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Posts - Barão Nemo

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Vídeo Game / Re:[2014] Expectativa de jogos
« Online: Novembro 13, 2014, 12:11:13 am »
The Mandate

Um jogo de exploração semelhante á Sid Meyer's Pirates!, onde o império russo-espacial está em crise e se dividindo em pedaço, levando a imperatriz russa-espacial á lhe dar o comando de uma nave e a missão de reunificar o império (sendo que você tem a opção de fazer aliança com outras facções da galáxia).

Neste ponto do desenvolvimento o jogo possúi dois modos de combate: O combate espacial entre espaçonaves e o combate de tropas dentro destas naves, onde grupos armados realizam/lidam com invasões de tropas de outras naves.

Sunless Sea


Estou trapaceando em incluir este jogo no tópico, já que a versão de acesso antecipado já está disponível na Steam, mas eu sempre espero até o lançamento completo de jogos, então... Yeah.

Este é um Spin-off do... Anh... RPG (?) Fallen London, também um jogo de exploração e comando de navios semelhante áPirates!. Se passa nos mares subterrâneos ao redor da Londres subterrânea, um local habitado tanto por monstruosidades além da compreensão (e o obrigatório medidor de sanidade que vem com eles) quanto por cavalheiros vitorianos excêntricos.


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Off-Topic / Re:O que você está lendo?
« Online: Novembro 12, 2014, 04:20:47 am »
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Imagino que as coisas melhorem mais pra frente pra justificar o hype.


A serie definitivamente melhora devido á uma mudança de foco: Nos primeiros dois livros, a história é centrada em mistérios noir, onde um crime acontece e há uma investigação detalhada onde não se sabe o que realmente está acontecendo até o momento do climax. Infelizmente mistérios não são tão interessantes em obras com elementos sobrenaturais quanto em um cenário realista, por que a resposta do mistério pode ser literalmente qualquer coisa (um fantasma, um viajante do tempo ou o clone ciborgue do Obama), e leitores não podem acompanhar o desenvolvimento da coisa da mesma forma que em um drama polícial ou semelhante.

A partir de Grave Peril, há uma mudança onde a série deixa de ser sobre investigações noir e passa a ser mais um suspense, sendo menos ''houve este crime, vamos passar o resto do livro nos perguntando o que foi que realmente aconteceu'', e mais ''Ok, nós temos uma boa idéia de quem está por trás disto, f**eu nós vamos morrer''.

 Cada livro passa a ser menos isolado e ter grandes mudanças no status quo. O final de Grave Peril começa uma série de eventos que vai continuar por mais oito livros até changes (que por sua vez começa outra série de eventos que podem ser descritos apropriadamente como um pé derrubando a vara de apoio de uma barraca).

Muitos fãs acreditam que o verdadeiro ponto de embalo seja no quarto livros, Summer Knight, onde as consequências de GP são mais exploradas e é quando Butcher começa a escrever sobre eventos mais... grandes? Eu vou pensar em um termo melhor e editar antes de postar. Desta vez envolvendo uma guerra fria (trocadilho parcialmente intencional) entre a côrte de Inverno e Verão, que pode possivelmente resultar em um desequilíbrio climático e destruir Chicago.

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Off-Topic / Re:O que você está lendo?
« Online: Novembro 08, 2014, 02:23:23 am »
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Eu comecei a ler uma série de livros que vi em algum canto do fórum alguém a citando.
Mea culpa

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Lendo o primeiro Dresden Files. Por ora gostando muito.

Seja bem vinda ao clube.
(click to show/hide)
.

***



Eu comecei' a ler Broken Holmes (quarto livro de Enigmas de Londres) aproveitando que a série também ganhou embalo no final do segundo livro. Eu vou esperar até conseguir atualizar algum projeto antes de ler mais do que as primeiras duas páginas, mas estou ansioso para continuar.

E mesmo que eu respeite o esforço que os tradutores tiveram com os primeiros livros, a narração e suas inúmeras citações culturais/locais/políticas só soam naturais em inglês.

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Sistemas & Cenários / Re:O novo rpg de Monte Cook
« Online: Novembro 08, 2014, 02:14:59 am »
Eu dei uma pesquisa rápida sobre a editora New Order para saber de sua experiência, e ela foi responsável pela tradução e financiamento coletivo de Yggdrasil. Eu não tenho acesso aos andamentos da publicação em si, mas pelo menos já tem um pouco de experiência na área.

