Autor Tópico: Fã de RQ esculacha D&D  (Lida 43743 vezes)

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Offline kinn

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #165 Online: Maio 11, 2013, 03:19:57 pm »
A melhor parte dos healing surges é que imitam o lado cinematográfico das aventuras.
Fulano caiu - não desista fulano!

E Fulano levanta disposto a mais após recuperar o fôlego (o que o HP representa na edição - fadiga ao invés de saúde). Ao derroder do dia, porém, o corpo vai ficando sem fôlego e as pancadas doendo. E quando exausto, as poções não vão mais lhe revitalizar - aí é preciso do descanso prolongado. Porque sem healing surges o perigo de morte fica perigosamente perto.

Como adoro jogos cinematográficos, pra mim foi perfeito.
Idem com guerreiros martelando joelhos inimigos ou fazendo o elmo do encouraçado do lado ribombar e deixá-lo atordoado ou confuso, o guerreiro é útil para bem mais do que simplesmente "eu ataco".

Apesar da apresentação dos poderes ser pobre (nisso não posso discordar) eles funcionam bem e quando vemos tudo junto vemos que as classes funcionam diferente mesmo que a descrição dos poderes pareça.

Só parece.
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Offline Fëanor

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #166 Online: Maio 11, 2013, 03:26:06 pm »
A melhor parte dos healing surges é que imitam o lado cinematográfico das aventuras.
Fulano caiu - não desista fulano!


E Fulano levanta disposto a mais após recuperar o fôlego (o que o HP representa na edição - fadiga ao invés de saúde). Ao derroder do dia, porém, o corpo vai ficando sem fôlego e as pancadas doendo. E quando exausto, as poções não vão mais lhe revitalizar - aí é preciso do descanso prolongado. Porque sem healing surges o perigo de morte fica perigosamente perto.

Como adoro jogos cinematográficos, pra mim foi perfeito.
Idem com guerreiros martelando joelhos inimigos ou fazendo o elmo do encouraçado do lado ribombar e deixá-lo atordoado ou confuso, o guerreiro é útil para bem mais do que simplesmente "eu ataco".

Apesar da apresentação dos poderes ser pobre (nisso não posso discordar) eles funcionam bem e quando vemos tudo junto vemos que as classes funcionam diferente mesmo que a descrição dos poderes pareça.

Só parece.

ATHENA!!!!!!!!!
 XD
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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #167 Online: Maio 11, 2013, 03:28:04 pm »
Puro filme de ação ou anime/mangá shounen XD

Offline Macnol

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #168 Online: Maio 11, 2013, 03:37:09 pm »
Talvez vocês leram com pressa, talvez eu não deixei claro o bastante: dividir as classes em grupos de acordo com seu papel existia em versões anteriores do D&D, mas não eram divididas nos mesmos papéis que WoW. Eu mesmo exemplifiquei uma das divisões antigas.

Mas na 4e os papéis foram modificados pra imitar a mecânica do MMO mais popular do planeta. Defender/tank e Mark/aggro são uma forma clara de tentar emular a mecânica de grupo de um no outro. Negar isso é tampar o sol com a peneira.

Fiquem à vontade pra dizer que inspirar em videogames não é automaticamente ruim (verdade), ou que os próprios videogames também se inspiram no D&D (verdade), mas não forcem a barra fingindo que essa similaridade gritante não existe.

Offline Fëanor

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #169 Online: Maio 11, 2013, 03:47:05 pm »
De fato o sistema de Marca lembra um aggro... mas não acho isso particularmente ruim.
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Offline Lumine Miyavi

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #170 Online: Maio 11, 2013, 05:00:25 pm »
Meu deusPor Satã, realmente voltamos pra 2008.

Meus 2 centavos.

Inspirar-se em videogames não é ruim. Papéis bem definidos não é ruim. Ruim é criticar sem ler, sem jogar.

E sinceramente, a apresentação inicial da 4e é péssima pra menos pra quem veio de outras edições. Foi-se parte do fluff ali no pdf, tornou-se literalmente um livro de regras / referência. A divisão do que é "pra jogador" e "pra mestre" é claríssima, pelo menos em regras.

Muita gente torceu o nariz aqui, bateu pézinho e deu chilique. Pelos posts do atmo, acredito que ele foi um deles, já que pegou o sistema nos pdfs vazados iniciais sem imagem de fundo ainda e marca de sangria. Bateu o olho, só viu regra pro jogador e ao invés de perguntar-se "ei, o resto dessas coisas, será que tá em outro livro", já declamou automaticamente como lixo.

Porque convenhamos, o PHB da 4e funciona como um excelente livro de referência, mas é péssimo como livro de leitura. Isso, é coisa pro DMG.
« Última modificação: Maio 11, 2013, 05:08:21 pm por Lumine Miyavi »

Blog do Lumine, PhieLuminando!
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Offline Fëanor

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #171 Online: Maio 11, 2013, 05:27:45 pm »
Meu deusPor Satã, realmente voltamos pra 2008.

Meus 2 centavos.

Inspirar-se em videogames não é ruim. Papéis bem definidos não é ruim. Ruim é criticar sem ler, sem jogar.

E sinceramente, a apresentação inicial da 4e é péssima pra menos pra quem veio de outras edições. Foi-se parte do fluff ali no pdf, tornou-se literalmente um livro de regras / referência. A divisão do que é "pra jogador" e "pra mestre" é claríssima, pelo menos em regras.

Muita gente torceu o nariz aqui, bateu pézinho e deu chilique. Pelos posts do atmo, acredito que ele foi um deles, já que pegou o sistema nos pdfs vazados iniciais sem imagem de fundo ainda e marca de sangria. Bateu o olho, só viu regra pro jogador e ao invés de perguntar-se "ei, o resto dessas coisas, será que tá em outro livro", já declamou automaticamente como lixo.

