Kimble, eu sei que os exemplos mundanos são mais fáceis, o negócio é que, embora eu veja que tu tá comentando sobre "sistema fora do combate" como um todo, ler sobre explicações de como é "fazer uma espada" na 4e comparado a edições passadas e outros sistemas não é bem o que o Eltor queria ler.
Como eu disse, todos os teus argumentos poderiam se manter o mesmo só trocando o exemplo "farmville" por um exemplo "sou um herói fantástico", mas, aparentemente, não deu pra ser claro o suficiente pra todo mundo. E, tipo, se tu insiste em usar exemplos sempre similares e extremamente mundanos, isso acaba soando como se tu tivesse abordando apenas um aspecto da coisa, mesmo teus argumentos sendo os mais abrangente possíveis.
... lembre que essa diferença entre CDs não é tão imensa assim pq supostamente o narrador se guiaria pelas 3 categorias de dificuldade pro nível do personagem.
Bem lembrado. Mas eu só fiz um exagero pra exemplificar a que ponto a liberdade das regras 4e fora do combate pode ser problemática se mudar o ponto de vista de um mestre pro outro, o que justificaria querer regras melhores para abordar o "fantástico não combativo".
E outra coisa: considerando as tabelas de CD por nível, da mesma forma que o sistema diz que certos desafios de combate não são adequados ao nível do grupo, o narrador pode determinar que certas ações fantásticas não são adequadas ao nível do grupo.
Digamos que um personagem queira saltar de um barranco para entrar no olho de um furacão para pegar uma relíquia que contem a alma de um lich (vilão recorrente na campanha) que foi acidentalmente sugada pelo fenômeno e claramente está levando a relíquia para longe e se perderá se os jogadores não agirem de forma rápida.
Isso obviamente funcionaria "bem" se fosse um ranger de 25º nível pulando no olho do furacão. Mas será que um narrador deixaria isso acontecer facilmente no nível 5 usando a CD de nível 5? Mesmo com a tabela, o sistema não define o que é um feito fantástico adequado para o nível. Logo, ainda há uma brecha para o "ao gosto do mestre".
Se um personagem quer caminhar sobre a água adianta dizer que ele "pode" fazer isso com um skill challenge DC 50? Se é algo só acessível pra personagens de nível alto/épico, é o mesmo que não ter.
O negócio é que até que ponto o "fantástico" é aceitável. Isso não tem como agradar a todo mundo. No meu exemplo do Furacão, eu acharia massa se um personagem se prontificasse a saltar mesmo no olho dele, catar um item e saír dalí. Agora não sei se acharia o mesmo de ter um personagem "correndo tão rápido que não afundasse na água", por exemplo.
Eu pelo menos, como grognard 4e, sou fanático por desafios de perícia e seria um dos fatores de não jogar DDN a ausência deles no jogo. Não sei como outros se sentem quanto a isso.
Isso é irrelevante para a 5e, Publicano. O narrador pode continuar exigindo "três sucessos" para uma determinada situação. Em essência, o Skill challenge vai continuar lá para quem gosta, só não vai ser oficializado. Pra mim, não vai fazer a menor diferença. Continuo usando nas minhas mesas (muitas vezes eu nem aviso que "isso é um skill challenge" em jogo, eles só rolam testes que eu vou pedindo conforme eles vão descrevendo a ação e eu só alego sucesso deles quando eles obtém o número de sucesso que o meu skill challenge demanda).
O gozado é como 4e é indie e narrativista pra caralho fora do combate e o extremo oposto disso quando se rola a iniciativa, isso é falho sim, porque tu está vendendo soluções completamente diferentes pros mesmos caras.
É verdade. ahauhauauauah