Autor Tópico: Religião - Tópico Permanente  (Lida 472495 vezes)

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Offline Malena Mordekai

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #795 Online: Novembro 20, 2012, 01:52:43 pm »
Eu citei mais a parábola do Samaritano. Um samaritano, para um judeu ortodoxo, era um herege. E mesmo assim Jesus o coloca como mais digno que sacerdotes. A mesma coisa ocorre com o centurião romano que pediu socorro para seu servo.

E quanto a apreciar somente os que também creem em Jesus, para esses crentes eu deixaria Mateus 7:21-23:

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #796 Online: Novembro 20, 2012, 02:08:01 pm »
Quando você diz apreciar somente os que também creem em Jesus, você está se referindo ao que ou a quem especificamente, Publicano?
A propósito ótima citação, deixada por você que pode, por sinal, ser a aplicada a vários contextos diferentes. Jesus deixa bem claro que o importante é fazer a vontade do Pai e não praticar a iniquidade.

Offline Malena Mordekai

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #797 Online: Novembro 20, 2012, 02:20:51 pm »
Refiro-me a uma frase na shoutbox, que estou vendo agora, já sumiu. O Rafa, usando o perfil do Skarry (ainda está lá a frase em resposta dele) levou a piada a sério e comentou:

"se vc ensinar eles a amar apenas os que acreditam em Jesus vc vai estar cometendo um grande erro ^^ cuide com isso..."

Pra mim a citação serve também pra reforçar algo que é condenado a todo momento no Evangelho, a hipocrisia. Não adianta você só falar e se dizer seguidor de Jesus, se você faz coisas que este reprovaria gravemente.
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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #798 Online: Novembro 26, 2012, 12:40:14 am »
Well, curiosamente eu acabei vendo algo sobre a perspectiva gay quanto a Bíblia:



O engraçado é que os argumentos usados aqui (e em outros vídeos) vão exatamente na mesma linha de raciocínio que foi mostrada algumas vezes nesse tópico. Exceto para chegar a uma conclusão extremamente diferente.

Oh magnífica inconsistência cristã.  :P
« Última modificação: Novembro 29, 2012, 12:20:36 am por YHVH Tzevaot »

Offline Malena Mordekai

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #799 Online: Novembro 28, 2012, 11:21:17 pm »
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Offline Sampaio

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #800 Online: Novembro 29, 2012, 03:37:55 am »
Ter diploma de Psicologia não pode fazer ninguém falar em nome da Psicologia.

Se transferimos isso para áreas do conhecimento menos polêmicas, isso fica claro: se houvesse uma crença, baseada em religião, de que deveríamos construir as pontes de gelatina e não concreto; ou que deveríamos dar um grama de morfina aos pacientes em vez de um miligrama; de nada adiantaria se levássemos engenheiros para falar a favor do primeiro ou médicos para defenderem o segundo. É irrelevante. Só podem falar em nome de parte de uma ciência (porque mesmo assim, dificilmente será consensual) com argumentos científicos. Isso ainda não foi feito pelos que defendem a terapia para reorientação sexual.

Há também mentiras da parte de quem argumenta contra, como, por exemplo, que não seria possível conseguir essa mudança. Bem, na verdade, apesar de existirem muitos e muitos fracassos nisso, existem também muitas tentativas bem-sucedidas. Não adianta entrar na paranoia de "por dentro acho que eles ainda eram homossexuais" porque isso também é desonestidade intelectual. Talvez tenham mudado mesmo. As questão são outras: a que custo isso pode ser conseguido (quais as consequências psicológicas disso)? E, mesmo se for possível, isso deveria ser feito?

É como a eugenia. Poderíamos sim, matar ou esterilizar aqueles que carregam genes que consideramos danosos e desta forma diminuir consideravelmente a frequência com que aparecem nas gerações seguintes. Mas devemos fazer isso?

Até onde sabemos, o que causa sofrimento na homossexualidade são fatores sociais, mas a homossexualidade não causa, per se, dificuldades psicológicas. O que causa é o contrário, quando há uma forte identidade homossexual que é socialmente reprimida. Isso é passível de ser tratado.
Mas tratar algo que não produz sofrimento? Se houvesse algo para ser tratado aí, o que produz o sofrimento, seria o meio no qual ele convive. Um psicólogo que trata a homossexualidade é como um super-geneticista ou super-dermatologista que procura fazer de um negro alguém de pele branca, para que pare de sofrer as consequências da repreensão que sofre (talvez até uma repreensão aprendida de si mesmo se, por exemplo, sua religião condena negros).

