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[Reino] Alteheles
« Online: Novembro 10, 2011, 03:55:00 pm »
Antes de tudo, o reino está incompleto e sua formatação logo será adequada a de Terras Sagradas. Como eu ainda não me inteirei de todos detalhes do cenários, deixei algumas datas meio vagas e preciso de ajuda para determinar melhor a relação dele com Terras Sagradas. Agradeço pela Colaboração

Aos que tem o "Mapa Geral", Alteheles fica em 15C, 15D e um pouco mais além.O papel básico do Reino é de ser o "Ocidente Exótico e Estranhamente Familiar" - e os nomes gregos (suavizados) são explicados pela herança do reino, ele é inspirado no Império Selecêutico e Reino Greco-Bactriano, além de doses vindas da Civilização Minoana.


ALTEHELES

Gentílico: Nikev (Tradicional), Helei ou Altehelei (Usado por estrangeiros)
Idioma oficial: Nikeos
Regime: Tirania, em vias de se converter em um Império.
Governante: Astellios Menandres II – embora formalmente subordinado às deliberações da Assembléia dos Proibidos.
Exportações: Ainda limitadas, mas com ênfase em artesanato com vidro e mármore, frutas cítricas, vinho e um grande número de mercenários e pregadores moralistas
Importações: Ainda limitadas devido a autossuficiência de Alteheles, mas há um interesse crescente em metais e gemas incomuns.
Principais Cidades: Anaktoras (sede do governo), Zacros e Cenosses (cidades abertas à estrangeiros), Pisteouspolis (antiga sede do governo)
Demografia racial: 99% humanos, 1% de outros povos e raças.

Características Gerais(Ou "O que sabem os habitantes das Terras Sagradas")

Última nação sobrevivente de um outrora grandioso império que se extendia por vastas terras em um continente pouco conhecido pelos nativos de Terras Sagrada, Alteheles é ainda hoje vista como uma terra exótica e misteriosa, mas que tem se tornado mais familiar no último século, quando seus portos se abriram a outros povos e passou a existir um crescente intercâmbio comercial e cultural, especialmente com os habitantes de Chemkrë, mais abertos ao contato com os nikev – embora o acesso de estrangeiros em Alteheles ainda seja restrito a duas cidades costeiras. Essa viagem é feita quase exclusivamente por embarcações helei, que por um motivo desconhecido, raramente são atacadas por piratas da Ilha da Garra.

Desde que passaram a se integrar com outros povos, sua fama tem crescido devido aos seus estranhos pregadores, que agora andam por diversas cidades portuárias tentando disseminar filosofias de vida que vão desde um rígido ascetismo baseado no fim das sensações corporais até visões religiosas que colocam uma dividade estranhamente similar ao Uno como um senhor maligno desse mundo e que deve ser oposto de todas as formas. Rivalizando com seus pregadores, estão os mercenários de Alteheles, cuja habilidade de combate é rara de ser vista, além de muitos parecerem seguir um código que os impele a aceitar desafios cada vez maiores, além de uma neutralidade em conflitos que beira a absoluta.

História

Fundada a cerca de seis séculos, Alteheles foi o resultado da expansão de Selexandro, o Conquistador, um jovem general quem pouco mais de 30 anos conquistou mais de de dois reinos e uma série de ilhas e colônias pertencentes a eles – sendo Helesporto a mais distante delas, inabitada até que guiados por uma mulher que hoje é descrita como a Primeira dos Proibidos e venerada como A Fundadora. Segundo a maioria das histórias, ela era nada menos que Anesídora, a primeira esposa do Conquistador. Guiados pela Fundadora, foi formada a primeira cidade em Helesporto, Pisteuspolis, e com o tempo, Helesporto se tornou uma colônia estável e próspera.

