Autor Tópico: Capitalismo Selvagem  (Lida 57744 vezes)

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Offline Arquimago

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #15 Online: Dezembro 05, 2012, 12:04:36 pm »
Eu não gosto dessas porqueiras não... todas elas se perdem e você não tem histórias completas dentro de uma única revista, pra entender qualquer história você precisa ter acesso a 200 edições anteriores porque a edição do mês tem 1/200 da história que começou a 200 edições meia história que começou na edição anterior e meia historia que começa ali (pelo menos essa foi minha pequena incursão ao universo dos quadrinhos da Marvel que durou 2 meses) ... os mangás (até onde sei) contam uma história continua meio que uma novela ou série com arcos e tal... no final das contas funciona de maneira similar e te obriga a conhecer a obra maior do que só algumas edições... poucas HQs (foda-se nomezinho de comics ou mangá é tudo HQ) tem histórias fechadas que dá pra ter acesso às edições como Watchmen ou Preacher (é num sei no mundo japonês mas provavelmente tem algumas séries mais curtas também) que pra mim são muito mais interessantes que essas historias sem fim...

com relação ao fim ou não-fim de uma história vai de cada cultura, a cultura japonesa é bem diferente da americana, lida com conceitos de formas diferentes, essa morte permanente ou não varia muito...

ja falaram um bocado eu comecei a escrever a muito tempo atrás e me perdi... mas vou enviar de qualquer jeito...


Só um adendo... sim tudo é válido pra ganhar dinheiro... você precisa dele pra sobreviver, os roteiristas precisam dele pra sobreviver, os desenhistas, os bla bla blá... TODO FUCKING MUNDO precisa de dinheiro... cada um ganha do jeito que pode... uns editam revistas de fofoca... outros transformam o wolverine em homossexual... outros traduzem pra português... e outros podiam estar matando, podiam estar roubando mas estão só pedindo a sua grana sem trabalhar....
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Offline crudebuster

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #16 Online: Dezembro 05, 2012, 12:13:46 pm »
Pra mim isso é babaquice. Quer dizer que você aproveita de forma diferente dois produtos iguais se forem criados com intenções diferentes? Se 'A' foi criado especialmente para vender em um certo mercado, e portanto "prostituído" para agradar aquele público, 'B' foi criado para servir de panfletagem política, e 'C' foi a obra mais pura da criatividade do autor, sem influência editorial nem nada, mas A, B e C acabaram resultando em produtos praticamente iguais, você iria preferir o C e sentiria nojo de A , é isso?

Ah, e dizer que comics são repeteco de clichês e compará-lo com mangás, como se esse último fosse um  mercado de pura liberdade autoral me causa sensações controversas... você sabe que se um mangá não faz sucesso é cortado sem dó nem piedade, mesmo que esteja ainda no início e já tenha uma fanbase que o considere cult, né? E Naruto e One Piece podem muito bem contar como "séries que nunca acabam", para efeitos práticos. Isso sem contar que as comics americanas possuem muuito material realmente bom, como disse o Skar. Mesmo na parte de super heróis, o que meu avatar aqui do lado está ávido para ensiná-lo.

Analisando...

A = Original "escroto"
B = Original "renovado nas coxas"
C = Panfletagem política

Nenhum dos três presta. Prostituído eu exemplifiquei como "Wolverine agora é viado, gays por favor comprem", adiciono "Mulher-maravilha amarrada numa cadeira com arma apontada pra cabeça/ amarrada numa bomba/sodomizada, machões por favor comprem".

A coisa como penso é mais assim, tomemos três séries, com o Wolverine:

A = Wolverine fuma charuto e manda todo mundo se foder o tempo todo usando colant amarelo
B = Wolverine afrescalha, não fuma mais, leva surra de teen revoltadinha (X-23, acho que se chama)
C = Wolverine mata toda a família do hulk que virou canibal e casou com a prima mulé-hulk

A era a original, B se prostituiu pra agradar público, C é tentativa desesperada de vender roteiro absurdo.