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Vídeo Game / Re:O que você está jogando?
« Online: Novembro 06, 2014, 10:13:55 pm »
Dead Space 2.


Eu tenho uma relação um tanto estranha com este jogo de horror. Houve apenas um único* momento no jogo inteiro em que realmente senti medo, mas por outro lado eu aproveitei todos os outros aspectos da campanha inteira:

-Eu adoro todos os necromorphs apresentados, principalmente os mais deformados e grotescos. Há uma boa quantidade de inimigos que geram estratégias diferentes para serem usadas em cada

-Eu adoro a estética futurística repleta de hologramas e ao mesmo tempo bruta da tecnologia, como se cada mecanismo fosse feito com a intenção de cortar sua mão fora.

-Eu gostei da variedade de locais durante todo o jogo, entre meus favoritos: A escola maternal cheia de crianças monstruosas e um maldito sol de papelão, uma série de satelites de energia solar em pleno vácuo de onde saturno podia ser visto, e a série de apartamentos ainda sendo destruída por uma horda de necromorphs.

Por outro lado houveram diversos momentos durante o jogo onde eu estava em um lugar e não fazia a mínima idéia do por que (exceto de ser para onde a luz azul apontava). Sério, como passamos de uma igreja abandonada para o interior de uma turbina gigantesca em apenas duas portas?

-A ferramenta que aponta o caminho para seu próximo objetivo/save point/loja/mesa foi uma benção para mim, devido á facilidade com que eu me perco em fases grandes e as dores de cabeça que tenho se perambular por aí por muito tempo.

-Eu adorei o aspecto ''usando engenharia para sobreviver ao apocalipse'': formando as minhas primeiras armas á partir de equipamento médico, hackeando portas e outros equipamentos através da técnica de enfiar-a-mão-dentro-da-máquina-e-puxar-fios, viajando até o espaço para religar a energia e outras ocasiões por toda a campanha principal.

Enfim, não foi um jogo realmente assustador (embora eu admira os esforços dos designers), mas foi realmente divertido. 

*Cercado por bebês explosivos se aproximando rapidamente enquanto tentava mirar minha última caneca de plástico.

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Sistemas & Cenários / Re:Fate Core [e Accelerated Edition] no Brasil
« Online: Outubro 30, 2014, 05:01:30 pm »
Eu estou entusiasmado com este projeto, mas ao mesmo tempo preocupado pela falta de informações que consegui encontrar sobre a editora responsável pelo projeto, especialmente se já conseguiram completar algum outro projeto ou se têm experiência com publicação.

Talvez esteja sendo pessimista demais, mas depois depois de certos incidentes do Kickstarter (e os aparentes problemas com a tradução de Monster Hearts) é difícil não ter receio.

Agora que o problema já foi comentado: Yay.

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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Outubro 29, 2014, 12:08:30 pm »
One Finger Death Punch está por 8,50 na steam.


Há dois fatos simples que descrevem bem este jogo:

-Os controles são ridiculamente simples. Você só usa dois botões: <- para dar um golpe para a direita e -> para golpear para a esquerda.
-É o jogo mais rápido e frenético que eu joguei nestes últimos anos.


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Off-Topic / Re:HQ's - Tópico Permanente
« Online: Outubro 27, 2014, 12:47:30 am »
Sabem que horas são?


É hora de necromancia.
---

Ok, eu vou falar brevemente das séries que acompanho atualmente e que recomendaria:

Death Vigil


Esta é uma história de fantasia urbana sobre uma guerra entre dois grupos: Os necromantes que tentam trazer horrores cósmicos extra-dimensionais á terra para sugar toda a energia vital do planeta ''feito macarrão por um canudo'', e a titular Death Vigil; pessoas recém falecidas e escolhidas pela ceifadora para lutar contra os necromantes.



E também é uma história surpreendentemente leve se comparado com seu conceito, a presença de várias criaturas monstruosas sugadores de almas, e o fato de todos os nossos protagonistas estarem mortos.

Eu recomendo pela arte de Stjepan Sejic (que também é o roteirista da série) e para fãs de ação e criaturas lovecraftianas.

Hawkeye Vol.3 - L.A. Woman


Hawkeye é uma das minhas séries de quadrinhos favoritas, pelo clima irreverente e também por me identificar com o tema de pessoas problemáticas lidando com a bagunça de suas vidas... E que por acaso atiram flechas.

