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Off-Topic / IBPT: Imposto Único, que vocês acham?
« Online: Julho 17, 2013, 12:50:14 pm »
Citação de: IBPT
Um por todos, todos por um
Votação da PEC que institui o imposto único só depende da vontade do presidente da Câmara, diz Marcos Cintra

Fonte: Assessoria de Comunicação do IBPT

16/07/13 - Algumas semanas antes de ser instaurado o processo que o impediria de continuar na Presidência da República, em 29/9/1992, Fernando Collor de Mello chamou a seu gabinete o então deputado federal Flávio Rocha (PRN-RN) e lhe disse: “Se eu permanecer no cargo, o Brasil adotará o imposto único”. Rocha, hoje presidente das Lojas Riachuelo, promovia frequentes reuniões com políticos em sua casa, em Brasília, a fim de angariar simpatizantes para seu projeto de reduzir a um apenas os numerosos tributos pagos pelos contribuintes, uma ideia que ganhava corpo nas discussões econômicas e até mesmo nas populares. O anfitrião recepcionava parlamentares de todas as agremiações, inclusive do Partido dos Trabalhadores (PT), então um combatente opositor do governo e com alguma afinidade pela proposta.

Collor pretendia catalisar a seu favor a influência de Rocha em seus convivas, porém a pressão vinda das ruas pela voz dos caras-pintadas e os fortes indícios de corrupção tornaram inexorável sua deposição. Em julho de 1993, Fernando Henrique Cardoso, à época ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, sucessor de Collor, aproveitou a ideia do imposto único de incidir sobre as operações financeiras e criou o IPMF, um tributo com alíquota de 0,25% para ajudar a trazer mais recursos para as contas públicas. Durou até dezembro de 1994. Em 1997, com FHC na Presidência da República, voltou como Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, com alíquota de 0,2%. A CPMF foi prorrogada sistematicamente até ser extinta em 2007. Nesse período, teve várias alíquotas, a última de 0,38%. A concepção do imposto único foi aproveitada. A simplificação, não.

Em 2001, o professor de economia Marcos Cintra, idealizador do projeto de imposto único encampado no início dos anos 1990 por Flávio Rocha, apresentou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 474. Cintra se elegera deputado federal (PFL-SP) e decidira ele próprio defender a ideia. Em sua opinião, a PEC 474 já completou a tramitação legislativa necessária à sua apreciação, e todas as dúvidas técnicas acerca da eficácia da forma de arrecadação do imposto único foram dirimidas com a experiência do IPMF e, depois, da CPMF. “Se o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), quiser, a PEC do imposto único pode ser votada hoje”, afirma Cintra.

O título deste texto foi emprestado do utilizado por Cintra em seu site para explicar que o imposto único substituiria todos os tributos de natureza arrecadatória por apenas um. Haveria uma alíquota incidente sobre cada parte de uma transação bancária (débito e crédito). Na proposta original, a alíquota estimada era de 1% e ela seria suficiente para arrecadar 23% do Produto Interno Bruto (PIB), valor equivalente à carga tributária média histórica no Brasil anteriormente à explosão fiscalista iniciada na década de 1990, diz Cintra, atualmente na vice-presidência da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Hoje, com carga tributária de 35% do PIB, a alíquota necessária seria de 2,81% em cada parte de uma transação nas contas correntes bancárias. Ela substituiria tributos que representam 27% do PIB. Cintra lembra que, com o imposto único, os custos de administração do governo seriam significativamente reduzidos e, portanto, se tornaria possível uma redução na carga tributária, sem redução nos serviços prestados.

Segundo o vice-presidente da FGV, seriam eliminadas as exigências de emissão de notas fiscais, preenchimento de guias de arrecadação, declarações de renda ou de bens e de qualquer outra formalidade fiscal. “A adoção do imposto único terá, como resultado imediato, a redução da corrupção, a eliminação da sonegação e a redução dos custos tributários para as empresas e trabalhadores”, acredita Cintra, que enumera os impostos a serem extintos com esse modelo tributário: os federais Imposto de Renda da Pessoa Física e Jurídica (IRPF e IRPJ), IPI, IOF, Cofins, CSLL, Contribuição patronal ao INSS; os estaduais ICMS, IPVA e ITCD; e os municipais ISS, IPTU e ITBI.

Como surgiu a ideia do imposto único?

O sistema tributário brasileiro sempre me chamou atenção, por ser complexo, mal estruturado, declaratório, muito burocratizado, impróprio para uma sociedade como a brasileira, na qual temos cultura de evasão. Nas décadas de 1980/90, a sonegação era altíssima. Hoje, diminuiu um pouco em decorrência da informatização do sistema fiscal. Quando a carga tributária equivalia a 23% do PIB, conduzi um estudo que demonstrou o seguinte: se não existisse sonegação e as bases tributárias fossem respeitadas, o peso dos tributos seria de 67,5% do PIB. Trata-se de um círculo vicioso. Estabelece-se um imposto com determinada alíquota, os contribuintes sonegam, o governo não arrecada o que espera e aumenta alíquota, pois ela incide sobre uma base menor, por causa da sonegação. Com uma alíquota menor e uma base maior, não haveria sonegação. Isso tudo me levou a estudar um sistema que fosse razoavelmente simples e de baixo custo para evitar a necessidade de uma grandiosa máquina de fiscalização e evitar os gigantescos contenciosos tributários decorrentes de toda a complexidade do sistema. E aí entra a Folha de S. Paulo.

De que maneira o jornal o influenciou?

No final dos anos 1980 e início da década de 1990, eu era editorialista da Folha, escrevia sobre questões tributárias. O jornal foi o primeiro a chamar professores universitários para escrever seus editoriais. Eu discutia muito com o Frias (Octavio Frias de Oliveira, proprietário do Grupo Folha). Numa dessas conversas, ele me deu a inspiração: “Marcos, e se fosse criado um tributo para o cheque? Tudo é pago com cheque, tributa o cheque”. Frias me disse que o Caldeira (Carlos Caldeira Filho, então sócio de Frias na Folha) é que havia comentado isso com ele e me pediu que conversasse com o Caldeira para escrever um artigo a respeito. Frias e Caldeira eram de uma inteligência fora de série. Mas o Caldeira era mais criativo. Ele transformou sua sala no 10º andar num viveiro de plantas e de passarinhos, araras, beija-flores e de lá administrava seus negócios e teve a ideia do imposto sobre o cheque. Então comecei a desenvolver a tese do tributo sobre movimentação financeira. Eu alternava a produção de artigos na Folha com Carlos Longo, professor da USP que participara de um seminário sobre finanças na Argentina e comentou comigo que o Domingo Cavallo (à época ministro da Economia do país vizinho) pusera em prática um imposto dessa natureza, e que Edgar Feige, professor da Universidade de Wisconsin (EUA), também propusera no mesmo evento um modelo tributário com um imposto único. Foram criações paralelas.

O imposto único é aplicável hoje?

Sim. A experiência com a CPMF mostrou que, tecnicamente, é perfeitamente aplicável. Temos um sistema financeiro pronto para colocá-lo em prática. Falava-se que era um modelo injusto, pois tributava igualmente os desiguais. Mas, por ter uma alíquota única, não seria um imposto regressivo, e sim proporcional. Tem uma progressividade natural. Quanto maior o nível de renda, maior a movimentação financeira e bancária. A maior injustiça de nosso sistema tributário é permitir que quem deveria recolher imposto não paga e quem recolhe paga muito mais. Muitos fazem isso respaldados pela lei. Quando o governo precisa arrecadar mais, aumenta o imposto das bases tributárias mais difíceis de ser sonegadas. A principal delas é a folha de pagamento. Não existe mão de obra mais tributada no mundo que a brasileira. Só perdemos para a Dinamarca. Essa injustiça é oriunda da complexidade do sistema fiscal. A resposta do governo à sonegação é tributar mais quem não consegue se defender do imposto, como é o caso da mão de obra.

