Autor Tópico: [D&D] A quinta edição desponta no horizonte...  (Lida 200818 vezes)

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Offline VA

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #375 Online: Fevereiro 15, 2012, 11:05:10 am »
Cara, vocês estão perdendo o ponto:
Todo mundo quer que sua classe preferida seja mais forte que as outras, mas o RPG não é um passatempo competitivo. Não há motivos para fazer um sistema para agradar indivíduos se o objetivo é agradar um grupo como um todo. POR MAIS que o indivíduo queira que a classe X seja mais forte.

Offline Smaug

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #376 Online: Fevereiro 15, 2012, 11:05:46 am »
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Quase um off-topic: no 4e o Rei Arthur seria um baita dum warlord e não um guerreiro... uma porção de gente que reviu Excalibur comigo teve essa mesma impressão.
Eu li a Morte de Arthur e penso diferente. As descrições masi comuns envolviam golpes que partiam cavaleiro e cavalo ao meio, jorrar litros de sangue ao estilo cavaleiros do zodiaco, lutar por um dia inteiro, recuperar as forças devido a um acontecimento/horário do dia, quebrar escudos e armaduras com golpes entre outras coisas no nivel épico. Entre acontecimentos mais pontuados, como Arthur partindo um gigante ao meio...
Os magos tinham feitiços realmente poderosos, mas eram coisas como ilusões, encantar pessoas e nada no nivel parar o tempo.
This happens all the time. No matter how epic the battle, once begun, the thing sounds more or less like a bingo game: People shout out numbers and other people get excited about them.

Offline ferdineidos

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #377 Online: Fevereiro 15, 2012, 11:14:44 am »
"Entre todas as tiranias, a tirania exercida para o bem de suas vítimas é a mais opressiva.Talvez seja melhor viver sob o olhar de nobres usurpadores do que de intrometidos moralistas onipotentes."

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #378 Online: Fevereiro 15, 2012, 11:54:17 am »
Se o que ele falou for verdade fica mais claro o que o Monte quis dizer com "Magos também gostam de rolar dados".
An Edition to rule them all???

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #379 Online: Fevereiro 15, 2012, 12:42:25 pm »
Esse playtest deu a impressão de o o jogo está com regras de combate demais, com muitos dados pra rolar. Isso realmente me incomoda! :(

Offline Malena Mordekai

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #380 Online: Fevereiro 15, 2012, 12:58:08 pm »
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Quase um off-topic: no 4e o Rei Arthur seria um baita dum warlord e não um guerreiro... uma porção de gente que reviu Excalibur comigo teve essa mesma impressão.
Eu li a Morte de Arthur e penso diferente. As descrições masi comuns envolviam golpes que partiam cavaleiro e cavalo ao meio, jorrar litros de sangue ao estilo cavaleiros do zodiaco, lutar por um dia inteiro, recuperar as forças devido a um acontecimento/horário do dia, quebrar escudos e armaduras com golpes entre outras coisas no nivel épico. Entre acontecimentos mais pontuados, como Arthur partindo um gigante ao meio...
Os magos tinham feitiços realmente poderosos, mas eram coisas como ilusões, encantar pessoas e nada no nivel parar o tempo.

Coisa que no 4e não seria de guerreiro, partir um gigante ao meio, exceto sendo um slayer. Eu me referi ao filme Excalibur, aquele clássico baseado justamente no Morte d'Arthur. Não quis dizer que Arthur seria um incompetente, mas pelo que percebo uma das maiores funções dele é de ser um símbolo de inspiração para os cavaleiros, não apenas realizar as coisas diretamente (coisa que ele pode).
Baseado apenas no filme eu poria o Arthur como warlord, Lancelot como o guerreiro classic ou como um knight do Essentials, e o Rei Uther escrotão como um slayer mesmo :P

***

Quanto ao link... achei muita coisa interessante, em especial o warlord e as diferenças entre os dois magos, embora tenha a impressão que o mago elfo tenha ficado mais forte. É isso que mais me interessa na 5e, essa modularidade.

