Autor Tópico: [D&D] A quinta edição desponta no horizonte...  (Lida 200869 vezes)

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #705 Online: Março 12, 2012, 10:11:13 pm »
Não querendo interromper (sério, podem me ignorar), mas o que mesmo essa discussão sobre ataques básicos tem a ver com a 5ª edição?

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #706 Online: Março 12, 2012, 10:16:48 pm »
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Eu honestamente não sei. Em minha experiencia ataques de oportunidade só realmente tinham algum efeito em niveis mais baixos. Quando um mero ataque melee ou a distancia sozinho não fazem muito para machucar um oponente eles perdem seu brilho.

Depende muito da função de combate. O que colocou é completamente falso para Defensores (eles tem que fazer seus oponentes temerem seus AdOs e a ativação da Marca), mas Líderes e Controladores não precisar ligar muito para isso. Já para Strikers, idealmente eles tem usar bem ataques de oportunidade (Ataque Extra = Dano Extra).

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Não querendo interromper (sério, podem me ignorar), mas o que mesmo essa discussão sobre ataques básicos tem a ver com a 5ª edição?

Nada. Mas é uma discussão ativa e interessante, então para que enfiar um protocolo burocrático nela?  :b

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #707 Online: Março 12, 2012, 10:39:41 pm »
O talento É uma remenda de regras óbvia, assim como tu mesmo citou, os de +1 em ataque. Muitas mesas online e "offline" na época (acho que até umas na spell) davam esses  talentos de graça pra não prejudicar alguma construção específica.

Pois é.... onde eu quero chegar é exatamente nesse ponto: tou sentindo que vai ser mais um talento que eu vou liberar de graça em minhas mesas. Tipo, não faz diferença nenhuma, é só um limitante idiota. Fica até legal, supor que, sei lá, o Warlock pode usar uma pequena rajada de energia no lugar de atacar com uma arma em um AdO. É um efeito meramente visual, mas que fica até legal no combate (a meu ver) e não penaliza os personagens cujas classes não usam força como atributo principal.

Offline Rain

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #708 Online: Março 13, 2012, 02:26:37 am »
Bem, eu não sei vocês, mais pra mim os resultados parciais das enquetes não estão aparecendo
Tu vota, e ele só mostra uma mensagem de voto computado

No caso, como saberemos que as enquetes sempre não darão resultados que justifiquem designers que já foram optados (e até discutidos) pela equipe de desenvolvimento?

Ex Pratico: A volta do Save or Die do jeito que o Cook postou venceu a enquete com sobra, o problema é que, eu votei, mais os resultados parciais não apareceram
Já na enquete de Magia Vanciana, o sistema AEDU ganhou com sobra (coincidência ou não isto aconteceu na época dos resultados parciais revelados)

A pergunta é...Como confiar nestas novas enquetes?
« Última modificação: Março 13, 2012, 12:15:44 pm por Rain »
"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância."
"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."

                                                        Sócrates

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #709 Online: Março 13, 2012, 07:10:07 am »
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No caso, como saberemos que as enquetes sempre não darão resultados que justifiquem designers já que já foram optados (e até discutidos) pela equipe de desenvolvimento?

Simples - não saberemos.

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A pergunta é...Como confiar nestas novas enquetes?

Eu já não confio nas enquetes desde o seu começo, mas não por achar que a Wizards vai ou não seguir certa linha de desenvolvimento. É que eu acredito que o "RPGista que acompanha o site da Wizards" não é exatamente similar ao "RPGista médio".

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #710 Online: Março 13, 2012, 09:37:24 am »
A pergunta é...Como confiar nestas novas enquetes?

Provavelmente vai continuar como as coisas eram: quando a enquete concorda com uma escolha já feita de design, ela é lembrada. Quando os fãs se mostram descontentes e votam em contrário, ela é ignorada em posts futuros.