Dizia-se, também, que, por ser cumulativo, o imposto único forçaria as indústrias a verticalizarem-se, para reduzir o número de transações financeiras...

Quem produz aço vai comprar uma mineradora de ferro? Se fosse assim, essa decisão teria sido tomada quando se instituiu a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social). As vantagens da terceirização e da horizontalização são maiores do ponto de vista técnico do que a economia tributária eventualmente obtida na verticalização. Não vejo uma montadora de automóvel produzindo pneus, fios, autopeças para economizar os 2,81% que se cobrariam de alíquota do imposto único. Comparei o impacto da cumulatividade do imposto único e o do sistema tributário tradicional em 110 setores da economia brasileira. O resultado foi que o imposto único não trouxe distorções tão sérias quanto os impostos convencionais, pois existem várias alíquotas e diversos impostos.

Por que, então, entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) se insurgiram contra a CPMF, um tributo concebido nos moldes do imposto único? E, mesmo com o fim da contribuição, em 2007, ninguém percebeu redução nos preços dos produtos sobre os quais ela incidia.

Aquilo foi um embate político. O Lula perdeu 40 bilhões de reais de arrecadação com isso. É muito dinheiro, cuja falta obrigou o governo a criar o IOF e majorar uma série de outros tributos, como o PIS/Pasep e a Cofins, para suprir a perda. Cheguei a conversar com Dilma Rousseff, à época ministra da Casa Civil. Sua avaliação era de que seria possível prorrogar a CPMF, transformando-a num imposto a ser dividido com os estados. Havia clima até para uma elevação de alíquota para viabilizar isso. Mas o Lula estava muito confiante na base aliada do governo. Acabou perdendo para o Paulo Skaf (presidente da Fiesp), que se empenhou pessoalmente na campanha contra a CPMF. Não houve discussão econômica em relação aos méritos ou deméritos desse tipo de imposto. Foi uma batalha essencialmente política. A qualidade do tributo não foi discutida. A CPMF vigorou por mais de dez anos. Foi um imposto sem custo para o governo. O sistema bancário o arrecadou sem um único tostão de ônus nem custos operacionais/administrativos. Era praticamente impossível sonega-lo. Até porque, para isso, seria necessária uma estrutura operacional mais cara que a quantia a ser sonegada.

Outra crítica que se fazia ao imposto único era de que nenhum país o adotara...

Ao longo desses anos, aumentou o interesse pelo assunto de quem estuda questões fiscais, principalmente por parte de países que não têm uma tradição tributária consolidada. Basicamente os países da ex-Cortina de Ferro, que se viram de repente como autônomos, necessitados de uma arrecadação dentro de um processo minimante democrático. O imposto único ou sobre movimentação financeira pode não ser urgente para economias como a dos Estados Unidos ou da União Europeia, com tradição tributária enxuta e já consolidada. Mas é muito importante para nações como Lituânia, Letônia, Hungria, que se viram necessitadas de arrecadar o equivalente a 10% a 30% do PIB. Então, um tributo como esse, automático, sem custo, praticamente insonegável, fácil de implantar, produto da revolução da informática, causa muito interesse.

Em seu site, o senhor atribui a grupos poderosos o fato de o imposto único não ter vingado. Quem são esses grupos?

São dois grandes focos de oposição ao projeto. O primeiro é a burocracia pública e privada ligada à arrecadação e à fiscalização de impostos. O segundo são os grandes grupos empresariais, dotados de estrutura para beneficiarem-se da complexidade que é pagar imposto neste país. Pergunte a um pequeno empresário se toparia mudar o sistema tributário atual pelo do imposto único. Nosso sistema tributário é o maior foco de concorrência desleal. Os maus empresários sabem que no mundo do imposto único não sobreviveriam, porque são menos eficientes que seus competidores e só sobrevivem porque sonegam. Quando fui discutir o imposto único na Fiesp, as pequenas empresas mostraram-se inteiramente favoráveis à ideia. Nos fóruns com participação de grandes empresas, estas se mostram reticentes, pois têm planejamentos mais eficientes e fortes lobbys para conseguir incentivos fiscais que lhes dão a vantagem competitiva também. No mundo do imposto único, o campo fica nivelado. Não tem mais benefício fiscal para ninguém.

Texto: Costábile Nicoletta

Edição: Lenilde De León

Assessoria de Comunicação do IBPT

Foto: Acervo FGV

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Citação de: Meiobit

Cientistas conseguem criar células-tronco embrionárias a partir de amostras de pele humana


Após várias tentativas fracassadas através dos anos, cientistas da Universidade de Saúde e Ciência do Oregon conseguiram pela primeira vez reprogramar células da pele humana para produzirem células-tronco embrionárias, as únicas que possuem o maior potencial de serem utilizadas em tratamentos médicos, pois se reproduzem numa taxa muito maior que outros tipo de células-tronco e podem se tornar qualquer tipo de células do corpo humano.

A equipe liderada por Shoukhrat Mitalipov já havia conseguido realizar o mesmo com células de macacos, mas antes que alguém pergunte não foi possível até hoje clonar qualquer primata devido à biologia mais complexa, que dirá humanos. A experiência foi interrompida e as células removidas antes do estágio em que ele fosse definido como um embrião humano.


 técnica consiste em remover núcleos de células da pele humana e transferí-las para um óvulo cujo material genético foi removido. Através de processos químicos disparados pelos pesquisadores, o núcleo da célula da pele se funde com o óvulo, que se desenvolve e passa a produzir células-tronco embrionárias, e como notado, “estas células-tronco obtidas com esta técnica demonstraram a capacidade de se diferenciar como células-tronco embrionárias normais em diferentes tipos de células, nervosas, hepáticas e cardíacas”, disse o doutor Mitalipov. E ainda acrescentou que como se usa material genético do doador, não há qualquer perigo de rejeição. A pesquisa foi publicada na Cell.

A presente pesquisa é um raio de esperança para pessoas que sofrem de doenças degenerativas como Mal de Parkinson e Alzheimer, além de problemas congênitos no coração, esclerose múltipla, lesões na medula… entretanto é certeza que ela vai reacender a polêmica sobre a ética de se utilizar células-tronco embrionárias em tratamentos médicos, a velha discussão de quem compete criar vida ou não… pelo menos não podem dizer que embriões foram usados deliberadamente para tal; os óvulos sequer poderiam ser definidos assim.

BTW, tiro meu chapéu mais uma vez à equipe, que se preocupou primariamente em melhorar a qualidade de vida das pessoas ao invés de ficar discutindo se devia fazer ou não.  :)

Fonte: WSJ.

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Off-Topic / Dungeons & Dragons vai voltar ao cinema
« Online: Maio 08, 2013, 09:31:15 am »
Citar
Dungeons & Dragons vai voltar ao cinema
Warner vai aproveitar um roteiro que usa Chainmail como base

Dungeons & Dragons, um dos RPGs mais populares do mundo, que ganhou em 2001 um filme esquecível , vai voltar aos cinemas.

Segundo o Deadline, a Warner Bros. está adquirindo os direitos de adaptação ao cinema e trabalhará em cima de um roteiro já existente, de autoria de David Leslie Johnson (A Garota da Capa Vermelha ).

Comprado pelo estúdio em 2012, o roteiro de Johnson, intitulado Chainmail, usava como base o jogo homônimo, precursor dos RPGs, que Ernest Gary Gygax desenvolveu com Jeff Perren em 1971. O game de miniaturas medievais veio antes de Gary Gygax se juntar a David Arneson para criar o mais famoso dos role playing games, D&D, em 1974. (Contamos a história de Chainmail e D&D no nosso artigo sobre RPGs .)

A ideia da Warner é pegar esse roteiro com base em Chainmail e expandir o mundo para introduzir no script toda a mitologia de Dungeons & Dragons. Ainda de acordo com o blog, dado o interesse por histórias de fantasia como O Hobbit e Game of Thrones , o estúdio está tratando o projeto como prioridade e começa agora a procurar diretores interessados.

