Evacuar aldeias aliadas para trás das defesas;
Procurar por um desaparecido nas redondezas (o mestre de armas ferreiro, o curandeiro, etc);
Impedir a construção de uma ponte, passagem, whatever, alternativa que está sendo feita a alguns quilômetros;
Encontrar um espião infiltrado com a missão de sabotar provisões;
Encontrar e combater batedores, impedindo que eles retornem com informações.

Se eu não me engano essa batalha ocorre em um dia, né?

Tem que ser algo rápido, não é como uma guerra, é mais como se um principe levasse todo um exército estrangeiro do nada montado em dinossauros pra destruir uma cidade e um exército de mortos vivos fosse a defesa.

Rule of cool na última, adoro esse cenário 

Dê alguma missão específica que seja relevante para o desenrolar do conflito, tipo desarmar equipamentos/dispositivos de defesa inimigos, proteger pontos estratégicos dos aliados (uma ponte, torre), dar conta de um destacamento mais perigoso (a cavalaria inimiga ou a vanguarda da  X legião). O legal é que dá pra pensar a batalha como um grande skill challenge e a partir daí ir definindo quais os mini-encontros que podem ocorrer.

Se você for pensar num Skill Challenge, sugiro uma olhada nessa proposta: Skill Challenge (or They Wasted a Perfectly Good Mechanic). Tenho adotado um esquema semelhante na minha mesa de 4e. A questão é só examinar como você pretende inserir os conflitos, afinal, uma guerra sem machadada na cara do amigo não é guerra. 

A idéia não é ruim, MagoCego, mesmo porque cada inimigo morto é uma adição na forma de um erguido para o exercito dos heróis, porém, conheço meu grupo, eles vão se entediar rápido com combates seguidos. Preciso intercalar eles com alguma outra coisa.

Consegui pensar em alguns eventos que preciso transformar ainda em desafios de pericia:
-Usar o canhão da torre para bombardear o exercito inimigo. Segundo a aventura são preciso duas pessoas para carregar e mirar o canhão. Na 3.5 exigia um teste de oficios, aqui estou pensando em Arcanismo (podendo ser substituido por Ladinagem) e Percepção (pra mirar). Com isso os heróis impediriam o exercito deles de ser flanqueado por um batalhão inimigo vindo por outra ponte do outro lado da cidade.
-Para o warlock skorne. Dentro dos reinos de ferro warlocks e warcaster são a espinha dos exercitos. Conseguir neutralizar o warlock do exercito inimigo daria uma tremenda vantagem aos heróis.
-Proteger Alexia Ciannor. Na trilogia Alexia tem a espada fogo das bruxas e pode erguer e controlar automaticamente todos os cadaveres ao seu redor. Esse é o trunfo dos heróis na guerra e ela deve ficar em pé se eles querem ganhar (o que também vai permitir que eu use minha miniatura Alexia Mistress of Witchfire  ).
-Proteger a torre do canhão. Não adianta ter uma torre com canhão se o inimigo puder tirar ela de você.
-Derrotar Vinter Raelthorne. Rei deposto que está tentando recuperar a coroa e que trouxe todo o exercito skorne. É o responsável pela zona toda (e também vai me permitir usar a mini dele).

Bom, escrevi alguma coisa. Como Desafios de Pericia por si só são o calcanhar de Aquiles da 4e eu tomei a liberdade de mudar uma coisinha neles.

Os Exércitos se Chocam
Encontro de Nível 12
5 Desafios de Pericia de Complexidade 2 (6 sucessos antes de 3 falhas).
Desafio de pericia em grupo: cada personagem pode contribuir com a pericia que achar adequada, desde que forneça uma descrição de como isso afetará a batalha. Pelo menos três personagens devem ser bem sucedidos nos testes para que o grupo consiga um 1 sucesso no Desafio. Se 3 ou mais personagens falharem nos testes de pericia, o grupo recebe 1 fracasso no desafio. Uma pericia não pode ser usada duas vezes em rodadas seguidas. Um personagem que é mal sucedido em um teste de pericia acumula um redutor de -1 para o próximo teste (seja ele na mesma rodada ou não). Ao final de uma rodada de testes de pericia inicia-se uma rodada de combate.

