Pois deixa eu colocar mais uma coisinha aqui pra esse esboço de cenário. Uma definição de personagens por zona de influência temporal...

 Pré São Paulo: Um domínio selvagem indígena regido por um Malfeano baseado em alguma divindade Tupi-Guarani... Criaturas bizarras que existem em um labirinto meio silvícola talvez e assombram a terra dos mortos. Dah pra tirar daí um vilão mítico "larger than death", quase uma força de entropia personificada mesmo... Não havia um "reino Negro" tupi-guarani porque os índios estavam mais ligado com os aspectos da Umbra superna e as aparições dessa cultura eram muito poucas, a maioria entrando em outro ciclo existencial. Dah pra tirar tirar um herói mítico daí, um barqueiro índio talvez,.

 fase 1 da colonização (Fundação): os colonos dessa fase que por ventura tenham se tornado aparições talvez possam ser encontrados em Estígia.

 fase 2 da colonização (Bandeirantes): Pensei em um clichê de velho mendigo estranho meio intocável e misterioso que parece saber de uma porrada de coisa... Um bandeirante com assuntos não resolvidos.

 Continua...

E um cover inusitado pra ficar no rolê:

 Definindo os locais principais do jogo... a área macro.

 Basicamente a faixa a leste do Parque ecológico do Tietê, entre a baixa Celso Garcia na Penha e São Miguel Paulista... Influência de emissários dos domínios "Além Rio", de Guarulhos e subjugado à alta Hierarquia da região central da metrópole.

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 O cenário tem um feeling de Gary (Vampiro - 2 edição) encontra Little Five Points (Wraith - 1 edição). Um tom mais underground do WoD, focado em histórias de alegoria moral e algo que faça jus ao "punk-gótico" esteticamente.
 

 Olá, meus amores. Resolvi desenvolver um cenário para a linha do WoD que eu mais gosto e vou lançar aqui para críticas, sugestões e ideias. A base de inspiração estética básica para o cenário é esse recomendadíssimo documentário sobre o ABC.

 

 O lance é construir o conflito básico do jogo nas relações de luta proletarios x industriais presente ao longo da história da Grande São Paulo e como isso se estende no post mortem. Algo focado na escravidão capitalista que fode a existência das pessoas, impede a realização dos seus sonhos e tudo mais. Outro elemento que pretendo explorar é o escapismo pentecostal dessa vida desgraçada e as agitações políticas violentas no mundo dos vivos que alimentam o pathos e uma esperança de mudança de status quo nas "Shadowlands"

Por enquanto pensei em usar de cidadela da necrópole um complexo industrial desativado... Pensei no carandiru ser um local proibido cheio de nihils e alta atividade espectral...

 Logo mais posto mais coisas.

 

<Ah sim, a população de Magos da cidade não é exorbitante, mas é grande... Imagino que uma metrópole do tamanho de sampa tenha espaço para uma porrada de NPCs cenário, que servem para fazer volume numérico em cenas decisivas... A população de gente em torno do mundo desperto é relativamente grande>

 Herméticos: Esses eu realmente não sei muito o que fazer... nhé... pensei em manter algo bem clássico, importado da Europa e boa. Tinha pensado em misturar com alguma coisa maçônica ou um ramo decadente do Império, resistindo a brisa positivista republicana q é coisa de tecnocrata mas nah....

 Culto ao extase: Artistas marginais em geral e ravers organizadores de festas underground... Pensei em uma versão meio Nefandi tb, sei lah... envolvida com destruição espiritual na cracolândia e domínio dos sem teto. Eu gosto de um lance de Nefandi infiltrados. De referência visual para Nefandi sempre indico o HR Giger (Vale a pena dar uma googleada).

 E eu acho muito importante uma trilha sonora também... Indico música incidental em geral, Goa Trance (Tipo Juno Reactor, Infrared Nine) e Post-Rock.

 Um beijo.

 Olá meus amores... Vou colocar aqui as linhas guias de algumas idéias e vamos ver o que rola... Eu pensei especificamente em São Paulo, mas de fato funciona para outras ambientações.

 Verbena: Sendo um culto à tradicionalismos, pensamos em transformar o misticismo urbano construído em torno de um amalgama de crendices de imigrantes no mood da Verbena paulistana, com um gosto bem Bom Retiro e um cheiro de garoa.

 Euthanathos: Essa foi uma tentativa de encaixar a periferia, o rap e demais elementos do Hip Hop nas tradições... Julguei Euthanathos bom para São Paulo devido ao caráter fatalista da vida na periferia, pensem em "Realidade Cruel". Daí o Euthanathos poderia ser um grupo de assassinos com esse feeling "Mano", que mataria elementos responsáveis pela corrupção econômica da cidade. Algo como "Santos justiceiros" talvez, mas fortemente atrelado à violência urbana devido à diferenças sociais. 

 Filhos do Éter: Algo girando em torno do contrabando de tecnologia na região central, na Santa Efigênia, com aparelhos malucos sendo construídos nos escritórios dos cortiços/armazéns sobre as loja. Pensem em eletricistas despertos e gambiarras mágikas.

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 Pensei também em usar o Carandiru de Cidadela da necrópole (Para quem conhece Wraith), o que daria uma ligação com o Euthanathos da periferia... O metrô da estação carandiru de madrugada, na Umbra, poderia dar acesso ao trem que leva para Estígia. Os pavilhões estariam de pé em sua glória sinistra na Umbra.

  - depois continuo...
 

Muito legal, mas tenho problemas enormes para entender a mecânica dessa parada.