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Posts - crudebuster

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 17, 2012, 09:26:48 pm »
Isso que o Lumine falou é o que eu quero dizer, Crude... a unica reação que se espera do mestre é a mesma que ele teria diante do mago e sua magia ou do guerreiro e seu ataque básico...

Não acho que você --precise-- exigir explicação pra que uma habilidade faça algo. Não funciona assim com magia além da descrição "ergue um muro de 9m por nível". Você declara e o efeito se manifesta. "Eu faço X"

Porque alguém, pra fazer outro efeito, precisa explicar por A+B+C o que fez? "Eu faço X, porque Y, Z e R"

No exemplo dado não parece ser algo razoável aos limites atuais,

[...]O jogador não tem que saber, ele apenas diz: "Estou usando minah habilidade de Manipular a Trama para causar dano nessa criatura imune a meus ataques\fazer a escada cair para o lado que diminui a distancia de um pulo\o guarda ter vontade de ir no banheiro bem na hora que eu preciso passar. Role o dado e consegui." [...]

Pois implica que todos na mesa tenham esse poder, ou a gangorra vai simplesmente pender pro lado dos guerreiros gerando nova distorção. Ainda vejo problemas no manejo a longo prazo pelos pontos que já citei.

O problema não é dar poder extra-personagem aos jogadores, e sim o contrário, poder do personagem, na ficha, como os magos e afins tem, e não enlouquecer o mestre com mais uma penca de 'desarme sua tentativa de causar dano em mim, rolo 2d6, consegui, agora eu ataco'.

Lembrem-se que estamos falando de pessoas que normalmente não tem lá tanta criatividade para usar esse poder como magos, como impedir que seja abusado se for extra-personagem? E se for na ficha mesmo?

Estamos quase lá.


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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 17, 2012, 08:19:55 pm »
O jogador não tem que saber, ele apenas diz: "Estou usando minah habilidade de Manipular a Trama para causar dano nessa criatura imune a meus ataques\fazer a escada cair para o lado que diminui a distancia de um pulo\o guarda ter vontade de ir no banheiro bem na hora que eu preciso passar. Role o dado e consegui." - se ele quiser dar um fluff em cima disso, como em todas as outras coisas em um rpg, ele faz, senão vai ficar igual ao mago e sua magia: "estou usando minha magia Y para fazer Z. Consegui." Seria como se o personagem marcial, e não apenas o guerreiro, fosse se tornando um mestre da esfera de entropia (ou o del debbio) e sendo capaz de influenciar os acontecimentos de uma cena. Dividir isso com outras classes seria ainda mais fantástico, se as classes conjuradores perdessem boa parte de sua eficiência.

Mas eu gosto de pensar em meus combatentes fazendo pirotécnias apenas com seu treino + armas + capacidade unica.

Sua solução força o papel do mestre a ser reativo, ter essas coisas na manga, coisa que normalmente não acontece em D&D.

Podem ser elaboradas tabelas e testes para minimizar a preparação necessária para a sessão, mas há limites.

É razoavelmente funcional mas acho que sai muito forçado, depende de todos na mesa ter esse poder e a criatividade necessária para embelezar a cena, só então funcionará.

Não no nível de personagem, mas no dos jogadores.

Porém, se o jogador não estiver inspirado, o mestre também e alguém der um pitaco pra destravar, bem, não é D&D mas pode acabar sendo melhor.

Pode acabar dando mais ferramentas aos mais criativos, deixando os passivos sem ação dependentes de outrem, mas achar o tom certo pra mestrar é o trabalho do mestre, afinal não há absolutos estrereótipos perfeitos para cada jogador nem regras fixas para lidar com problemas assim, e muitos RPGs simplesmente ignoram por completo essa abordagem.

Seria interessante mesmo quebrar esse velho paradigma, mas dá trabalho e pode não ser aceitável nem elegante a solução de acordo com o que a maioria vê como padrão.

Não é impossível.

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 16, 2012, 08:11:35 pm »
Minha opinião sobre guerreiros:

http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/WhenAllYouHaveIsAHammer

Ou seja, não tem problema se tudo que eu sei fazer é girar uma espada. Desde que com isso eu possa fazer muitas coisas.

Nem precisava do TVTropes pra dizer isso. Já é um meme consolidado, estabelecido há eras. O problema é o "fazer muitas coisas", que não faz parte da tradição e dispendemos algum tempo observando o que poderia ser feito para circunavegar esse limite.

