Bispo, eu cheguei a te passar um doc com o que eu tinha começado a esboçar da religião, não foi? De qualquer maneira, eu acho que esse brainstorm pode ser bem mais frutífero. O Elfo jogou umas ideias boas aí no nosso ventilador.
Bem lembrado! Verei se o acho e posto aqui.
Elfo,
Porque colocá-la dá a ideia imediata a qualquer leitor moderno de "Império Maligno".
Será que issa ideia não pode ser contornada/diluída/trabalhada? Eu não sei qual o ideal moral do cenário, mas acredito que ele seja bem flexível, no sentido de não termos um maniqueísmo absoluto. Até porque, tendências estão longe do horizonte de trabalho - ao que me parece. Na verdade, a questão central seria: escravidão para quê? O que nos leva a pensar o sistema econômico e trabalhista da coisa.
Penso em algo mais sutil - magia arcana seria condenada pela Igreja do Uno, mas acabaria afetando mais a prática plebeia do que a nobreza, que poderia glorificar a magia como uma prova de sua superioridade e "direito divino". Pessoalmente, eu acho que colocar a nobreza como herética é algo interessante.
Que tal algo como a magia ligada à casa imperial, e exercida somente por ela, com um dos fundamentos da legimitidade da autoridade? Nesse sentido, dá para trabalhar as duas propostas.
Vejam, penso "casa" aqui como algo mais que apenas relações de parentesco. Quer dizer, de um parentesco apenas consanguíneo. Para deixar mais claro, teriam as adoções um papel importante dentro da composição destas casas, inclusive a imperial, onde um sujeito de
status inferior poderia ser adotado, mediante feitos "exemplares", por alguma casa nobre. Outro fator de composição seriam os matrimônios, que entram no jogo de relações entre as casas. E o que é "exemplar" aqui fica a total cargo das casas.
E, por fim, respondendo ao Madrüga: é perfeitamente possível fugir dos clichês, mas ter esquemas sociológicos e históricos são bons referenciais. Até para servirem de guia do que não fazer.