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Posts - crudebuster

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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Outubro 12, 2012, 10:32:42 pm »
Gozer é uma referência clara a Yog-Sothoth. O filme é cheio de pegada lovecraftiana, apesar da comédia (na verdade o lovecraftianismo se presta muito a ser comediado). Os três pontos principais pra eu ter Gozer como Yog-Sothoth com outro nome: 1) é uma divindade ancestral que retorna para destruir o mundo ou refazê-lo; 2) Yog-Sothoth é a Chave e o Portal; e deve lembrar que Gozer depende de uns avatares chamados de Gatekeeper e Keybearer ou algo assim; 3) A forma feminina de Gozer veste uma estranha camada translúcida cheia de esferoides esbranquiçados, quase plástico-bolha cósmico, que lembra MUITO as representações mais comuns de Yog-Sothoth.

Não duvido do seu conhecimento da biografia do sujeito, só de que ele seja um ser de absoluto poder e caos.

Talvez ele sendo de marshmallow entupa as veias das pessoas com colesterol, levando a uma morte lenta e dolorosa...


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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Outubro 12, 2012, 10:11:24 pm »
Crude, isso é uma coletânea de MÚSICAS DE NATAL com as letras trocadas satirizando o Mythos de Cthulhu.
Foi a própria Sociedade Histórica Lovecraft que fez essa "beleza".


Como essas, e existem muitas outras:

... pq Yog-Sothoth é "better than average"....? Yog-Sothoth é tão foda que é o vilão do primeiro filme de Caça-Fantasmas.

