Segundo o mito de criação mais aceito tanto entre diversas raças humanoides, Dragões são criaturas incrivelmente antigas. Um bom indício de quão antigos eles são vem da descrição dos Progenitores (Eberron, Syberis e Khyber – as entidades responsáveis por originar todo o Mundo Material e os Planos) como Dragões, embora a própria crença dos dragões não os coloca como tão antigos assim – eles seriam descendentes da união entre fragmentos de Dourado Syberis (despedaçado no embate com Cruel Khyber) que entraram em contato com Gentil Eberron no momento que as criaturas mortais eram criadas (o que explica a sua mortalidade, enquanto os Coatls, que também descendem de Syberis, não foram tocados por Eberron e por isso são imortais).
Depois da sua origem, os Dragões lidaram com o mais extenso conflito conhecido na história de Eberron (o cenário). Cruel Khyber teve suas próprias crias, sendo os Rajahs/Potestates as mais poderosas entre elas, e elas passaram a dominar e vencer os embates tanto contra Dragões quanto Coatls, dando origem à Era dos Demônios
Unidos contra um inimigo comum, dragões e coatls descobriram algo que lhes deu poder contra os overlords, a Profecia. Embora nenhuma criatura saiba de fato o que é e como opera a Profecia, ela foi usada para descobrira as fraquezas e derrotar as Potestades, sendo que o ato final nesse conflito foi o sacrifício de quase todos Coatls, ato que provavelmente deu origem à Chama Prateada e selou a vitória contra as Crias de Khyber. Pode-se dizer que ao fim desse conflito, foi iniciada a Era dos Dragões.
A descoberta da Profecia DracônicaAqui entra uma especulação minha – Dragões na verdade “governam” Eberron. Com os dois únicos grupos de criaturas capazes de fazer oposição a eles neutralizados, não há nenhum força capaz de se opor a eles. Os grandes eventos de invasão extraplanar do cenário (Daelkyr em Khorvaire e Quori em Xen’Drik) foram indiretamente controlados e derrotados por dragões e não há nenhum indício que qualquer outra força salvo as Potestades possa ser uma ameaça a eles.
Um Dragão de ArgonessenOs dois momentos dignas de nota onde Dragões participaram (ou ao menos, que criaturas humanóides descobriram) foram a completa destruição das civilizações gigantes em Xen'Drik, que aprenderam muito sobre a prática de magia arcana com alguns dragões que seguiram Ourelonastrix, além da intervenção de Vvarak - um dragão negro que ensinou boa parte das práticas druídicas praticadas pelos Guardiões do Portão, a mais antiga tradição druídica de Khorvaire.
Salvo em eventos extraordinários como esses, a maior parte dos Dragões é relativamente indiferente quanto aos eventos que envolvem criaturas humanóides, habitando o continente de Argonessen. Contudo, tal atitude tem mudado com o recente (ao menos para dragões) aparecimento das Marcas dos Dragões e a incerteza quanto ao seu papel na Profecia. Isso surpreendeu tanto alguns dragões que levou ao aparecimento do Conclave, uma sociedade secreta de dragões que investiga a sociedade de Khorvaire e que tipo de criaturas interferem nela.
A fé dos Dragões, chamada de Thir, é baseada na "exclusividade dracônica". Sua crença é muito similar à da Hoste Soberana, com uma distinção importante: os Soberanos (e não há distinção entre a Hoste e a Héxade aqui) na verdade são Dragões Ascendidos, e podem ser substituídos por um dragão ambicioso e capaz de desempenham o papel de um Soberano melhor do que o atual. Não é incomum a crença que os atuais Soberanos atingiram seu posto devido ao seu desempenho no conflito com as Potestades – um exemplo disso viria do dragão Ourelonastrix, que agora é chamado de Aureon entre mortais. Entre os Dragões Ascendidos e os Progenitores, existem algumas divindades dracônicas, menos distantes do que os Progenitores, mas que respondem apenas a pedidos de Dragões (ao menos assim crêem os fiéis de Thir).
Um debate animado