Então, de certa forma, fica como os magos da 3e. Como cada cura completa ocorre com um descanso prolongado, todos acabam decorando magias. Se fosse como o feiticeiro, teria uma tabela de magias conhecidas e uma de slots por nível.
Mais ou menos. Não tem isso de "decorar magias". O processo é livre o suficiente para você descrever como quiser.
O negócio é que todos os casters têm magias que funcionam de maneira semelhante aos poderes do DnD 4e. Como, por padrão o mago é o único com um spellbook, isso justificaria ele ter mais "magias potenciais" a sua disposição, i.e., ele poder escolher que magia usar.
A observação que fiz sobre o retreino é porque os autores deixaram claro que não gostariam de favorecer uma classe (Mago) por ela ter esse leque de opções enquanto as outras ficam restritas àquela única que fizeram e esta se mostrar ruim. Mas como você interpreta esta mudança/retreino é por sua conta. Talvez o feiticeiro seja tão caótico que a cada dia acorda com um dom mágico diferente, ou um jeito novo de canalizar sua energia, ou os patronos divinos do clérigo garantam a ele uma benção diferente a cada amanhecer/anoitecer.
EDIT: Uma coisa que esqueci e que pode ter influenciado no entendimento da minha explicação: não existe "dia" no 13th Age. Pelo menos, não no sentido tradicional do DnD. O full heal-up, ou "descanso completo/estendido" não é definido no sistema por contagem de 24 horas. Ele pode ser um dia mesmo, uma semana ou um breve momento significativo pra cena/campanha. A ideia é que seja uma parada com sentido dentro do jogo, seja ela um descanso num templo protegido na floresta ou uma celebração na cidade. Então, faz menos sentido ainda pensar em "preparar" magias no 13th Age.
Sobre Full-Heal ups, veja página 171 do livro.