Autor Tópico: [D&D] A quinta edição desponta no horizonte...  (Lida 200951 vezes)

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #855 Online: Março 21, 2012, 06:36:49 pm »
Na verdade, as regras de AD&D não eram complexas - eram contra-intuitivas e com diversos sub-sistemas que cada classe usava. Embora cada sub-sistema por si só fosse relativamente fácil, o número deles tornava difícil se adaptar o que era aprendido em uma classe para outra classe.

O que foi feito em D&D 3e foi reduzir alguns sub-sistemas e usar alguns princípios gerais (Quase tudo se resolve com d20 vs CD, quanto mais alto mais difícil) - e a 4e extendeu isso, cortando quase todos subsistemas (Todas as classes pré-PHB III usava a mesma tabela de progressão de poderes).

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Tanto é que tanto nos livros principais como nos suplementos, a parte de regras e itens ocupava bem menos espaço nos livros em relação a sua sucessora, mas não porque os livros eram menores e sim porque a maior parte do livro era 'gasta' com ambientação e histórias... E por lógica (embora não necessariamente), menos regras = menos complexidade.

Depende muito de qual livro está falando.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #856 Online: Março 21, 2012, 06:40:15 pm »
Na verdade, as regras de AD&D não eram complexas - eram contra-intuitivas e com diversos sub-sistemas que cada classe usava. Embora cada sub-sistema por si só fosse relativamente fácil, o número deles tornava difícil se adaptar o que era aprendido em uma classe para outra classe.

O que foi feito em D&D 3e foi reduzir alguns sub-sistemas e usar alguns princípios gerais (Quase tudo se resolve com d20 vs CD, quanto mais alto mais difícil) - e a 4e extendeu isso, cortando quase todos subsistemas (Todas as classes pré-PHB III usava a mesma tabela de progressão de poderes).

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Tanto é que tanto nos livros principais como nos suplementos, a parte de regras e itens ocupava bem menos espaço nos livros em relação a sua sucessora, mas não porque os livros eram menores e sim porque a maior parte do livro era 'gasta' com ambientação e histórias... E por lógica (embora não necessariamente), menos regras = menos complexidade.

Depende muito de qual livro está falando.

Concordo com todos os seus pontos. E em relação ser difícil adaptar algo de uma classe em outra era uma coisa q eu gostava demais, pq evitava embaraços e problemas...  E em relação aos livros, estou generalizando, mas se precisa de um exemplo, fico com os livros básicos... ^^

EDIT: de início eu não gostava da dificuldade de adaptar, mas depois q saiu a terceira edição, eu vi q eu era feliz e não sabia...
« Última modificação: Março 21, 2012, 06:42:21 pm por Rikus »

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #857 Online: Março 21, 2012, 06:57:55 pm »
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Tac0 e da AC, que era paradoxais por certa parte, na terceira ficou tudo similar e isto por um lado facilitou, certo? Errado.

exceto que não. a 3e e a 4e padronizaram as rolagens, quanto maior melhor. já em ad&d o cara tinha que decorar quando era pra tirar mais e quando era pra tirar menos, o que confunde bastante sim (e eu não to falando só de taco e ca)

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Combatentes bundões e deuses conjuradores, novamente não tem nada a ver com a complexidade da regra e sim pelo contrário.

quer dizer que conjuradores mais fortes e combatentes merdas tornam as regras mais simples ?

e mesmo que fosse, de que adianta as regras serem simples se elas são quebradas ?

sim.a 3e também tem regras quebradas. mas em termo de regras toscas ad&d ganha de longe
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #858 Online: Março 21, 2012, 06:59:20 pm »
Lá vamos nós. Cite casos então por favor, pq eu tinha boa parte dos livros vermelhos e nunca notei isto, assim como tinha (aliás ainda tenho, mas estou pensando em vender) a maioria dos livros de Dark Sun e nunca notei nenhum estupro a mecânica de jogo como ocorreu a edição posterior.

Psionicismo, pra começar. Tinha um motivo pelo qual Dark Sun você era obrigado a ter 3 ou 4 fichas na reserva pra continuar jogando quando você morresse. Quando, e não se.

