado vilão sempre foi trabalho de guerreiro.

Será um lobby pra avacalhar mesmo ou a puritanice tem algum motivo mais sórdido pra impedir que D&D seja balanceado com feitos não-mágicos?

Sério, até o Gayndalf meteu a mão na massa e não correu da peleja preparando magias, a coisa sempre pendeu pro lado da porrada nua e crua quando se tratam de mitos, daí se o camarada herói, guerreiro, tem um poder qualquer que não seja proveniente de uma arma mágica, virou anime?

E eu nem jogo D&D. Nem 3D&T. Mas que parece mais um beicinho sem noção por parte dos puritanos, parece.

Que venham os ventos da mudança, soprando todos eles pra longe das mesas!
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Offline Lumine Miyavi

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #24 Online: Maio 13, 2012, 09:07:41 pm »
Ué, magia também não tem explicação pra outras classes, como feiticeiros, que fazem magia porque... bem, fazem. São "tocados pela magia".

Nossa, boa explicação, hein? O cara que treina bagaraio não pode fazer um poderzinho porque é 'anime' e 'destoa', e o cramunhão porque o ancestral dele comeu um djinn depois de uma noite muito louca no pôker, pode?

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #25 Online: Maio 13, 2012, 09:47:52 pm »
Poder pode Lumine, mas não acho que deve.

crudebuster, entendo seu ponto, mas acho que tu tá querendo misturar demais as coisas.

A fantasia ocidental, seja qual for, exceto talvez por alguma obscura, não tem relato de guerreiros ou outros arquétipos "marciais" soltando fogo ou choque pelas mãos.

Até onde me consta, D&D tenta justamente "emular" a fantasia onde esses arquétipos se utilizam somente de armas e alguns poderes sobrenaturais ou, melhor dizendo, sobrehumanos.

Os efeitos que tu descreve são mais pirotécnicos do que de fato necessários para equilibrar o jogo.

Claro que o D&D pode ir pra esse viés, mas pra mim deixaria de ter o tipo de fantasia que procuro.

E esse tipo de coisa é gosto, não adianta falar que um é melhor e o outro pior.

Se eu quero uma mulher, um travesti não vai me servir, independente se alguns acham que ele é melhor ou uma evolução necessária.
« Última modificação: Maio 13, 2012, 09:49:45 pm por Mark Logan »

Offline crudebuster

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #26 Online: Maio 13, 2012, 10:11:56 pm »
Poder pode Lumine, mas não acho que deve.

crudebuster, entendo seu ponto, mas acho que tu tá querendo misturar demais as coisas.

A fantasia ocidental, seja qual for, exceto talvez por alguma obscura, não tem relato de guerreiros ou outros arquétipos "marciais" soltando fogo ou choque pelas mãos.

Até onde me consta, D&D tenta justamente "emular" a fantasia onde esses arquétipos se utilizam somente de armas e alguns poderes sobrenaturais ou, melhor dizendo, sobrehumanos.

Os efeitos que tu descreve são mais pirotécnicos do que de fato necessários para equilibrar o jogo.

Claro que o D&D pode ir pra esse viés, mas pra mim deixaria de ter o tipo de fantasia que procuro.

E esse tipo de coisa é gosto, não adianta falar que um é melhor e o outro pior.

Se eu quero uma mulher, um travesti não vai me servir, independente se alguns acham que ele é melhor ou uma evolução necessária.


Hum, quem foi que falou de fantasia ocidental e oriental mesmo? Ah sim claro, o Blanka soltar choque é puro anime e não pode ser usado como exemplo, preciso de algo mais consistente, né?

Na mitologia oriental não existem tantos guerreiros que usem de atributos mágicos fora do padrão pra realizar feitos míticos.

Magos e feiticeiros são vistos como inimigos quase sempre por puxarem seus truques de lugar nenhum, e se a pirotecnia de choques e fogo saindo das mãos não lhe agrada, um guerreiro que faça sua espada de metal mundano "uma barreira impenetrável de luz tamanha a velocidade de seus golpes" deve ser magia também.

