Vejamos, depois de Max Payne 3.
Da esquerda para direita: Trip (ou Tripitaka), Monkey e PigsyEnslaved, da Ninja Theory. Basicamente é a Jornada para o Oeste modificada em um ambiente Cyberpunk Pós-Apocalíptico. Você joga com um deuteragonista, o Monkey, um sujeito tremendamente ágil e forte que luta a maior parte do tempo com um bastão de combate que pode ser usado para disparar plasma, enquanto a real protagonista da história é a Trip, uma gênio tecnológica em uma saga de Retorna ao Lar e Vingança.
O jogo é um adventure bastante competente com porções de combate relativamente simples, mas muito bem executadas. A ambientação do jogo, embora não tenha qualidade gráfica excepcional, conta com locais incrivelmente belos, bastante distintos entre si e incrivelmente coloridos (esse jogo escapa completamente do "Real is Brown" e do ambiente Preto/Branco/Cinza clichês de C-Punk) e a partir do momento que se entende que a história do jogo é focada na Trip, e não no Monkey que você joga, é muito boa.
O único defeito (ou talvez qualidade) dele é que a caracterização da Trip é muito discutível se ela é uma pessoa decente que toma ações
altamente questionáveis para sobreviver em um mundo altamente letal ou uma bastarda incrivelmente manipuladora que se aproveita de tudo e todos.
O jogo pode agradar tanto fãs da história original (que segundo um colega meu, lembra ou inspirou também Dragon Ball Z) quanto quem gosta de mundos a la Mad Max. Supondo uma nota de 0 a 10, ele fica em um 8 confortável (sendo 10, Uncharted 3 e 2).