Eu tenho a triste mania de limpar a mente das edições anteriores quando começo a jogar as novas, mas eu ainda lembro o pesadelo que foi quando usei psionicismo no AD&D. Quem tem memória melhor que eu (como o elfo El Elyon) acho que é capaz de apontar exemplos piores.

Outra coisa que os senhores não estão se lembrando (alguns pq são mto novos e outros pq são mto velhos) é que AD&D lançava pouco produto, pq era feita por jogadores e não por marketeiros... Basta lembrar que este foi o motivo pelo qual a TSR quebrou e a Wizard of the Money a comprou

Na verdade, é exatamente o contrário. A TSR lançou tanta coisa que ela estava competindo consigo mesma, e os produtos que ela lançava não estavam conseguindo cobrir o próprio custo.

Por exemplo, alguém que era fã de Dragonlance não comprava os livros de Forgotten, Spelljammer, ou Planescape. Aí eles lançam os livros da quinta era, e os fãs da quarta era não compram os novos. E os fãs da quinta não compram os livros da quarta que sairam depois pra puxar este público de volta. Repita com todos os cenários, e você tem um público fragmentado que só quer saber de seu cenário de estimação.

A quantidade de lançamentos da 4e nos primeiros anos foi estupidamente elevada, mas era o objetivo da wizards dar o máximo de opções o mais rápido possível pra deixar a 4e com tantas opções quanto a 3e. O tiro saiu pela culatra, já que isto fez os livros ficarem com muita mecânica (desestimulando a venda deles, e aumentando os assinantes do DDI que olhavam tudo no Compendium), e esgotaram as opções de lançamentos rápido demais.
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #859 Online: Março 21, 2012, 07:00:09 pm »


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Antes os caras antes de implementar, testavam exaustivamente os suplementos, depois que a WotC comprou a TSR, suplemento brotova a torto e a direita.
Contabilizando só os livros de AD&D que tem artigo na wikipedia.

(click to show/hide)

Fora todos cenários e linhas como Dark Sun, Dragonlance, Forgotten, Spelljammer, Planescape, Ravenloft, Guias de construção.

É, quase não tinha livro.

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #860 Online: Março 21, 2012, 07:02:51 pm »
Jogar Bolas de Gude da pra fazer na 3e, na 4e isto é impossivel!  :bwaha:

Tipo, ando sem tempo (e vontade) de postar por aquil, mas essa imbecilidade eu tinha que comentar.

Então na 3e você pode improvisar uma regra, mas a 4e não? E se eu disser que, com as condições predefinidas é MAIS FÁCIL simular as bolas de gude na 4e? Como? Aí vai:

Bolas de Gude
Ação Padrão, Explosão Contígua 2
Alvos: Criaturas na área de efeito
Ataque Destreza, Inteligência ou Sabedoria vs. Reflexos
Acerto: O alvo é derrubado.
Efeito: A área de efeito se torna terreno difícil até o fim de seu próximo turno. Criaturas que terminem seus turnos dentro da área de efeito são derrubadas.

Pronto! Criado em 1.5 segundos por alguém que, ao contrário de você, conhece o sistema.

Eu acho que a reclamação inicial é sintoma de algo que já tinha sido discutido aqui, não lembro se nesse mesmo tópico:

A 4e te dá um leque de ações prontas pro combate, sistematizadas e facinhas de usar, e a maioria absoluta dos jogadores nunca vai tentar algo além daquelas cartinhas que tem na mão. Quantos grupos vão parar no meio do jogo e inventar um poder novo pra resolver uma ação improvisada pelo jogador? Quantos jogadores vão sequer parar pra considerar essa opção no meio do combate, se é tão mais fácil usar um dos poderes que tem na mão e já estão prontos, com resultados previsíveis e fáceis de avaliar?

Isso deriva da homogeneização do combate na 4e, que torna tudo muito melhor equilibrado e rápido de resolver, mas também tem essa desvantagem de padronizar bastante as ações. Tem que haver sacrifício de um dos lados dessa balança, e nem todo mundo fica feliz quando pende demais pra um lado.

P.S.: "1.5 segundos" é levemente forçado, hein? Nesse tempo eu não consigo nem digitar "bolinhas de gude" XD
« Última modificação: Março 21, 2012, 07:05:07 pm por Macnol »

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #861 Online: Março 21, 2012, 07:05:30 pm »
Espera, você está me dizendo que AD&D, o sistema que mais cuspiu suplementos com coisas insanas desde sátiros a bardos flautistas bisonhos era testado exaustivamente e por consequência era equilibrado?


