Aguardando... depois disso vou ali reler "A Era do Apocalipse" também...

Eu queria o Dirty Deeds Done Dirt Cheap da Black Hand, mas... aceito esse por enquanto.

É o próximo WIR que pretendo fazer. Mas para esse livro, eu teria que dar uma olhada nas outras 3 versões que a Kame'hame'ha, digo, Tal'mahe'Ra passou, que daria um trabalho significativamente maior. E tal livro não é tão engraçado quanto uma Orgia Ritual de Lobisomens em Crinos para reduzir sua Fúria.

Oops, spoiler. 

Consegue ser pior que o Rage Across: Amazon?

Capa

Okay, não há nada o que reclamar aqui. O Sátiro, digo, Lobisomem Cornudo que aparece ali é o Cries Havoc, um impuro. Contudo, prestem atenção na expressão facial dele, completamente tristonha. Isso é um alerta para nós leitores - Cries Havoc deve ter lido o conteúdo desse livro e está deprimido com o que foi escrito ali.

Do resto, o Unicórnio é o Totem Tribal dos Filhos de Gaia, aparece o Glifo Tribal no centro da imagem e o rosto à direita lembra muito estátuas suméricas ou acadianas (o meu instinto diz que deve ser o rosto de Hamurabi), a região na qual os Filhos de Gaia provavelmente se originaram.

Legends of the Garou - Running and Clumping

A ficção e também conto introdutório do livro se passa, seguindo a tradição da White Wolf, em um evento real - os protestos e conflitos  encontro da Organização Mundial do Comércio em Seattle, no ano de 1999.

Como podem imaginar, nossa trupe de Garous Clichê estão discutindo sobre Guerra, Paz, Wyrm e Weaver enquanto estão no meio de um desse protestos. Nada realmente problemático na discussão entre eles, basicamente diz que os Filhos de Gaiam lutam pela paz, preferem soluções diplomáticas, são cautelosos ao lidar com humanos - mas se preciso, tem garras e fúria de sobra para enfrentar a Wyrm.

E bem, o Lupino está em forma de Lobo. No meio das ruas de Seattle. Oh boy, isso começou bem.

E claro, nossa trupe de Garous Clichê é exatamente o que se espera de um grupo de herois politicamente corretos. Um Impuro, um Lupino e cada um dos Hominídeos representa os 3 principais grupos étnicos humanos. E um dos personagens é gay. Esse detalhe é muito importante, porque eu acho que a única característica dele em todo o livro. Enquanto eles são descritos, gritos de ordem aparecem constantemente no texto, como "People not Profit" ou "Nobody Out! Nobody Out!". Capitão Planeta teria orgulho disso.

Obviamente, nossos herois não são os únicos garous ali. Pela descrição, deve haver outras matilhas ali. Ótimo, mal posso imaginar quais as chances de ocorrer um desatre quando você reunir um grande número de criaturas impulsionadas por pura Fúria no meio de milhares de pessoas.

Mas não, a situação é ainda mais estranha. Eles vão realizar um Ritual (Ritual do Círculo, aos curiosos). No meio do Protesto. Eu juro que uma das regras da Litania é Não Erguerás o Véu. Acho que eles não aprenderam isso direito. Cadê os Anciões dessa cidade?

Mas okay, violações da Litania a parte, o Ritual começa a ser executado. Pessoas e Lobisomens começam a dançar, cantar e mentalizar seus desejos em uníssono. A Polícia de Seattle não entende exatamente o que eles estão fazendo. E então...

BOOM!

Continuo no próximo post.

Eu havia prometido não ler o resto do Conto Introdutório, e não lerei. Basta saber que após diversas desventuras, o Impuro da Matilha descobre que é filho de um Dançarino da Espiral Negra, em um momento Join me, and together, we can rule the galaxy as father and son! Come with me. It is the only way. Assim como Luke, ele disse não.

Chegamos enfim ao Capítulo 1 - Shoots and Canes

Saímos de Detroit e agora nossa trupe de Lobisomens está em uma reunião tribal, no meio do Festival de Woodstock de 1999. Uma ótima ocasião para reunir criaturas cheias de Fúria no meio de pessoas celebrando o amor livre, a paz e...



É, acho que não foi uma escolha muito feliz. Ao menos agora existem alguns Anciões presentes no local e o encontro tribal ocorre em um lugar a parte de onde as pessoas se reúnem, na Umbra.

Aqui temos uma descrição breve da Primeira Mudança de alguns lobisomens e a revelação do nome completo de alguns membros da matilha (Ringer na verdade é Bell Ringing an Empty Sky e o meu favorito, Hack, um apelido que eu jurava que seria de um Lobisomem Matador ou um Hacker na verdade é... Snow on Hackberries).

E um dos garous, Ringer, teve sua Primeira Mudança quando um vírus atingiu seu PC. Uau, o Angry German Kid na verdade é um Garou. Ele também administra uma rede de contatos entre Garous e Parentes, algo que os Filhos de Gaia são muito bons em manter.

Sem mais, os Garous entram na Umbra e a Reunião começa. Como é comum nos Tribebooks, esse é o capítulo dedicado a contar a história da Tribo. Contudo, diferente de praticamente qualquer outro Tribebook, a história começa no presente e retrocede ao passado. Cada trecho da história é contada por um Garou distinto, e ao contrário do nonsense absoluto que é a introdução, esse capítulo na verdade é relativamente interessante.

Cara, você usou o termo Cria diversas vezes para se referir a tribo dos Filhos de Gaia. Foi proposital no sentido de uma brincadeira ou o True Silverwheels faz parte de um campo que tem esse nome? Não estou querendo corrigir nem nada, mas é que fiquei curioso...

E o objetivo do True Silverheels é o oposto - ele praticamente acabou com todos os Campos entre os Filhos de Gaia, com o objetivo de unir a tribo.

Hum, foi ele então, bom saber. Fala o augúrio dele? Vou usar isso na minha crônica e tava pensando em uma matilha de Filhos de Gaia que estariam viajando de seita em seita realizando reuniões com os Filhos presentes nelas explicando sobre a extinção dos campos.