Capítulo Dois: The Mystic Path
E o livro volta a aquela garota inocente do interior e o cara 'cool' porque bebe cerveja e usa jaqueta de couro. E o autor tem uma boa idéia, resolve usar os dois pra mostrar como é o processo do despertar da magia em alguém. Vamos ler!
“Do you feel it?” Peter Kobie asked. Silenced as she was, Clarissa could not reply.
It was amaying, though, this writhing, sweet agony. Bound, blindfolded, Clarissa felt each touch,each breath, each pulse ofenera within and without.
Kobie seemed to be everywhere now - his arms around her chest, his lips across her skin, his touch a crackle of new and sudden pleasures. Sensation resonated within her, building to something past all words she could conceive.
Power built, expanded, spread, melded, focused.. .
Something snapped in her mind, sudden, bold, a bolt beyond sensation, awareness or mere physicality. Clarissa screamed inside, the conflict of silence and sensation merging into something she couldn’t explain, couldn’t prevent, couldn’t control. And suddenly, being blind
and voiceless didn’t matter; her senses expanded around Peter, around the room, feeling every contour of reality greet her as if she’d never known the interactions of life before, as if she’d never really seen anythingfor what it truly was. And as the physical pleasure slowed, a mental awareness replaced it, constant even after Peter left her to her new Awakening.
Later, when all was quiet, the blindfold fell with a cool clack of scissors. Clarissa’s hands, finally freed, droppedlimply to the bed. Peter smiled down at her, sweat glistening on his forehead as he stroked her damp hair.
“You are renewed,”he said. “Awakened. Restored to what you once were.” And she was. Clarissa lay on the bed, not the woman who hadcome into the room. She laid her head on his chest, content that he, that someone, that something had finally empowered her and made her different.
Then her gaze fell to the clock. Ten minutes. Her eternity had lasted only ten minutes!
No way. Uh-uh! Ten minutes wasn’t possible, something was wrong, there was no way, absolutely not! It was hours, days, not ten minutes! Fury rose with an odd terror and a new awareness that this wasn’t right, that Peter Kobie had.. . done.. . what??
“What did you do to me?!” She raised herself up on an elbow, furious, scrambled, perplexed. Then she looked into his eyes and found herself wondering why she WAS making such a fuss.
“I did nothing, only led you where you would’ve gone, given time. You did this, not me. ” Peter touched her cheek gently. “Rest now, Clarissa.”
And she relaxed utterly, slumping to the sheets, her turmoil banished, feeling nothing but the beating of hearts.
Mage the Ascension: 50 Tons de Cinza Edition
Segue um texto como os magos são agentes do destino, como eles lutam contra a conformidade, como eles são superiores, como eles usam magiK em vez de magic e
The True Mage is a hero in the classic mode, not necessarily a “good guy,” but an agent of change who faces conflicts from within and without, takes destiny by the hand (or other parts.. .)/, and changes the world insome meaningful way.
Oh, boy. Eu realmente queria saber quem escreve cada parte do texto, só pra saber quem escreveu esse capítulo.
Continua uma explicação sobre como muitos magos falham ou morrem durante sua busca pela Ascensão. Ela seria o objetivo final, que seria algum tipo de estado superior de existência (muito mal explicado no livro).
Segue uma explicação da Tríade, usando Dinamismo, Stasis e Entropia no lugar de Wyld, Weaver, Wyrm. White Wolf adorava criar termos aos montes, numa tentativa de aumentar a profundidade dos temas apresentados. O problema é que muitas vezes eles ficavam mal explicados devido a limitações de espaço (a explicação da Tríade fica encaixada no canto superior de uma página) e mais informações só através de suplementos. E como suplementos muitas vezes eram escritos por freelancers que não recebiam muita supervisão, informações conflitantes ou distorções dos conceitos originais acabavam aparecendo.
O texto passa então ao papel do Avatar. Ele explica como nenhum mago tem certeza do que eles são, como existem diversas explicações possíveis para o que seria o Avatar e porque algumas pessoas tem ele despertado, como ele pode ter formas variadas e interagir de formas diferentes com cada mago.
Por algum motivo, eu não consigo deixar de imaginar um avatar digimon. Ei, se só eu posso enxergar (certo?), se ele costuma representar alguma coisa relacionada as crenças do personagem, nada impede de um mago ligado a tecnologia de ter um avatar digimon. Isso me faz pensar se existe alguma forma de invocar o avatar para lutar por você.
Avatar são supostamente imortais e passam de um mago para outro, aprendendo com o tempo. Faz sentido então aquela aprendiz no conto introdutório lá atrás, lembrar de quando morreu após ter caído para o Lado Negro.
Ele explica então o Seeking, que seria o processo em que o mago encara o próprio avatar e tenta ganhar mais poder. Seguem algumas explicações filosóficas, mas dá pra ver bem que isso é mais gancho de aventura envolvendo o personagem descobrir mais sobre ele mesmo. Eu gosto de coisa. Pena que conhecendo WW, isso não deve ter mecânica. Ou deve ser algo como "role acima de X".
Mais explicações sobre o avatar. Aparentemente ele é visível se ele for forte o suficiente e magos escolhem seus aprendizes de acordo com os avatares que eles possuem. Avatares estão sempre forçando o mago, sendo que ignorar ele pode levar ao Quiet, um tipo de loucura.
Então uma explicação de como Tecnocratas tentam justificar toda a questão de forma lógica. Qualquer coisa com cara de sobrenatural na verdade é fruto da mente sobrecarregada do mago. Unh, fiquei em dúvida se eles enxergam seu próprio avatar. Quer dizer, se aquele ser que só você vê e conversa não é real, bem, então todos os Tecnocratas acreditam ser malucos fingindo serem pessoas normais.
O que faz sentido para a paranóia da Tecnocracia, aliás. Imagina um bando de esquizofrênicos trabalhando juntos e tentando fingir que não tem visões.
O mago descobre seus poderes durante uma Epifania. Alguns poucos já nascem sabendo usar magia, mas a maioria teve uma vida normal até que alguma coisa faz com que eles despertassem. O caminho de um mago é longo e difícil, com muitos inimigos. E sempre existe o risco de se perder e falhar em alcançar a Ascensão, ficando preso ao mundo. O livro faz questão de enfatizar que esse é um problema comum de muitos magos poderosos, que acabam abandonando a busca pela Ascensão em troca de mais poder. E tendo que viver fora do nosso mundo porque a realidade não aceita mais eles.
O livro então fala sobre a Ascensão na visão de cada facção da Guerra:
a) Os Tecnocratas acreditam numa ditadura benévola, onde todos aceitariam a visão e direção da Tecnocracia;
b) Os Marauders gostariam de fazer todos enxergarem a realidade como o caos que eles enxergam;
c) Os Nephandi querem alcançar a Noite Final, o fim de tudo que existe. Uma das opções para isso é permitindo que certas criaturas poderosas alcancem nosso mundo;
d) As Tradições acreditam numa Ascensão individual, movida pelas crenças de cada indivíduo.
O capítulo encerra aqui. Tirando o conto inicial e uma ou outra parte, bom texto. Ele se leva um pouco a sério demais em certos pontos, mas ei, World of Darkness. Isso já é esperado.