A vantagem de não mostrar os votos é que assim fica mais fácil ignorar opiniões contrárias e continuar vendendo a idéia que eles estão ouvindo os fãs. O que já deu pra ver que até agora, eles não fizeram.
« Última modificação: Março 13, 2012, 10:04:57 am por kimble »
Lido esse ano:
Feng Shui, Wu Xing, Blowing Up Hong Kong, MHRPG Civil War: X-Men, Shadows of Esteren, Dungeon World, 13th Age (Draft), Night's Black Agents, Pendragon 5.1, Legends of Anglerre, Hollowpoint, Planescape (caixa básica), Monsterhearts, Werewolf: DA, Player's Handbook Races: Tieflings, Apocalypse (WtA), Dragon Magazine Annual Volume 1
Atualmente lendo:
Dresden Files (FATE), Fantasy Craft, Mage 2e, In Nomine
Na fila:
REIGN, MHRPG: Annihilation, GoT RPG

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #711 Online: Março 13, 2012, 11:04:02 am »
A questão pra mim é: se eles não tão ouvindo os fãs. Se os fãs, no geral, estão DISCORDANDO deles. Se eles tão meio que impondo os gostos pessoais e house rules deles regada a um pseudo old school do tipo "vai ter aquilo do passado, só que do MEU jeito"... Será que eles realmente esperam vender o produto final a contento?
« Última modificação: Março 13, 2012, 11:10:32 am por Kasuya »

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #712 Online: Março 13, 2012, 11:14:57 am »
A questão pra mim é: se eles não tão ouvindo os fãs. Se os fãs, no geral, estão DISCORDANDO deles. Se eles tão meio que impondo os gostos pessoais e house rules deles regada a um pseudo old school do tipo "vai ter aquilo no passado, só que do MEU jeito"... Será que eles realmente esperam vender o produto final a contento?

Cara, é D&D. Ao menos os três livros básicos venderão, sim.

Ainda mais pela quantidade de grognards do AD&D e anteriores que eu vejo nos fórums da Wizards (gente que realmente acha save-or-die uma parte fundamental do jogo para dar aquele "ar de perigo que não existe na 4e", por exemplo), não duvido nada que venda.

E se vender mal, em dois anos eles lançam algum tipo de D&D 5.5 (como quer que seja chamado) para agradar aos "grognards da 4th" que não adotaram o sistema, principalmente se algum tipo de "Pathfinder da 4e" surgir e vender bem, e ainda dois anos depois disso vem a 6ª edição, lave, enxague, repita.

Lembrando que o D&D 4e 'falhou' por ter supostamente ficado em segundo lugar, perdendo pro Pathfinder.
Um "fracasso", por ter sido o segundo RPG mais vendido nos EUA.
Mesmo que essa nova edição venda menos (e lançamento é lançamento, mesmo se for ruim só vai cair depois do primeiro ano), ainda assim venderá muito, simplesmente por ter Dungeons and Dragons na capa.
« Última modificação: Março 13, 2012, 11:35:30 am por Khalim »

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #713 Online: Março 13, 2012, 11:17:45 am »
Esse negócio de usar todos os atributos para ataque e dano é uma bagunça tem sua lógica, mas do jeito que tá é o mesmo que ter um atributo com o nome Ataque / Dano que dá no mesmo.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #714 Online: Março 13, 2012, 11:23:32 am »
A questão pra mim é: se eles não tão ouvindo os fãs. Se os fãs, no geral, estão DISCORDANDO deles. Se eles tão meio que impondo os gostos pessoais e house rules deles regada a um pseudo old school do tipo "vai ter aquilo do passado, só que do MEU jeito"... Será que eles realmente esperam vender o produto final a contento?

Eu odeio o Ryan Dancey por uma série de razões (ser um enorme picareta e estar envolvido em uma série de escândalos no mercado de RPG é a principal), mas um artigo que ele escreveu um pouco antes do anúncio do DDN era que a 4e foi feita porque a Hasbro exigiu que o D&D alcançasse um certo número de vendas. Só que jogos de RPG nunca alcançariam o tal número mágico.

Eles então desenvolveram uma nova edição pra convencer os executivos da Hasbro que ela seria capaz de alcançar o número mágico. Como é o Dancey, ele enfeita muito essa situação e passa duas dezenas de parágrafos falando de planos mirabolantes que não me parecem críveis, que teriam sido desenvolvidos na época sobre como promover o jogo. E então passa mais duas dezenas falando como foi um fracasso porque não seguiram os modelos que ele criou/está tentando vender agora.

Não dá pra ter certeza de até onde é verdade, mas a informação parece ter alguma base. Se for verdade, a história pode estar se repetindo. Os executivos exigiram outro número mágico que nenhum RPG pode alcançar (nenhum RPG, deixando claro). Os designers da WotC prometeram outra edição mágica que vai alcançar o número impossível.

