Comecei com um conde na Irlanda (o ponto mais baixo na hierarquia) pra aprender devagar.
Meu primeiro personagem governou por 18 anos, passando boa parte dele tentando se livrar do filho inútil. Ele era filho do primeiro casamento, minha esposa tinha morrido, me casei com uma espanhola.
Ela acabou sendo minha spymaster por anos, descobrindo vários plots de nobres tentando matar outros nobres. E uma pilha tentando matar ela, por algum motivo.
Nisso tive mais alguns filhos, que prometiam ser bem melhores que o primeiro.
Fiz vários casamentos com outras cortes, consegui trazer vários nobres pra minha corte.
Finalmente meu filho inútil cometeu um erro: ele tentou assassinar minha esposa espanhola. Mandei ele pra prisão. Uma cela ao lado do tio dele, meu meio-irmão que teve a mesma idéia uns dez anos antes.
Como ele tinha potencial de se tornar meu herdeiro ainda, resolvi executar ele. Seguiram-se vários anos de festivais, festas, banquetes e tudo que eu pude fazer pra apagar a memória do resto da corte do fato que eu tinha mandado executar meu primeiro filho.
Meu primeiro personagem morre de velhice, com uma penca de filhos, muita gente olhando de lado por ser um Kinslayer. Ainda assim, maioria da corte me adorava.
O segundo filho dele assume o trono. Um grande potencial. Vários habilidades úteis, as terras estavam se desenvolvendo bem, eu era amigo da maioria dos nobres vizinhos. Aí um Duque próximo me oferece a chance de me tornar vassalo dele.
Eu digo não. Ele me apresenta um exército três vezes maior que o meu. Eu vou pra guerra só pra salvar face, mas eu sei que vou perder. Meu território é anexado, começo a trabalhar pra tornar o Duque um aliado. Nas sombras, eu começo a planejar o assassinato dele.
O que não dá muito certo. O bispo local, que eu havia colocado no plano e era um bêbado, acaba contando tudo durante uma festa com o Duque. Resultado, anulo o plano e seguem mais uma dezena de festivais, agrados e casamentos pra consertar o problema.
Quando as coisas finalmente ficam bem, o Duque resolve que era uma boa hora de participar de uma Cruzada. Meu personagem vai junto e consegue voltar vivo, tempos depois. Só não mentalmente são. Ele tem uma pilha de vícios novos, a saúde está uma droga. Eu tento fazer algumas caçadas para recuperar a velha forma, mas o que eu consigo e uma cicatriz, covardia e uma admissão que ele não é mais o mesmo.
Seguem-se duas décadas onde a esposa dele governa mais do que ele, enquanto eu uso meu nobre pra anular possíveis ameaças a minha dinastia: me ofereço pra ensinar o filho/filha de alguma família vizinha e devolvo um adulto com a maior quantidade de vícios e os menores valores de habilidade que eu puder repassar. Consigo algum prestígio com isso, mas na maior parte garanto um monte de nobres vizinhos ineficientes na próxima geração.
Minha esperança é o filho de meu personagem atual, que tem várias habilidades úteis e um bom potencial. Até que ele começa a envelhecer e adquirir todos os vícios do pai. Por sorte, um acidente (juro) resolve esse problema.
Passa para o segundo filho. Aqui gera uma situação diferente, porque ele tem um irmão gêmeo. Os dois começam bem parecidos. Infelizmente o futuro conde puxou mais ao pai do que a mãe, enquanto seu irmão puxou mais a mãe do que ao pai. Resolvo manter os dois irmãos aqui, para tentar fazer um ajudar o outro.
Meu segundo nobre morre. Passo o título para o filho. Atualmente estou manobrando os dois irmãos ao mesmo tempo, mantendo o que não controlo no meu conselho e investindo na família dele para tentar manter como aliado.
E finalmente minha campanha de 'Eu sou um cara legal, apesar de ter tentando matar seu pai!' dá certo com o Duque atual. Ele fez a proposta de casar o filho mais velho dele com a minha filha, quando o pirralho dele virar maior de idade. Aceito para conseguir mais apoio dele.
O que acabou sendo bem útil, porque alguns anos depois uma rebelião estoura nos meus domínios. Ele envia algumas centenas de soldados a mais do que seria preciso pra esmagar os rebeldes. Eu envio minhas duas centenas só para lutar ao lado e fingir que estou colaborando.
Vou seguir com essa dinastia até fechar, porque quero ver o que eu alcanço. Acredito que em duas ou três gerações meu Duque vira rei da Irlanda, com parte da Inglaterra. Vamos ver o que eu consigo tirar disso.
Meu próximo jogo vai ser com um Duque, pra começar a administrar mais coisas. Quero aprender também a lidar melhor com exércitos. Já consigo fazer bem a parte da intriga e a manipulação social, me falta aprender como aumentar e usar melhor meus exércitos agora.