Quem está aqui dizendo que "cult é o que há e clichê é tudo uma merda"?

Eu que não sou. Vá bater em outro espantalho. Estou perguntando se vocês acham válido, seja lá de onde vier a maldita influência, do autor, do editor, do capeta de biquíni de bolinhas que faz ponto na praça Tiradentes de sete às onze, apelações destinadas a caçar níqueis a qualquer custo.

Apelações! Personagens descartáveis! Descaracterização crassa! Coisas MALFEITAS! ISSO VALE OU NÃO?

Ficar remexendo no caldeirão pra comparar mercados editoriais não adianta, o que pincei foi que isso acontece independente deles: É isso, apelações, coisas estúpidas que vendem ou não, mas o que me incomoda é pensar "será que isso é mesmo válido?"

Porque passei boa parte de minha vida achando que não e quero saber se é mais uma sem-noção de minha parte.

Porque há apelações, adaptações que dão certo, vendem e acabam sobrevivendo, e outras que se vê desde o princípio que são mais do mesmo, ofendendo essa noção de que qualidade é artigo de luxo, subjetivo, quase etéreo.

Adaptando a minha resposta: Síndrome do cara-que-acha-que-já-viu-tudo, ele-não-gosta-porque-é-novo, etc.

"Síndrome do cara-que-acha-que-já-viu-tudo" poderia simplesmente se chamar Síndrome Sampaio (ou esta é a Síndrome do cara-que-acha-que-sabe-tudo?). E você entendeu mal, porque eu sou fã de Storyteller e me queixo do que você queixa,  sou fã de algumas coisas de Ad&D e me queixo do que você queixa, etc. Acho a 4a edição de D&D a coisa mais imbecíl do mundo e a ideia de lançar vários livros do jogador, mestre, etc., para maximizar vendas e receitas, uma exploração ridícula da idiotice do consumidor - que poderia exercer contra-controle, mas simplesmente regojiza-se em consumir.

Isso me deixa preconceituoso a ponto de alguém me falar que joga a 4a edição eu já imaginá-lo imediatamente um débil mental, com espírito de War Game e MMO, que ajudou a construir o imbecil coletivo que tem ajudado a minar o hobby que tanto adoro.

Resumo: entendo e sou pior do que você nisso, mas c'est la vie.

Puxa, uma opinião sincera, sou-lhe muito agradecido.

[...]
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Esclarecedor. O senhor faz programa?
deve ser muito estranho ser normal

Offline Malena Mordekai

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #17 Online: Dezembro 05, 2012, 12:29:53 pm »
Quem define o que é merda ou não? Cada público com seu amor.

11:29, deixa eu ir pra Letras agora e ouvir gente bradar sobre a morte do autor e abstenção de juízos de valor.
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Offline crudebuster

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #18 Online: Dezembro 05, 2012, 12:33:22 pm »
Quem define o que é merda ou não? Cada público com seu amor.

11:29, deixa eu ir pra Letras agora e ouvir gente bradar sobre a morte do autor e abstenção de juízos de valor.

Demonstre sua opinião, pô. Vamos discutir com absolutos "botequinicos", de botequim + técnicos, relaxa.

E são meio dia e meio, o senhor está no Acre?
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Offline Malena Mordekai

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #19 Online: Dezembro 05, 2012, 12:39:16 pm »
Na Bahia não existe horário de verão.

E lembrei agora que a aula de Francês é cheia de arguições orais, e eu estou defasado no assunto pq passei mais tempo estudando filologia do que essa língua. Vou sair 13h então...

Essa é a minha opinião. E eu não acho que essas coisas feitas pra vender prejudiquem a produção das coisas que você especificamente chame de obra de arte. O mercado é grande, e muitas vezes é o dinheiro saindo pelo ladrão de uma Liga da Justiça que financia um Monstro do Pântano do Allan Moore.

