Autor Tópico: [D&D] A quinta edição desponta no horizonte...  (Lida 200889 vezes)

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #180 Online: Fevereiro 03, 2012, 07:10:01 pm »
Sim, mas não deixa de ser uma preocupação.

Eu fico mais incomodado com combates chatos do que com combates longos. Um combate épico que demore duas horas é melhor que um combate "pra amaciar" que acaba antes do jogador que rolou mal na iniciativa aja.

É verdade que não existe fórmula pronta pra fazer um combate ser empolgante do começo até o fim, mas é importante que o combate seja um momento de tensão na mesa, onde todos os jogadores ficam atentos o tempo todo. Eu lembro das minhas velhas mesas de AD&D onde o jogador aparecia, avançava, rolava 1-2 ataques, e saía pra ver TV. E voltava em 3 minutos perguntando quem ainda tava vivo. O único motivo que eles tinham pra continuar prestando atenção no jogo durante o turno dos outros era pra anotar eventuais perdas de pontos de vida.

A 4e avançou muito pro outro lado. Depois que você ganha um número razoável de ações fora do seu próprio turno, não tem nada que te irrita mais do que esquecer que você podia interromper uma ação inimiga. A 4e ainda mantém um equilíbrio bom quando você tem no máximo três ações usáveis fora do seu turno (e todas por encontro ou diário),
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #181 Online: Fevereiro 03, 2012, 08:21:02 pm »
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Ability Scores

For 30 years, ability scores never seemed to serve any real purpose. The modifiers always mattered, but the scores just seemed to be bits of complication held back from the early days. I felt that getting rid of ability scores and focusing on the bonuses was the obvious evolution of the game. Other game systems embraced that idea. One might even go further and remove ability scores completely, focusing instead on attack and defense scores.

But ability scores are core to D&D. Everyone knows them. T-shirts make fun of them. Ability scores are a part of our culture, you can’t get rid of them.

And the D&D designers didn’t. Instead, they made ability scores actually matter. As discussed in the skills and abilities seminar, ability scores now act as a sort-of passive skill check. If you want to open a barred door and that door’s DC is 13. If you have a strength ability score of 15, you don’t even have to roll. You kick in the door. It’s elegant, simple, easy to understand, and uses the whole score instead of the ability bonus. There are still bonuses for abilities, but now the score itself means something to the game and that meaning actually makes everything else much faster.

The focus on ability scores means that the core of your character is represented by those six scores. Everything else is mainly a modifier of those scores. Every tweak to your character simply tweaks those scores. As stated by Monte Cook, everything else about your character grows out from these core ability scores.



Essa coisa que eu estou sentindo... esse... calor no meu peito... isso é o que vocês chamam de alegria? Eu não sei... mas é bom.


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Flattening Power Progression

In earlier editions of D&D, and particularly in D&D 4e, character power progression scaled linearly. In 4e, between feats, magic items, and level bonuses, you gained roughly +1 to attacks, defenses, and skills. Since this bonus modifies a d20, you can say that every level you gain roughly equates to a 5% greater chance to succeed at something. In 4e, when you’re fighting a creature five levels higher than you, it becomes 25% harder to hit and hits you 25% more often.

As described in the charting the course seminar, D&D’s new math is flatter. This means that these 5% bonuses might be farther and fewer across levels. Now lower level monsters can still hit you and you might miss them. It means that skill checks no longer seem impossible at lower levels and stupid easy at higher levels.

Lindo isso, porque é exatamente o que a Blizzard vai fazer no WoW na próxima expansão. É bom ver o D&D saindo na frente... XD


Sobre os combates, pela descrição dele me pareceu que o combate deixou de ser a carne e ossos do jogo, ocupando 90% do tempo da aventura, e se tornou apenas um dos elementos principais, dividindo espaço com a exploração do ambiente e interação entre os jogadores e deles com os NPC. Pra quem acompanha todas minhas rants sobre detestar o fato da 4e se resumir em combate... sim, tive um orgasmo. Pequenininho.
Claro, isso me deixa com muita raiva porque já estou bem ressabiado com o hype que precedeu a 4e e a decepção que isso me trouxe.
« Última modificação: Fevereiro 03, 2012, 08:22:37 pm por Macnol »

Offline Metal Sonic

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #182 Online: Fevereiro 04, 2012, 03:48:37 pm »
Eu só acredito vendo. Essa questão de "não role sem ser necessário" o M&M já abraça faz tempo. E eu não sei até que ponto "achatar" os patamares de poder realmente vai ajudar no jogo ou não.
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #183 Online: Fevereiro 05, 2012, 04:06:03 am »
Não role se não for necessário: Funciona apenas em um sistema que leve isso em conta em seus testes de dificuldade e faça uma regra global e de fácil compreensão.