O Stay-Puft? Mas ele não se chama Gozer ou cousa que o valha? Até que ele é um cara legal, ajudou um hospital de crianças com câncer fazendo um comercial do marshmallow por $50k... Não dá pra ter medo de uma entidade anciã do caos que sorri ao ver crianças. (The Real Ghostbusters - "Sticky Business")
Mas realmente, É̴̯̫̫̙̱̪̹͇̬̮̞͓̠͍̤̫̟͌͆̓̅̆͋̿ͪ̌͑̍̓̊̍̿ͤ̀̚ ̷̒̂̐ͣ͒̇̂ͦ͒ͧ̂͛̄̑͊̀͝҉͚̗͔̳̳̣͍̻̻̫͇̞̲̙͇̠͚͎̹͠d̨̢͎̩͚ͭͦ̈́̆ͩ͋̃̀ͮ͐̀̂̋͒̅͞ͅͅe̷̷̴͎͈̱̰̗͂̒͒̆̆̋ͤ̿ͥͧ͘ ̧͍͉̜̭̳̙̖̑ͯ̔̑̏ͤͮ̌ͥ͆̿̉̀͢ą̷̶̰̤͍̪̫̠̤̝̳͔̝̪̙͙͕̗̙͋ͪ̈͛ͭ̂͂̂̊ͩͮ̋ͫ̇̾ͯ̋ͮ͞ͅͅq̨ͦ̋̅ͧͭ͐̓̂̀̃̊͗͏̷̨̢̫̙̬̗̫̯̯̹̲͙͍̫̲̹ű̸͈̭̮͍͗̃͂͆̄ͬ̄̏̂̌̚͘͡ͅe̸̓ͩ̎̑ͫ̃̊ͧ͢҉̯̘̗̺̜͔̫͖͎̗ͅͅcͫ͐ͤ̀̇̏ͭ̏̋̐͌͟͝͏̰͇̫̰͓͍e̡̧̟̯̮͙͈̻͖̮̜̞ͫ̿̌͆̎̋ͨ̌̽̈́͒̑̿ŗ̵̮͈̺͓͇̣͈̲̗̥̬͑ͦ̍ͬ̅̃͒̊̊̌ͥ̒ͨ̓̍͆̎ ̒̽͗͒̄͒̌ͯ̈́ͦͩ̌ͯ̍͌͆͝҉̴̡̮͉̱͙̺͇̺͇̖̣͉̰͓̫͎́ơ̓ͣ͆̿̽͊͑͑͌͗̂ͨͥ̀̃̑ͣ̈́̂͢҉̴̛͇̻̬̣ ͑̈̾͗͂̌ͭ̆ͮ͡͏̶̢̥̻̥̤̥̝̟̳͚͚̹̜͔͕́ͅc̸̵̡͖̲͓̦͕̺̼̳̟̞͌̌̀͛͢͢o̷̡̊̌͆̀̏̾ͤ̊͂̎̌ͫ̍̿̇ͭͩ͠͏̤̗̮͚r̵̛ͭ͂͊ͦ̽͂ͧͮͮͦ̓̐ͬ̂̔ͭ͏̬̲͉̮͎̥̟̞̥̖̲͕̭͇͖̀a̵̸͚̰̬͇̞͕͖̟̥̦̞͌͌͌̋͐̋͂̏͡ç͛ͧ́ͨ̓̎ͯ̍̉̾̏̈́͆̾ͯ̄͏̶͏̴̜̳̻͙̮͕̩̘̮̤̯͝ͅã̶̴͉̞͙͚̮͔̯͉͖͖͉̻̠̟̤͖̪ͫ̽ͣ͊ͣ͐̊ͩ̆͞oͧ͐̎ͨ̅ͬͤ҉̵̨̬̬̟̟͍̞̭̝͈̰͙ͅ ̶̶̦̻͕͍̱͓̮̞͚̻̥ͧ̌ͣ̈͒̏̾̓̍̈́̃ͩ̎̉̉̈́̄̅̚͢͠͝ő̶̶̸̝̦͓͓͕͈̹̺̹̦̲ͯͭ͑̉ͭ̊̉͜͟ͅͅư̡̯̫̪͔͙͔̙̗̳̪̟̭̟͉̜̘ͦ̂ͫͯ̐̎̆ͩͨͬ̈ͩͫ͆͋́̚͘͠ͅv̶̉̆̆̉ͣ͢͏̬̹̮͉̠̻̲̱͖͓͚͔͙͝͝ͅͅiͫͫ͐̽͗҉͓͎̱̲̝͔̮̯͍̣̣̖͍͕̱̘̹͓͟ͅr̞͖̤͉̣̻̞̩͚͚̗̩͕͙̣̻͗̊̉͊̽͛ͬͫͧ̀ͩ͜͢ ͇̹͖̥̦̼̅ͫ̍ͭ͂͌ͧ̐ͦ͛͘͢͟e̢̼͚̯̘̥̳͍̗͉̘͍͎͉̭̟̮͆̌ͤ̐̇̏ͨ͡s̢̅ͧ̔̋̋̑͌̂̈́̒ͦ҉̵͎̰̻̦̹̫̭̩͘s̛̛̳͉͎͍͌̂̇̓̑͂a̭̜̭͚̳̖͖̮̰͌ͫ͊ͬ́͒͒̏͘͝͡s͒ͦͩͮͩ̾͑͂͏̶̶͚̙̖̺̞̗ ̶̡̛͖̣̪̮̥̥͎̪̣̣̎ͧͫ͌ͮͣͭͫc̷̸̦̪͓̻͖̤ͩ̀͗ͭ̋͆̂̆͞͡ą̴̺̗̩̙̂̓ͬͪ͛̒ͦ͗̉̈́ͯ͛̋ͣ̅̿́͝͞n̪̠͇͖̙͎̹͍͔̼̤̻̳̠̦̩̖̭͗͆̒̄ͧͨ̅͗ͧ́͝t̿͐́͒ͧ͛ͨͬ͌̓͌̿͏̧̧́҉̩̙̩̦̗̱̭̗̣̟̟i̷̧͚͍̭̳̼̩͚͈̯͚̙̫̜͚̫̟ͧ͌ͨͬ͜͝͠ḡ̈́̊̅̌̏̇͊ͪͩ͆ͤ̔ͫͤ͊̔҉̧̢͈͉̥̖̠̞̝̖͇͝ǎ̈ͫ͆̾͆̓ͧ́҉̭̤̪̝̠̬́͡s̛ͩ̍̆̉̿̅̋̎͆̀̈́̊ͦ͌̔ͬ҉̨̱͍͔̬̬̙͉͖̬̠͎̹̪̱̹͚͜͟ ͚͉̼̮͖̼̞̦ͫ̊͑̑ͤͥ̄ͮ͒̐̀͝d͗̀̎̅ͥ̀̂ͧͫ̎͏̘̥̟̙̰̗͍͕̼͠e̼͈͎̳͉̣̭͉ͦ͊̍͂͋̄͝͝ͅ ̧͊̄ͤͧͪ̓̃ͯ̈́̀ͣ̒̃͏̷̶̤͍͓̠̖͟n͂ͥ̿͒͒ͨ҉̰͍̞̱̭͍̠̹̜̘̞͞͠ȧ̰͔̙̻̘̥̪̜̫̯ͮ̓ͪ̊̇ͩͧ͗̈͒ͪ̈́́ͩ́͞͝͞t̬̼̬̝̪̳̫̩͔̮̪̟͆̿̇͑ͨ̂̄ͧ͐ͦ̇ͫ̚͘͘͜͜͠a̶̡̟̭͈̼̲͚̯͐ͤ͌͐̇̅͢͝ͅl̸̴̠̦̼̻̲̼͈͇̠̭͈̞̰̞͔ͯ̇ͤ̔͗̒̏͑̅͋̏̈́́́͘͜.̡̡̅̅̆͑̚͏͙̺͈͖̝̳́
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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Outubro 12, 2012, 09:41:42 pm »
I saw mommy kissing Yog-Sothoth

