Eu não sou bom em resumir as coisas. Quem ouviu além de mim e que saiba resumir pode postar.
Abaixo opinião de ouvintes.
Opinião 1:
- Improvisação ou liberdade por escassez de regras não faz necessariamente de um rpg um jogo mais narrativista ou interpretativo;
- Cada jogo estimula um tipo de experiência, achar que dá pra resolver tudo com uma só ferramenta é bobeira;
- D&D é um dos RPGs que tem a experiência de jogo mais clara e simples de todos os tempos: matar monstros, ganhar níveis, ganhar poderes, matar mais monstros… Mesmo assim é impressionante como se filosofa sobre D&D pela blogosfera, quase uma “masturbação” mental, hehheh.
- Vampiro a Máscara tem um puta cenário de horror, dá a impressão que vai se jogar um jogo altamente interpretativo, mas, de fato, o sistema simplesmente não emula o cenário, passa longe. É divertido e tal, mas fico imaginando o cenário na pegada de outros sistemas, como o de Unknown Armies, por exemplo.
- Passamos vários anos absorvendo apenas sistemas de resolução física, e isso talvez tenha condicionado a cabeça de muita gente a achar que “assim que é certo” ou “só assim que é divertido”.
Opinião 2 :
Percebo que a importância das regras e a maneira como elas afetam a experiência do jogo quase nunca parece tão óbvia, mesmo entre muitos dos entusiastas que estão tentando criar jogos em português. Existe uma força tremenda na afirmação de que “O que importa é o grupo e o mestre, não as regras”, a qual também considero uma bobagem. E outro argumento que surge em toda tentativa de discussão sobre regras e game design é o de que “Depende do grupo”, o que também é uma afirmativa cretina.
Você colocou muito bem a ideia de que menos ou mais regras não tem necessariamente a ver com ter mais ou menos interpretação na mesa de jogo.
O podcast pode ser baixado e ouvido em MP3 player, etc ...