Ops, Nibelungo, vlw pelo "spoiler".
Sobre o comentario do Rain sobre os atributos e pericias: ok, entendo o que queres dizer aqui. Mas se tu parar pra pensar, era assim q funcionava no AD&D, do ponto de vista "fluff". Naquela época a logica era de que um herói nasce heroico, e q nenhuma quantidade de pericia, ou habilidade adquirida, seria capaz de transformar um não herói, num herói. Então, o que realmente faz a diferença, é o "talento natural" do personagem (atributos), enquanto o ganho de habilidade e experiencia (niveis) são um complemento disso.
Na 3E, isso era assim até o nivel 7-8, quando então a habilidade adquirida começava a suplantar o talento natural.
Acredito que para fantasia medieval, o primeiro caso seja o mais adequado. Fantasia é sobre pessoas mais capazes fazendo a diferença, enquanto as pessoas normais não fazem muito mais que serem normais. No teu exemplo, o teu guerreiro se vira na manha, porque ele não tem o talento pra ser incrível nela (mas tem experiencia para compensar isso). Na acrobacia, o cara nunca se preocupou em aprender, mas ele tem talento natural para aquilo, o que mais q compensa a falta de experiencia.
Concordo que seja irreal, mas ao mesmo tempo é extremamente adequado a fantasia medieval. Acho q o problema não esta nessa questão da regra, mas no cerne do sistema de atributos: no AD&D os atributos iam de 8 a 18, sendo 10 normal, e 18 o ápice da capacidade humana, mais do que isso só era possível através de magia. Olha como as coisas evoluíram através da 3E: 10 é normal no papel, nenhum NPC tem menos de 13 no seu atributo principal, e todo aventureiro que se preze tem ao menos um 18, um numero que é inclusive "bem básico" quando se passa do nível 10.