Dois dos que eu gostaria de ver por aqui já estão meio que a caminho.

Pathfinder deve chegar este semestre pela Devir, mas como vc mesmo disse (e é de conhecimento comum) eles são bem letárgicos. Nem é para mim, mas é um meio de atrair mais jogadores (com material em português em mãos).

Iggdrasill era para ter chegado no último semestre de 2014, mas a New Order está fazendo revisão em cima de revisão e disse que deve lançá-lo esse primeiro trimestre de 2015. Eu fui financiador do projeto, então estou aguardando ansiosamente minha cópia.

Dos não lançados, eu queria muito ver o Anima - Beyond Fantasy, mas acho que é um desejo meio distante.

Olha... então... dessa vez eu não culpo a Devir sobre a situação.

Salvo engano, no final de 2013 é que foi divulgado que Pathfinder receberia uma versão PT-BR, e a Paizo logo divulgou uma tabela de publicação com datas para Jan/14, Fev/14 e Mar/14. A Devir, em seu perfil do Face, quem divulgou que os prazos informados pela Paizo não eram realistas e que a previsão seria para agora, no início de 2015.

A tradução do Core já foi concluída desde agosto/setembro de 2014, e está em revisão/diagramação desde então. Espero que tenha sido tempo suficiente para conseguirem lançar por agora.

Esta pergunta foi surpreendentemente difícil de se responder. Como todos os jogos que eu gostaria de ter já estão em meu armário, em minha conta da DriveThru ou em um arquivo criptografado, eu escolhi jogos que gostaria de ver sendo narrados em campanhas de conhecidos ou em convenções.

Atomic Robo The Roleplaying Game
Uma adaptação da série em quadrinhos e uma variação das regras de FATE (com regras para invenções, brainstorms e uma forma diferente de distribuição de perícias) onde super-cientistas enfrentam casos estranhos de super-ciência pulp, incluindo pirâmides robóticas e vampiros da dimensão vampira.

Unhallowed Metropolis
A era vitoriana foi atingida pelo apocalipse zumbi, e 200 anos depois a cidade de Londres se tornou uma cidade fechada e um dos últimos pontos de civilização, onde todos os cidadãos precisam de máscaras de gás para sobreviver á poluição e andam armados contra possíveis epidemias. Mesmo que o foco do cenário seja em zumbis, diversas criaturas do horror gótico são apresentadas e examinadas sob o ponto de vista pseudo-cientifico dos cidadãos neo-vitorianos.

Eclipse Phase
Um futuro transhumanista onde a ciência permitiu que a humanidade perdesse uma grande quantidade de suas limitações físicas, incluindo clonagem, transmissão de mente para corpos especialmente criados em outro lado do sistema solar, e todo o tipo de modificação útil do corpo.

E também um futuro onde horrores cósmicos ridiculamente mais avançados ameaçam destruir toda a civilização, já tendo eliminado completamente o planeta Terra.

Enfim, toneladas de diversão.


Witchcraft
Fantasia urbana padrão. Incrivelmente simples se comparado com cenários do Mundo das Trevas ou qualquer jogo sobre céu/inferno/paradise lost 2: Electric Boogaloo. Mas é um jogo agradável para quem quer algo básico do gênero com que trabalhar, além de ter idéias interessantes espalhadas pelo livro, principalmente no uso de datas e locais para influenciar magias.


Stars Without Number
Um retroclone da primeira edição de D&D e compatível com ele, mas com regras adaptadas para jogos de ficção espacial, focado em exploração e campanhas de sandbox, com um sistema para determinar a influência de fações em uma região e como elas são afetadas pelas ações dos personagens. 

Sobre Pathfinder, pra quem tá mais inteirado do andamento da versão brasileira, qual a posição da Devir quanto ao anúncio do Pathfinder Unchained? Porque, bom, levando em conta que a ideia da Paizo é publicá-lo em abri desse ano, será que a Devir banca lançar o Básico e correr para lançar um "DLC" que altera razoavelmente o sistema?

Tecnicamente, o Pathfinder Unchained é só um "Mod" de Pathfinder. E bom, Pathfinder já é um DLC (ruim) de um RPG que tinha 8 anos quando foi lançado, então não creio que os Pathtards se incomodem com isso.

- DCC (Dungeon Crawl Classics) RPG - este na real tenho uma imensa curiosidade de jogar e mestrar. Curti demais a idéia de se começar com 2 a 4 personagens de nível 0 e esperar que apenas um deles sobreviva o suficiente pra se tornar um aventureiro verdadeiro de nível 1. Pensei em adaptar esse conceito pro D&D.

Esse conceito já existe em D&D há muito tempo, são os Apprentice Levels (ou 0-Level Characters) cuja última aparição em algo CORE foi no Livro do Mestre de D&D 3e (mas não 3.5).

Eu baixei e li o witchcraft mais porque estava de graça no Drivethru RPG. Achei bacaninha o sistema de magias, mas me lembrou mago demais...

Pra não ficar muito fora do tópico... ando meio desanimado com RPGs em português. Mas acho que compraria Blue Rose ou Iron Kingdoms em português.

Por mim, prefiro que os que gosto continuem em inglês. Já teve tanta agressividade quando o citei num fórum gringo com o Nume ditando as regras do tormenta rpg num post lá que acho melhor que continue do jeito que está.