Os tempos de bonança duraram pouco, pois quando o Conquistador caiu, sem herdeiros, suas terras passaram a ser disputadas por antigos aliados, insurgindo uma longa série de guerras civis que fragmentaram o Império e deixaram suas colônias mais distantes sem forças que a regulassem ou protegessem. Em meio a esse conflito, já em idade avançada, a Fundadora teve uma visão na qual todo o legado do Conquistador iria ruir, devido a sua insubordinação aos deuses dos ancestrais dos Nikev. Querendo manter a glória de sua terra, a Fundadora deu origem a um grupo de seguidores dedicados a manter a segurança física, mental e espiritual, os Proibidos. E logo a seguir, cria a nação de Alteheles no evento reencenado anualmente chamado de “Futuro Majestoso”. Logo após sua morte, seu corpo é sepultado junto com o do Conquistador, e ali é erigido o Altar aos Grandiosos, local mais sagrado de toda Alteheles.

Contudo, um vácuo de poder fora criado e Alteheles logo voltaria a um série de pequenos conflitos entre os Imperiosos (herdeiros da tradição do Conquitador) e os Proibidos (herdeiros das visões da Fundadora), que logo foram interrompidos por uma ameaça maior:” A Violação dos Bárbaros”. Vindos de Tervat, uma expedição militar passou a ameaçar a nação e sua conquista foi rápida, chegando rapidamente à Pisteuspolis e cercando o palácio e fortaleza construída pelo Conquistador.

Desse evento, outra lenda nasceria: Clamando ser filho do Conquistador e da Fundadora, em posse da coroa e do cetro outrora usado por eles e liderando uma coalizão entre ambas facções nikev, Hisolom, não só expulsou os estrangeiros invasores como criara o sistema de governo adotado por séculos em Alteheles, onde uma Assembléia formada por 100 dos mais sábios e antigos Proibidos elegeria um descendente da linhagem dos 15 Generais que foram mortos em defesa de Alteheles para governar a nação. Após sua morte, Hilosom foi enterrado no Altar aos Grandiosos, formando hoje a tríade venerada por toda Alteheles.

Contudo, historiadores relatam que Hilosom poderia ser filho de um soldado de baixa patente com uma escrava bárbara, o que explicaria porque a escravidão fora banida de Alteheles quando ele assumiu o poder. Terminava aqui a Era dos Heróis e logo iniciava a Era dos Sábios, onde Alteheles viveria em paz por gerações, cada vez mais isolada e autossuficiente, passando por uma outra invasão tervatiana, dessa vez repelida nos mares por Mhaira, a Impenitente. Estranhos navios, não vistos antes por nikev algum, atacaram antes a frota Tervat segundo o relato de seu guia, algo esquecido por gerações. Desse conflito surgiu a Proclamação de Mhaira, que puniria com morte a entrada de qualquer estrangeiro ou a saída de qualquer nikev de Alteheles, com algumas exceções raras concedidas a diplomatas e estudantes de tradições alquímicas e mágicas.

Mais dois séculos se passam, terminando a Era dos Sábios com a morte de Tulcratos e a eleição de Menandre, com 16 anos, como governante. Contudo, Menandre fizera o impensável logo após de sua eleição: uma proclamação que por 20 anos se ausentaria do trono, deixando o governo nas mãos de seu tio. Mais estranho ainda foi que Menandre ignorara a Proclamação de Mhaira e se lançara nas Terras Sagradas, donde o relato dos seus feitos é contraditório, mas sempre o colocando como uma figura ativa, inteligente e poderosa. Violando novamente a Proclamação, ele retornou à Alteheles, sozinho, demonstrado habilidades e poderes não vistos desde a Era dos Heróis  - e uma guerra se inicia devido a reluta de seu tio e a acusação dos Proibidos que Menandre tinha se tornado um estrangeiro, um anátema e uma traidor.

Tal conflito durou 4 anos e terminou com Menandre e seus aliados, majoritariamente descontentes com o poder possuído pelos Proibidos, invadindo a Assembléia e se declarando Astellios, a Figura Radiante que guiaria Alteheles à Grandeza. Contudo, surpreendendo seus aliados, Menandre não só mantivera a Assembléia dos Proibidos, como manteve boa parte de seus poderes. E mantendo toda polêmica que acompanhou seu governo, ele terminou com a Proclamação de Mhaira, abrindo as cidades de Zacros e Cenosses ao contado com estrangeiros. E também declarou o “Novo Futuro Majestoso”, onde Alheles brilharia como uma luz a todos os povos – algo que impeliu a saída de muitos moralistas e eticistas para o estrangeiro. Por fim, ele iniciou a criação de Anaktaras, uma nova Capital – ato esse que fez com que Menandre fosse assassinado durante um eclipse solar por Dione Alsakar, uma Proibida e outro período de tumultos se anunciasse, dessa vez entre os “Radiantes” e os ”Proibidos”.