No momento que se tem uma tabela a ser consultada o tiro sai pela culatra.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #184 Online: Fevereiro 06, 2012, 08:16:09 am »
Dois centavos (ei, dois posts em duas semanas, é um recorde!),

A idéia de não rolar eles admitiram que se inspiraram em Rastro de Cthulhu. É uma pena que eles tentaram copiar a idéia, mas não entenderam o porquê dela ser interessante. O bom da regra do Rastro é que ela é simples, não exige consultas, valoriza a existência de personagens variados e o jogador pode escolher o quanto quer investir nas cenas.

Resumidamente, durante as investigações certas perícias te permitem ter sucesso automático se você possuir as mesmas. Tem Química? Você sabe que tipo de produto químico provocaria aquelas manchas no chão. Tem Biologia? Você sabe que planta é aquela no vaso.

A idéia de dificuldade superada por valor de atributo gera sucesso automático não é ruim. O problema é que:
a) Quando todos tem as mesmas características (Força, etc.) e você tiver um grupo suficientemente similar, isso vai diminuir a capacidade de escolha das ações a serem tomadas. Ou seja, se você tem um grupo formado por personagens que usam de forma primária um conjunto pequeno de atributos, a capacidade deles resolverem problemas diminui. Eu gosto da idéia de incentivar a variação de personagens, mas isso deveria ser feito com a capacidade de escolher no que cada um vai ser bom, não um pacote fechado que me diz que se não tivermos um clérigo do grupo, é bom torcer para não termos que enfrentar testes de Sabedoria;
b) Eles provavelmente vão estabelecer uma tabela geral de dificuldades. Duvido que a granulação das regras seja melhor do que uma tabela para cada atributo, se chegarem a isso. Não me incomoda, mas pro pessoal que queria regras pros diferentes tipos de craft e outras perícias menores e que reclamavam disso na 4e, ela vai continuar sem atender essa necessidade;
c) Ela ignora a capacidade de escolha de investimentos. Em RdC, você pode escolher gastar recursos para melhorar seu sucesso na cena. Isso é uma mecânica interessante, pois esses recursos poderiam ser necessários mais tarde e obriga o jogador a avaliar o quanto quer investir. Além disso, o investimento nessas cenas tem uma resposta automática e certa. Se você gasta os pontos, você recebe algo em troca. Isso evita aquela situação onde o jogador investe um recurso importante e acaba sem ganhar nada por isso. O problema é que isso deve ser muito metagame e 'irrealista' pro pessoal do design e quem eles estão considerando como público-alvo.

Sem contar que poderiam ter ido mais longe. Se não era para atender ao pessoal 'e minha perícia Cozinhar?!?', então fazia logo um sisteminha de perícias mais interessante e menos feijão com arroz.
« Última modificação: Fevereiro 06, 2012, 08:21:53 am por kimble »
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Offline Metal Sonic

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #185 Online: Fevereiro 06, 2012, 09:19:44 am »
A questão é: Você realmente precisa de uma Perícia pra Cozinhar?

Ao menos que você vá ter uma trama a la http://en.wikipedia.org/wiki/Yakitate!!_Japan (o que eu acho bem improvável numa aventura de D&D), eu não vejo pra que ter uma Perícia sem absolutamente nenhum impacto no jogo.
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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #186 Online: Fevereiro 06, 2012, 09:30:39 am »
A questão é: Você realmente precisa de uma Perícia pra Cozinhar?

Ao menos que você vá ter uma trama a la http://en.wikipedia.org/wiki/Yakitate!!_Japan (o que eu acho bem improvável numa aventura de D&D), eu não vejo pra que ter uma Perícia sem absolutamente nenhum impacto no jogo.

Conforto da inércia. Se o jogo muda alguma coisa que as pessoas estão acostumadas, elas reclamam. Eu acho que isso é ainda mais verdadeiro em D&D, onde o pessoal grita se uma nova edição faz algo diferente da sua edição favorita.
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Offline Deicide

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #187 Online: Fevereiro 06, 2012, 05:18:01 pm »
Sobre suavizar a curva de evolução do personagem ao longo dos níveis...

FINALMENTE, WIZARDS!

Venho defendendo isso há anos!

Quanto a perícias como cozinhar... tudo bem o sistema querer remover gordura e simplificar as Perícias a um grupo central. Mas nada impede do sistema criar também um conjunto de perícias voltadas à interpretação. Basta que não sejam essenciais.

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #188 Online: Fevereiro 06, 2012, 05:59:01 pm »
Essa coisa de jogar o jogo que você quer jogar acho que não é bem por aí. Afinal RPG é um jogo de grupo, sendo assim a gente nem sempre joga aquilo que realmente queremos jogar.