Espero que isso de rolar save e ataque simultaneamente não torne as coisas lentas demais; o cara não comentou sobre rapidez de combates na mesa.
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Offline Smaug

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #381 Online: Fevereiro 15, 2012, 01:18:59 pm »
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Coisa que no 4e não seria de guerreiro, partir um gigante ao meio, exceto sendo um slayer. Eu me referi ao filme Excalibur, aquele clássico baseado justamente no Morte d'Arthur. Não quis dizer que Arthur seria um incompetente, mas pelo que percebo uma das maiores funções dele é de ser um símbolo de inspiração para os cavaleiros, não apenas realizar as coisas diretamente (coisa que ele pode).
Baseado apenas no filme eu poria o Arthur como warlord, Lancelot como o guerreiro classic ou como um knight do Essentials, e o Rei Uther escrotão como um slayer mesmo
Pois é, perceba que eu não citei classe alguma para Arthur, apenas disse que não penso nele como um warlord. Mesmo pq os feitos dos cavaleiros são retratados em sua maioria de modo individual, pouquissimas vezes são retratados mais de dois cavaleiros agindo juntos (e quando isso acontece, ambos se ferram e Lancelot tem que salvar o dia). A bem da verdade, Arthur é um banana pra causar dano, mas é bom em apanhar (principalmente por causa da bainha da excalibur), por isso eu colocaria ele como um guerreiro (novamente, o feito com o gigante foi individual e pontuado). Lancelot eu colocaria como o NPC fodão que salva o jogador.
No entanto, acho que fugiamos ao que o topico se propõem.Quando usaram o exemplo do Arthur com o Merlim quiseram mais dizer que as classes marciais quase sempre são feitas de modo que ninguém consiga simular as coisas que Arthur e seus cavaleiros faziam, enquanto que as classes conjuradoras ultrapassam e muito o que os magos e feiticeiros faziam.
« Última modificação: Fevereiro 15, 2012, 01:21:01 pm por Smaug »
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Offline AKImeru

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #382 Online: Fevereiro 15, 2012, 01:35:29 pm »
Cara, vocês estão perdendo o ponto:
Todo mundo quer que sua classe preferida seja mais forte que as outras, mas o RPG não é um passatempo competitivo. Não há motivos para fazer um sistema para agradar indivíduos se o objetivo é agradar um grupo como um todo. POR MAIS que o indivíduo queira que a classe X seja mais forte.

Exceto que não. Eu não quero ver o guerreiro mais poderoso que o mago, eu quero que o guerreiro seja útil em seu nicho e o mago no dele. Quero que o guerreiro seja o mestre da guerra, e o mago o mestre da magia.

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Quase um off-topic: no 4e o Rei Arthur seria um baita dum warlord e não um guerreiro... uma porção de gente que reviu Excalibur comigo teve essa mesma impressão.

Depende muito do autor. Posso te apontar historias onde Rei Arthur era um incrivel lider, outras onde ele não era tão bom assim, e outras onde ele solava exercitos utilizando-se do poder a bainha da Excalibur. É meio complexo, porém inicialmente ele era visto como um grande guerreiro, antes do mito se expandir para a Tavola Redonda e incluir diversos outros personagens.

Offline Rain

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #383 Online: Fevereiro 15, 2012, 02:05:36 pm »
Pode ser mentira, mas...

http://www.giantitp.com/forums/showpost.php?p=12709283&postcount=314

Bem se este Playtest for verdadeiro (o pior é que segue bem as previas dos escritores) eles estão mantendo o sistema de poderes
Os Magos e clerigos tem regras proprias para os seus poderes e as outras classes mantem um sistema semelhante aos poderes AEDU

Se funciona? Só jogando para vermos
Por enquanto não achei tão ruim, só diferente....É um 4e com gostinho de 3e (mesmo assim continuo com um pé atrás)
« Última modificação: Fevereiro 15, 2012, 02:16:55 pm por Rain »
"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância."
"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."