Na produção estão Courtney Solomon e Roy Lee. Solomon é o diretor do filme de 2001, que tinha Jeremy Irons encabeçando o elenco.

Dungeons & Dragons inspirou dezenas de outros jogos do gênero, teve dezenas de versões e expansões, foi adaptado à televisão em Caverna do Dragão e terá seus arcades remasterizados neste ano.

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Pensei que só quem ainda se importava com chainmail fosse o elfo...

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Off-Topic / Sobre Aprender a Programar e tal...
« Online: Abril 29, 2013, 09:39:14 am »
Olha só, pra quem não sabe eu trabalho com informática e tal, mas sou bem verde com isso ferramentas novas.

Uma coisa que eu tenho sentido dificuldade de fazer no meu trabalho são tarefinhas repetitivas que não dependem necessariamente de algum software específico.

Por exemplo:

  • Hoje, eu tenho que pegar o nome de umas 300 planilhas de excel, jogar numa tabela pra começar a montar um de-para entre elas;

  • Esses dias eu tive que pegar 30 tabelas de excell e unir o conteúdo delas numa só planilha.

São apenas exemplos de coisas que certamente poderiam ser feitas com o uso de macros ou de algum tipo de ferramenta que eu não sei como utilizar.

Moral da história, eu gostaria de sugestões de ferramentas e lugares pra aprender sobre elas na para automatizar atividadezinhas repetitivas ou trabalhosas pra poder gastar meu tempo com atividades que exigem mais da minha inteligência como tentar entender o que o oda posta.

Grato pela atenção.

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Off-Topic / Ditadura militar no Brasil
« Online: Abril 26, 2013, 10:52:09 am »
Triste é pensar que tem gente que ainda acredita que o governo não faz esse tipo de coisa para manipular o seu povo.

Converso com meu pai de vez em quando sobre isso e já estou suficientemente convencido de que a melhor coisa para o Brasil seria o retorno da mesma.

Alguém me explica.

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Off-Topic / [Spell] Fim do Chat de MSN!!!!
« Online: Janeiro 29, 2013, 08:36:51 am »
Dear MSN group users:
    The Microsoft Corp will shut down the MSN service and then the MSN will be unable to login. Therefore we will really regret to stop IMGroups service.
    IMGroups service will be officially stopped in January 31st and after that all MSN groups will not be able to use. The images, data and other information of original group space will not be visited normally. We hope every users will tell each other and complete the required data's backup as soon as possible. We are sincerely sorry for the inconvenience brought to you. 
    We also do not want this to happen and we deeply hope to get your understanding.
    Contact Email: service@imgroups.com


Tradução do translator porque eu sou preguiçoso:


Queridos grupo de usuários do MSN:
     A Microsoft Corp desligar o serviço MSN e depois o MSN não será capaz de login. Portanto, nós realmente vai se arrepender de parar serviço IMGroups.
     IMGroups serviço será oficialmente interrompido em 31 de janeiro e depois disso todos os grupos MSN não será capaz de utilizar. As imagens, dados e outras informações de espaço grupo original não serão visitados normalmente. Esperamos que todos os usuários vão contar um ao outro e completar de backup dos dados necessários o mais depressa possível. Estamos sinceramente desculpas pelo transtorno trouxe para você.
     Nós também não queremos que isso aconteça e estamos profundamente a esperança de obter a sua compreensão.
     Contato Email: service@imgroups.com




Seguindo todo o profissionalismo esperado de um serviço desses eles entram em contato com dois dias de antecedência...

Mas já temos uma boa alternativa em beta que acredito que tem tudo para ser um excelente substituto para o msn, nosso querido trillian.

http://www.filehippo.com/download_trillian/

Na sequência alguém ensina vocês a usarem o serviço, mas garanto que não leva dois minutos pra sair rodando.

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Off-Topic / Curiosidade: Área de Formação/Atuação dos Membros
« Online: Novembro 27, 2012, 10:15:55 am »
Pessoal, bom dia.

Olha só, eu estava mais uma vez lurkeando na seção de apresentação e lembrei da minha teoria de que dá pra classificar os membros da Spell entre os de letras, de biologia, de design, de computação e do resto.

Mas fiquei com vontade de confirmar essa teoria entre nossos membros ativos (ui!).

Pode ser também uma opção pra gente trocar umas figurinhas sobre mercado de trabalho e tal. Tipo a empresa em que eu trabalho está contratando, mas não sei se tem gente no perfil que eu pudesse indicar daqui.

Minha sugestão é que, quem se interessar, poste seu perfil aqui no tópico e a medida que os padrões se formarem eu monto uma pesquisa no fórum pra fazer a contagem.



Começando por mim, eu sou acadêmico de Ciências Contábeis e trabalho hoje com a tal da TI Fiscal, SPED e tal. Um mercado que só faz crescer no Brasil e que pode ser um belo caminho pra carreira daquele pessoal que não sabe muito bem o que quer fazer da vida.

E vocês?

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Off-Topic / Economistas da Unicamp lançam manifesto em prol do Welfare State
« Online: Outubro 25, 2012, 04:48:06 pm »
Citação de: Carta Capital
Economistas da Unicamp lançam manifesto em prol do Welfare State

Um grupo de economistas formados pela Unicamp lançou nesta terça-feira 23 um manifesto em prol do Estado de Bem Estar Social (Welfare State) e contra a desregulamentação da economia mundial. Chamado de “Manifesto em defesa da civilização”, o texto critica os modelos de arrocho adotados na crise econômica mundial e se insere na tradição da cátedra da universidade, sempre mais voltada para a economia heterodoxa.

O manifesto assinala as benesses que o sistema capitalista trouxe à humanidade, mas ressalta que a desregulamentação tem trazido escassez para os mais pobres. “É preciso agradecer ao capitalismo, e ao seu desatinado desenvolvimento, pela exuberância de riqueza gerada. Ele proporcionou ao homem o domínio da natureza e uma espantosa capacidade de produzir em larga escala os bens essenciais para as satisfações das necessidades humanas imediatas. Diante dessa riqueza, é difícil encontrar razões para explicar a escassez de comida, de transporte, de saúde, de moradia, de segurança contra a velhice, etc.”

“Essa regressão social começou quando começamos a libertar a economia dos limites impostos pela sociedade, já no início dos anos 70. Sob o ideário liberal dos mercados, em nome da eficiência e da competição, a ética da solidariedade foi substituída pela ética da concorrência ou do desempenho.  É o seu desempenho individual no mercado que define sua posição na sociedade: vencedor ou perdedor”, diz o manifesto.

Subscrevem a mensagem, entre outros, Luiz Gonzaga Belluzzo, Gabriel Priolli e Demerval Saviani, entre outros.

Leia o manifesto inteiro:

Manifesto em defesa da civilização

Vivemos hoje um período de profunda regressão social nos países ditos desenvolvidos. A crise atual apenas explicita a regressão e a torna mais dramática. Os exemplos multiplicam-se. Em Madri uma jovem de 33 anos, outrora funcionária dos Correios, vasculha o lixo colocado do lado de fora de um supermercado. Também em Girona, na Espanha, diante do mesmo problema a Prefeitura mandou colocar cadeados nas latas de lixo. O objetivoalegado é preservar a saúde das pessoas. Em Atenas, na movimentada PraçaSyntagma situada em frente ao Parlamento, Dimitris Christoulas, químico aposentado de 77 anos, atira contra a própria cabeça numa manhã de quarta-feira. Na nota de suicídio ele afirma ser essa a única solução digna possível frente a um Governo que aniquilou todas as chances de uma sobrevivência civilizada. Depois de anos de precários trabalhos temporários o italiano Angelo di Carlo, de 54 anos, ateou fogo a si próprio dentro de um carro estacionado em frente à sede de um órgão público de Bologna.