Vinil!? Musiquinha de elevador? Vocal sofrível? Isso explica a origem dos hipsters. São todos filhos de yogi-sothoth, the better-than-average ancient god.

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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Outubro 12, 2012, 02:52:34 pm »
detalhe, mil na carteira PARA DAR DE TROCO PARA MANOBRISTAS!

O estacionamento em Fernando de Noronha deve custar um absurdo mesmo.

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Off-Topic / Re:Coisas que você não veria sem a internet
« Online: Outubro 11, 2012, 09:33:37 pm »
Ele ainda deve estar pagando aquele Rolex que tomaram dele enquanto tirava onda na sua Dafra... ou era Honda? Era alguma moto de que ele era nariz-propaganda... Coitadinho...

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Card games, Board games, Wargames, Miniaturas / Re:Battletech
« Online: Outubro 11, 2012, 09:44:15 am »
Sou o único que acha que o jogo não demora tanto assim? Compare com Warhammer 40k por exemplo.

Eu nunca joguei WH40K, mas só a preparação das mesas deve levar um tempo absurdo dependendo do nível de perfeccionismo da patota. É muito bonito.

A partida de BT que joguei levou umas cinco horas, quatro jogadores e ninguém nem arranhou direito o Atlas que mal se movia pelo tabuleiro na mesa dupla de bar, peças de chumbo envernizado que a DB costumava dizer que matavam pessoas...

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Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 11, 2012, 01:57:53 am »
Falso. Simplesmente por que o ser humano nunca teve o direito de aplicar a pena de morte, ele podia não estar preso por "leis estatais", mas os laços sociais já existiam e impediam massacres sem sentido.
[...]
No Brasil e em diversos países vc pode matar uma pessoa em legitima defesa. Existe uma grande diferença entre você matar um assaltante que entra armado na sua casa e é um risco para vc é sua família e vc simplesmente executar uma pessoa. Afinal o instinto da sobrevivência é bem forte.
[...]
Sério mesmo que vc não vê correlação entre o fato da principal religião do ocidente pregar a redenção e o arrependimento dos pecados não tem nada haver com a repulsa que muitos tem pela pena de morte?
[...]
Como nossa sociedade ocidental tem um apreço pela vida muito forte, graças ao cristianismo, nós vemos a pena de morte como algo que deve ser evitado

Deixando digressões de lado....
Perceba que em momento algum disse que nós a proibimos, simplesmente não nos sentimos
bem em usa-la. Simplesmente por que somos ensinados desde pequenos que matar o outro é errado, claro que conforme crescemos vemos circunstâncias onde isso começa a ser permitido. Profissões tem como o cerne de sua responsabilidade usar violência para proteger a sociedade [ ou não ] para tudo isso são criadas respostas individuais de como aceitar que certas mortes são aceitáveis e outras não.