Ou talvez, a força com que seu martelo de metal também mundano e comum atinja os inimigos seja tamanha que um trovão (som) irrompe cada vez que ele bate, atordoando os covardes... Só com magia na arma é que pode?

E ainda, se ele se move rápido como um relâmpago e corre pelas paredes ignorando a gravidade para flanquear o inimigo... Magia também? Nos sapatos, claro...

Até agora não estamos nem falando de melhores ou piores, só dos tais puritanos torcendo o nariz pra feitos fantásticos/semi-fenomenais/quase-cósmicos/míticos oriundos de guerreiros, como se magos e afins fossem os únicos a poder realizar coisas maneiras fora da batalha.

E putz, travesti ser opção quando se procura mulher foi uma comparação infeliz, hein.

Eu faria uma comparação melhor: Você está numa festa, procurando uma mulher com um par de belos seios e derrepente tem uma com três, uma simpatia de pessoa, mas ela não faz seu tipo, digamos, mas tem mais do que você procura, simplesmente.

É um seio perfeito, belíssimo, igual aos outros dois num decote sensual mas você não gosta de nada desse tipo, mulher tem de ser com dois peitos e acabou.

Daí aparece um sujeito com um par de chifres, um anel no nariz e cavanhaque, leva ela pra dançar. Você fica com nojinho e sai com a irmã da tripeituda, que é normal e regular.

Num jogo onde se dá valor a racismo intrínseco e sexismo exacerbado, puritanos normalmente ficam ofendidos com pouca coisa. Que há de se fazer, né?
« Última modificação: Maio 13, 2012, 10:14:24 pm por crudebuster »
deve ser muito estranho ser normal

Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #27 Online: Maio 13, 2012, 10:17:17 pm »
Há fantasias e fantasias. A maioria dos puristas devia então nerfar severamente seus conjuradores para não ter que ver seus guerreiros fazerem feitos épicos de semi-deuses. E não sei pq até agora não foi feita tal nerfagem.

Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #28 Online: Maio 13, 2012, 10:44:47 pm »
crudebuster, você não pegou o que eu quero dizer.

Não falei em momento algum que a fantasia oriental prevê guerreiros soltando choque, o que eu disse é que os animes preveem e a fantasia ocidental não.

Você confunde habilidades sobrehumanas com poderes pirotécnicos.

Pra mim correr pelas paredes alguns metros, saltar o dobro ou triplo da altura normal para alcançar a cabeça do dragão, se esconder tão bem que parece que ficou invisível, mover tão silenciosamente que parece não fazer som algum, segurar uma porta de pedra de uma tonelada por alguns segundos pros aliados passarem, lutar com um gigante desarmado e vencer, resistir a várias flechas no peito... tudo isso é sobrenatural, e aceitaria de boa num jogo de D&D, e até anseio por isso.

Já soltar fogo pelas mãos, um hadoken, fazer a espada do nada ficar eletrificada, lançar uma flecha que explode (sem ser o poder do item)... são efeitos puramente pirotécnicos e que tentam emular magias claramente.

Se pra você é tudo a mesma coisa, então beleza, mas pra mim são coisas bem diferentes.

Se você acha que o D&D tem ter isso pra ser bom, então tu quer uma coisa bem diferente do que ele é, e não apenas equilibrio mecânico.

Caso eu queria jogar com personagens que façam as coisas que tu propõe, foi procurar um sistema onde isso seja comum, não tentar colocar essas coisas em outro e obrigar todos a concordar com minha ideia.

Mais uma vez, se fizerem um modulo com essas opções, vou bater palma e achar tudo muito bom, mas simplesmente não vou usar no meu jogo. Mas se for core, não vou jogar mais D&D.

E minha comporação com travestis foi tão boa quanto a sua frase dizendo que os que não concordam com sua visão são puristas e devem ser afastados do D&D.

Offline Lumine Miyavi

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Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Resposta #29 Online: Maio 13, 2012, 10:48:50 pm »
Mark... Ce sabe que nos mitos celtas, germânicos, arthurianos e até mesmo mesopotânicos temos gente que faz coisa que você consideraria estar num "anime", mesmo sendo fantasia ocidental, certo?

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