Em toda zona do euro cresce a prática medieval de anonimamente abandonar bebês dentro de caixas nas portas de hospitais e igrejas. A Inglaterra de Lord Beveridge, um dos inspiradores do Welfare State, vem cortando recorrentemente alguns serviços especializados para idosos e doentes terminais. Cortes substantivos no valor das aposentadorias e pensões constituem uma realidade cada vez mais presente para muitos integrantes da chamada comunidade europeia. Por toda a Europa, museus, teatros, bibliotecas e universidades públicas sofrem cortes sistemáticos em seus orçamentos. Em muitas empresas e órgãos públicos é cada vez mais comum a prática de trabalhar sem receber. Ainda oficialmente empregado é possível, ao menos, manter a esperança de um dia ter seus vencimentos efetivamente pagos. Em pior situação está o desempregado. Grande parte deles são jovens altamente qualificados. A massa crescente de excluídos não é um fenômeno apenas europeu. O mesmo acontece nos EUA. Ali, mais do que em outros países, a taxa de desemprego tomada isoladamente não sintetiza mais a real situação do mercado de trabalho. A grande maioria daqueles que hoje estão empregados ocupam postos de trabalhos precários e em tempo parcial concentrados no setor de serviços. Grande parte dos postos mais qualificados e de melhor remuneração da indústria de transformação foi destruída pela concorrência chinesa. Nesse cenário, a classe média vai sendo espremida, a mobilidade social é para baixo e o mercado de trabalho vai ficando cada vez mais polarizado no país das oportunidades. No extremo superior, pouquíssimos executivos bem remunerados que têm sua renda diretamente atrelada ao mercado financeiro. No extremo inferior, uma massa de serviçais pessoais mal pagos sem nenhuma segurança, que vivem uma realidade não muito diferente dos mais de 100 milhões que recebem algum tipo de assistência direta do Estado. O Welfare State, ao invés de se espalhar pelo planeta, encampando as tradicionais hordas de excluídos, encolhe, aumentando a quantidade de deserdados.

Muitos dirão que essa situação será revertida com a suposta volta do crescimento econômico e a retomada do investimento na indústria de transformação nestes países. Não é verdade. É preciso aceitar rapidamente o seguinte fato: no capitalismo, o inexorável progresso tecnológico torna o trabalho redundante. O exponencial aumento da produtividade e da produção industrial é acompanhado pela constante redução da necessidade de trabalhadores diretos. Uma vez excluídos, reincorporam-se – aqueles que o conseguem – como serviçais baratos dentro de um circuito de renda comandado pelos detentores da maior parcela da riqueza disponível. Por isso mesmo, a crescente desigualdade de renda é funcional para explicar a dinâmica desse mercado de trabalho polarizado. Diante desse quadro, uma pergunta torna-se inevitável: estamos nós, hoje, vivendo uma crise que nega os princípios fundamentais que regem a vida civilizada e democrática? E se isso for verdade: quanto tempo mais a humanidade suportará tamanha regressão? A angústia torna-se ainda maior quando constatamos que as possibilidades de conforto material para a grande maioria da população deste planeta são reais. É preciso agradecer ao capitalismo, e ao seu desatinado desenvolvimento, pela exuberância de riqueza gerada. Ele proporcionou ao homem o domínio da natureza e uma espantosa capacidade de produzir em larga escala os bens essenciais para as satisfações das necessidades humanas imediatas. Diante dessa riqueza, é difícil encontrar razões para explicar a escassez de comida, de transporte, de saúde, de moradia, de segurança contra a velhice, etc. Numa expressão, escassez de bem estar! Um bem estar que marcou os conhecidos “anos dourados” do capitalismo. A dolorosa experiência de duas grandes guerras e da depressão pós 1929, nos ensinou que deveríamos limitar e controlar as livres forças do mercado. Os grilhões colocados pela sociedade na economia explicam quase 30 anos de pleno emprego, aumento de salários e lucros e, principalmente, a consolidação e a expansão do chamado Estado de Bem Estar Social. Os direitos garantidos pelo Estado não deveriam ser apenas individuais, mas também coletivos. Vale dizer: sociais. Dessa maneira, ao mesmo tempo em que o direito à saúde, à previdência, à habitação, à assistência, à educação e ao trabalho eram universalizados, milhares de empregos públicos de médicos, enfermeiras, professores e tantos outros eram criados.

O Welfare State não pode ser interpretado como uma mera reforma do capitalismo, mas sim como uma grande transformação econômica, social e política. Ele é, nesse sentido, revolucionário. Não foi um presente de governos ou empresas, mas a consequência de potentes lutas sociais que conseguiram negociar a repartição da riqueza. Isso fica sintetizado na emergência de um Estado que institucionalizou a ética da solidariedade. O individuo cedeu lugar ao cidadão portador de direitos. No entanto, as gerações que cresceram sob o manto generoso da proteção social e do pleno emprego acabaram por naturalizar tais conquistas. As novas e prósperas classes médias esqueceramque seus pais e avós lutaram e morreram por isso. Um esquecimento que custa e custará muito caro às gerações atuais e futuras. Caminhamos para um Estado de Mal Estar Social!

Essa regressão social começou quando começamos a libertar a economia dos limites impostos pela sociedade, já no início dos anos 70. Sob o ideário liberal dos mercados, em nome da eficiência e da competição, a ética da solidariedade foi substituída pela ética da concorrência ou do desempenho.

É o seu desempenho individual no mercado que define sua posição na sociedade: vencedor ou perdedor. Ainda que a grande maioria das pessoas seja perdedora e não concorra em condições de igualdade, não existem outras classificações possíveis. Não por acaso o principal slogan do movimento Occupy Wall Street é “somos os 99%”. Não por acaso, grande parte da população espanhola está indignada.
Mesmo em um país como o Brasil, a despeito dos importantes avanços econômicos e sociais recentes, a outrora chamada “dívida social” ainda é enorme e se expressa na precariedade que assola todos os níveis da vida nacional. Não se pode ignorar que esses caminhos tomados nos países centrais terão impactos sob essa jovem democracia que busca, ainda, universalizar os direitos de cidadania estabelecidos nos meados do século passado nas nações desenvolvidas.

Como então acreditar que precisamos escolher entre o caos e austeridade fiscal dos Estados, se essa austeridade é o próprio caos? Como aceitar que grande parte da carga tributária seja diretamente direcionada para as mãos do 1% detentor de carteiras de títulos financeiros? Por que a posse de tais papéis que representam direitos à apropriação da renda e da riqueza gerada pela totalidade da sociedade ganham preeminência diante das necessidades da vida dos cidadãos? Por que os homens do século XXI submetem aos ditames do ganho financeiro estéril o direito ao conforto, à educação e à cultura?As respostas para tais questões não serão encontradas nos meios de comunicação de massa. Os espaços de informação e de formação da consciência política e coletiva foram ocupados por aparatos comprometidos com a força dos mais fortes e controlado pela hegemonia das banalidades. É mais importante perguntar o que o sujeito comeu no café da manhã do que promover reflexões sobre os rumos da humanidade.

A civilização precisa ser defendida! As promessas da modernidade ainda não foram entregues. A autonomia do indivíduo significa a liberdade de se auto-realizar. Algo impensável para o homem que precisa preocupar-se cotidianamente com sua sobrevivência física e material. Isso implica numa selvageria que deveria ficar restrita, por exemplo, a uma alcateia de lobos ferozes. Ao longo dos últimos de 200 anos de história do capitalismo, o homem controlou a natureza e criou um nível de riqueza capaz de garantir a sobrevivência e o bem estar de toda a população do planeta. Isso não pode ficar restrito para uma ínfima parte. Mesmo porque, o bem estar de um só é possível quando os demais à sua volta encontram-se na mesma situação.