Que outra lógica você proporia? Financiamento estatal para a cultura, também na cultura pop e HQs?


ps. sou tão contra juízos de valor, que não corrigi o seu "meio dia e meio", como fariam outros  :bwaha:
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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #20 Online: Dezembro 05, 2012, 12:40:17 pm »
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Eu não gosto dessas porqueiras não... todas elas se perdem e você não tem histórias completas dentro de uma única revista, pra entender qualquer história você precisa ter acesso a 200 edições anteriores porque a edição do mês tem 1/200 da história que começou a 200 edições meia história que começou na edição anterior e meia historia que começa ali (pelo menos essa foi minha pequena incursão ao universo dos quadrinhos da Marvel que durou 2 meses) ... os mangás (até onde sei) contam uma história continua meio que uma novela ou série com arcos e tal... no final das contas funciona de maneira similar e te obriga a conhecer a obra maior do que só algumas edições... poucas HQs (foda-se nomezinho de comics ou mangá é tudo HQ) tem histórias fechadas que dá pra ter acesso às edições como Watchmen ou Preacher (é num sei no mundo japonês mas provavelmente tem algumas séries mais curtas também) que pra mim são muito mais interessantes que essas historias sem fim...

Mas você está enganado. Existem muuitas histórias fechadas dentro das comics. Mas elas não são contadas em apenas uma revista (obviamente, já que cada revista tem apenas cerca de 20 páginas). Claro que se você começar a ler de uma edição aleatória vai entrar no meio da história, e vai parecer mesmo que é apenas 1/200 do plot. Deixa eu te recomendar o arco das corujas, do batman. Começa em Batman #1 (pós reboot) e vai até Batman #11 (eu acho). Lembre que o batman não foi rebootado, e toda continuidade das mais de 200 edições anteriores está valendo. E o mais incrível é que você não precisa ter lido nenhuma dessas edições para acompanhar o arco que estou recomendando.

Offline crudebuster

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #21 Online: Dezembro 05, 2012, 12:49:19 pm »
Na Bahia não existe horário de verão.

E lembrei agora que a aula de Francês é cheia de arguições orais, e eu estou defasado no assunto pq passei mais tempo estudando filologia do que essa língua. Vou sair 13h então...

Essa é a minha opinião. E eu não acho que essas coisas feitas pra vender prejudiquem a produção das coisas que você especificamente chame de obra de arte. O mercado é grande, e muitas vezes é o dinheiro saindo pelo ladrão de uma Liga da Justiça que financia um Monstro do Pântano do Allan Moore.

Que outra lógica você proporia? Financiamento estatal para a cultura, também na cultura pop e HQs?


ps. sou tão contra juízos de valor, que não corrigi o seu "meio dia e meio", como fariam outros  :bwaha:

Ah, Bahia. Olha, não foi isso que perguntei não, não acho que "atrapalha" as coisas "boas" o fato de coisas escrotas vender mais.

Eu quero saber se você acha isso válido quando é feito do jeito desesperado e estúpido, não vou repetir os exemplos.

Se você é tão contra juízos de valor pra não corrigir algo tão banal como o horário que diabos está fazendo nessa discussão? O pelotão do lugar-comum já fez a cena deles, e foi bastante dispensável. ^_^

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Eu não gosto dessas porqueiras não... todas elas se perdem e você não tem histórias completas dentro de uma única revista, pra entender qualquer história você precisa ter acesso a 200 edições anteriores porque a edição do mês tem 1/200 da história que começou a 200 edições meia história que começou na edição anterior e meia historia que começa ali (pelo menos essa foi minha pequena incursão ao universo dos quadrinhos da Marvel que durou 2 meses) ... os mangás (até onde sei) contam uma história continua meio que uma novela ou série com arcos e tal... no final das contas funciona de maneira similar e te obriga a conhecer a obra maior do que só algumas edições... poucas HQs (foda-se nomezinho de comics ou mangá é tudo HQ) tem histórias fechadas que dá pra ter acesso às edições como Watchmen ou Preacher (é num sei no mundo japonês mas provavelmente tem algumas séries mais curtas também) que pra mim são muito mais interessantes que essas historias sem fim...