Porque convenhamos, o PHB da 4e funciona como um excelente livro de referência, mas é péssimo como livro de leitura. Isso, é coisa pro DMG.
Devo concordar.
De fato, O PHB é provavelmente o "pior" livro da 4e. Tanto em apresentação, como em regras. Como o pessoal do forum da Wizards estava discutindo um tempo atrás, o Core do D&D 4e veio com as abilidades mais quebradas do jogo, como o "At-will" do Clérigo dando bonus de Força no ataque do aliado, a abilidade racial dos Meio-Elfos podiam pegar QUALQUER "at-will" de outras classes (mesmo não sendo de nivel 1), etc...

Acho que o livro foi meio "rushado", mas de qualquer forma eu acho que foi um sistema que trouxe boas mecânicas, como já comentei antes: sistema igual para combatentes e conjuradores, NADs, rituais, etc...

edit: o livro dos mestres por outro lado é bem legal.
« Última modificação: Maio 11, 2013, 05:34:03 pm por Fëanor »
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Offline Macnol

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #172 Online: Maio 11, 2013, 05:33:13 pm »
Porque convenhamos, o PHB da 4e funciona como um excelente livro de referência

Concordo.

mas é péssimo como livro de leitura.

Concordo.

Isso, é coisa pro DMG.

Discordo.

O livro básico do jogo - a pedra fundamental dele - também tem a função de trazer mais que regras. Se a ideia era fazer só um manual de referência genérico pra ser usado em qualquer cenário, isso seria um ótimo produto... secundário. Não como o livro principal durante o lançamento.

Imagina se, no lançamento da 3e, ao invés do LdJ a gente tivesse nas livrarias apenas o Livro do Mestre e um SRD com capa dura e ilustrações coloridas.

Offline Fëanor

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #173 Online: Maio 11, 2013, 05:36:14 pm »
Porque convenhamos, o PHB da 4e funciona como um excelente livro de referência

Concordo.

mas é péssimo como livro de leitura.

Concordo.

Isso, é coisa pro DMG.

Discordo.

O livro básico do jogo - a pedra fundamental dele - também tem a função de trazer mais que regras. Se a ideia era fazer só um manual de referência genérico pra ser usado em qualquer cenário, isso seria um ótimo produto... secundário. Não como o livro principal durante o lançamento.

Imagina se, no lançamento da 3e, ao invés do LdJ a gente tivesse nas livrarias apenas o Livro do Mestre e um SRD com capa dura e ilustrações coloridas.
Acho que foi por isso que eles relançaram na forma dos "Essentials".
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Offline Macnol

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #174 Online: Maio 11, 2013, 05:43:53 pm »
Sim.

Foi tarde demais, infelizmente.

Mas eu acho que se tivessem seguido essa filosofia no lançamento a história da 4e teria sido bem diferente.

Offline kinn

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #175 Online: Maio 11, 2013, 05:48:06 pm »
Penso melhor:
Se o essentials fosse o sistema básico e o core que conhecemos fosse lançado na época do essentials, ainda estaríamos com a 4e rodando e com talvez até mais fãs do que a 4e já teve.

A linha essentials tinha um feeling que podia atrair o pessoal por parecer 3e; então a transição poderia ter sido mais gradual. Sabemos que a linha 4e teve boa aceitação, então seria um bom meio termo de jogo para atrair e inovar ainda mais nesse formato.

Mas claro que tinha que testar o sistema e só depois de seguros é que conseguiram fazer a linha essentials... parece claro quando vemos como as classes tinham uma estrutura parecida que mudou a partir do PHB2.
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Offline Smaug

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #176 Online: Maio 11, 2013, 05:50:19 pm »
Mas... o que tinha no PHB da 3.x que não tem na 4e? Tabelas para jogar a idade e o peso do personagem? Discussões sobre a relatividade moral dos alinhamentos? A 3.x dizia se passar em Greyhawk, mas o que ela trazia do cenário no PHb? Um parágrafo para cada deus? Magias com nomes de magos do cenário (sem dizer quem era esses magos e quao famosos eles eram no cenário)? Eu juro que não consigo ver as diferenças entre as duas edições, a não ser que a 4e é mais organizada e honesta.
This happens all the time. No matter how epic the battle, once begun, the thing sounds more or less like a bingo game: People shout out numbers and other people get excited about them.

Offline Macnol

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #177 Online: Maio 11, 2013, 05:54:51 pm »
Bah, velho... se você ler os dois livros e não perceber a diferença na abordagem, eu não vou nem tentar mostrar.

Faz assim então, compara o livro básico do lançamento e o livro básico do Essentials. Talvez fique mais claro.

Offline Smaug

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #178 Online: Maio 11, 2013, 06:02:32 pm »
ok, vou ler os essentials... mas apreciaria se você tentasse me explicar as diferenças nas abordagens. É a questão da 3.x ser mais simulacionista?
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Offline kinn

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Re:Fã de RQ esculacha D&D
« Resposta #179 Online: Maio 11, 2013, 06:02:56 pm »
Eu particularmente não gosto de descrições com fluff inchado - odiava os livros que vinham com 4 páginas para descrever uma classe de prestígio - me parecia encher linguiça com fluff que não perguntei e que normalmente criava pro meu cenário.

Não a toa não fui muito fã dos essentials, especialmente por as classes deles no geral terem pouca possibilidade de escolha (incluindo uma das coisas que mais gostava, que eram os talentos feito para classe/raça/build o que levavam a uma interessante forma de personalização da imagem da classe por certa raça+classe; o mesmo valia para paragons paths de raça+classe).
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