Caso contrário, a reação é inevitável, violenta e incontrolável. A liberdade só é possível com igualdade e respeito ao outro. É preciso colocar novamente em movimento as engrenagens da civilização.

Os signatários:

DAVI DONIZETI DA SILVA CARVALHO
EDUARDO FAGNANI
CAMILA LINHARES TEIXEIRA
CLAUDIO LEOPOLDO SALM
MILTON LAHUERTA
EDSON CORREA NUNES
MIRIAM DOMINGUES
WILMA PERES COSTA
NEIRI BRUNO CHIACHIO
NATÁLIA MINHOTO GENOVEZ
PEDRO GILBERTO ALVES DE LIMA
SAMIRA KAUCHAKJE
FABIO DOMINGUES WALTENBERG
ALICIA UGÁ
JULIANO SANDER MUSSE
AMÉLIA COHN
LIGIA BAHIA
MAGDA BARROS BIAVASCHI
FABRÍCIO AUGUSTO DE OLIVEIRA
ANTONIO CARLOS ROCHA
RODRIGO PEREYRA DE SOUSA COELHO
GABRIEL QUELHAS DE ALMEIDA
MARIENE GONÇALVES TUNG
AMILTON MORETTO
ANA AURELIANO SALM
MARCIO SOTELO FELIPPE
FREDERICO MAZZUCCHELLI
CELIO HIRATUKA
EDUARDO BARROS MARIUTTI
ANGELA MOULIN SIMÓES PENALVA SANTOS
ANGELA MARIA CARVALHO BORGES
JOÃO MIRANDA SILVA FAGNANI
RODOLFO AURELIANO SALM
EVA LUCIA SALM
ÉDER LUIZ MARTINS
FERNANDA MAZZONI DE OLIVEIRA
MICHELLE MAUREN DOVIGO CARVALHO
FELIPE LARA CIOFFI
ALOISIO SERGIO ROCHA BARROSO
RONEY MENDES VIEIRA
NAIRO JOSÉ BORGES LOPES
MARIA FERNANDA CARDOSO DE MELO
WILSON CANO
NEREIDE SAVIANI -
FREDERICO LOPES NETO
MARIA DE FÁTIMA BARBOSA ABDALLA
BRANCA JUREMA PONCE
LUIZ GONZAGA DE MELLO BELLUZZO
ALAN GUSMÃO SILVA
JOSE ANTONIO MORONI
VANESSA CRISTINA DOS SANTOS
JOSÉ CLAUDINEI LOMBARDI
EDSON DONIZETTI XAVIÉR DE MIRANDA
MARIA EDUARDA PAULA BRITO DE PINA
MARIA DE FATIMA FELIX ROSAR
CÁSSIA HACK
DERMEVAL SAVIANI
ROBSON SANTOS DIAS
RODRIGO TAVORA GADELHA
JORGE LUIZ ALVES NATAL
LUCIANO VIANNA MUNIZ
ALUIZIO FRANCO MOREIRA
MARISE VIANNA MUNIZ
JURACI COLPANI
ALESSANDRO CESAR ORTUSO
GENILDO SIQUEIRA
CARLOS EDUARDO DE FARIAS
CARLOS ALONSO BARBOSA DE OLIVEIRA
JOSE DAMIRO DE MORAES
FERNANDO MOREIRA MORATO
CELSO JOÃO FERRETTI
SILVIA ESCOREL DE MORAES
DANIEL ARIAS VAZQUEZ
EVERTON DAB DA SILVA
JOÃO GABRIEL BARRETO SILVA ROCHA
CELSO EUGÊNIO BRETA FONTES
SARAH ESCOREL
VINICIUS GASPAR GARCIA
DENIS MARACCI GIMENEZ
DENISE DO CARMO SILVA PEREIRA
JEFFERSON CARRIELLO DO CARMO -
VAGNER SILVA DE OLIVEIRA
GABRIEL PRIOLLI
JÉSSICA MARCON DALCOL
MARINA VENÂNCIO GRANDOLPHO
PEDRO HENRIQUE DE MELLO LULA MOTA
DANIEL SANTIAGO MOREIRA
VANESSA MORAES LUGLI
SANDRA MARIA DA SILVA LIMA
CARLOS RAFAEL LONGO DE SOUZA
MARIA SILVIA POSSAS
LUCIANA RAMIREZ DA CRUZ
CAROLINA PIGNATARI MENEGHEL
PEDRO DOS SANTOS PORTUGAL JÚNIOR
JOSÉ AUGUSTO GASPAR RUAS
WELLINGTON CASTRO DOS SANTOS
ALESSANDRO FERES DURANTE
DANIEL HERRERA PINTO
PEDRO HENRIQUE VERGES
DAVI JOSÉ NARDY ANTUNES
CARLA CRISTIANE LOPES CORTE
CARLOS ALBERTO DRUMMOND MOREIRA
DANIEL DE MATTOS HÖFLING
MARCELO WEISHUPT. PRONI
ENIO PASSIANI
JOSÉ DARI KREIN
ANSELMO LUIS DOS SANTOS
FABIO EDUARDO IADEROZZA
HIGOR FABRÍCIO DE OLIVEIRA
DANER HORNICH
HELDER DE MELO MORAES
JOSE EDUARDO DE SALLES ROSELINO JUNIOR
JULIANA PINTO DE MOURA CAJUEIRO
FERNANDO CATALANI
FERNANDA PIM NASCIMENTO SERRALHA
LEANDRO PEREIRA MORAIS
MARCELO PRADO FERRARI MANZANO
OLIVIA MARIA BULLIO MATTOS
RENATO BROLEZZI
LUCAS JANNONI SOARES
MÁRCIO SAMPAIO DE CASTRO
MARIA PINON PEREIRA DIAS
LUIZ MORAES DE NIEMEYER NETO
RODRIGO COELHO SABBATINI
LÍCIO DA COSTA RAIMUNDO
FERES LOURENÇO KHOURY

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Pro elfo e pro emil.

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Off-Topic / Pelo fim do e-mail
« Online: Outubro 24, 2012, 05:18:55 pm »
Citação de: Papo de Empreendedor
Pelo fim do e-mail
Escrito por Marisa Adán Gil em 23.10.2012 Categorias: internet



Eu recebo cerca de 180 e-mails por dia. Gasto cerca de duas horas lendo e respondendo apenas aqueles que considero prioritários. Gasto mais uma hora filtrando os restantes: os que podem virar pauta vão para uma pasta especial; os outros são deletados sumariamente. Ao final do processo, fico imaginando todas as atividades produtivas (ou relaxantes) que poderia ter feito naquelas três horas. A minha conclusão é sempre a mesma: minha vida seria muito melhor se o e-mail simplesmente deixasse de existir.

Não sou a única que pensa dessa maneira. Nos últimos anos, a morte do e-mail foi tema de discussão entre empresários, pesquisadores do meio digital e experts em tecnologia. Para alguns, o fim dessa ferramenta é apenas uma questão de tempo, já que a nova geração já dá preferência às redes sociais e aos sites colaborativos. Segundo estudo realizado nos EUA pela comScore, o tempo gasto com e-mail pelos jovens entre 18 e 24 anos diminuiu em 50% nos últimos dois anos. Outors, porém, defendem que esperar não é uma opção: é preciso decretar desde já a extinção desse instrumento que serve apenas para devorar o nosso tempo e diminuir a produtividade.

Thierry Breton, CEO da companhia francesa de TI Atos, faz parte do segundo grupo. No ano passado, ele chocou seus funcionários (e a mídia) ao mandar um memorando banindo o uso do e-mail na empresa. Para se comunicar, os funcionários deveriam usar ferramentas de mensagem instantânea ou documentos compartilhados, que pudessem ser editados online por vários usuários ao mesmo tempo. Em um ano, o volume de mensagens foi reduzido em 20%. A meta é acabar totalmente com o seu uso ainda em 2012. Detalhe: a Atos tem 74 mil funcionários, trabalhando em 48 países.