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 15, 2012, 11:58:15 pm »
Ok, está lançada a sorte. Com um pouco de tato as mudanças aqui previstas podem ser realizadas com um mínimo de precisão.

Interessante como esses pontos de vista das diferentes maneiras de narrar, mestrar e jogar não mudam tanto com o passar dos anos... Mestre ativo, passivo, narrativa compartilhada, jogadores tímidos que se soltam demais, advogados de regras, estereótipos ambulantes...

Quanto mais as coisas mudam mais permanecem as mesmas.

Quisera eu ter esse acervo de métodos quando me encontrava preso no papel indigesto de ser o único mestre e quase nunca jogador, tendo de lidar com toda essa psicologia pra executar a diversão esperada.

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 15, 2012, 10:39:40 pm »
Iuri, Smaug, eu entendi perfeitamente a proposição, narrativa compartilhada é uma boa pedida mas só entre jogador com personagem tipo X e não entre todos não me parece equiparação nem conserto, e ademais o problema que o Logan demonstra, os jogadores passivos que não sabem ou querem mais de um mestre que ele seja a CPU do jogo realmente não se aplica ao paradigma exposto.

Muito embora seja uma solução elegante, admito, exclui o que personagens conjuradores já possuem e não abrem mão, podendo ainda aumentar a distância entre as classes, criando Elminsters e Raistlins ao invés de Conans, mas claro, a mente de Conan é a de Robert E. Howard, isso sim fazendo a diferença de suas estratégias quando somente a força bruta e o aço não resolvem.

Posso lembrar claramente de uma história onde Conan ao ver que atacar um ser feito de cristal translúcido não tinha órgãos para ser ferido, se lembrou de um diapasão que um velho lhe mostrou e fez uso de um gradeado de cama gigantesco para só então com sua força soar um forte estrondo golpeando o instrumento improvisado derrotar o ser.

E isso lamentavelmente não pertence ao ideal D&D de guerreiro, pertence?

Seria deveras interessante.

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 15, 2012, 09:27:21 pm »
A questão é não ser "se o DM quiser", o cara pode e pronto. O DM não pode (em teoria) "virar pro mago e falar vc não pode conjurar magia" ou pro guerreiro "vc não pode atacar com sua espada". Interferir no plot seria uma habilidade da classe, provavelmente com seus limites de dano e efeitos (assim como as magias).
Mas os motivos disso não ser uma idéia funcional em D&D é o pensamento "Eu estou no controle" da maioria dos DM. Se já reclamaram que o mestre perdeu "poder" na 4e, imagine com uma habilidade assim.

Mas como vai aparecer o castiçal, a colher de prata, o velocinho de ouro se o DM não o quiser, se esquecer ou cousa que o valha e o jogador e o personagem guerreiros não tem como forçar isso com mecânica de jogo?

Sim, a sede de controle é imensa, mas sempre houve essa nostálgica pirâmide que aos poucos está sendo achatada, à contragosto de muitos pelos mais variados motivos, a meu ver todos muito pouco louváveis.

742
Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 15, 2012, 09:07:45 pm »
É uma opção. Só que, de novo, você acha que isso vai aparecer nessa próxima versão do D&D? Eu realmente não acredito nessa possibilidade, pelo menos não como Core. Talvez mais pra frente, quando eles contratarem algum designer indie para fazer um módulo e ganhar alguns pontos com os fãs dele.

Independente de não ser core, você considera que resolveria o problema? Ainda acho um band-aid pra uma fratura exposta tradicional, e acaba "McGyverizando" os jogadores ao invés de dar opções, na minha opinião.

Continua o paradigma "conjurador sempre tem cartas na manga, o DM que se vire" versus "guerreiros tem de se virar com o que pode aparecer como plot weapon, se o DM quiser"?

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 15, 2012, 02:01:16 am »
Quebrar paradigmas enferrujados é mais difícil que cortar diamantes, kimble.

Eventualmente os conjuradores vão ser menos poderosos... Quando morcego doar sangue e saci cruzar as pernas.

Estou folheando aqui o Tome of Battle, desde aquela época parece que há um medo de agradar, pede quase que desculpas por misturar os gêneros de propósito, mas acho que isso resume a coisa bem:

Citar
"Tome of Battle isn't your parent's D&D -- It's bigger, bolder, and even more fantastic than ever before"

Agora, seis anos depois, o core está novamente a ser revisto, e elementos do ToB já incorporam o métier de D&D.