O individuo pode ter opiniões bem divergentes sobre como o ato de matar deve ser tratado, mas em geral a opinião da sociedade como um todo, é de que a morte é última coisa solução. 

No final mesmo o Texas sendo o estado dos EUA que mais condena a pena de morte isso não é nem 10% das condenações que são feitas por lá. Só isso já serve para demonstrar que a pena de morte não é algo que é usado de maneira fútil.

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Seu outro post

Aqui vc já usa um termo interessante para descrever essas pessoas Assassinos no outro post vc fala de como é absurdo o desembargador não ser preso, mas todos eles estão fazendo exatamente o que vc defende. Os primeiros estão sob o aparato da lei do mais forte o que acaba por fazer que eles tenham uma vida mais curta[ afinal o Estado é o MAIS forte] o segundo se esconde de baixos de leis antigas que o protegem. Por todo seu argumento essas pessoas estão certas por que agem de maneira independente.

O caso dos grupos de extermínio infelizmente a resposta é a policia que não é conhecida por usar luvas de pelica[ isso serve para muitos países]a população não pode fazer muita coisa para se defender desses criminosos ela depende do Estado. No segundo exemplo existem pessoas que querem alterar as leis para esse tipo de absurdo não venha ocorrer. A ironia é que é mais fácil o problema de desembargadores perderem essas regalias que todos os grupos de extermínio acabarem.

Seu axioma inicial é categórico. Porém lhe escapa que massacres "com sentido" eram permitidos. Na bíblia, há uma parte em que Javé ordena que sejam mortos todos os inimigos, suas mulheres e crianças, e sejam pilhados seus pertences e separadas as meninas e mulheres virgens, se o exemplo é fraco, vale citar a expansão dos Mongóis, do Império Romano, etc.

E não era permitida a pena de morte? Ah, guerras são a exceção onde o Estado devolve ao indivíduo o direito de matar com condições...

Houve tribos pré-colombianas que sacrificavam membros de tribos vizinhas para saciar a sede de sangue da divindade.

Se é essa a diferença vital para que homens não matem a si mesmos em sociedades, ela continua não excluindo a pena de morte, apenas a condicionando sob as leis do Estado ou das sociedades primitivas...

Novamente, o Estado lhe permite matar para se defender. Mas aqui, não lhe dão direito de possuir armas de fogo.

Não que isso impeça de alguém ter parentes com armas, comprá-las ilegalmente ou roubá-las, se vingando do jeito mais crasso que existe, voltando pra matar depois, de tocaia, de surpresa, emboscada, sem chance de reação, um ato covarde e indigno.

Eu vejo hipocrisia, muita hipocrisia. E de fato, um estado de maioria religiosa não deveria nem mesmo permitir a pena de morte conforme seu argumento, mas o tolera e usa de maneira digamos modesta.

Realmente, assassinos fazendo o que lhes parece justo. Uns sob a égide da lei conforme o Estado e a sociedade lhes incumbe, outros conforme a própria noção de justiça, por vezes somente demonstração de força, como o recente massacre de rapazes que simplesmente passavam pelos domínios dos bandidos sendo executados por conta de um deles ter no celular um "proibidão" fazendo apologia a uma facção rival, covardes asquerosos que eram, prontamente fugiram assim que a polícia apontou na entrada da favela.

Eu posso até apoiar o direito de alguém individualmente matar e parecer rude e impassível nesse argumento, mas covardia e futilidade, imaturidade, imoralidade, desprezo preconceituoso pela vida humana não me agradam nem justificam esse direito, não se engane.