                                                        Sócrates

Offline Malena Mordekai

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #384 Online: Fevereiro 15, 2012, 02:08:47 pm »
Estou com a leve impressão que esse sistema eu poderia muito bem JOGAR mas não me disporia a MESTRAR, que é algo que requer comprometimento bem maior (não, eu não jogaria as edições anteriores hoje em dia).
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #385 Online: Fevereiro 15, 2012, 02:24:05 pm »
Sou só eu, ou vocês também estão incomodados com a quantidade de rolagens e a quantidade contas a serem feitas? Quer dizer, uma habilidade que funciona como evasão mas que só toma efeito quando você tira o dobro da DC ou uma magia que o cara rola pra ver qual a DC e o outro rola pra ver se passou, me parece que só aumenta a duração de um turno.

A princípio, multiplicar por 2 um valor ou adicionar mais uma rolagem (e as somas inclusas) não parecem grandes coisas. Mas no somatório de rodadas durante os tempos de combate, isso me parece uma perca adicional e desnecessária de tempo.

Achei esquisito essa do clérigo curar só fora do combate, a princípio, embora eu possa conviver com isso. Talvez isso sirva para tirar de vez o estigma do "cala a boca e cura aí". xD Mesmo na 4e, ele ainda era feito pra ser o melhor curandeiro e ainda tinha gente reclamando que tu tinha que curar (ajudou, mas acho que não aniquilou de vez).

Bom, no geral, a descrição que foi dada me pareceu meio um 3e misturado com 4e, mas o feeling tendendo mais pra 3e. Os magos tem muito esse quê de "faça teste de resistência ou leve 1/2 dano", o "thief" aparentemente voltou a ter o velho "ataque furtivo bola de fogo", em que o dano vai progredindo e pode ser feito para cada ataque (eu detesto isso porque isso sugere que vai ser uma classe centrada em ataques básicos), muito embora essa mecânica de dragão de fazer um daninho pro safado que tentar te flanquear é uma habilidade muito legal. Eu li alguém (acho que foi no grupo de D&D 5e) falar que gostou da mecânica do Warlord, sendo que o Warlord e o Clérigo foram basicamente mencionados de relance. Não entendi isso, eu fui ler esperando uma descrição mais detalhada. Tudo sobre o clérigo e o warlord já eram meio que esperados (até clichê), exceto essa mecânica de QUANDO eu posso curar, que eu nem sei se gostei ou se não.
Outra ideia que eu ainda não vou com a cara é essa de comprar talento e ter poder at-will (eles já comentaram que tavam pensando em algo nessa linha, e, pela descrição, parece que tem algo nesse sentido por hora). Isso é, tipo, "escolha dourada" automática.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #386 Online: Fevereiro 15, 2012, 02:58:05 pm »
Fake. Twitter da WotC declarou isso a pouco.
Lido esse ano:
Feng Shui, Wu Xing, Blowing Up Hong Kong, MHRPG Civil War: X-Men, Shadows of Esteren, Dungeon World, 13th Age (Draft), Night's Black Agents, Pendragon 5.1, Legends of Anglerre, Hollowpoint, Planescape (caixa básica), Monsterhearts, Werewolf: DA, Player's Handbook Races: Tieflings, Apocalypse (WtA), Dragon Magazine Annual Volume 1
Atualmente lendo:
Dresden Files (FATE), Fantasy Craft, Mage 2e, In Nomine
Na fila:
REIGN, MHRPG: Annihilation, GoT RPG

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #387 Online: Fevereiro 15, 2012, 06:59:16 pm »
Vendo meus mangás
"O problema da internet é que nenhuma frase é creditada corretamente."
-Dom Pedro I

Offline Vincer

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #388 Online: Fevereiro 16, 2012, 03:14:41 am »
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É literalmente o clássico: "O Mago é Merlin, o Guerreiro é um soldado generico de linha de frente do exercito do Rei Arthur, e não o Rei Arthur."
Não oda. Não.
Merlin, e nenhum mago das fontes clássicas se encaixa em d&d. Merlin não soltava bolas de fogo, não saia derrotando inimigos nem nada do tipo. Os magos sempre tiveram um nicho de guia e suporte por detrás dos panos, temidos e supostamente fodas porque 'oh, magic! poderes!' e nada mais. Parece que o pessoal das antigas entendia mais de equilíbrio que designers no século 21.

