Nesse ponto, acho que a UNICA coisa que tornou o jogo justo foram os sorteios, pq obviamente 3:1 é desfavorável a cidade!
EU teria feito mais ou menos o que o Druga falou, deixaria alguns poderes fixos pra cidade ter munição certa e não simplesmente contar com a sorte, e não daria carga alguma pra Máfia sob nenhuma circunstancia. Acho que o jogo ficaria menos osciloso assim e daria alguma chance real a cidade (do meu ponto de vista a cidade tinha que ter muita sorte e jogar muito de dia!
Só que o jogo NÃO foi 3:1, a proporção era bem menor. Cansei de ver jogo aqui com proporção 3:1 e com uma facção anticidade apenas.
Vejam a quantidade de vezes que realmente rolou morte extra -- poucas vezes; isso é óbvio, pq bruxa e interceptador dependem de movimentos da cidade, que eram poucos (só metade dos cidadãos agiam, em geral, e às vezes sem ter alvo noturno).
A sorte da máfia não ia interferir nesse sentido pq eu não deixaria sair uma combinação de envenenador + bruxa + interceptador no mesmo saco. Inclua bomba, ressurreição, magistrado, ataque duplo, nesse meio; essas coisas nunca saíam na mesma noite.
@nelio
Não precisa exagerar: em D&D 4e o principal problema foi o excesso de poderes para todos, diametralmente oposto ao que vimos aqui, e a interferência excessiva dos artefatos.
Você tem certeza de que a cidade jogou bem o tempo todo? A meu ver ela ficou com preguiça por ter tido bons resultados noturnos de investigação. Eu via pressão em cima de pessoas já inocentadas, ainda no meio do jogo, várias vezes! Toda hora esquecia-se que fulano e sicrano haviam já se revelado RC dois dias antes, etc. e a máfia capitalizou em cima disso.
Você, mesmo, nelio, é um bom exemplo desse jogo não tão bom assim da cidade. Você foi perseguido o tempo todo mesmo depois de ter sido responsável pelo linchamento de um mafioso! E depois disso ainda deu RC e tudo, e mesmo assim havia gente duvidando.
Você só ficou inocente aos olhos da cidade quando morreu.
E eu duvido que vc em sã consciência, pensando bem, desconsidere os poderes de ação de morte indireta num jogo com apenas uma facção anticidade -- você queria mesmo que o jogo se arrastasse com uma morte apenas por dia, com 21 pessoas?
@Madrüga
A ideia é razoável mas é essencialmente a mesma da Máfia Hanna Barbera: listas individuais de poderes para cada um etc.
Equilibrado ou não, minha ideia no jogo era justamente diminuir os poderes da cidade e não dar a ela responsabilidades específicas, para que o pessoal pudesse se focar mais em jogar de dia e ao mesmo tempo os poderes que surgissem representassem bem o tema.
Depois das considerações eu estou quase invertendo a ordem de meus próximos jogos e pondo He-Man na frente, e fazendo dele um jogo bastante LowPower, como foi a micro Diablo -- outro jogo que a cidade deu mole.
Lá, todo mundo ficou esperando um setup padrãozão e não era -- era campista + ladrão + oráculo + 2 vanillas.
Quem sabe fazendo assim não beneficie a mim próprio para tornar a Viagem no Tempo 2 mais equilibrada.