O Vol.3 se passa logo após o final do Volume 2 (*música dramática*) quando Kate Bishop (a outra Hawkeye) abandonando Clint (o Hawkeye levemente mais famoso) em Nova York e se mudando para Los Angeles para começar uma vida nova... Logo após perder todos seus pertences, lhe forçando a a fazer trabalho freelance (incluindo cuidar de gatos) para sobreviver e sendo alvo de uma super-vilã em busca de vingança-desnecessariamente-complexa.


Eletrizantes confusões acontecem.

BPRD Hell on Earth - Reign of The Black Flame


BPRD foi uma das surpresas mais agradáveis que eu já tive, mais até do que aquele dia com o gato e o experimento quântico. O que parecia ser um spin-off simples de Hellboy mas sem o personagem e sem a arte de Mignola, se tornou a série mais importante daquele universo, trocando investigações de casos sobrenaturais por um foco maior no fim do mundo, começando por uma praga de homens-sapos e então passando para o despertar de mais de trezentas criaturas quase tão antigas quanto o mundo, levando a destruição horrenda e contínua da civilização.

E neste meio temos os agentes da BPRD, questionando sua própria humanidade enquanto tentam impedir o andamento do apocalipse, um esforço que parece cada vez menos significante.

Reign of The Black Flame é basicamente o climax do arco mais recente, tratando de duas equipes da BPRD adentrando as ruínas de Nova York para descobrir quem está controlando toda a cidade e seus monstros.


...Yeah, não é um bom ponto para começar a série. O primeiro arco da BPRD (praga de sapos) já foi traduzido e publicado no Brasil pela Mythos Editora. Vão lá e me deixem orgulhoso.



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Dicas & Ideias / Re:Cenários próprios ou prontos?
« Online: Outubro 26, 2014, 10:08:20 am »
Eu vou começar com a resposta fácil que não diz muita coisa: Depende.

Então completo um pouco mais do raciocínio com: Depende se o jogo que eu quero pode ser feito mais adequadamente por mim ou por um cenário pronto.

E então eu paro de descrever minhas ações por que isto já está me incomodando.

 Vejam,eu me considero decente em criar cenários de fantasia, então quando o grupo quer um jogo deste gênero eu posso facilmente criar algo ou usar algum projeto pré-feito para isto. Mesmo que ajam cenários melhores do que qualquer coisa criada por mim, a preferência é dada ao material caseiro por questões de familiaridade e controle. E mesmo dentro deste gênero exceções são feitas para cenários com algum elemento ou tom distinto, como Dark Sun ou... Algum outro cenário do qual não consigo me lembrar após 24h acordado. O mesmo é válido para gêneros como Pós-Apocalíptico ou jogos militares-sobrenaturais.

Por outro lado, eu não sou particularmente versado em jogos de horror ou super-heróis, e quase todas as tentativas de fazer algo dentro destes gêneros acaba gerando um cenário de gênero totalmente diferente (provavelmente fantasia ou ficção militar). Eu acredito ser capaz de fazer algo decente com tempo e esforço o bastante, mas neste ponto é mais prático procurar por algum jogo de alguém que realmente entenda sobre o que está escrevendo.

---

De forma geral, sem levar em conta gêneros e tom em conta, minha preferência fica com cenários feitos por mim, não só por poder criar tudo de acordo com minhas preferências mas também por uma questão de controle.

Eu sei quais detalhes são relevantes, quais serão úteis para aventuras, quais podem ser ignorados completamente, o que pode ser adicionado no último minuto sem contradizer o resto do universo e o que os jogadores sabem.

Digamos que eu esteja jogando algo passado na Terra-Média/Arda/Tolkienlandia. Mesmo usando uma versão digerida do mundo em RPGs já existentes, fazer qualquer aventura precisaria de uma pesquisa dos elementos que serão usado, com cuidado para não perder nada de importante (como o fato de Rohan ter um ou outro cavalo), cuidado para não adicionar nada inadequado (como armas de fogo) e lidar com a possibilidade de que qualquer coisa que eu diga pode durante a sessão pode ser contradito por um trecho obscuro do Silmarillion.

Claro, maior parte destes problemas apenas existe apenas por que, durante o uso de mundos criados por outros, eu sinto uma responsabilidade irracional de representar fielmente aquele local da forma que o autor provavelmente queria. Tudo isto pode parecer irrelevante para outras pessoas ou simples de se solucionar, da mesma forma que criar um cenário é algo que consigo fazer casualmente durante tarefas normais (especialmente durante o banho).

Preferências pessoais e toda aquela dança.

