Interessante isso sobre debates de fórum, ignorar o ponto do interlocutor é usado como recurso retórico e não como analfabetismo funcional
Eu ia dizer isso, mas eis que na terceira página alguém o faz por mim.
Bom, o que eu sei era o contexto em que eu joguei AD&D: era chamado de BOSTÃO por todos do meu condomínio (e eram unas sete pessoas) que jogavam RPG, exceto o cara que me apresentou o hobby, mas esse era fanático pelo sistema apesar de chamá-lo de "o adivancédi" e hoje não saber mais o que é RPG (algumas pessoas crescem, eu continuei criança). Quando a gente comparava com os outros RPGs a que tínhamos eventual acesso, e (parece) eu mais que os outros, visto que era "rato da Arkana", a loja de RPG da época, o AD&D parecia seriamente broken.
Claro -- eu lia os cenários e achava-os maravilhosos, mas meus colegas que só conheciam os livros básicos simplesmente enxergavam bostão, porque eles viam um cenário ainda mais vago que Points of LIght e um bando de regras toscas e desconjuntadas quanto comparadas com WoD e GURPS, que eram os RPGs que formavam "trindade sagrada" com AD&D.
Assim, eu dissociava a ideia de fantasia quase-medieval do AD&D, de seu sistema, e como disse, só jogava no caso de grupos bastante coesos e com mestre dedicado e amigo. E toda vez que me vinha a ideia de MESTRAR num cenário de fantasia medieval eu pensava em usar GURPS Fantasy ou criar meu sistema próprio.