Eles provavelmente sabem que não vai ser alcançado, independente do sucesso do jogo. Se a 3e não atendia, a 4e não conseguiu e o DDN provavelmente também não vai conseguir. Mas até lá os empregados da WotC vão enrolando a empresa-mãe e torcendo para que ela mude de idéia sobre quanto quer de rendimento do jogo. É uma escolha entre ficar desempregado agora ou daqui a dois ou três anos, então eles estão escolhendo empurrar o problema o máximo de tempo possível.

E se eles ficarem desempregados... eles escreveram a nova edição do D&D, que ouviu os fãs e retornou a interpretação ao jogo*! Ninguém vai ficar rico com isso, mas é algo ótimo para colocar no currículo.

*YMMV
« Última modificação: Março 13, 2012, 11:25:24 am por kimble »
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Feng Shui, Wu Xing, Blowing Up Hong Kong, MHRPG Civil War: X-Men, Shadows of Esteren, Dungeon World, 13th Age (Draft), Night's Black Agents, Pendragon 5.1, Legends of Anglerre, Hollowpoint, Planescape (caixa básica), Monsterhearts, Werewolf: DA, Player's Handbook Races: Tieflings, Apocalypse (WtA), Dragon Magazine Annual Volume 1
Atualmente lendo:
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #715 Online: Março 13, 2012, 11:46:21 am »
@Kimble, esse teu post aí soa bem como eu tava imaginando que fosse. O negócio que muda da minha cabeça para o que o Ryan Dancey parece ter dito é que se eles fazem um jogo feito para ouvir os fãs sem ouvir os fucking fãs, então a lógica é que essa bagaça não venda. Os fãs de 4e, aparentemente, estão descontentes e os grognards também ficarão porque é muita audácia acreditar que o gosto DELES é o que os grognards querem.

Ou seja, do meu ponto de vista, eles tão assinando o prazo de validade do emprego deles e não postergando o prazo. E depois, nem é grande coisa assim você por no currículo "desenvolvi o D&D Next" se o entrevistador replicar: "mas não foi um fracasso de vendas"?

Eu sei que ainda tem muita coisa pela frente antes do jogo sair, mas do que dá pra ver até agora, não dá pra simplesmente fechar os olhos e acreditar "vai ser bom".

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Esse negócio de usar todos os atributos para ataque e dano é uma bagunça tem sua lógica, mas do jeito que tá é o mesmo que ter um atributo com o nome Ataque / Dano que dá no mesmo.

Bom, é verdade, do jeito que o D&D 4e parece se propor, ele pode muito bem ser um jogo com atributos "ataque, dano, iniciativa, bônus secundário (não encontrei um nome ainda para o atributo secundário, que geralmente dá bônus em algum poder ou ajusta esse valor em quadrados, etc...)".

O que falta para justificar os atributos é um enquadramento no plano do jogo, no roleplay. Definir o que é uma força 16, por exemplo, pior ainda, o que é um carisma 12, uma sabedoria 18, coisas assim. Do ponto de vista do jogo em si, são só números que dão aquele bônus de ataque, dano, ou efeito secundário. Já, por exemplo, no sistema Storytelling, os atributos são mais definidos, são um pouco mais que meras bolinhas na ficha, a meu ver.

Offline ferdineidos

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #716 Online: Março 13, 2012, 12:39:32 pm »
@Kimble, esse teu post aí soa bem como eu tava imaginando que fosse. O negócio que muda da minha cabeça para o que o Ryan Dancey parece ter dito é que se eles fazem um jogo feito para ouvir os fãs sem ouvir os fucking fãs, então a lógica é que essa bagaça não venda. Os fãs de 4e, aparentemente, estão descontentes e os grognards também ficarão porque é muita audácia acreditar que o gosto DELES é o que os grognards querem.

O problema ao meu ver é que ouvir os fãs não vai adiantar de muita coisa.

Como já disse lá atrás, as edições diferem o suficiente para - em sua essência - serem incompatíveis umas com as outras. Assim, se quisermos agradar um grupo de fãs, vamos desagradar outro.

Por isso que pra mim, desde o começo, esse papo de agradar geral era só da boca pra fora. O que eles estão fazendo é traçando uma direção e empurrando goela abaixo como se fosse "escolha" dos fãs.