---

Quanto á participação de jogadores na criação da campanha: nunca na primeira seção.

Eu provavelmente já expliquei isto algumas vezes, mas nos últimos anos meus jogos (que não são narrados em eventos) tem sido instáveis e imprevisíveis, nunca se sabe se haverá realmente uma seção naquele dia ou quais dos convidados irão realmente aparecer.

 Como consequência, eu gosto de ter tudo preparado para que o jogo possa começar rapidamente e então focar nas escolhas feitas durante a sessão em si, embora eu possa facilmente modificar e adicionar detalhes aos personagens e no mapa (por que sempre há um mapa) á pedido de qualquer jogador.

Depois desta primeira seção eu costumo pedir por sugestões e por coisas que eles querem que apareçam na próxima. O problema da instabilidade de grupo (ou algum nome mais adequado para isto) continua, mas pelo menos eu posso usar as sugestões como inspiração para uma aventura.

Yeah.
 

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Off-Topic / Re:Spell Pipoca
« Online: Outubro 22, 2014, 05:40:10 pm »
The Legend of The Drunken Master /Mestre Invencível 2


Eu sempre fui fascinado com o estilo de luta de Zui Quan/Drunken Boxing, e há muito tempo procurava por este filme. E agora estou incrivelmente decepcionado... Mas ao mesmo tempo satisfeito.

A trama é uma bagunça em relação ao seu tom. Durante metade de sua duração,por mais de uma hora, a história se foca completamente na família de Jackie Chan (por que este é definitivamente o nome de seu personagem) se metendo em eletrizantes-mas-surpreendentemente-desinteressantes confusões. E do nada a trama se torna TEMOS DE IMPEDIR OS INGLESES DE ROUBAR ARTEFATOS CHINESES MEU DEUS TUDO É MUITO DRAMÁTICO AGORA.

A mesma coisa acontece com uma subtrama sobre o alcoolismo de Jackie Chan. Ele passa este hora de filme sem beber até o momento em que precisa lutar contra capangas dos vilões (no universo dos filmes ficar bêbado ajuda a lutar Zui Quan melhor, um fato errado mas tematicamente apropriado), o que á tratado como uma característica engraçada do personagem até o momento em que vira algo dramático e Jackie Chan aprende que alcoolismo estraga vidas e promete nunca mais beber.

...Até o climax onde para derrotar o vilão ele decide beber três jarros de puro alcool, salvando o dia... Eu estou tendo dificuldades em entender qual é a lição da história.

Por outro lado, o filme me deu exatamente o que eu queria. Eu estava interessado em ver lutas de Zui Quan, e eu acabei vendo ótimas lutas de Zui Quan. Jackie Chan domina bem o estilo e as lutas são muito bem coreografadas, especialmente em duas cenas: onde Jackie Chan e um velhinho tem de lutar contra dezenas de membros da dentro de um restaurante, e a luta final contra os vilões dentro de uma forja de trilhos de trem.

Então... Yeah, eu recomendaria para fãs de artes marciais, mas se não tiver paciência para mais de uma hora de shenanigans é melhor procurar pelas cenas de luta no youtube. 


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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Outubro 16, 2014, 12:15:24 pm »
Firaxis está realmente querendo que todo mundo jogue X-com, mesmo que de graça. Isto significa que ou uma sequência vai ser anunciada este ano, ou vamos ter a expansão Enemy Unpleasant.

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Vídeo Game / Re:[Steam] Promoções e Recomendações
« Online: Setembro 30, 2014, 06:24:37 am »

As promoções desta semana incluem Sang-Froid: Tales of Werewolves, por 2,79.

Este foi um dos meus jogos favoritos de 2013, basicamente um jogo de tower-defense em terceira pessoa onde toda a noite você toma o papel de um de dois irmão lenhadores que tem de defender sua fazenda de espíritos malignos, lobisomens, wendigos e coisas vindas dos domínios sombrios dos spoilers.

Durante o dia você prepara armadilhas pelo território: Armadilhas de urso, iscas, redes*, espinhos, barris de polvora, balistas, cruzes, canhões e árvores sagradas.

Cada item gasta uma quantidade limitada de tempo (e talvez dinheiro) antes do anoitecer, quando então você irá controlar um dos lenhadores, andando pela fazenda ativando armadilhas e lutando pessoalmente com alguns dos invasores.

, principalmente quando você termina uma noite particularmente difícil ao som de um solo de violino.

*Infelizmente não é uma .