Mas você está enganado. Existem muuitas histórias fechadas dentro das comics. Mas elas não são contadas em apenas uma revista (obviamente, já que cada revista tem apenas cerca de 20 páginas). Claro que se você começar a ler de uma edição aleatória vai entrar no meio da história, e vai parecer mesmo que é apenas 1/200 do plot. Deixa eu te recomendar o arco das corujas, do batman. Começa em Batman #1 (pós reboot) e vai até Batman #11 (eu acho). Lembre que o batman não foi rebootado, e toda continuidade das mais de 200 edições anteriores está valendo. E o mais incrível é que você não precisa ter lido nenhuma dessas edições para acompanhar o arco que estou recomendando.

Eu ri.

O Thales reclama de algo que o Leleco explica exatamente que é o que ele gosta.

Isso é interessante mas é bem engraçado. Inclusive é uma das coisas que o povo que não gosta de "comics" prefere elogiar no mangá, que se não espalha a história em 200 edições, pode muito bem cometer o filler...

Mas isso não é relevante pra discussão, apenas peculiar.
« Última modificação: Dezembro 05, 2012, 12:59:31 pm por crudebuster »
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Offline Sampaio

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #22 Online: Dezembro 05, 2012, 01:37:34 pm »
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Quem define o que é merda ou não?

Eu.

Offline Barão

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #23 Online: Dezembro 05, 2012, 02:14:41 pm »
Tá, eu não entendi absolutamente nada do que foi dito aqui. E eu li tudo.

Mesmo sendo subjetivo, não precisa ser confuso. Qual é o problema mesmo do capitalismo? Você acha que a contra-cultura vive em qualquer outro modelo? A contra-cultura é fruto do capitalismo, e só nele pode existir. Não existe só cultura de massa no capitalismo, pelo contrário, existem demandas. Se um produto tem demanda menor, não significa que ele não vai sobreviver, apenas significa que vai ter um público menor. Ou você prefere como no Brasil, onde quase não há opções de nada criado por aqui, mesmo que havendo vários incentivos do governo?

(To tentando postar desde ontem, mas a internet tá uma merda, por isso aparentemente eu posso ter deixado algumas discussões de lado).

Mas tá foda mesmo de entender os posts do Crude, ele tneta fazer eles maiores para explicar melhor, mas fica mais difícil ainda de entender

Offline Malena Mordekai

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #24 Online: Dezembro 05, 2012, 02:40:39 pm »
Eu já imaginava, pela minha pergunta, que ia haver uma resposta assim.

Da mesma forma que suas idiossincrasias podem te fazer achar algo merda, as minhas podem me fazer achar a sua opinião, ou a de quem quer que seja, uma merda.

Logo, se esse tópico está construído não só em subjetividades como em idiossincrasias, ele beira a inutilidade.
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Offline crudebuster

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #25 Online: Dezembro 05, 2012, 02:47:07 pm »
Tá, eu não entendi absolutamente nada do que foi dito aqui. E eu li tudo.

Mesmo sendo subjetivo, não precisa ser confuso. Qual é o problema mesmo do capitalismo? Você acha que a contra-cultura vive em qualquer outro modelo? A contra-cultura é fruto do capitalismo, e só nele pode existir. Não existe só cultura de massa no capitalismo, pelo contrário, existem demandas. Se um produto tem demanda menor, não significa que ele não vai sobreviver, apenas significa que vai ter um público menor. Ou você prefere como no Brasil, onde quase não há opções de nada criado por aqui, mesmo que havendo vários incentivos do governo?

(To tentando postar desde ontem, mas a internet tá uma merda, por isso aparentemente eu posso ter deixado algumas discussões de lado).

