Então, nada contra paladinos em Ravenloft. Existem inúmeras possibilidades de se experimentar uma boa história com eles no cenário. Esse paladino Breaking Bad do Korko, por exemplo, seria bem legal. Mas, veja, conceito é diferente de classe.
Pela adaptação do carinha, ele (quase) mata a classe como proposta pela nova edição do DnD. Se antes (4e à parte) o paladino era uma classe meia-boca, para a qual as limitações propostas por Ravenloft não importavam tanto assim -- afinal, só pioravam uma classe já ruim --, agora ele é decente até. No entanto, nesse hack várias coisas legais que ele ganha ou foram podadas (Aura of Devotion, Nature's Wrath, Undying Sentinel que não funcionam contra domain lords -- inclusive aqueles insignificantes) ou drasticamente diminuídas (Smite Evil que vai de d8 pra d6, limitação da Aura of Courage, entre outros).
Mas bem, Paladinos da Vingança e Oathbreakers (DMG, p. 97) seriam ainda opções razoáveis (sofreriam a limitação do Smite Evil e algumas outras, por exemplo, mas não perderiam mais da metade das habilidades de classe). Ou um Guerreiro (qualquer subclasse) com Magic Initiate para simular algum poder mais "sobrenatural" poderia dar conta do conceito de "paladino".