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Você (e eu) achamos que o Mago deve ser tão importante quanto o Guerreiro, que seu poderio exista, mas não ofusque o seu companheiro incapaz de realizar mumbo-jumbos. O sujeito citado pelo publicano, acha que o Mago deve sofrer no início de carreira, que através do estudo e dedicação ele descubra segredos do funcionamento do Mundo e o altere profundamente.
Posso estar falando merda, mas acho que isso tem a ver com as diferentes formas de aprendizado e diferentes gerações que pegam as edições.
Eu peguei a fase da 2e, mas comecei na primeira, e sempre discordei da idéia. A primeira vez que ouvi soou razoável, mas em jogo minhas expectativas do mago nunca foram atendidas.

Realmente depende de expectativas. Alguns criam expectativas conforme a edição que pegou(magos quadráticos por exemplo), outros de carga anterior. Vendo agora esse sempre foi um problema meu com d&d; Eu não podia trazer expectativas externas, esperar que qualquer personagem stock ou conceito de fantasia pudesse ser feito em d&d.
(click to show/hide)

Sobre Dimorfismo sexual, determinismo
Aqui dá para agradar e gregos e troianos(e não falo apenas de humanos vs humanas).
É o que eu chamaria de determinismo vs liberdade(exceção). O jogo, seja por conformidades com realismo ou o universo do jogo pode e deve determinar esse tipo de detalhe. Mas nada obriga isso a entrar no caminho da diversão, sempre podem haver exceções(e lógicas).

Eu por exemplo coloco num mesmo jogo mulheres mais fracas e com dons mais fortes para a feitiçaria(ela deriva das emoções). Mas isso quer apenas dizer que 95% das mulheres no meu mundo são mais fracas que os homens, tendência biológica, não que seja impossível a alguma superar a barreira. Não é preciso modificadores de stat além de uma descrição 'não costumam ultrapassar x'. Da mesma forma há mulheres frias ou com alto controle das emoções que não teriam o tal modificador para feitiçaria bem como homens com maior sensibilidade ou que decidem por emoção muito acima da razão.

Acho até que modificadores raciais fixos devem ser mínimos; E alguns mais serem opcionais e intercambiáveis. Até mesmo uma visão noturna pode ser explicado como alguma fórmula mágica que o personagem aprendeu, ou sei lá, foi vítima de algum acidente alquímico. Ou meu orc ter sido amaldiçoado por uma bruxa a ser 'delicado feito uma elfa'.

E dane-se aquele papo de 'snowflake'. D&D já presume que os personagens não são como a maior parte da população. Quem cria mary sues o fará com ou sem essas liberdades... é um jogo de fantasia, que cada um possa viver a sua.

Voltando ao papo de regras dissociadas...
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Será que isso realmente vai atrapalhar os novatos? Será que eles realmente vão ter mais dificuldade em ver uma espadada mirando Will como algo difícil de entender?
Difícil de entender? De modo algum.

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para o jogador que começou agora, Ref, Will e Fort tem a mesma representatividade. Ele não está acostumado a esses mecânicas e ele ainda não consegue fazer essa conexão de regra -> realidade, até que alguém explique para ele como ela funciona.
...
E os iniciantes nunca demonstraram mais dificuldade do que num jogo onde essa associação é mais clara.

Concordo totalmente com você Kimble. Aliás o seu exemplo de defesa mental contra efeito físico é o tipo de coisa que uso em regras, e sinceramente vejo como totalmente associada, não sei se foi o melhor exemplo.