Como as empresas podem substituir o e-mail? Existem várias possibilidades. Construir uma plataforma onde os departamentos da empresa possam responder a mensagens em fóruns de discussão; usar páginas fechadas ou listas nas redes sociais para organizar a comunicação interna; compartilhar documentos e textos em ferramentas de colaboração coletiva, como o Google Docs; e por aí vai. As grandes empresas estão de olho na tendência: a AOL acaba de lançar a sua plataforma Alto, uma espécie de mistura entre e-mail, Twitter e Pinterest. A ideia é conquistar a nova geração e deixar para trás os programas dos concorrentes como Google e Yahoo.

Ainda não está convencido? Em artigo para a Fast Company, Ryan Holmes, CEO da HootSuite, empresa de gerencialmento de mídias sociais, listou as cinco razões por que o e-mail precisa acabar.

1. Compartilhar e editar documentos no e-mail é contraproducente. Fora a incoveniência de ter que ficar anexando os arquivos, o que acontece quando vários destinatários começam a mexer no documento?

2. O e-mail reduz a produtividade. Hoje em dia, um funcionário corporativo gasta duas horas e 14 minutos por dia lendo e respondendo e-mails, segundo pesquisa da McKinsey.

3. O e-mail é linear, e não colaborativo. Tente marcar uma reunião com um grupo grande de pessoas por e-mail, e verá que a tarefa é quase impossível.

4. O e-mail é o lugar onde as ideias vão para morrer. Inovações brilhantes correm a internet, apenas para acabar presas em um Inbox.  Nas plataformas sociais, esse conteúdo é compartilhado e multiplicado em questão de minutos.

5. O e-mail é um buraco negro. Você até pode ser capaz de fazer buscas eficientes na sua Caixa de Correio. Mas, se algum colega tiver que achar algo no seu e-mail, dificilmente conseguirá.

E você, quanto tempo gasta por dia respondendo (ou deletando) e-mails? Acha que sua vida ficaria melhor ou pior sem a sua caixa de correio?

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Eu fico dividido, odeio email, mas é uma ferramenta tão importante no dia-a-dia no trabalho. Que tipo de ferramenta o substituiria 100%?

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Off-Topic / Fim do Almoço Grátis no Brasil
« Online: Outubro 23, 2012, 01:42:44 pm »
Citação de: Carta Capital Citando The Economist Intelligence Unit
Fim do almoço grátis no Brasil

Em 10 de outubro, o Banco Central do Brasil cortou sua taxa de juro básica pela décima vez em pouco mais de um ano, para 7,25%. A medida surpreendeu os analistas, pois os juros já estavam historicamente baixos e a inflação, acima do centro da meta do Comitê de Política Monetária, de 2,5-6,5%. Nem o crescimento econômico anêmico, que provavelmente terminará este ano em 1,5%, nem a moeda, que tende a subir com os juros enquanto se acumulam os investidores estrangeiros em busca de retornos, supostamente influirão em suas deliberações. Mas hoje a maioria dos analistas acredita que suas decisões são tomadas com vistas a aumentar o crescimento e enfraquecer a moeda, e que a menos que a inflação ameace romper a barreira dos 6,5% os juros continuarão baixos por algum tempo.

Por enquanto, a demanda global contida significa que é improvável que a inflação escape da coleira. Mas em longo prazo o governo terá de conter os gastos públicos e aplicar reformas difíceis se quiser que o Brasil cresça mais que 3 a 4% ao ano sem alimentar a inflação. Medidas recentes para cortar os impostos em folha de pagamento, limitar os aumentos de salários do setor público, reduzir os custos da energia e melhorar a péssima infraestrutura de transportes deverão ajudar a aumentar esses limites de velocidade econômica claramente modestos. Elas também convenceram muitos de que a presidente Dilma Rousseff fará o que for necessário para evitar que o banco tenha de aumentar de novo.

Taxas de juros permanentemente mais baixas seriam o mais positivo avanço econômico no Brasil desde que a hiperinflação foi dominada quase 20 anos atrás, diz Enestor dos Santos do BBVA, um banco espanhol ativo na região. As firmas investiriam mais — e ter um retorno decente significaria financiar projetos produtivos, não apenas estacionar dinheiro em títulos do governo.

Retornos ao credor

Mas em alguns setores os lucros estão caindo. Quando os investidores perceberam que as firmas de eletricidade teriam de aceitar retornos muito mais baixos a partir do início do próximo ano, ou ficar inelegíveis para se candidatar a concessões que terminam entre 2015 e 2017, os preços das ações despencaram. Masha Gordon, da administradora de fundos PIMCO, elogia o governo por tapar os ouvidos para interesses escusos e declarar o fim do “almoço grátis” no Brasil. As concessionárias de pedágios rodoviários e de energia que assinaram acordos quando os juros estavam muito mais altos se beneficiaram enormemente quando eles caíram, ela indica, deixando alguns projetos de baixo risco com retornos reais próximos de 20%. Dificilmente se poderia esperar que isso durasse.

Mas são os bancos que terão de se esforçar para se adaptar ao novo ambiente de juros baixos no Brasil, diz Gordon. Suas margens líquidas de juros vêm caindo há anos enquanto as taxas que cobram sobre empréstimos caem juntamente com a taxa básica, e o espaço para cortar os juros que eles oferecem sobre reduções de depósitos. Isso comeu os retornos. A pressão sobre os lucros aumentou recentemente enquanto o governo pressionou os bancos a transferir para os clientes os juros menores.

Os dois grandes bancos controlados pelo Estado, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, cortaram os juros a pedido do governo. Os bancos privados tiveram de acompanhá-los ou perderiam participação de mercado. Segundo a Anefac, uma organização de contabilistas, a taxa média paga pelos mutuários brasileiros no varejo em setembro caiu abaixo de 100% pela primeira vez. As taxas para empréstimos empresariais também estão no menor nível histórico — 48% ao ano.

Pelos padrões brasileiros, esses juros podem ser baixos; pelos internacionais, dão água na boca. O maior motivo, segundo Sergio Furio da bankFacil, uma startup que oferece informações online sobre finanças ao consumidor, é a ineficácia dos bancos brasileiros. Embora suas receitas por funcionário estejam amplamente de acordo com outras grandes economias, sua baixa produtividade é mascarada por preços muito altos. Elas precisam de duas vezes mais pessoal para gerar os mesmos volumes que os bancos da Europa ou dos EUA, ele indica — mas ainda são rentáveis porque as margens também são duas ou três vezes maiores.

“Os bancos brasileiros vêm contando com o último sopro das taxas de juros escandalosas”, diz Furio. Em vez disso, eles deveriam tentar ser mais eficientes e atrair um tipo melhor de clientes. Os empréstimos de alto custo afastam as pessoas abastadas que poderiam ser confiáveis para repagá-los. Essa seleção adversa significa que as taxas de juros devem ser aumentadas ainda mais para cobrir as frequentes inadimplências. O bankFacil espera ganhar dinheiro rompendo esse ciclo, enviando usuários recém-educados e dignos de crédito para instituições financeiras que podem cobrar menos deles.

As mais altas taxas de juros estão nos cartões de crédito, que no Brasil são principalmente usados para comprar produtos em prestações “sem juros”. Os comerciantes oferecem planos de pagamento autofinanciados de até 18 meses. Eles escondem seus custos financeiros no preço da etiqueta e só recebem pagamentos mensais da emissora do cartão do cliente. Os bancos ganham pouco com esse peculiar “crédito sobre crédito”, que forma 70% do total dos empréstimos em cartão de crédito no Brasil. Somente quando um detentor de cartão perde um pagamento a emissora finalmente pode cobrar juros. Mas a probabilidade de inadimplência entre esses pagadores é de 28%, o que significa que os juros têm de ser astronômicos para que os bancos tenham algum lucro.

