Certamente jogar me deu uma imensa vontade de reler o livro.
E sim, existem uns trechos bem tristes... aliás isso é uma constante na obra de Jorge Amado: mostra a vida do povo, com alegrias e tristezas.
E é foda quando ele faz vc apegar a um personagem, só pra vê-lo se fuder todo ou mesmo morrer.
Por outro lado muitas vezes alguns personagens sofrem pra caramba e experimentam uma epifania ou triunfo mais tarde... ou então alguma impressão de justiça poética... isso em quase todos os livros do autor que eu já li.
O meu livro preferido de Amado, mesmo, é um bom exemplo disso: Tocaia Grande. Isto porque...
Você passa o livro todo se apegando à vidinha e vicissitudes dos habitantes do povoado, vê ele crescer, ganhar vida, pra no final serem todos dizimados num massacre.
Mas
há aquela justiça poética na cena final, quando vemos que o Capitão Natário é um dos poucos sobreviventes e está de novo de tocaia, mirando na testa do responsável pelo fim do povoado.