Mas tá foda mesmo de entender os posts do Crude, ele tneta fazer eles maiores para explicar melhor, mas fica mais difícil ainda de entender

Eu construí toda a base esquisita pra chegar ao sopé do que quero questionar, e é só isso aqui, basicamente,

"Apelações! Personagens descartáveis! Descaracterização crassa! Coisas MALFEITAS! ISSO VALE OU NÃO?"

Responde isso, e seguimos adiante.

Eu já imaginava, pela minha pergunta, que ia haver uma resposta assim.

Da mesma forma que suas idiossincrasias podem te fazer achar algo merda, as minhas podem me fazer achar a sua opinião, ou a de quem quer que seja, uma merda.

Logo, se esse tópico está construído não só em subjetividades como em idiossincrasias, ele beira a inutilidade.

Então não participa, se subjetividade não é o seu forte. Não estou pedindo axiomas de segunda ordem nem fazendo charadas metafísicas, só pedindo opiniões sinceras mesmo.

O que, em matéria de produtos de entretenimento, você acha uma merda?

Essa não é uma dessas discussões onde eu quero provar que estou certo e todo mundo errado, se não notou. :)
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Offline Arquimago

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #26 Online: Dezembro 05, 2012, 03:00:26 pm »
A pergunta é : pode wolverine gay Arnaldo?

A resposta é : vale até Hulk gay, quanto mais wolverine... Se a galera comprar a revista do Hulk rosa vai ter Hulk rosa... Se quiserem vai ter até o Hulk rosa comendo Naruto
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Offline Malena Mordekai

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #27 Online: Dezembro 05, 2012, 03:05:20 pm »
Desculpe, é o hábito.

A minha opinião-resposta à sua pergunta eu já dei: acho que vale a pena sim.

Esquematizando-a:

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"Apelações!
Chamarizes e propagandas. Acontece o tempo todo, e ajuda a impressionar certos públicos e atraí-los.

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Personagens descartáveis!
Todo escritor faz uso deles, mesmo quando são protagonistas. E quando você fala de séries de HQ primordialmente, os escritores se alternam, e muitas vezes convivem num dado pacote de títulos fortes... logo temos interpretações diferentes, que podem ou não cair no gosto do público, que é quem define se o personagem é de fato descartável ou não.

Citar
Descaracterização crassa!
Releitura. Acho ótimo.  2010 naõ tem o mesmo público de 1990 nem o de 1950, mesmo que eles se comportem de acordo com determinadas regras gerais para todas as massas.

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Coisas MALFEITAS! ISSO VALE OU NÃO?"
A produção é grande, então é lógico que geraremos material discutível. E é indústria de ENTRETENIMENTO, se você se divertiu, tá valendo.


A conversa toda começou por causa do crude reclamando do Wolverine + Hércules. Independentemente de ser apelação para o público nerd homossexual, e para agradar os ativistas, achei uma releitura interessante. Eu gosto (você perguntou dos meus gostos) de releituras, não é à toa que eu adorava a Era do Apocalipse. E através dessas apelações a presença de personagens declaradamente homossexuais fica mais comum, o que é bom, já que no mundo atual pessoas declaradamente homossexuais são mais comuns.
Como o número de homossexuais não muda (sua proporção), é perfeitamente normal também que heróis antes tido como hétero saiam do armário. Exatamente como acontece no mundo real.
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Offline Atmo

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #28 Online: Dezembro 05, 2012, 03:11:48 pm »
Coisas mal feitas e/ou nas coxas... Realmente, tem gente que gosta, mas esse é um caminho ruim para o mercado e para o título. Se eu parar para pensar, muita coisa que acompanhei era ruim e só consigo gostar por causa da memória da infância, de quando tudo isso era bom e legal, mas não é desculpa para me entregarem um punhado de merda e esperar que eu goste agora que sei o que é algo bem feito e algo mal feito.
Narrando:
OVA: The Anime Role-Playing Game, 3D&T, Double Cross.