O Jean está errado de argumentar a partir do currículo dos demais, pois isso é irrelevante contanto sejam capazes de demonstrarem a tese que defendem. Mas não são, porque ela é baseada em premissas morais e dogmáticas, não em evidências. Se o pastor conseguisse trazer evidências de que homossexuais, independentemente do ambiente no qual são criados, sempre apresentam intenso sofrimento para eles e/ou para quem convive com eles e que existe a possibilidade de um tratamento que modifique isso... Voilá! Jean Wyllys passaria vergonha, teria de apelar para (mais) falácias e retórica vazia e certamente o pastor conseguiria mais adeptos na comunidade psicológica.
Como isso não é feito e tudo aponta o contrário...
« Última modificação: Novembro 29, 2012, 03:41:47 am por Sampaio »

Offline kinn

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #801 Online: Novembro 29, 2012, 05:36:52 pm »
Bom, Malafaia começou errado. Não sei se posso concordar com seus argumentos de que é possível curar, porque isso seria passível de crer que é um distúrbio de qualquer tipo, quanto especialistas em sexualidade tratariam o caso como uma gradação onde a maior parte é fortemente orientada a apenas um gênero e apenas ele e alguns (não saberia dizer quando %) seria bissexuais em maior ou menor grau.

Junte com isso as pessoas que sofrem com desordem de identidade sexual (sua identidade sexual difere do sexo que nasceu), dos transgêneros e temos uma salada bem complexa do que é a humanidade e sua sexualidade para ser resumida tão prontamente assim.

Lembro de uma matéria que li sobre a lobotomia que realizaram em homossexuais, se bem me lembro nos anos 50, cujo objetivo era 'curar esta doença' como se dizia na época. Bom, mesmo sendo lobotomizados, não mudaram sua orientação sexual... Acho que isso é prova suficiente para mim.

Considero que os supostos casos que havia dado certo a cura, tratava-se de um bissexuais, mas não sou especialista para dar um parecer elaborado.
Pesquisas provam:
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Offline Barão

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #802 Online: Novembro 29, 2012, 05:58:13 pm »
Lobotomia era o tratamento para tudo naquela época... E quase nunca melhorava a vida de ninguém.

Offline crudebuster

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #803 Online: Novembro 29, 2012, 08:06:44 pm »
Cara, nesse filme recente, aquele com as lolitas usando espadas e tal, um médico mostra uma lobotomia.

O cara me mete uma MARRETADA num ponteiro de aço no canto do olho da protagonista, e fica pasmo porque ela o olha de maneira estranha, a enfermeira após o feito "enxugando" o puta rombo que ele fez... Pro bem dela... PQP.

Ainda bem que a medicina superou esse ponto há décadas, nem de brincadeira eu quero isso pra alguém.
deve ser muito estranho ser normal

Offline Malena Mordekai

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #804 Online: Novembro 30, 2012, 12:58:04 am »
Sucker Punch? Acho que tem essa cena, sim.

Pra mim qualquer tentativa de "cura" não passa de LAVAGEM CEREBRAL.

A coisa não é tão simples, quem teve efetivamente a orientação modificada deve ser um bissexual com preferência primária pela homossexualidade. Como heterossexuais exclusivos são na verdade raros, é compreensível.
Ainda mais considerando que a afetividade é separada da sexualidade.
Eu sou bissexual com leve preferência maior pela heterossexualidade, mas apenas heteroafetivo; se me fizessem algo para me tornar heterossexual, creio que não haveria tanto sofrimento psíquico. Mas se fosse o contrário, me transformar em homossexual, provavelmente eu enlouqueceria.
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Offline Smaug

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #805 Online: Novembro 30, 2012, 10:57:22 am »
Depois de assistir sucker punch eu desejei uma lobotomia...
This happens all the time. No matter how epic the battle, once begun, the thing sounds more or less like a bingo game: People shout out numbers and other people get excited about them.