Tenho repulsa disso tanto vindo do Estado que o faz sob o pretexto de se defender (e me defender) dos bandidos desprezando a minha vida no fogo cruzado, dando tiros na minha casa, no meu carro, no meu ônibus quanto dos indivíduos que exercem seu "direito natural" de matadores de aluguel, ou tão somente moleques querendo curtir a vida "ao máximo" até que uma bala, um acidente, uma overdose os pare.

Acho que temos um quadro interessante aqui, o Estado, segundo a sociedade, é o mais forte e sua lei deve ser cumprida per se; Pessoas isoladas que praticam sua própria idéia de justiça usando da força para matar, roubar e intimidar em geral são apenas poderes paralelos que serão esmagados a menos que causem uma revolução e se tornem o novo Estado... Daí eles serão a lei...

E acredite, há gente muito interessada em abrir uma filial das FARC aqui.

Gostei dos ditames. Milênios de existência se traduzem nesse tipo de ensinamento, viver é a arte de aprender a conviver, a morte é apenas um passo, uma pessoa pode ser uma multidão e não ser ninguém, ter tudo e não ter nada.

668
Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 11, 2012, 12:18:20 am »
Um pouco
[...]
Paradoxo: se é nas piores horas, porque seria em prol da auto-preservação? Esse é justamente o momento onde eles estão fazendo o trabalho deles de forma honesta e ninguém vai lhe questionar do porque você ter agido assim. Bem diferente de agir por intenção cruel.
[...]
Veja que seu argumento não se sustentou acima ao confundir instinto de auto-preservação com crueldade. Mas se seu ponto é crueldade, você ainda confunde as situações que expõe seus exemplos. Explique direito 'o retardado morrer (ou ser morto) por motivo fútil pela lei do Estado. O grifo merece detalhe porque a ênfase que você colocou parece estranha e despropositada. Esclarecer é bom para que o resto do povo entenda o que você quer dizer, já que concordou com um ponto fundamental do argumento de Skar.
[...]
Entendo onde você quer chegar, mas se equivoca em dois pontos:

1) Existem formas de estravazar esse conteúdo psíquico insconsciente de violência sem recorrer a ela de fato. Isso é discutido pelas religiões pelo mundo desde o início dos tempos. Modernamente, é campo de estudo da psicologia que possui ferramentas como sublimação, psicodrama e outros métodos para lidar com essa energia contida e até fazer dela uma catarse contida sem ter que machucar ninguém. Psicólogos podem oferecer muito mais métodos que exponho aqui. Na minha visão de leigo, poderia considerar até o rpg como uma dessas ferramentas de aliviar a pressão.

2) Existem pessoas que não amordaçam esse lado selvagem, fazendo da violência seu modo de vida. Então gostaria de saber onde seu argumento se encaixa nesse caso.
[...]
Veja argumento acima. E mais uma vez você reduz tudo comparando se privar desse ato com o custo de sua vida. Isso só acontece quando você morre. E é o lado mais extremo da violência.
[...]
Poderia citar várias parábolas budistas mostrando que pode valer a pena, mas é preciso que você reveja seu ponto primeiro.
Seu texto anterior está separado para fazer quotes, mas estou sem ânimo no momento.

Let's ping-pong.

Mas onde foi que eu concordei que crueldade é algo instintivo? No argumento do Skar não consta essa afirmativa.

Crueldade é ter prazer em ver alguém sofrer, ser privado de algo. Racional demais pra ser algo que se liberta nas piores horas de algum indivíduo possesso por fúria a fim de defender-se ou aos seus, ou atacar da mesma maneira sem medir as consequências a si mesmo, "berserker".

Brutalidade != Crueldade.

Violência e vingança por si só não são algo cruel. Como a pessoa ou o Estado as executa é que pode ser questionado.

Vou explicar, acho que a frase saiu torta.

O bandido mata alguém que não lhe ofereceu risco nem sequer reagiu, o que sob a lei do Estado pode ser considerado crime de homicídio por motivo fútil, torpe, banal.