E esse conflito se anuncia ainda mais porque Menandre II, filho herdeiro de Menandre, proclamou-se, ignorando a Assembléia dos Proibidos, o Astellios de Alteheles. Uma trégua se mantém devido a outro evento incomum, ocorrido na própria Assembléia: Selena, uma jovem Proibida, teve uma comprovada visão onde anuncia que “Aquilo que Derrubara o Conquistador Logo Retornará”, uma frase que tem deixado tanto Menandre II quanto a Assembléia com temores.

Quem São?

Enquanto aqueles com grandes poderes debatem e conspiram os rumos de Alteheles, a vida dos cidadãos comuns de Alteheles se mantém relativamente estável, com pequenos fazendeiros, servos de ricos comerciantes, plantam a nova safra de trigo, enquanto artesões criam belos bustos para estrangeiros interessados na sua arte e jovens ambicionam entrar em um navio junto com os “Indestrutíveis”, uma guilda mercenária que abraçou com entusiasmo a abertura com os “Forasteiros”. Há uma sensação nas cidades de que um futuro sombrio virá, ao mesmo tempo em que novas ideias, pessoas e modos de vida passam a ser parte da vida de um grupo pequeno de artesãos, letrados,mercenários e comerciantes, mas que tem se expandido cada vaz mais e em maior velocidade.

A aparência dos habitantes de Alteheles é relativamente similar devido ao isolamento que a nação passou, mas existem diversas marcas que a miscigenação com outros povos deixou a sua marca nos orgulhosos nikev. Os cabelos costumam a ser de cores claras, como castanho claro e loiro acinzentado , lisos ou com pequenas ondulações (a cultura nikev chama tais pessoas de "Filhos do Mar" e os incentiva a serem navegadores), olhos de diversas cores, exceto a ausência de olhos azulados (os Proibidos relatam que tal cor de olhos traz mau azar e infertilidade).

Duas notáveis exceções existem a esse padrão: Protegidos pelos Proibidos, uma linhagem antiga de Asurinis, cuja origem é atribuída aos escravos que protegiam a Fundadora, é mantida em seu meio, formando a "Guarda Majestosa", responsável tanto pela proteção do Astellios quanto da Assembléia. Tais asurinis são proibidos de terem filhos com qualquer nikev sob o risco da eliminação da criança e dos pais, e geralmente  os homens que não são vistos como "honrados" pelos padrões nikev são castrados. Salvo essa restrição, os Asurini são tratados como qualquer outro nativo de Alteheles e são isentos da obrigação de fazer oferendas aos Proibidos, sejam membros da Guarda Majestosa ou não. E no litoral, próximo às Praias Brancas, onde ficam as cidades de Cenosses e Zacros, alguns lares são mantidos pela linhagem "Barbaroi", dado aqueles que descendem da miscigenação entre os invasores tervatianos com os nikev. Nessa grupo, os cabelos escuros são mais comuns, assim como pessoas de olhos azulados deixam de ser vistas com desconfiança e medo, fazendo com seja um refúgios para aqueles desafortunados a nascer assim.

A sociedade nikev é organizada em sua base por servos livres e contratados que se unem em famílias extendidas, unidas tanto por laços de sangue quanto por relações de trabalho e que costumam habitar os lares(singular "lare"), o nome dado para vilarejos que abastecem as cidades e o mesmo nome pode ser dado a grandes bairros citadinos. Muitos lares são arrendados e seus moradores respondem ou a um Cratos (um título dado tanto para para pessoas de grande riqueza ou com amplos poderes militares) ou a um Proibido. Quase todo "lare" costuma a ter uma construção homenageando o Conquistador, a Fundadora e o Reformador, além de uma pequena estátua do criador ou ancestral de todo um "lar" e nesse mesmo local são feitas oferendas a eles.