E que fique claro que sou totalmente a favor de "traçar uma direção e empurrar goela abaixo", mas não como sendo "escolha dos fãs", mas sim como sendo "escolha de design."
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Offline Lumine Miyavi

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #717 Online: Março 13, 2012, 01:18:42 pm »
Já, por exemplo, no sistema Storytelling, os atributos são mais definidos, são um pouco mais que meras bolinhas na ficha, a meu ver.
Elabore e trace um paralelo.

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #718 Online: Março 13, 2012, 01:49:49 pm »
Bem o que posso diferenciar apenas é que no Storytelling, há uma descrição de cada ponto de atributo separadamente, tipo "Forca 5: Você pode esmagar crânios como se fossem uvas". Se esta for a tal definição ao qual o Kasyua se refere, acho que isso não faria diferença para o D&D.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #719 Online: Março 13, 2012, 02:32:08 pm »
Não. O exemplo do storytelling é melhor no sentido de que você sente a diferença no mundo de jogo.
Explico: qual é a diferença entre um Carisma 18 de um Feiticeiro e um 16 de um, sei lá, Bardo? Basicamente, o feiticeiro vai ter +1 de ataque e dano na frente do Bardo e testes de perícias como blefe (caso ambos sejam treinados na perícia e caso não tenhamos nenhum fator externo envolvido, o que com certa frequência tem, o que diminui a influência do atributo). E o que esses dois valores significam do ponto de vista do mundo do jogo? Nada. No máximo um "ele tem mais carisma". Não existe um parâmetro de nada que te indique o que é um Carisma 14.

Antigamente (digo isso porque eu não lembro de ter lido isso explicitado na 4e) tinha-se o conceito de que 10 é o valor mediano de um ser humano normal e que o +2 racial representava uma natural aptidão e um capacidade acima da média. Isso significa que, uma vez que elfos tem +2 em Destreza, eles são bem mais ágeis que humanos. Mas agora, imaginando se carisma 12 já é acima da média, 14 é excepcional, 16, extraordinário, 18, surreal. No entanto, é impossível ser um aventureiro de D&D 4e sem um atributo primário no mínimo 16. Ok. Mas os heróis são muito superiores à média.

Certo, mas se um carisma 18 é excepcional, surreal, do tipo que te encantaria em 5 min conversa (supostamente), o que dizer de um personagem que atinge um Carisma 27? Ou seja, há um problema quando temos atributos excessivamente subjetivos e que inflam de mais. Sendo que a única diferença entre esses "níveis" de atributos é um mero +1 no teste, o que torna essa diferença muito questionável. E se a diferença entre um carisma 16 e um 12 for tão pouca quanto os números sugerem, é bizarro imaginar que o máximo que você pode ter é um 20 inicialmente, sendo você uma pessoa de destaque no mundo e tal.

Agora vejamos storytelling:

1- Fraco, inepto, abaixo da média;
2- Mediano. Não é a melhor coisa do mundo, mas dá pra viver;
3- Bom. Você tem uma aptidão natural ou treinou muito nisso;
4- Excepcional. Você é naturalmente bem dotado ou se esforça bastante nessa área em específico;
5- Máximo que um ser humano é capaz de conseguir. É simplesmente o limite extremo humano.

Diferença entre um nível ou outro: um dado, que pode ser uma clara diferença entre termos ou não 1 sucesso mínimo para a realização de uma tarefa, que quer que seja, mas sem desconsiderar o treinamento em específico (habilidades). Ou seja, o sistema dá uma ideia mínima de como seu nível de atributo é encarado no mundo de jogo e, numericamente, te dá uma diferença razoável, sem uma inflação exacerbada dos atributos (mesmo por meios sobrenaturais), te dando uma ideia muito mais razoável sobre o real significado das bolinhas que você pintou.

Mas claro, é ainda um conceito relativamente subjetivo e eu acho que deveria ser assim mesmo. A questão é que os atributos são traduzidos de uma forma um pouco melhor no mundo de jogo que os de D&D. Como foi dito, na 4e, você poderia ter atributos como Ataque, Iniciativa, Bônus de dano, etc, que não faria muita diferença. No Storytelling, faria toda a diferença. Eu sei que o foco dos dois jogos não é o mesmo, eu só tou dando um exemplo de jogo em que eu encaro a descrição dos atributos como algo um pouco melhor.