Ao entrarem no casarão, vocês percebem uma espécie de arte iluminista dentro dela. Todas relacionadas a beleza estética, racionalidade e pensamento filosófico. Muitos símbolos como o sol e a lua, as estrelas, planetas, diferentes formas.
A tapeçaria é cara e muitos livros na estante. Cortinas costuradas com diversos desenhos de flocos de neve, em diferentes hexágonos. Alguns quadros também possuem as formas hexagonais dos flocos de neve como enfeite.
Vocês são levados a uma sala onde aguardam um momento até um homem de estatura mediana, acima do peso, mas com roupas negras e caras para os padrões lamordianos e com um ar bastante orgulhoso. Alguns sujeitos armados ainda estão ali próximos a vocês com suas pistolas em punho.
Em um darkonês carregadíssimo de influência lamordiana, o homem se senta com uma cara bastante fechada e de poucos amigos dizendo:
- Me contaram agora a pouco do ocorrido. Primeiro de tudo, quero saber se vocês tocaram na menina. Segundo, quero saber o que vocês vieram fazer em Lamórdia que já estão a dois meses aqui e ninguém sabe ao certo suas razões. Espero que não para pregar outra bobagem de Ezra.
Apenas Nahsha entende o que o homem diz. Os outros sabem apenas pequenas palavras como "Lamórdia", "Ezra" "dois meses".
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Correndo até Luboslav Teske, Mikael se lembra o quanto é difícil conversar com o velho sem Nahsha, apesar da simpatia e esforço que ele faz para tentar nos entender.
Ao chegar lá, é atendido pelo velho que tenta perguntar ao rapaz algo ao qual Mikael não compreende muito bem. Teske faz uma mímica de máscara para Mikael, que este talvez acredite que seja para colocá-la quando está para fora de casa.