Constituídos por um conjunto de lares ou por um lare que se expandiu constantemente, as Villas (ou Cidades) se diferenciam por seu tamanho, pela presença de uma Reunião de Proibidos (local onde "Proibidos" se reunem e executam suas tarefas) e por terem corpo burocrático, apontado pelo Astellios ou por um assessor dele.

Religiões

-Culto Cívico – Homenagens ao Conquistador, a Fundadora e o Reformador, feitas em datas especiais como "Futuro Majestoso" e a "Prática do Reformador", ambas datas onde a Assembleia dos Proibidos é fechada e seus membros se dedicam a organizar e servir a população, em festivais de dança, reencenação militar, duelos ritualísticos e holocaustos. O culto nacional enfoca os valores da lealdade à terra, pureza do corpo, mente e linhagem, dedicação ao conhecimento e respeito aos Proibidos Há uma certa divisão interna informal se aos ancestrais familiares é devido algum respeito ou não, mas são raras as famílias que não homenageiam um grande antepassado ou um amado recém-partido.

-O Imperador Ascendente – Centrada na figura do Astellios, tal crença nova em Alteheles defende a apoteose de Menandre I em sua morte, tornando-se uma figura celeste, o novo sol que ilumina a nação. Tal crença atribui poderes divinos aos descendentes de Menandre, que agora guiará Altheles a todos os cantos do mundo e incentiva um maior enfoque ao futuro e sua conquista do que na manutenção e respeito ao passado, salvo aquelas figuras visionárias como Selaxandro e Mhaira (na qual é atribuído um enfoque a sua natureza supostamente estrangeira).

 É uma crença nova, que se espalha em meio a jovens nikev de classes baixas, além de muitos membros das forças militares e mercenários, que guardam pequenos símbolos solares ou de uma chama amarelada consigo, na esperança que o Sol da Manhã os proteja de ameaças e perigos de seu modo de vida.

-Os Proibidos – Para a maioria dos nikev, os Proibidos não formam uma religião e não se parecem em nada com aquilo que é feito ao Conquistador ou o Reformador em público. Porém escondidos na calada da noite ou em suas pequenas fortalezas ou cavernas, os Proibidos realizam seu culto aos Deuses Antigos. Crentes que Alteheles é amaldiçoada por um ato de orgulho feito por Selaxandro durante sua conquista, eles tentam apaziguar a ira dos quase esquecidos Deus do Céu, da Deusa dos Mares e do Mensageiro com sacrifícios de ouro, prata e sangue humano, além de tentarem garantir a proteção do Deus dos Conflitos, o único que apoiou Selaxandro, segundo reza a tradição secreta que eles mantém.

Instituições, organizações, guildas
(Tenho que terminar isso)

Principais áreas e cidades
(Tenho que terminar isso)
Cidades
Áreas selvagens e despovoadas
(Tenho que terminar isso)


Ganchos para aventuras
(Tenho que terminar isso)
« Última modificação: Abril 02, 2012, 04:29:54 pm por Dr. Faustus »

Offline Emil

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Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #1 Online: Novembro 13, 2011, 07:16:11 pm »
El Paladino de Regras!

Estou adorando, cara! E obrigado, eu estava com problemas sobre o que fazer com as cidades costeiras de Chemkrë, e você me deu a ajuda de que eu preciso!
Lutai primeiro pela alimentação e pelo vestuário,
e em seguida o reino de Deus virá por si mesmo.

Hegel, 1807

Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #2 Online: Novembro 14, 2011, 03:26:56 am »
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obrigado, eu estava com problemas sobre o que fazer com as cidades costeiras de Chemkrë, e você me deu a ajuda de que eu preciso!]

Foi nada - eu também acabei, não intencionalmente, "resolvendo" a questão dos nomes gregos e latinizados na Ilha da Garra. Ela é a região mais próxima de Alteheles e eu mesmo tenho a intenção de ver com o Blackbird se é possível colocar a presença (ao menos inicial) de alguns nikev nela.

Inclusive, uma das "figuras heroicas" de Alteheles, Mhaira, provavelmente terá origem estrangeira. A idéia é que os "estranhos navios" que detiveram a invasão de Avhkass tenham sido de mercenários e piratas da Ilha da Garra.