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Dicas & Ideias / Re:DM em processo de aprendizagem
« Online: Setembro 27, 2014, 11:47:06 pm »
Minhas habilidades com a 4e estão tão enferrujadas quanto... Um garfo que... Anh... Ficou muito tempo na chuva? Mas não um daqueles garfos inoxidáveis por que isto iria arruinar o propósito da comparação.

Enfim, eu tive um pouco de experiência usando NPCs lutando junto do grupo, minha primeira campanha usava de um NPC completo andando junto do único jogador que tinha na época, além de outras experiências com GMPCs em mesas de outros narradores. Então venho dar dicas mais neutras de sistema sobre como usá-los sem que se tornem aquele elemento da campanha lembrado para sempre com desgosto e raiva. 

-Sabe quando as pessoas logo acima de mim (ou talvez até na página interior) recomendaram que dê controle dos NPCs aos jogadores durante o combate e também a usar versões simplificadas das fichas?

Yeah, eles tem razão.

A coisa mais importante sobre o uso do NPC que acompanha o grupo (a quem eu vou passar a me referir como Bob por questão de praticidade) é que você não quer que os jogadores sintam que ele está tomando tempo demais do jogo. Se puderem controlar Bob durante o combate este risco não só diminui como eles podem chegar a apreciar as habilidades dele.

Faça a reunião com o grupo, decidam os papeis de combate que os PJs vão escolher e então crie o Bob (de preferência com regras de criação de monstros) para preencher o papel que falta.

-A história de Bob não é importante, apenas suas interações com os personagens. Se por algum motivo quiser que ele tenha uma trama própria,  torne-a relevante para os outros ou então ligue a subtrama dele á alguma já existente. 

-Não tente forçar o grupo a gostar de Bob. Tente não chamar atenção demais para ele e talvez o grupo irá se afeiçoar ao personagem com o tempo.

Talvez.

-Se Bob tiver algum diálogo com outro NPC, apenas dê um resumo do que foi falado e sua conclusão. Tentar atuar uma conversa consigo mesmo só vai entediar as pessoas.

-Eu posso dizer por experiência pessoal que, quando encontrarem Bob pela primeira vez, a última coisa que os jogadores querem é ouvir um monólogo dele descrevendo seu passado e como conseguiu seus poderes maneiros.

-Talvez a lição mais importante que eu aprendi: Não tente usar Bob para compensar o fato de você não estar jogando, nunca funciona. Apenas tenha paciencia e algum dia você vai estar do outro lado da mesa.


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Off-Topic / Re:O que você está lendo?
« Online: Setembro 26, 2014, 09:11:11 pm »


Whispers Underground, terceiro livro da série Enigmas de Londres. Os primeiros dois (Espíritos do Tâmisa e Lua Negra Sobre Westminster já foram traduzidos para o portugues, mas o final do segundo me deixou impaciente e decidi pegar a versão original na Amazon.

A série é basicamente sobre investigações sobrenaturais pela polícia de Londres, com foco no processo mundano de investigação por trás de cada mistério: Métodos de entrevista de testemunhas, aquisição e comparação de informações, comparações de notas, testes de DNA longos e demorados e relatórios cansativos no final de cada dia.

Pode parecer entediante depois da maneira que eu contei*, mas tudo é narrado com o bom e velho humor sóbrio estilo Douglas Adams/Terry Pratchett, e dá mais humanidade á história.

Apenas avisando que todos os livros até agora possuam uma quantidade absurda de piadas internas e referências á vida e geografia londrina (surpreendentemente, quem esperaria uma coisa destas?), então deixar uma página aberta no Google enquanto lê possa ser uma boa ideia.
 

*eu tenho o talento de fazer qualquer coisa que eu goste soar pior que o último livro do que... Eu não consegui pensar em uma comparação decente. Vamos fingir que eu comparei com o livro do seu autor mais odiado e deixar por aí.

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Vídeo Game / Re:O que você está jogando?
« Online: Setembro 23, 2014, 12:59:35 am »
Oh, eu adoro a expansão, mas era melhor esclarecer o fato dela não modificar o final antes de alguém compra-la esperando por uma narrativa completa e ficar decepcionado.

Citar
Cuidado com o uso dessa expressão. Caso a escreva 3 vezes, um portal dimensional e aberto o silva aparecerá no tópico para dizer como essa ideia é incrível (e D&D é estúpido).


Então é melhor retirar ''contar sobre todas as minhas ridículas aventuras em Nethack'' da minha lista de afazeres.

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