Vocês precisam entender que a minha obra independente não tem que ser comparada com sistemas como D&D por exemplo, eu não fiz meu sistema achando que bateria D&D, 3d&t ou Pathfinder, minha obra é simples, é humilde e também um beta-test, não é atoa que o manual é puro texto e não tem ilustrações, além de ser um GUIA para o MESTRE, pois ele é que tem a obrigação de saber todas as regras, algo que vocês deveriam observar quando falam que eu jogo informação demasiada nos jogadores.
1) É um RPG de fantasia medieval correto? Ele vai ser comparado pelo público com outros. Lide com isso. E eu não vejo o motivo de você mostrar insegurança nesse ponto, afinal o seu sistema oferece algo diferente.
2) Por que você colocou a criação de personagem no livro do mestre?
3) Todas as informações criticas nesse tópico recaem sobre a questão dos atributos e pericias - Coisas que serão manipuladas e usadas pelos jogadores o tempo todo. É como eles interagem com o mundo, como suas descrições são quantificadas.
O livro trás sim elementos muito uteis para mestres do sistema, como o capitulo que expande e lista como fazer os mais diferentes testes, mas algo me diz que se o bloat de atributos e pericias fosse diminuido, aquelas tabelas também diminuiriam.
O objetivo é estar no meio das coisas, o jogador não quer um sistema simples demais e nem complexo demais, além de uma pessoa iniciante no RPG possa jogar o sistema tranquilamente e entender o que é o RPG e sinceramente, eu acredito que meu sistema é exatamente isso.
Que jogador é esse?
Ou melhor, a quem é o seu público alvo?
Meu grupo atual gosta de jogos com regras simples. O que mais jogamos atualmente é Cortex Plus/Marvel Heroic Roleplaying. Há menos coisas na ficha do que atributos em seu sistema. O que torna aquele sistema interessante é como você trabalha com os conceitos e números.
Há um seleto grupo de jogadores que gosta de Hackmaster, HERO System, Runequest e GURPs. Sistemas bem mais complexos do que D&D. (Bem, GURPS pode ser mais simples se o mestre optar por sua versão lite.)
O meu ponto é: Tem jogador para tudo. O problema com o seu sistema é que ele é complexo E simples ao mesmo tempo.
Se ele fosse ou um ou outro não haveria problema algum. O problema recai sobre a grande quantidade de coisas que o jogador precisa ficar de olho e anotar direitinho onde cada pericia vai e como ela interage com o atributo, ao mesmo tempo que você oferece um elegante e simplificado sistema de Skill e combate. É algo que chega a ser gritante. De um lado você visa o realismo, do outro, pega elementos de MMOs. Você não pode ser realista e não realista ao mesmo tempo, isso não é um RPG quântico.
O final dessa afirmação me leva a crer que que o seu público são os novatos.
Quanto a isso, eu fiz criticas no meu post leitura na página 2 onde eu aponto como seu livro assume que os jogadores tenham uma noção básica do que é Fantasia Medieval. Se quer algo introdutório, você precisa introduzir o conceito de cenário antes de tudo não concorda?