Jogando:
D&D 5e T.T

Offline crudebuster

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Re:Capitalismo Selvagem
« Resposta #29 Online: Dezembro 05, 2012, 03:36:31 pm »
[...]
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Coisas MALFEITAS! ISSO VALE OU NÃO?"
A produção é grande, então é lógico que geraremos material discutível. E é indústria de ENTRETENIMENTO, se você se divertiu, tá valendo.


A conversa toda começou por causa do crude reclamando do Wolverine + Hércules. Independentemente de ser apelação para o público nerd homossexual, e para agradar os ativistas, achei uma releitura interessante. Eu gosto (você perguntou dos meus gostos) de releituras, não é à toa que eu adorava a Era do Apocalipse. E através dessas apelações a presença de personagens declaradamente homossexuais fica mais comum, o que é bom, já que no mundo atual pessoas declaradamente homossexuais são mais comuns.
Como o número de homossexuais não muda (sua proporção), é perfeitamente normal também que heróis antes tido como hétero saiam do armário. Exatamente como acontece no mundo real.

E aí quando na revista seguinte tudo volta ao status quo, onde todo esse grande público foi tapeado e não vai ser respeitado, como é que fica esse entretenimento descartável, a releitura saudável e o grande ciclo da vida de um escritor de sucesso?

"Wolverine não é mais viado numa relação estereotipada, caros homossexuais, podem esperar que vai ter outro viado na outra revista, continuem comprando".

Não me entenda mal, não foi exatamente porque o Wolverine virou viado não, esse exemplo é só uma gota no mar de mijo que são essas coisas extremamente apelativas.

Não é que o figurante ou o vilão sejam descartáveis e intercambiáveis, são os protagonistas que acabam o sendo.

Você sabe que por exemplo, o uniforme da Poderosa é a coisa mais sexista desde os anos dourados onde a obrigação de uma história da mulher-maravilha era que ela acabasse amarrada pelo próprio laço, indefesa e desmoralizada. Todo herói tem um símbolo, um escudo, uma logomarca, ela tem um par de peitos num maiô.

Os tempos mudaram mas o público ainda compra, é justo que continue sendo uma heroína que mostre os peitos, não há mais censura imposta pelo governo, só não vale mamilos; Mons pubis e glúteos avantajados estão liberados.

Mas imagine porque uma mesma apelação não funciona duas vezes? Vamos matar o superhomem? Vamos matar a Liga da Justiça inteira? Vamos transformar todo mundo em macacos, gorilas, micos e orangotangos? Batman com mamilos na armadura?

Se é tudo um mar de rosas de excelentes trabalhos e campanhas de maketing bem pensadas como o senhor vê deve haver alguma coisa errada com os produtores nesse mercado pra não aceitar as mudanças magistrais e soberbas de modo definitivo, vide os homossexuais que voltam pro armário, os heróis que desmorrem, os peitos e bundas e músculos que nunca estão nas mesmas proporções...

Se eu fosse um homossexual eu certamente ficaria ofendido com essa palhaçada caça-níquel, mas parece que o público estadunidense gosta desse tipo de coisa. Tipo, tem de ter um grupo étnico, tem de ter uma lésbica machona, um afrodescendente orgulhoso da raça, um latino que mora na porra de um Brasil onde se fala espanhol...

São estereótipos horrendos, coisas que perpetuam um tipo de pensamento que só aliena, e a mim não entretém, só demonstram uma ignorância insultante, a ponto de eu entender que realmente os caras não sabem nem mesmo das coisas do próprio país em que vivem, quiçá daquele lugar de onde vem o açúcar e nos Simpsons dizem que tem macacos nas praias e os taxistas são ladrões.

Talvez por isso sejam tão descartáveis, já que não são mesmo personagens com alguma história que precise ser respeitada ou mesmo resguardada com algo melhor do que "foi na Terra 456", apenas marcas de produtos que vendem bem.

Dá pra dizer do que você não gosta ou será que algo assim não existe?
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