Exemplo: Bandido mata ex-namorado de sua atual vadia porque ele estava no mesmo baile funk que ela.
Exemplo: Bandido mata taxista depois de bater com sua moto roubada no táxi.
Exemplo: Bandido mata grávida que se assustou com o anúncio do assalto.

Está claro agora? Há "tribunais do tráfico", julgando e executando pessoas pelos mais diversos "crimes", Tim Lopes foi pro "microondas(queimado numa caverna envolto por pneus)" por ser um "X-9(informante)". Há esquadrões da morte, milícias, todo tipo de organizações que fazem uso da violência para impor sua ordem.

Na Baixada Fluminense do Grande Rio há toda uma cultura de pistoleiros, justiceiros e matadores, todos eles em algum ponto de suas vidas acreditavam estar fazendo justiça, mas simplesmente só perpetuam vinganças alheias e se vendem facilmente para ter motivos pelos quais matar será um prazer.

São assassinos que queriam ver seus desejos de poder sobre vida e morte realizados e não vêem mal em matar quem quer que se oponha, e acabam morrendo sem honra nem glória, algo muito comum.

Claro que poderiam estar todos jogando RPG ou fazendo trabalhos em prol das comunidades. Mas matam, e por vezes festejam a morte de seus desafetos como coisa corriqueira, "beber o defunto", "encomendar a alma", etc.

Isso é mal pra mim e pra você, que não temos arma em casa nem o desejo de matar nem mesmo pra se defender.

Estou muito a fim de ler as suas parábolas budistas, não se refreie em postá-las.

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Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 10, 2012, 10:33:57 pm »
O Estado é uma forma de organização, dizer que ele ganha e a sociedade perde é como falar que bibliotecária ganha quando ninguém acha os livros a não ser ela. O sistema vai ficando cada vez mais saturado por que simplesmente tem qeu resolver todas as queixas e uma hora acaba quebrando. Uma nota quando o Estado quebra é um banho de sangue, quase a mesma coisa que um bando de alunos procurando livros perdidos pra entregar trabalhos.

[...]

Não falha. O Estado sendo um mero reflexo da sua população vai acabar acomodando em alguns casos leis que não são universais, a pena de morte é somente um exemplo claro disso.

Exemplo de caso: Nos EUA a pena de morte é legal só que em determinados Estados ela não é usada [ NY] em outros ela é usada [ Texas] a grande diferença é como a cultura local vê a pena de morte e sua utilização. Não podemos esquecer que os EUA nunca viveram uma ditadura, então sua população não tem por que temer o poder da pena capital nas mãos do Estado. Agora veja se isso é comum nos países que ditaduras foram implementadas.

Bem, não sei sua formação e nunca havia discutido com vc sobre esse tipo de tema. Experiência me ensinou que é melhor explicar da onde meu pensamento vêm e pow nem fui muito detalhista sobre a questão do Estado.

O Estado ganha poderes e o indivíduo perde. A sociedade é outro ente, o conjunto de quem comanda e de quem é comandado.

Perceba, se você não tem o direito de escolher usar da pena de morte mas o estado o possui porque a sociedade assim o quis passiva ou ativamente, não são livros perdidos, tesouros guardados, são direitos individuais que você não tem se não for como indivíduo um respresentante do estado.

Porém o direito ao porte de arma individual, lá é garantido pela constituição assinada pelos pais fundadores, bem como a separação de igreja e estado e outros temas como o direito de permanecer calado para não fornecer testemunho que incrimine a si mesmo como testemunha (4ª emenda, se não me engano), etc.

Há estados em que é legítimo usar armas de fogo para defesa própria em ambiente público (concealed carry), logo o direito de matar não é monopólio estatal por força da constituição deles, mas é regulamentado pelo estado.

Se me lembro bem você listou o cristianismo como razão para ausência da pena de morte, motivo pelo qual os estados ocidentais em sua maioria rejeitam-na.

O Texas é um estado (lugar) com um povo de maioria extremamente religiosa, que protagonizou várias lutas judiciais nos casos de criacionismo versus teoria da evolução, chegando num ponto a proibir o ensino da TSE em suas escolas e a permite.