Offline z é d u a r d o

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Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #3 Online: Novembro 17, 2011, 09:47:20 am »
( Elfo, ainda estou pra ler Ateheles com precisão, mas queria saber se não te interessa ocupar a área compreendida entre 10B-10D até 12B do continente conhecido. Até onde eu soube, a inspiração de Tervat é bizantina e seria justo que fizessem fronteira. Além do mais, tenho a impressão de que Tervat não vai ocupar tanto espaço.

No mais, amáveis as menções à Ilha. <3 )

Offline Madrüga

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Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #4 Online: Novembro 17, 2011, 12:08:04 pm »
Antes de tudo, o espaço vazio em B11, B12, C11 e C12 não seria perfeito para encaixar esse reino? Se bem que a ideia de "antigo império que perdeu poder" é ótima para começarmos a esboçar o continente de baixo, e muito da história tem a ver com o mar, etc.

No mais, acho que rolou uma "afinidade onomástica" entre você e o Blackbird na Ilha da Garra. Ainda me incomodam bastante os nomes ipsis litteris do grego, tipo a cidade terminar em "-polis", mas acho que dá para mexer no idioma e deixá-lo com um "feel" grego sem deixar necessariamente igual.

Curti bastante o esmero que você teve com a história, Elfo: a divisão de eras, os conflitos e as ligações com outras regiões estão boas. Uma coisa que pode ajudar é (talvez depois) ir colocando datas nos eventos, para irmos todos trabalhando a linha temporal, que me parece um dos maiores desafios.
"If there are ten thousand medieval peasants who create vampires by believing them real, there may be one -- probably a child -- who will imagine the stake necessary to kill it. But a stake is only stupid wood; the mind is the mallet which drives it home."
-- Stephen King, It (p. 916)


Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #5 Online: Novembro 17, 2011, 02:03:58 pm »
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Antes de tudo, o espaço vazio em B11, B12, C11 e C12 não seria perfeito para encaixar esse reino? Se bem que a ideia de "antigo império que perdeu poder" é ótima para começarmos a esboçar o continente de baixo, e muito da história tem a ver com o mar, etc.

A sugestão é boa, mas esbarra em alguns detalhes, a começar com o isolamento característico que Alteheles passou, que é a fonte da maioria das características estranhas da nação (religião, organização). Como manter isso em tal ponto?

E quanto ao outro continente, que acha de, por enquanto, deixá-lo "nas penumbras"? Como o foco do cenário é TSagr, eu acho que detalhar outro continente poderia ser um pouco problemático. Não é melhor mencionar que ele existe, citar (de forma pequena) 3 ou 4 características marcantes dele (e quem veio de lá) e deixar o resto, por enquanto, não detalhado?

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Ainda me incomodam bastante os nomes ipsis litteris do grego, tipo a cidade terminar em "-polis", mas acho que dá para mexer no idioma e deixá-lo com um "feel" grego sem deixar necessariamente igual.

Tenho que concordar, na primeira vez que eu escrevi a nação, acho que você e o Youkai citaram esse ponto e eu já editei diversos nomes para suavizar o problema (exemplo, Selaxandro outrora era Selexandrus).

Contudo, eu não vejo tal problema com -polis. A começar por ser algo que é usado ainda hoje, no mundo inteiro (Minneapolis nos EUA, Anápolis em Goiás), e também porque é algo que facilita a identificação do Reino. Mas se tiver uma sugestão melhor quanto a isso, sou todo ouvidos.

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Uma coisa que pode ajudar é (talvez depois) ir colocando datas nos eventos, para irmos todos trabalhando a linha temporal, que me parece um dos maiores desafios.

Colocarei em breve.

Offline z é d u a r d o

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Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #6 Online: Novembro 18, 2011, 12:18:32 am »
Elfo, acho que pode-se alterar uma coisa ou outra sem perder a sonoridade ou a ideia, num geral. Veja você, é possível mudar o sufixo -polis para -pores - teríamos Pisteouspores, que ainda mantém uma sonoridade do grego mas não é literal e obviamente influenciado por ele.

No mais, viu minha sugestão de localização?

Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #7 Online: Novembro 18, 2011, 12:45:26 am »
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Elfo, acho que pode-se alterar uma coisa ou outra sem perder a sonoridade ou a ideia, num geral. Veja você, é possível mudar o sufixo -polis para -pores - teríamos Pisteouspores, que ainda mantém uma sonoridade do grego mas não é literal e obviamente influenciado por ele.

Não nego que é possível fazer isso, Birdie. Contudo, ao invés de alterar a sonoridade de tal forma, é melhor colocar logo um novo nome. Os que tenho em mente no lugar de Pisteuspolis são "Demetria" (adicionar uma dose de megalomania ao Astellios, o clássico truque de nomear uma cidade com o próprio nome), "Pisteoslare" ("lare" é o termo da nação para "vila", "centro") ou Mires (tirado de uma cidade real, da Grécia Bizantina).

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No mais, viu minha sugestão de localização?

Vi sim, mas se encaixa na mesma situação da sugestão do Madruga. Como, sem recorrer aos "Reinos Parque Temáticos" deixar Alteheles consideravelmente diferente de seus vizinhos? A melhor desculpa é a do isolamento, que também serve para poder "ignorar o Reino", para aqueles mais puristas de um jogo Orientalizado.

Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #8 Online: Março 25, 2012, 08:45:38 pm »
Curti o "reino", Constantino... quer dizer, Elven.

Uma revisãozinha faria bem. Deixar o texto mais fluido, além de fazer algumas pequenas correções (i.e. "viajem" na terceira linha do primeiro parágrafo das "Características Gerais").

Mas, não foi só isso que me trouxe aqui: queria saber se ficou definido onde Alteheles ficará no mapa: B11, B12, C11 e C12 mesmo?

Offline Arcane

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Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #9 Online: Março 28, 2012, 08:10:09 am »
Não acho que o reino precise estar exatamente neste ponto do mapa. Mantê-lo mais afastado pode gerar ganchos melhores, além de resolver pequenas incongruências citadas acima.

Agora, uma campanha expansionista oculta de Alteheles se iniciando nessa região (B12, C12) daria ótimos futuros conflitos.
Somos todos bots!

Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #10 Online: Março 28, 2012, 08:42:29 pm »
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Uma revisãozinha faria bem. Deixar o texto mais fluido, além de fazer algumas pequenas correções (i.e. "viajem" na terceira linha do primeiro parágrafo das "Características Gerais").

Alguém pode fazer isso? Se há algo que reconheço que sou horrível, é em fluidez e elegância de escrita. E deuses, eu realmente escrevi viajem. Que horror.

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Mas, não foi só isso que me trouxe aqui: queria saber se ficou definido onde Alteheles ficará no mapa: B11, B12, C11 e C12 mesmo?

It's up to you-guys. O problema de colocar nessa região é que fica difícil de justificar o isolacionismo da nação, mas nada que não possa se remediado por alguma cadeia de montanhas hostis.

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Agora, uma campanha expansionista oculta de Alteheles se iniciando nessa região (B12, C12) daria ótimos futuros conflitos.

Eu não tenho problemas com esse plot, mas por enquanto Alteheles é muito mais um "Reino Arrogante que Sonha Alto" do que algo a realmente se temer. E o que a nação tem mais a ofertar são filósofos malucos do que militares talentosos.  :P

Eu tenho que achar o documento final desse reino, que está em algum lugar no meu HD Externo. Enquanto isso, a descrição resumida das religiões que achei em outro .doc.

-Culto Cívico – Homenagens ao Conquistador, a Fundadora e o Reformador, feitas em datas especiais como "Futuro Majestoso" e a "Prática do Reformador", ambas datas onde a Assembleia dos Proibidos é fechada e seus membros se dedicam a organizar e servir a população, em festivais de dança, reencenação militar, duelos ritualísticos e holocaustos. O culto nacional enfoca os valores da lealdade à terra, pureza do corpo, mente e linhagem, dedicação ao conhecimento e respeito aos Proibidos Há uma certa divisão interna informal se aos ancestrais familiares é devido algum respeito ou não, mas são raras as famílias que não homenageiam um grande antepassado ou um amado recém-partido.