Quanto aos módulos simulando o estilo de jogo das outras edições que não o OD&D provavelmente estarão presentes no livro inicial, se assim for não será preciso esperar por módulos "avançados".

Fiquei feliz com a base do jogo ser no estilo OD&D. Dessa forma eu posso conhecer um pouco do estilo sem ter que ler um livro totalmente dedicado ao mesmo (que não me interessa o bastante para tal).

EDIT: Mais um link falando de D&DNext. Neste caso um jogador com um personagem estilo 4e: http://www.rpg.net/columns/brave/brave72.phtml
« Última modificação: Fevereiro 07, 2012, 09:44:14 am por Leisses »
An Edition to rule them all???

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #189 Online: Fevereiro 08, 2012, 01:01:33 pm »
Acho que levei mais de uma semana pra ler esse post todo, a aba está aberta no meu navegador há algum tempo...

Eu fiquei bem animado com a coisa da modularidade, mas os pitacos falados pelos designers, sobre magos causando pouco dano na maior parte do tempo e muito dano alguns momentos etc., retorno do vaciano até pra clérigo, entre outras coisas... se isso for o core, já fico totalmente desestimulado.

Vou esperar sair pra ver (afinal eu e um amigo meu que era quem mais jogava comigo achávamos que não íamos embarcar na 4e e foi totalmente o contrário disso), mas receio acabar virando o q o VA citou, grognard de 4e rsrsrs...
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interesses rpgísticos atuais: FATE, DnD 5e, GUMSHOE System, DnD 4e, Storytelling System (CoD), Powered by the Apocalypse, UNSAFE

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #190 Online: Fevereiro 08, 2012, 04:29:41 pm »
Eu fiquei bem animado com a coisa da modularidade, mas os pitacos falados pelos designers, sobre magos causando pouco dano na maior parte do tempo e muito dano alguns momentos etc., retorno do vaciano até pra clérigo, entre outras coisas... se isso for o core, já fico totalmente desestimulado.

Meu maior problema com esse "muito dano em alguns momentos" é como vai ser a administração deste recurso. Como parece ser vaciano imagino que fique na queima de slots de magia.

Na 3 e 2ed (e meu medo é que na 5ª também) chega o momento do dia onde todo mundo pára por que o mago fica sem magia. O Rogue, o Fighter e até mesmo o Clérigo podem seguir em frente, mas o mago tá sem nada e por isso passa o dia, era o popular "vamos descansar que eu gastei magia pra caceta."

Lembro que tinha muitas "dicas" de como contornar isso (principalmente em nível alto que ficava praticamente uma porrada, descansa, uma porrada, descansa), mas o fato disso ocorrer me irritava.

Já na 4ed, todos os personagens tem poderes/golpes/magias/wathever poderosos o suficiente para que em uma porrada desgastante todo o grupo precise descansar. Seja o encontro, seja o dia. Daí consigo imaginar, um combate extenuante que no final precise de ou o grupo todo se recompor, ou o grupo seguir em frente com poucos recursos.
"Entre todas as tiranias, a tirania exercida para o bem de suas vítimas é a mais opressiva.Talvez seja melhor viver sob o olhar de nobres usurpadores do que de intrometidos moralistas onipotentes."

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #191 Online: Fevereiro 08, 2012, 04:48:17 pm »
Eu espero que eles não cometam o erro de fazer os casters Zuo Cis, Zhuge Liangs e Sima Yis da vida enquanto os guerreiros são capitães genericos sem nome ao em vez de Lu Bus, Guan Yus e Xiahou Duns.

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Offline Rain

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Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #193 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:21:22 am »
Meu deus, me parece que quem escreveu o artigo NÃO CONHECE O GUERREIRO DAS EDIÇÕES ANTIGAS (principalmente da 3e que ele citou varias vezes)
O guerreiro já era uma classe bem meia boca, se você não se foca em uma arma você ta literalmente fudido

Eu não me recordo de UM SÓ guerreiro funcional da 3e que não se focaliza ao extremo em um estilo de combate/arma (seja ele duas armas, arquearia ou arma de duas mãos ou qualquer outro que você imaginar) será que ele nunca viu as apelações com as correntes com cravos das edições antigas:? Será que nunca viu que especialização em arma era utilizada "APENAS" por um tipo de arma? (nada de laminas pesadas o talento era Especialização em arma - Espada Bastarda)

Pois é, estou bem cético para esta tal 5e
"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância."
"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."

                                                        Sócrates

Re:[D&D] A quinta edição desponta no horizonte...
« Resposta #194 Online: Fevereiro 10, 2012, 02:36:10 am »
Eu acho engraçado é o comentário que o guerreiro não pode especializar em várias coisas porque é irreal. E enquanto isto temos magos que são blasters, buffers, necromantes, adivinhos, ilusionistas, telepatas, telecinéticos...
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