Não vejo correlação nesse ponto, seu argumento falha, mas o tolero pelo didaticismo.

As ditaduras... Não são feitas por cristãos também, segundo você? Não procede a explicação da mesma maneira, mas concordamos em vários aspectos dos assuntos, não há porquê continuar esmiuçando.

Novamente agradeço as explicações.

[rant]
O abuso de autoridade no Brasil é algo clássico, simplesmente um desembargador que te mate a sangue frio com um tiro no meio da sua cara não pode sequer ser preso, sequer algemado, nem mesmo demitido do cargo público que ocupa, somente aposentado compulsoriamente se seus colegas assim o permitirem.

Quando foi que a sociedade concordou com isso aqui no Brasil não sei te dizer, mas que é uma puta escrotice do caralho não tenho dúvidas.

Há um caso onde um juiz partiu armado pra cima de um policial fardado numa briga de trânsito e levou bala, (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/765222-policial-mata-juiz-em-briga-de-transito-em-salvador-ba.shtml), outro em que um juiz se negou a ter seu carro apreendido por estar sem carteira e sacou da arma, outro em que uma juíza mandou chamar "seu" coronel visivelmente bêbada...

Você deve conhecer muitos casos assim, tomare que nunca tenha sido vítima de um deles.

Recentemente houve uma discussão se a Voz do Brasil, um resquício odioso da ditadura que persiste roubando uma hora por dia das concessões de rádio de SP, RJ e Brasília, deveria ser posto num horário que não atrapalhasse a grade.

Adivinha o que decidiram sem perguntar nada pra ninguém de maneira democrática? Que continue. Por pouco não inseriram essa merda na TV, sorte que os incompetentes da ditadura não tinham conhecimento.
[/rant]


670
Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 10, 2012, 08:49:31 pm »
É desculpa pela muralha de texto mais é pra cada pessoa.

Ao Crude:

(click to show/hide)

Ferdineiros

(click to show/hide)

Bela explanação, Skar. Pena que eu já sei disso, mas sua didática é muito boa.

Só tenho um adendo: o "damos" não existe. Só o Estado ganha.

Vide ditaduras e democracias nos estados laicos onde há pena de morte, onde sua explicação falha, mas entendo que você considera que eu não sabia nem o básico do que é Estado de Direito e o porquê dele ser do jeito que é, de tanta parábola e metáfora que eu uso.

[ad nauseam]
Três parágrafos hoje em dia são uma muralha de texto? Tenha misericórdia da preguiça de ler de outrem, ela não pode ser culpada disso.

Síntese tem hora e lugar, essa babaquice de que tudo hoje em dia tem de ser TL;DR é coisa de hipster tuiteiro e feicebuqueiro que "ganha" discussão com frase de efeito.
[/ad nauseam]

671
Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 10, 2012, 06:30:25 pm »
Porque será que o ferdinbeidos acha que instinto não comanda as decisões morais e éticas de um ser humano se ele sabe que viver em sociedade é um elemento do instinto de sobrevivência?

Deve estar achando que não somos mais animais que se cheiram, se estranham, se cumprimentam efusivamente dentre outras cousas perfeitamente banais entre todos os animais.

Ainda bem que ele não vai ler isso.

672
Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 10, 2012, 06:14:53 pm »
Não lê a Spell pq ela não joga RPG nem quer saber disso.


E ela SABE disso. Todos os meus amigos sabem que eu tive mais relações abertas que fechadas, e que ela é uma exceção. O começo de nosso namoro era aberto, não deu certo, e agora estamos mais felizes assim simplesmente pq a relação é muito mais estável.
[slice of life]
Ok. Pra mim é estranho uma mulher agir com franqueza quanto à sua própria instabilidade emocional. Mulheres normalmente agem bastante irracionalmente, inflamadas pelas emoções... Como os canhotos. Ou eram os destros?

Bem que eu queria experimentar isso ao invés de colher dados incessantemente, mas não estou qualificado para tal função.
[/slice of life]

673
Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 10, 2012, 06:04:16 pm »
E chegamos ao dilema da decisão individual:

Eu sou o que sou porque eu quis ou porque o ambiente assim me moldou?