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Aqui começa algumas modificações mais pesadas minhas. Eu queria que, uma vez que se trata de uma guerra, os personagens sentissem isso a cada rodada, seja ela de combate ou de pericia. Então pense em adaptar as regras de guerra do Lord of the Rings RPG (não o One Ring, aquele outro que usava o sistema CODA, eu acho). No CODA ao final de cada rodada, cada jogador rola 2d6 e compara com uma tabela, os resultados mais baixos mostram que durante aquela rodada ele só matou minions do inimigo e recebe alguns ferimentos por isso, os resultados mais altos, apesar de causarem mais dano, também significam que o cara enfrentou os lideres e monstros poderosos. O modificador dessa rolada é de acordo com a posição do herói durante a batalha, se ele estava na periferia (ou seja, atrás de todo mundo) ele não recebe modificador nenhum, se ele estava no auge (no meio) ele recebe um +1 e se ele estava no coração da batalha (a muvuca central) ele recebe +2.
Estava pensando se vale a pena usar isso (porque eu acho uma mecânica muito legal pra ser descartada), se fazer os personagens receberem dano ao final de cada rodada de pericia ia ser muito, visto que eles já entram em seguida em uma rodada de combate contra um boss. Se seria certo só quem falhou nas jogadas de pericia receber dano ou perder pulsos de cura.

Primeiro, essa sua modificação entraria junto do SC, né? Formariam uma única estrutura, sendo a segunda parte um subsistema da "rodada de combate"?

Eles formariam uma "dungeon", mas sem tempo pra descanso curto. O skill challenger conta como um encontro principal que intercala com encontros menores. Organizei  intercalando o skill challenger com o combate por que eu conheço meu grupo e sei que só um ou outro eles vão ficar de saco cheio.

Segundo, por que uma rodada de "combate" e uma de perícia? O que você gostaria de simular com isso?

Uma batalha mesmo, mas com os combate sendo os pontos chave da coisa toda. Um teste de atletismo cobriria por exemplo uma manobra de combate incrivelmente foda que fez um estrago considerável no exercito inimigo. Porque é como as coisas são articuladas na aventura em seu formato original pra 3.x (deixe os jogadores ficarem fazendo coisinhas, mas não role nada, então coloque NPC x pra eles enfrentarem). Coloquei o teste de pericia porque vai dar a sensação mecânica de contribuir para o combate (de novo, conhecendo meu grupo).

Terceiro, como você vê a estrutura narrativa como um todo. Isto é, onde desemboca o SC? Você mencionou um confronto no final, mas é um confronto definitivo, com o BBEG do dia, ou isso ainda vai se desenrolar? Lembro também que você mencionou mais acima que essa batalha duraria um dia, né? O SC abrange esse dia como um todo? Ou um momento específico do conflito?

A estrutura narrativa é simples, a aventura original diz: então quando os jogadores tiverem feito coisas suficientes vão ver que seu exercito está ganhando e que os inimigos estão fugindo. Insira o encontro final. O skill challenger aborda o momento especifico em que os exercitos se chocam na ponte de Corvis. Até então a avenura é apenas os heróis se infiltrando e acabando com postos de observação ao mesmo tempo que tentam tomar pontos estratégicos.

Por fim, eu particularmente não gosto dessa estrutura de rolar em tabelas porque fico com a sensação das situações serem resolvidas externamente de antemão. No caso, a tabela determinaria o que meu personagem faria e não eu - se ele seria bem sucedido ou não é outra história. Mas se seu grupo se sente confortável com esse tipo de abordagem, não vejo maiores problemas. Você só tem que pensar no que falei acima, principalmente o terceiro ponto.

Pois é, tendo sido criado pelo 3.x eu tenho uma tendência simulacionista pesada. Mas estou tentando fugir disso. Porém, eu realmente gosto da questão das posições dentro da batalha e não queria perder isso.