Offline Assumar

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Frente evangélica critica propostas que tratam de eutanásia, aborto e drogas
« Resposta #806 Online: Novembro 30, 2012, 11:33:46 am »
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Frente evangélica critica propostas que tratam de eutanásia, aborto e drogas

Integrantes da Frente Parlamentar Evangélica criticaram nesta quinta-feira (29) propostas de alteração do Código Penal que envolvem a regulamentação da eutanásia; e a redução de 14 para 12 anos de idade para que seja caracterizado o estupro de vulnerável.
A bancada evangélica também se manifestou contra propostas como a legalização das casas de prostituição; a ampliação das hipóteses de aborto legal; e a descriminalização do porte ou plantio de drogas para uso próprio.
As críticas ocorreram em reunião da Frente Parlamentar Evangélica com o Conselho Diretivo da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure). O encontro foi realizado na Câmara.
Para o deputado Arolde de Oliveira (PSD-RJ), a reforma do Código Penal beneficia os parlamentares que defendem esses temas polêmicos, pois garante a eles o anonimato. O código foi elaborado por uma comissão de juristas e apresentado ao Senado (PLS 236/12), onde aguarda votação.
"Eu prefiro que algum deputado ou algum senador tenha coragem de fazer uma lei para descriminalizar as drogas. Ele sabe que não vai ser eleito na próxima [legislatura] porque 87% da população são contra. As pesquisas mostram isso", disse Oliveira.
O deputado defende uma discussão mais ampla sobre a reforma do Código Penal.

Plebiscito
O mesmo ponto de vista é compartilhado pelo presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos, Uziel Santana, que sugere, inclusive, a consulta ao eleitor por meio de plebiscito ou referendo.
"Toda legislação de ordem moral tem que ter legitimidade, para o sim e para o não. Então, quando você quer impor uma conduta moral do Parlamento para baixo, sem ouvir o povo, isso não representa bem o estado democrático."
Lançada nesta quinta-feira, a Anajure tem sede em Brasília e conta com representação em 21 estados. Além de juízes, procuradores e promotores, a entidade reúne acadêmicos e advogados engajados na defesa das liberdades civis, em especial a religiosa e de expressão.

Reportagem – Idhelene Macedo/Rádio Câmara
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara Notícias
"Sonhos são o que temos." Jojen Reed

Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #807 Online: Novembro 30, 2012, 11:46:20 am »
Comparada a condição da estadia e do tratamento em hospícios e casas de loucos e diversas técnicas médicas da época como o "eletrochoque" (ou choque eletroconvulsivo) e o choque insulínico, a lobotomia/leucotenia não é algo tão desumano ou terrível. Em tempos onde se conhecia ainda menos do que sabemos sobre o sistema nervoso e na total ausência de medicamentos psiquiátricos funcionais, ela era uma opção para casos extremos.

Offline crudebuster

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #808 Online: Novembro 30, 2012, 11:55:51 am »
Comparada a condição da estadia e do tratamento em hospícios e casas de loucos e diversas técnicas médicas da época como o "eletrochoque" (ou choque eletroconvulsivo) e o choque insulínico, a lobotomia/leucotenia não é algo tão desumano ou terrível. Em tempos onde se conhecia ainda menos do que sabemos sobre o sistema nervoso e na total ausência de medicamentos psiquiátricos funcionais, ela era uma opção para casos extremos.

Entre levar choque e uma marretada com um ponteiro no olho... Ainda bem que inventaram o Gardenal.
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Offline Sampaio

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Re:Religião - Tópico Permanente
« Resposta #809 Online: Dezembro 03, 2012, 04:17:14 am »
Gardenal é anticonvulsivante, tem nada a ver com isso. Chuta Haldol ou Risperidona.

E, acreditem ou não, todos esses tratamentos bizarros foram avanços para a época. Especial a ECT (eletroconvulsoterapia). Ler os artigos dos caras que começaram a aplicar e conseguir resultados é quase empolgante. E por incrível que pareça eles tinham bastante preocupação com o bem-estar do paciente.

É óbvio ululante que não defendo nada disso, mas só chamando a atenção para não descontextualizarmos as coisas. No contexto sócio-histórico deles, impossível considerá-los cruéis.