Oloko, parece que eu criei discórdia pra caralho, lolol.

Ok, deixa eu explicar meu ponto de vista certinho pra ver se ajuda.

Antes de mais nada, eu não tô no nível 30 com 1k de vitórias ainda, nem joguei ranked; então, não, o calibre dos meus oponentes não é grande coisa.

Eu comecei no LoL a uns três meses, mas tenho cinco anos de DotA nas costas e já acompanhei a cena competitiva do LoL o suficiente pra saber como o jogo funciona em high-level play e quem são os champions mais eficientes; MAS o matchmaking pra mim ainda está naquele ponto onde ninguém joga porra nenhuma e Darius é OP.

Eu não estou "partindo da premissa" de que o outro top é ruim e por isso Nasus é bom; o outro top É ruim e, embora o Nasus não seja bom na lane, eu vou acabar conseguindo farmar meu Q e ganhar do mesmo jeito. Simplesmente é realidade. Mais ou menos pelo mesmo motivo que Veigar é um pubstomper na midlane em jogos de baixo nível.

O Nasus vai parar de funcionar quando o matchmaking botar pessoas com cérebro pra jogar comigo? Provavelmente, mas isso não afeta meu gosto pelo champion.

A diferença é que o Dragão fica do lado de baixo do mapa, então é um pouco mais seguro ter duas pessoas na bot lane pra controlar o dragão do que só. Apesar de que em matchmaking random ninguém faz dragão quando deveria, então simplesmente é um monte de tiozão do metagame querendo se fazer de entendido.

Então, pro pessoal entendido, qual é o Metagame atual? Qual a importância de se ter um time com x papéis, fazer dragon ou baron nas horas certas, e porque a gente vê nos comentários sempre os mesmos chars sendo usados nas mesmas lanes?

ISSO!

Então, pro pessoal entendido, qual é o Metagame atual? Qual a importância de se ter um time com x papéis, fazer dragon ou baron nas horas certas, e porque a gente vê nos comentários sempre os mesmos chars sendo usados nas mesmas lanes?

O Metagame atual é um parrudo ou com sustain solando o topo, alguém com mobilidade na selva, um AP de dano burst no meio, e um carry AD embaixo, junto um suporte, sendo que o pessoal prefere alguém com desarmes.

Eu poderia escrever vários parágrafos sobre como grande parte de quem joguei no random pensa de um jeito linear demais e mede o personagem pelo dano, ou como o fulano que insiste em ser o carry em uma tentativa MUITO aparente de provar que é o pica das galáxias começa as desavenças do time na tela de seleção. Mas simplesmente posso resumir que as pessoas seguem o metagame supondo que o outro time vai também, para não sair de sua zona de conforto.

Pessoalmente, adoro jogar com times "disfuncionais", segundo esses mesmos jogadores que não saem da casinha. Já joguei em time de 4 magos e um tanque bebedor de mana (Alistar), 3 ADC e 2 Off-tank, time com NENHUM ranged, um 4x5 épico em que cada um solou uma lane e eu joguei como Warwick roamer (saltando de lane em lane com teleporte; eu costumava jogar com essa spell pra cair numa ward para gankar).

Todos esses exemplos foram vitórias e partidas disputadas. E experiências muitas mais divertidas e recompensadoras que jogar por regras dos outros.

Se é pra colocar video, um do meu champiom mais querido! s2

Acabei de pegar lvl 29 =x

Anyway, uma recomendação legal pra guias é o http://www.solomid.net/guides.php, tem varios guias que são feitos por caras de high elo e por jogadors profissionais do Solomid; o contra é que os guias são um pouco mais sucintos e menos explicativos (embora tenha alguns superdetalhados) que os do mobafire, mas dá uma ajuda legal.

Usem também o http://www.lolking.net/ para verificarem informações sobre os summoners, champions, items, etc.

Isso me lembra...

Dois ADCs, dois supports (um na jungle), uma solomid hibrida e...O maior atropelamento que eu já vi no LoL xD

Taipei. Team Tower Dive. Sem comentários.

Mas é justamente porque prefiro Cho'gath ou Kayle a um AP franguinho no meio.

Ambos ganham Magic Resist por nível, sendo mais resistentes contra habilidades de AP (vantagem, já que hoje é raro ver AD Mid), tem stats de guerreiro/off-tank,  um farm rápido e mobilidade melhor que um mago ranged, o que é bom para evitar habilidades em linha e área.

Cho'gath tem um sustento de lane monstruoso, enquanto a Kayle tem a agressividade de um AD com o bônus de parte do dano ser mágico. São ótimos para manter pressão. É só saber gerenciar a mana que dá pra ficar um tempaço sem retornar à base.

Uma dica pro pessoal na hora de distribuir os pontos em masteries: as primeiras masteries de cada tree são muito mais fortes que as masteries de nível mais alto.

Três pontos em Juggernaut, por exemplo, significa que você vai investir 15 pontos nas tree de defesa pra ter 4% a mais de vida máxima; que dá 40 de hp pra cada 1000 que você tem; Veteran scars pede só 9 pontos e te dá 30 de hp desde o começo do jogo, Hardiness pede 4 pontos e te dá 108 de hp no nível oito, que você só teria com Juggernaut a partir dos 2700 de hp.

As masteries do final da tree são muito mais voltadas pro final do jogo, já que são baseadas em porcentagem e perdem feio pros bonus fixos que as primeiras masteries costumam dar. Eu acabei percebendo que os coreanos, chineses e pro players de olho puxado tem dado mais preferencia em dividir 15 pontos em duas trees de mastery do que colocar 21 em uma e 9 na outra; eu não sei se eles fazem isso sempre ou se é só uma gambiarra pra ter um começo de jogo forte e esmagar times menos experientes; mas com certeza vale mais a pena pra quem tá lá pelo nível 22 dividir os pontos entre duas masteries do que pegar 21 em uma só.

Eu pensava assim, mas:

Repare que as masteries de porcentagem são feitas não para serem usadas isoladamente, mas em combinação com runas, assim como num plano geral, as flat masteries (bônus fixo) dão valores irrisórios, mas compensatórios acumulando com runas. Assim como também, os bônus das flat masteries já contribuem nas masteries de porcentagem. E possívelmente, o cara não vai investir 15 pts na árvore pela Juggernaut, e sim para alcançar os bônus de porcentagem em defesa, que fazem diferença no late game para o tanque.

Mas seu raciocínio é válido no ponto em que, quando você não tem os 30 pontos, compensa mais fechar certas partes das árvores e investir em outras do que deixar alguns níveis incompletos.