Monte Cook deixa a equipe.

Há uma possibilidade de SoulCaliburizar a coisa? Há. Pouca, mas há.

Acho que a simples menção de quebra de paradigmas já me anima pacas. Se em Sci-Fi, que é algo que eu gosto, vivem atropelando eles e aprendi a entender porque o futuro não é mais como era antigamente, porque não em D&D?

[...]Gente, épico não significa isso.[...]

Pode demonstrar exemplos do que é épico em sua opinião?

Estou curioso, pois andam usando essa palavra demais mesmo, até sanduíche de ovo com bacon é épico na boca de meia-dúzia, estão esvaziando o sentido por demais.

Referências são mínimas, quando não memes odiosos espalhados pelos cantos mais pobres de raciocínio da internet, e para fins de ilustração, valeria a pena saber sua visão.

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 14, 2012, 08:59:50 pm »
Crude, considere a mensagem do Madruga um alerta verbal. Se continuar querendo brincar de trollzinho, volta a ficar sob observação, e mensagens assim certamente não vão passar.

Sim senhor.

745
Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 14, 2012, 08:09:18 pm »
Crude, você pretende contribuir com a discussão? Se não for, faça um favor ao mundo e deixe as pessoas que querem contribuir em paz.

Tu quoque.

746
Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 14, 2012, 07:54:42 pm »
Pois é. eu não tenho vergonha na cara  :linguinha:

Nota-se.

747
Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 14, 2012, 07:51:08 pm »

[foolish reaction image]


Essa reaction image é o sinal de que estou fazendo a coisa direito.

Sabe, você não deveria responder a trollagem, ao invés de responder porcamente e depois dizer que falhou...

É a antítese da coisa. Sem argumento, sem noção, sem reação, só mimimi.

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 14, 2012, 07:39:40 pm »
[...]
ele estava se referindo a edição 3.5 onde a unica coisa que os combatentes faziam era "eu ataco" (pelo menos até o lançamento do TOB)

E o Tome of Battle tornou os guerreiros arquétipos de Conan, ninjas ou monges shaolin, filho?

Pára com esse mimimi, por favor!

749
Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 14, 2012, 07:30:38 pm »
então me diga qual é a "identidade D&D" e por que essa visão do conan não condiz com ela  :)

O Metalsonic já respondeu. Faça o favor de ler novamente.

[...]
Já luta de Guerreiros Épicos é mais ou menos assim:

IFA BOXING TOY - BY SIMON and PHIL

 :bwaha:


Não gosto de ser estraga prazeres (eu também ficaria chateado se eu tivesse trollando alguém e chegasse outro e estragasse a diversão), mas...
 
O Crude tá só sacaneando.

Ele tá sendo do contra só por ser do contra (só para poder rotular qualquer um que discorde dele de puritano), os argumentos que ele coloca não são nem de longe baseados em uma experiência que ele tenha no D&D.

Aliás:
E eu nem jogo D&D.


Nãããããooo!!! Descobriram meu plano sórdido e nefasto de avacalhar a discussão a troco de nada!

Vai me dar mais um prêmio? Cadê a estatueta? "Avacalhation Champion's League Winner", cadê?

Mas sério, você acha mesmo que alguém que manda se importa com alguma identidade D&D? A tendência é amalgamar mesmo, virar um Avatar(o desenho, não o filme, porra).

Pode ser que piore, mas alguém tem de tentar. Ou abominações como Tormenta não venderiam nem teriam fãs.

O Monte Cook ter saído do projeto pode ser sinal disso, um passarinho me contou.

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Sistemas & Cenários / Re:O limite entre o fantástico e o mágico
« Online: Maio 14, 2012, 07:05:27 pm »
Eu acho eles estão falando que é uma questão de identidade da classe. se é pro guerreiro atacar com bolas de fogo e raios  transforma ele num mago logo

Eles querem que o guerreiro faça coisas legais tambem, mas que faça da forma que um guerreiro faria.

EX: conan não soltava raios nem bolas de fogo, mas tocava o maior terror

Saiba ó príncipe, que se todo guerreiro fosse igual ao cimeriano de músculos de bronze, ele também seria obrigatoriamente pirata, mercenário, salteador e finalmente, rei.

Coisa que não condiz com a "identidade D&D". Seu argumento é inválido.

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