No mês passado o Itaú Unibanco, maior banco brasileiro de controle privado, informou que gostaria de pôr fim ao uso dos cartões de créditos dessa maneira. Mas o governo teme que os consumidores brasileiros estejam tão habituados a pagar por tudo, de roupas a eletrodomésticos ou carros, em prestações supostamente sem juros que poderiam parar de gastar totalmente, cortando na origem uma nascente recuperação. Qualquer medida terá de ser gradual.

A boa notícia é que os bancos brasileiros têm muita gordura para cortar antes de chegarem ao osso. Eles também adquiriram muitos novos clientes na última década, diz Franklin Santarelli da Fitch Ratings, um processo caro que deverá dar recompensas durante a próxima. O Brasil está “apenas entrando na corrente dominante”, diz Ceres Lisboa da Moody’s, outra agência de classificação. Seus bancos, como os de outros lugares, precisam descobrir como ganhar dinheiro com margens menores e volumes maiores.

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Off-Topic / Estudo sugere castração para prolongar vida dos homens
« Online: Setembro 26, 2012, 11:52:04 am »
Citação de: Diário de Pernambuco
Estudo sugere castração para prolongar vida dos homens

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 25/09/2012 15:40 Atualização:
Cientistas afirmaram esta segunda-feira ter encontrado uma nova evidência que explicaria porque as mulheres vivem mais do que os homens, com base em um estudo feito com base em dados históricos que demonstram que indivíduos coreanos castrados viviam muito mais do que seus contemporâneos não castrados.

O estudo, publicado na revista "Current Biology", se baseou em registros genealógicos da aristocracia imperial durante a dinastia coreana Joseon, que durou mais de 500 anos, do final dos anos 1300 até o começo dos 1900.

Segundo os dados, a maioria dos homens, incluindo reis e membros da família real, morreu com 40 e muitos ou 50 e poucos anos.

Mas os eunucos da nobreza - homens que foram castrados por acidente ou por causa de benefícios sociais - viviam, em média, 70 anos.

O autor do estudo, Kyung-Jin Min, da Universidade Inha da Coreia do Sul, explicou à AFP que a razão para esta diferença seria a testosterona.

"A testosterona é conhecida por aumentar a incidência de doença cardíaca coronariana e por reduzir a função imunológica nos homens", afirmou.

A castração "remove a fonte de hormônios sexuais masculinos", destacou o estudo, acrescentando que a prática já demonstrou ajudar indivíduos do sexo masculino a viver mais.

A castração também acaba com a possibilidade de reprodução, que Kyung-Jin também disse ser um fator de redução do tempo de vida.

Segundo "uma das principais teorias sobre envelhecimento, este ocorre às custas da reprodução", afirmou, porque o corpo tem uma energia limitada que pode ser usada tanto para manter a função reprodutiva quanto para manter todo o restante do organismo.

Mas embora os eunucos não pudessem ter filhos biologicamente, eles se casavam, adotavam e criavam filhos, e geralmente tinham vidas muito similares a seus pares não castrados.

"A fim de eliminar fatores socioeconômicos que pudessem ter afetado a longevidade, a expectativa de vida dos eunucos foi comparada à dos homens de outras famílias Yan-ban (classe nobre) com status socioeconômico similar", disse Kyung-Jin.

E "para excluir fatores genéticos que pudessem ter afetado a logevidade, comparamos a expectativa de vida dos eunucos com a de múltiplas famílias Yan-ban", acrescentou.

Os homens modernos que querem prolongar a vida poderiam considerar "uma terapia de redução da testosterona", mas Kyung-Jin afirmou que isto provavelmente seria prematuro.

De um lado, não está claro se haveria algum efeito se a terapia fosse iniciada em idade mais avançada, uma vez que os eunucos eram todos castrados quando crianças.

De outro, o tratamento poderia ter efeitos colaterais, uma vez que alguns homens poderiam pensar que não valeria à pena viver mais considerando as limitações impostas pela terapia.

"Nós precisamos considerar os efeitos colaterais disto", disse Kyung-Jin, "principalmente, da redução do desejo sexual nos homens".

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Citação de: Inovação Tecnológica
Mecanismo de busca identifica contexto, opinião e ajuda a prever o futuro
Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/09/2012
 
Informações contextualizadas

Inspirados pelas ideias propostas por um bibliotecário indiano há quase um século, uma equipe europeia desenvolveu um novo sistema de buscas para a internet que leva em conta fatores como opinião, contexto, tempo e localização.

A nova tecnologia, que promete chegar ao mercado rapidamente, consegue mostrar tendências na opinião pública sobre um determinado assunto, companhia ou pessoa, e como essa tendência muda com o tempo.

A equipe do projeto LivingKnowledge (conhecimento vivo, em tradução livre) acredita que seus algoritmos permitirão até mesmo fazer previsões sobre o futuro.

"Faça uma busca pela palavra 'clima' no Google, ou em outro motor de busca qualquer, e o que você receberá de volta será basicamente uma lista de resultados que caracterizam a palavra: não há categorização, nenhuma ordem específica, nenhum contexto.

"Os motores de busca atuais não levam em conta as dimensões da diversidade: fatores como quando a informação foi publicada, se há uma tendência de favorecer uma ou outra opinião, quem publicou e quando," explica Fausto Giunchiglia, professor de ciência da computação na Universidade de Trento, na Itália.

Google da diversidade

Mas será que a tecnologia de buscas na internet poderá ser capaz de abarcar a diversidade? Poderá um mecanismo de buscas dizer-lhe, por exemplo, como a opinião pública sobre as mudanças climáticas mudaram na última década? Ou como a temperatura poderá estar daqui a um século, agregando estimativas atuais e do passado a partir de fontes diferentes?

Giunchiglia garante que não apenas é possível, como isso já pode ser feito a partir dos resultados do projeto.

Os pesquisadores foram buscar inspiração no sistema de classificação de livros criado por Sirkali Ramamrita Ranganathan nos anos 1930, que permite atribuir múltiplas características a um livro, revista ou artigo.

Em vez de uma posição taxonômica fixa, o sistema permite, por exemplo, que um texto sobre os efeitos das mudanças climáticas na agricultura escrito no Brasil em 2010 seja classificado como "Geografia; Clima; Mudança Climática; Agricultura; Pesquisa; Brasil; 2010".

O que os cientistas fizeram foi transformar o pseudo-algoritmo de Ranganathan em um algoritmo codificado em um programa para minerar dados na internet.

Isso permite extrair de cada texto um significado e um contexto, associando-lhe as chamadas "facetas" da classificação bibliográfica. "E usar essas facetas para estruturar a informação com base nas dimensões da diversidade," completa o professor Giunchiglia.

Conhecimento aberto

O programa básico será disponibilizado como software de código aberto, e vários parceiros do projeto LivingKnowledge afirmaram que pretendem implementar a tecnologia em produtos comerciais.

O professor Giunchiglia, por sua vez, anunciou que pretende criar uma fundação sem fins lucrativos para implementar os resultados do projeto, um de cada vez, conforme surjam demandas para isso.

Fonte

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A primeira vez que abandonei D&D foi não só por perceber que o sistema não funcionava, mas sim porque ele me impedia de contar as histórias que eu queria.

Cada vez que eu pensava no arco dramático de uma morte e suas consequências me sentia ridículo, "é só o caso de a gente reviver o cara".

Sempre que planejava uma traição me surgiam detectar tendência, intenção maligna e mentiras na cabeça.

Algum de vocês vai falar sobre anéis de ocultar tendência (ou seja lá como isso se chamava) mas isso é só o sistema resolvendo os problemas criados pelo próprio sistema (me senti o Capitão Nascimento agora :b ).

Nas boas histórias de aventura, mesmo as mais heroicas (isso não tem mais acento também?) os protagonistas sempre evitam o combate, optando primeiramente por qualquer outro recurso a mão antes disso. Em D&D a solução padrão pra tudo é descer o cacete no vivente, e não há como fugir disso a recompensa do jogo está nisso, o foco das classes é esse e o sistema e o grupo funcionam melhor quando se opta por isso.