O que falo não é em dificuldade de entender e aprender isso. É em precisar entender, precisar aprender.
O lance de regras associadas não é elas serem associadas ou não, é intuitividade. Em geral regras associadas são intuitivas, as dissociadas não. Você não imaginaria que atacaria will se ninguém ensinasse isso, é fácil de aprender e entender mas não é uma dedução natural que alguém faria sozinho. Quanto mais intuitivas as regras mais fácil e rápido é aprender simplesmente porque a maior parte das conexões e associações que seu cérebro teria de fazer já existem. É nossa primeira reação recorrer aos nossos conceitos da realidade, não importa o contexto.

Olhando regrinha por regrinha são todas fáceis de aprender. Mas o volume total se torna outra coisa. A não ser que as primeiras sessões sejam seguidas, quanto tempo até o novato memorizar cada uma delas? Se ele usa(e aprende isso) uma vez na sua primeira sessão, na próxima duas semanas depois ele ainda vai lembrar?
É isso que se chama curva de aprendizado, é o somatório dos requisitos para jogar+domínio dos mesmos. Durante todo o período que o jogador não decorar essas regras ele estará inseguro.

Isso varia muito para cada novato, uns demonstram mais insegurança e ficam menos ou mais travados por ela, mas insegurança atinge a todos. É natural, é como nossa mente reage em qualquer ambiente 'alienígena', que ainda não se está acostumado, onde ainda não naturalizou tudo que ocorre ao redor. Enquanto ele tiver de pensar 'para fazer isso é o quê mesmo?' ele ainda vai hesitar. Na maioria dos casos o jogador assiste mais do que participa nessa fase. E quando começa a atuar mais ainda fica inseguro ou indeciso quanto ao que fazer. Tudo isso contribui para a barreira inicial de entrada.

Sem falar em evitar escorregões. Quem associa carisma com auto-conhecimento, ou sabedoria com percepção? 'Se eu soubesse que era isso teria colocado mais pontos ali...'. Ou o cara fica com a pequena decepção ou tem de pedir, talvez parar o jogo, para alterar(se o gm não for idiota em vetar).
É simples, e o cara nunca teria esse problema se tivesse lido ou alguém explicado com detalhes, mas não é aqui o problema? Não são esses pesados requisitos como ter de ler um livro cheio de regras ou demorar explicando-as antes de começar que dificultam acesso ao hobby? O hobby já tem várias dificuldades de acesso inevitáveis, entre elas juntar todo mundo no mesmo dia e local.
Onde der para reduzir deve ser reduzido, para o bem do hobby como um todo. Eu sinceramente espero que D&D melhore nisso ainda mais, se até 3d&T bem ou mal introduziu jogadores, mesmo quem não gostar do novo d&d deve torcer para seu sucesso nesse quesito.

Associadas ajudam a colocar roleplay antes de mecânica. Bem associadas alguém pode simplesmente descrever o que logicamente pensou que o personagem faria naquela situação(isso é roleplay, não falar afetado) e os veteranos simplesmente traduzirem como rolar, e o resultado ser como o esperado pelo novato. Disassociadas ele precisa primeiro aprender a falar em termos do jogo para então, se quiser, descrever fluff...

Offline Arcane

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #389 Online: Fevereiro 16, 2012, 08:11:13 am »
Porque D&D Next não vai conseguir cumprir seus objetivos.

Eu adorei o exemplo de GURPS.
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... GURPS... D&DN seems to want to take this approach and it’s not gonna do what they think it will. ...

Foi algo que eu disse lá no início do tópico. Se for pra esse lado, vou preferir jogar GURPS, que já faz isso melhor (ou continuar jogando edições anteriores).

Só achei parte do texto bastante subjetiva. As pessoas estão tirando conclusões com base no que os designers tem soltado por aí, mas se vc for avaliar, os designers não estão falando nada que seja sustentável até o momento.
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