Qual a diferença? Como seria se não vivêssemos em sociedade? Acharia justo naturalmente?

P.S.: Publicano, sua fiancée não lê a Spell não, cara? Eu não teria cojones pra falar algo assim tão abertamente.

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Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 10, 2012, 05:27:38 pm »
Concordo neste ponto: necessitamos viver em sociedade, assim desenvolvemos um instinto gregário que se dirigiu pra dentro, e um predador pra fora. Mas me recuso a acreditar que hoje o único motivo para não exercer nossa vingança em alguém considerado "de fora" seja uma mera imposição social.

Quero crer que o ser humano tenha evoluído moralmente o suficiente para sentir empatia pelos "de fora".

Na realidade acho que hoje tenhamos pouquíssimos instintos que ainda efetivamente nos guie. Claro que o ser humano ainda é afetado por seus instintos, mas eles não mais nos definem.

Assim, acho que chegamos a um ponto onde alguém* só se deixa levar por "instintos" se assim o quiser**.

É o caso em que o malandro mete chifre em toda namorada e fala que "o instinto do homem é esse mesmo, disseminar sua semente". Desculpe-me mas isso pra mim é desculpa esfarrapada, o indivíduo tem plena consciência do que está fazendo e optou por fazer aquilo. Não há nenhum instinto nisto.

*alguém = pessoa com intelecto mediano, com razoável conhecimento cultural (cultura no que tange a manifestação tanto popular quanto elitista) e educacional (educação que se subentende como conhecimento básico de sua língua nativa, conhecimentos aritméticos e conhecimentos gerais referentes à sua sociedade) e acesso a meios de informações atuais (tais como rádio, TV e internet).



**esta é um regra que comporta exceções, porém, acredito que tais exceções só existam em casos extremos, como uma guerra.


Bom ponto. São instintos reprimidos pela sociedade também, porém aceitos sem muito problema, de maneira hipócrita até.

Empatia não precisa ser ensinada, mas pode ser dissimulada por interesse egoísta. Não é natural, é adquirida.

Macho de várias parceiras é "pegador" positivo, bom; Fêmea é "puta" negativo, pejorativo.

É um bom exemplo do que lhe parece moralmente injusto, porém perfeitamente aceitável na nossa sociedade, sendo um "crime" sem punição.

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Off-Topic / Re:Mors tua, vita mea - Pena de Morte
« Online: Outubro 10, 2012, 04:37:00 pm »
@Crude pra ti

Realmente não sei se consegui entender todo seu pensamento, mas vai a minha singela tentativa de argumentar contra , algo que não compreendo bem.[...]


Não, eu concordo inteiramente com você. Talvez eu tenha deixado passar que a tal moeda criatura social/predador voraz fosse algo impossível ou insuportável e eu prefira a barbárie à "mentira" que é a sociedade, tendo como corolário a negação da existência do lado predador.

A síntese do que venho falando em enormes posts ignorados largamente pela densa maioria esclarecida é bem essa: Somos as duas faces dessa moeda. Tou meio ruim de síntese ultimamente.

Uma é controlada pelos sentimentos de bondade e a necessidade de companhia e sobrevivência... A outra, o instinto selvagem por definição agressivo, aflora nas piores horas, possivelmente em prol da auto preservação.

O que me parece é que botar a pena de morte simplesmente como algo impensável é ignorar esse lado, que é real, e está por aí em qualquer favela, onde um retardado qualquer usa de força pra determinar que alguém morra por um motivo considerado fútil, torpe, banal pela lei do Estado; Em qualquer esquina escura, "farol" de trânsito, "saidinha de banco"...

Todo esse mal provém mesmo da vontade de amordaçar o selvagem com o racional.

Essa deve ser a injustiça básica com nosso ego de que temos todos que dispender para ter esse palanque moral para podermos julgar outros, implorando que o Estado faça por nós o que nos privamos de fazer ao custo de nossas vidas.

Eu pergunto: Vale a pena?

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