-O Imperador Ascendente – Centrada na figura do Astellios, tal crença nova em Alteheles defende a apoteose de Menandre I em sua morte, tornando-se uma figura celeste, o novo sol que ilumina a nação. Tal crença atribui poderes divinos aos descendentes de Menandre, que agora guiará Altheles a todos os cantos do mundo e incentiva um maior enfoque ao futuro e sua conquista do que na manutenção e respeito ao passado, salvo aquelas figuras visionárias como Selaxandro e Mhaira (na qual é atribuído um enfoque a sua natureza supostamente estrangeira).

 É uma crença nova, que se espalha em meio a jovens nikev de classes baixas, além de muitos membros das forças militares e mercenários, que guardam pequenos símbolos solares ou de uma chama amarelada consigo, na esperança que o Sol da Manhã os proteja de ameaças e perigos de seu modo de vida.

-Os Proibidos – Para a maioria dos nikev, os Proibidos não formam uma religião e não se parecem em nada com aquilo que é feito ao Conquistador ou o Reformador em público. Porém escondidos na calada da noite ou em suas pequenas fortalezas ou cavernas, os Proibidos realizam seu culto aos Deuses Antigos. Crentes que Alteheles é amaldiçoada por um ato de orgulho feito por Selaxandro durante sua conquista, eles tentam apaziguar a ira dos quase esquecidos Deus do Céu, da Deusa dos Mares e do Mensageiro com sacrifícios de ouro, prata e sangue humano, além de tentarem garantir a proteção do Deus dos Conflitos, o único que apoiou Selaxandro, segundo reza a tradição secreta que eles mantém.
« Última modificação: Março 28, 2012, 08:56:20 pm por Deus Sol Invictus »

Offline Madrüga

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Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #11 Online: Março 29, 2012, 11:05:41 am »
Bom, a ideia inicial era que o reino fosse além-mar, não é? Se assim for, acho que dá para manter essa proposta, desde que ele fosse isolado do RESTO do mundo. Por exemplo, se Alteheles fosse em outro continente, alguma coisa isolaria o reino desse outro continente, fazendo com que eles tivessem um contato mais forçado com o continente principal.

Ah, e eu posso dar uma revisada no texto, que tal?
"If there are ten thousand medieval peasants who create vampires by believing them real, there may be one -- probably a child -- who will imagine the stake necessary to kill it. But a stake is only stupid wood; the mind is the mallet which drives it home."
-- Stephen King, It (p. 916)


Re:[Reino] Alteheles
« Resposta #12 Online: Março 29, 2012, 01:47:59 pm »
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Bom, a ideia inicial era que o reino fosse além-mar, não é? Se assim for, acho que dá para manter essa proposta, desde que ele fosse isolado do RESTO do mundo. Por exemplo, se Alteheles fosse em outro continente, alguma coisa isolaria o reino desse outro continente, fazendo com que eles tivessem um contato mais forçado com o continente principal.

Eu não imagino que Alteheles seja muito distante das Terras Sagradas, da forma como pensei e tenho colocado, eles tentam a todos os custos se isolar, mas estão mais próximos atualmente das TSagr do que do seu continente de origem. Por isso as relações com Chemkre, a invasão tervatiana, os paralelos linguísticos e envolvimento secreto com a Ilha das Garras.

Originalmente, eu queria que Alteheles fosse "ignorável", ser aquele elemento que não faz parte de uma partida "normal' de Tsagr, mas que pode ser incluído sem dores de cabeça, mais ou menos como os Quori de Eberron. Por isso deixei a nação como insular.

Contudo, eu sou aberto a mudanças. As próprias fontes de inspiração da Alteheles (Império Selecêutico e Greco-Bactriano) eram enclaves gregos vizinhos da Pérsia, da Índia e dos povos Árabes Pré-Islâmicos. Pra colocar no local mais indicado (C e B11), eu só teria que mudar alguns detalhes, deixar as relações com Chemkre mais comuns, adicionar mais forças militares e a nação ficar um pouco mais militarista, colocar alguma barreira geográfica razoável e o principal, colocar uma invasão estrangeira nas Tsagr, mas nada que sacrifique a ideia original (só torna Alteheles menos fácil de ignorar no jogo).

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Ah, e eu posso dar uma revisada no texto, que tal?

Se não for um incômodo sério, adoraria.