Permita-me discordar. Eu adoro os suplementos de AD&D, de fato é minha parte favorita do sistema. Livros de cenário, e livros como Completo Guerreiro são o que me fizeram me apaixonar por RPGs em geral. Mas afirmar que AD&D era testado exaustivamente e que não possuía muitos suplementos não é algo que eu possa concordar.

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Isso deriva da homogeneização do combate na 4e, que torna tudo muito melhor equilibrado e rápido de resolver, mas também tem essa desvantagem de padronizar bastante as ações. Tem que haver sacrifício de um dos lados dessa balança, e nem todo mundo fica feliz quando pende demais pra um lado.

Honestamente, qual o problema real disso?

"Oh eu não posso fritar ovo!"
"Oh eu não posso jogar bola de gude!"

Você pode.

Você só não tem regras para isso. Eu tenho regras para diversas coisas aparentemente pequenas e de rotina em Legend of the Five Rings, mas naquele sistema elas impactam diretamente e adicionam tensão as cenas.


Enquanto que D&D é um jogo de aventura fantástica. Regras que não são de aventura fantástica não são necessárias. Porque não há tensão lá, você pode permitir o seu jogador fritar ovo. Agora se fritar tal ovo é uma façanha onde há tensão, o mestre deve utilizar o seu toolbox no livro do mestre para criar um skill challenge para de fato fazer um omelete digno de um dragão.

É muito fácil olhar para as horríveis regras que tentam fazer 3e ser um pouco mais simulacionista e que falham terrivelmente e falar "Isso não tem na 4e, logo a 4e não é sobre um mundo ou dá pano para interpretação."

Basicamente eu estou mais do que satisfeito em ver aquele amaranhado de ideias pouco desenvolvidas terem sido jogadas fora na 4e; Há sistemas muito melhores que lidam com tais questões e se eu quisesse jogar algo que envolvesse tais elementos eu os jogaria. Um sistema precisa de foco afinal. E o foco de D&D sempre foi a tal da aventura fantástica não? Por que diabos você quer jogar bolinha de gude lá? (De novo, se o seu argumento é de que "Isso pode ser um desafio, ou uma tensão aos jogadores!", 4e tem regras para lidar justamente com isso.)
« Última modificação: Março 21, 2012, 07:11:55 pm por AKImeru »

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #862 Online: Março 21, 2012, 07:06:20 pm »
@Sidney, isto não acabou na terceira edição, as regras favoreciam aos magos, até aí não existem quebras de regras. E quanto ao seu outro comentário , fica o comentário de Elyon, são contra intuituvas e só.

Lá vamos nós. Cite casos então por favor, pq eu tinha boa parte dos livros vermelhos e nunca notei isto, assim como tinha (aliás ainda tenho, mas estou pensando em vender) a maioria dos livros de Dark Sun e nunca notei nenhum estupro a mecânica de jogo como ocorreu a edição posterior.

Psionicismo, pra começar. Tinha um motivo pelo qual Dark Sun você era obrigado a ter 3 ou 4 fichas na reserva pra continuar jogando quando você morresse. Quando, e não se.

Eu tenho a triste mania de limpar a mente das edições anteriores quando começo a jogar as novas, mas eu ainda lembro o pesadelo que foi quando usei psionicismo no AD&D. Quem tem memória melhor que eu (como o elfo El Elyon) acho que é capaz de apontar exemplos piores.

Outra coisa que os senhores não estão se lembrando (alguns pq são mto novos e outros pq são mto velhos) é que AD&D lançava pouco produto, pq era feita por jogadores e não por marketeiros... Basta lembrar que este foi o motivo pelo qual a TSR quebrou e a Wizard of the Money a comprou

Na verdade, é exatamente o contrário. A TSR lançou tanta coisa que ela estava competindo consigo mesma, e os produtos que ela lançava não estavam conseguindo cobrir o próprio custo.

Por exemplo, alguém que era fã de Dragonlance não comprava os livros de Forgotten, Spelljammer, ou Planescape. Aí eles lançam os livros da quinta era, e os fãs da quarta era não compram os novos. E os fãs da quinta não compram os livros da quarta que sairam depois pra puxar este público de volta. Repita com todos os cenários, e você tem um público fragmentado que só quer saber de seu cenário de estimação.