Eu me empolguei realmente com a 3e quando ela foi lançada, mas com o tempo percebi que continuou tudo a mesma coisa, e desanimei da edição mesmo quando ela ainda estava a pleno vapor.

Alguns dos maiores problemas dessa minha lista foram combatidos na 4e, mas o foco em combate, por exemplo, ficou no mesmo nível edições anteriores, talvez maior.

Pensando sobre isso eu acho que cabe a pergunta que dá nome ao tópico:  O Sistema de D&D atrapalha a contação de boas histórias?

Qual a opinião de vocês sobre isso?

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Off-Topic / "O Google não é a internet"
« Online: Março 02, 2012, 05:11:59 pm »
"O Google não é a internet", diz diretor sobre nova política


Nova política de privacidade do Google entrou em vigor na quinta-feira

ISMAEL CARDOSO

Em meio a polêmicas sobre a nova política de privacidade do Google, que entrou em vigor na quinta-feira, o diretor de Comunicação e Assuntos Públicos da companhia no Brasil, Felix Ximenes, tranquilizou usuários sobre os novos termos e afirmou que a reação foi "alarmista"e a interpretação, "equivocada". "Muita gente nos acusou de fazer algo que nem o governo americano conseguiu: criar um usuário único de internet. O Google não é a internet, é uma empresa. A internet é muito maior que a gente", disse em conferência telefônica com a imprensa nesta sexta-feira.

Com a nova política, o Google passa a tratar cada usuário como um usuário único, e pode cruzar os dados de diferentes serviços - como Gmail, Google+, buscador e YouTube - para melhorar a entrega de publicidade, por exemplo. Ximenes destaca, no entanto, que a medida visa unicamente "refinar a qualidade da resposta" ao usuário logado e que o Google ocasionalmente já cruzava dados de serviços diferentes. "Com a nossa nova política, deixamos claro que isso pode acontecer. A tendência de uso na internet é que você tenha uma experiência mais pessoal, até porque o uso do celular cresce, e o celular é extremamente pessoal", afirmou. "O nosso negócio está construido 100% em credibilidade. Se falharmos nisso, o usuário vai embora da noite para o dia. Temos 14 anos de história para mostrar a consistência da nossa política. Há 14 anos temos potencial para saber o que você está fazendo na internet, e não fazemos", disse Ximenes.

O Google foi chamado para prestar esclarecimentos sobre a nova política no Congresso americano, e as novas regras vem causando polêmica na União Europeia. A comissária de Justiça da União Europeia, Viviane Reding, afirmou na quinta-feira que elas não estão de acordo com a lei da Europa "em vários aspectos". "Um deles é que ninguém foi consultado, não está em conformidade com a lei de transparência e utiliza a informação privada para entregá-la para terceiros, o que não é o que os usuários concordaram", disse.

Ximenes garante, no entanto, que o Google não entrega informações a terceiros. "O Google sempre teve acesso a essas informações e nunca vendeu e nunca vai vender essas informações. Já tínhamos esses dados, porque o usuário forneceu. O que nós estamos fazendo é alertar o usuário sobre a coleta desses dados", disse o diretor da empresa. O Google anunciou em janeiro as novas políticas, afirmando que o objetivo é simplificá-las, consolidando 60 diretrizes em uma única que se aplica para todos os seus serviços. "As nossas políticas de privacidade essencialmente não mudaram muito, estamos concentrando em uma só. Antes, tínhamos várias políticas, e uma ferramenta de controle de privacidade só. Agora, temos uma política e uma ferramenta só, e a ferramenta continua simples de usar", diz Ximenes.

Outra crítica enfrentada pelo Google é que, com a nova política, por padrão, o usuário concorda com a coleta e uso desses dados pelo Google. Como a maioria dos usuários não tem o hábito de ler regras de privacidade ou não presta atenção nas opções de controle que tem, muita gente acha as novas normas um risco. "Nosso interesse é mostrar ao usuário que tem muita coisa em jogo. Você parou pra pensar no que você quer compartilhar? Os dados já estão na internet. O usuario deveria parar e pensar sobre o que as empresas estão coletando do seu perfil, do seu hábito de uso. A gente quer estimular isso", afirmou.

Ximenes destaca ainda que, se por acaso o usuário não concordar com as políticas de privacidade, tem ferramentas para lidar com isso. "Se você lê a política e nao concorda, pode ir na ferramenta de privacidade e mudar", disse. "Se não concorda, pode parar de usar o serviço. Usar serviço como busca e mapas anonimamente (sem estar logado), ou abandonar o serviço", continuou. "A nova política permite ao usuário dosar a privacidade. Se não concordar com os termos, pode baixar as informações e parar de usar o serviço", afirmou.

Fonte



Como assim o google não é a internet?

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Exército do Egito cria comitê para contrapor influência de religiosos

[hs width=600]http://edgblogs.s3.amazonaws.com/ofiltro/files/2011/12/Egito_SCAF_6201.jpg[/hs]

O Conselho Supremo das Forças Armadas (SCAF, na sigla em inglês) do Egito decidiu intervir para evitar que os partidos religiosos determinem os rumos que o Egito terá na transição após a queda de Hosni Mubarak. O segundo turno da primeira fase das eleições parlamentares, realizado no início desta semana, comprovou o triunfo do Partido Justiça e Liberdade (PJL), ligado à Irmandade Muçulmana, que ficou com 30 das 50 cadeiras em jogo. Os ultraconservadores salafistas do Al-Nour ficaram com seis cadeiras, mesmo número do Bloco Egípcio, de tendência secular e liberal.

A proeminência do PJL e do Al-Nour, que deve ser confirmada nas próximas duas fases da eleição, em dezembro e janeiro, fez com que o SCAF entendesse que o novo parlamento não será “representativo de toda a sociedade”, como disse o general Mukhtar Mulla, segundo a agência Associated Press. Assim, para contrapor a influência religiosa, o SCAF decidiu intervir na formação da Assembleia Constituinte, que contará com 100 membros e será escolhida pelo parlamento. Segundo Mulla, um conselho vai supervisionar a escolha dos 100 parlamentares constituintes, trabalhando em conjunto com o parlamento e o gabinete liderado pelo primeiro-ministro Kamal Ganzouri (que também responde ao SCAF), para garantir representação proporcional de todos partidos políticos, profissões e religiões.

Segundo a AP, o Al-Nour criticou a medida do SCAF, dizendo que ela era uma reprodução do comportamento da ditadura Mubarak. Saad al-Katatny, secretário-geral do PJL, disse que seu partido concorda que a Assembleia Constituinte reflita a sociedade egípcia e não o parlamento, mas que o SCAF não deve “guiar ou supervisionar” a escolha.

A vitória religiosa nas urnas deve fazer com que os grupos liberais se distanciem da Irmandade Muçulmana, que aparentemente tenta moderar seu discurso, comecem a ver os militares de forma diferente, como os garantidores do Estado civil no Egito.


O resultado foi um golpe devastador para a juventude que liderou o levante, majoritariamente secular e liberal. E apesar de serem altamente críticos do governo militar e de recentemente terem iniciado uma nova onda de protestos exigindo que os generais entregassem o poder a uma autoridade civil, as coisas mudaram com as eleições. Alguns liberais podem encontrar consolo na tentativa militar de proteger a constituição de tendências islamistas ultraconservadoras. “Muitas forças liberais, que antes eram contra a interferência dos militares, não vão se opor sempre que houver uma tentativa [por parte dos islamistas] de alterar direitos civis básicos”, disse Ammar Ali Hassan, um analista político.

Quando puseram um regime de exceção eu temi que eles simplesmente nunca fossem sair, mas sinceramente não esperei que a coisa fosse ficar desse jeito.

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