A quantidade de lançamentos da 4e nos primeiros anos foi estupidamente elevada, mas era o objetivo da wizards dar o máximo de opções o mais rápido possível pra deixar a 4e com tantas opções quanto a 3e. O tiro saiu pela culatra, já que isto fez os livros ficarem com muita mecânica (desestimulando a venda deles, e aumentando os assinantes do DDI que olhavam tudo no Compendium), e esgotaram as opções de lançamentos rápido demais.

Na verdade vc tinha mais fichas pq as chances de vc era maior... Só isto a regra é esta, eu tenho o kit básico ainda entre outros, ou seja, isto não prova nada, e o psionismo não gerava nenhum pum pum. E nem quebrava as regras, novamente o achismo comendo solto.

@Lumine: Faz a pesquisa direito, lançaram isto em 20 anos... Agora vê a terceira ou a quarta...

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #863 Online: Março 21, 2012, 07:09:12 pm »
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sim.a 3e também tem regras quebradas. mas em termo de regras toscas ad&d ganha de longe

Por exercício de curiosidade: Quais?

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Quem tem memória melhor que eu (como o elfo El Elyon) acho que é capaz de apontar exemplos piores.

Você já apontou o exemplo mais clássico. Um dos motivos da reputação ruim de Psiquismo em D&D é que até o XPH do 3.5 (porque o PsiHb da 3e era tão ruim quanto) é que a capacidade Psi era ou aleatória demais ou fácil de explorar e podia superar mesmo a de Conjuradores. Outra coisas era abusar de Arcos e Dardos de Arremesso devido a facilidade de conseguir ataques extras. Nunca chegou ao nível da Otimização Teórica da 3.5, mas isso eu responsabilizo mais á ausência da Internet (ou sua raridade) nos anos 90.

Citar
A 4e te dá um leque de ações prontas pro combate, sistematizadas e facinhas de usar, e a maioria absoluta dos jogadores nunca vai tentar algo além daquelas cartinhas que tem na mão. Quantos grupos vão parar no meio do jogo e inventar um poder novo pra resolver uma ação improvisada pelo jogador? Quantos jogadores vão sequer parar pra considerar essa opção no meio do combate, se é tão mais fácil usar um dos poderes que tem na mão e já estão prontos, com resultados previsíveis e fáceis de avaliar?

Isso deriva da homogeneização do combate na 4e, que torna tudo muito melhor equilibrado e rápido de resolver, mas também tem essa desvantagem de padronizar bastante as ações. Tem que haver sacrifício de um dos lados dessa balança, e nem todo mundo fica feliz quando pende demais pra um lado.

Mas isso não é responsabilidade do sistema - não dá para ensinar a  "Pensar fora da Caixinha".

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@Lumine: Faz a pesquisa direito, lançaram isto em 20 anos... Agora vê a terceira ou a quarta...

A velocidade de lançamento da 4e e da 3e é relativamente similar: 2 livros por mês, sendo livro mecânico "importante" e genérico por mês e um livro de cenário ou aventura - menos no último ano de uma edição, que caía pra um por mês. A TSR oscilava mais, mas era um pouco maior sim, porque ela não só tinha mais de uma edição sendo mantida (por um bom tempo, ela lançava para AD&D e também para alguma encarnação do D&D Basic), como também tinha diversos cenários (Geralmente, Forgotten Realms e Dragonlance eram "linha permanente" e tinham outros de menor duração, geralmente 2 ao menos tempo que FR e DL).
« Última modificação: Março 21, 2012, 07:14:16 pm por El Elyon »

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #864 Online: Março 21, 2012, 07:12:32 pm »
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isto não acabou na terceira edição, as regras favoreciam aos magos, até aí não existem quebras de regras.

Eu deixei bem claro que a 3e também tem regras ruins (mas que não chegam nem perto das de ad&d).

E como assim não há regras quebradas ? num jogo que é sobre trabalho em EQUIPE, haverem classes que fazem de tudo e outras que não fazem nada e sim uma regra quebrada. por que ele foge a proposta do jogo e não funciona direito

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Por exercício de curiosidade: Quais?

alem das já sitadas regras contra intuitivas e classes quebradas, também haviam restrições de raça classe, limites de nível racial em determinadas classes
« Última modificação: Março 21, 2012, 07:26:18 pm por Sidney »
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #865 Online: Março 21, 2012, 07:16:49 pm »
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@Lumine: Faz a pesquisa direito, lançaram isto em 20 anos... Agora vê a terceira ou a quarta...

Desculpa meter minha cabeça aqui mas porque mais livros equivale a "menos play test" ou a baixa qualidade? Eu adoro suplementos pois me dão opções. Eu entendo que alguns mestres tem problema em regular suplementos mas eu nunca tive problema em dizer "não" a certas coisas ou a consertar pequenos problemas que surgem no gameplay.


Quanto a regras quebradas:

É preciso compreender que o mago ser mais poderoso do que todas as classes  com exceção de outros usuários de mágia é algo feito de proposito.

Sim, eles te vendem a ideia de trabalhar em grupo dentro do livro, mas o designer por trás do livro admitiu que era seu objetivo punir jogadores com escolhas ruins e dar benefícios aqueles que faziam boas escolhas. Por exemplo, escolher o monge é uma escolha ruim cuja a punição é ser completamente e totalmente inútil.  (Tem que adorar o velho Cook)
« Última modificação: Março 21, 2012, 07:18:53 pm por AKImeru »

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #866 Online: Março 21, 2012, 07:17:20 pm »
psionismo não gerava nenhum pum pum.

Só pra lembrar novamente: O pun-pun tinha um talento e um familiar. Só.
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #867 Online: Março 21, 2012, 07:19:32 pm »
Reductio ad Pun-Pun?

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #868 Online: Março 21, 2012, 07:20:13 pm »
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A 4e te dá um leque de ações prontas pro combate, sistematizadas e facinhas de usar, e a maioria absoluta dos jogadores nunca vai tentar algo além daquelas cartinhas que tem na mão. Quantos grupos vão parar no meio do jogo e inventar um poder novo pra resolver uma ação improvisada pelo jogador? Quantos jogadores vão sequer parar pra considerar essa opção no meio do combate, se é tão mais fácil usar um dos poderes que tem na mão e já estão prontos, com resultados previsíveis e fáceis de avaliar?

Isso deriva da homogeneização do combate na 4e, que torna tudo muito melhor equilibrado e rápido de resolver, mas também tem essa desvantagem de padronizar bastante as ações. Tem que haver sacrifício de um dos lados dessa balança, e nem todo mundo fica feliz quando pende demais pra um lado.

Mas isso não é responsabilidade do sistema - não dá para ensinar a  "Pensar fora da Caixinha".

Claro que dá.

Você não consegue FORÇAR alguém a improvisar ações diferentes, mas é óbvio que dá pra incentivar isso mais, ou menos.

E a 4e incentiva bem pouco a fazer qualquer coisa fora das ações pré-planejadas.

REPITO: Isso não é necessariamente ruim, depende do que o jogador procura.


_____________________________________________________


Odakimeru, pelo amor da vaca Gersey, tu nem entendeu o exemplo das "bolinhas de gude", releia antes de responder novamente. O assunto é "manobras de combate", não "ações mundanas".

Esse tópico seria tão mais legal se as pessoas LESSEM os posts!

Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #869 Online: Março 21, 2012, 07:23:37 pm »
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Odakimeru, pelo amor da vaca Gersey, tu nem entendeu o exemplo das "bolinhas de gude", releia antes de responder novamente. O assunto é "manobras de combate", não "ações mundanas".

Esse tópico seria tão mais legal se as pessoas LESSEM os posts!
Eu achei importante frisar aquilo, não estava argumentando contra sua ideia, pois você esta certo. Contudo:
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E a 4e incentiva bem pouco a fazer qualquer coisa fora das ações pré-planejadas.

Me explique como a 3e incentivava jogadores a não fazerem ações pré-planejadas com seus não usuários de magia.

Tenha em mente que um guerreiro que comprou um talento para ser bom em uma coisa não conta como improviso ao fazer tal coisa, afinal ele é tecnicamente um especialista nisso.

Meu "argumento" atual é de que D&D pós AD&D não dava pano para manga para improvisar coisas, aliás ele puni jogadores que tentam fazer manobras que não são treinados para.